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ATUAÇÃO PRÁTICA NA
ESTIMULAÇÃO DO
PROCESSAMENTO FONOLÓGICO
Palestrantes:
Maria Júlia Volpe – 2ºano
Yasmin Muniz – 4ºano
Orientadora:
Prof.ª Dr.ª Aline Roberta Aceituno da Costa
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
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Fonologia:
O que é
- Componente da
Processamento linguagem. PROCESSAMENTO
Fonológico? - Repertório de fonemas. DE INFORMAÇÕES
- Percepção, produção e DA FALA
organização dos fonemas.
- Inter-relações com
linguagem e audição.

(INGRAM, 1976; WERTZNER, 1995) (SOARES et al, 2010)


As três
habilidades do
Processamento
Fonológico
5

Memória de
Consciência Acesso ao
Trabalho
Fonológica Léxico
Fonológica

6

ATIVIDADE
PRÁTICA
(Definição de cada habilidade)
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Resultado Acesso ao
Memória de
Trabalho
da atividade Léxico
Fonológica

Consciência
Fonológica
8

- “Habilidade de percepção e
manipulação dos sons da língua.”
Definição de (LEWKOWICZ, 1980)

Consiência - Possibilidade de reflexão sobre


os elementos sonoros da fala.
Fonológica (BRADLEY; BRYANT, 1983)

- Análise, manipulação e síntese dos


fonemas em relação às palavras.
(CASTLES; COLTHEART, 2004)

- Rima, aliteração, consciência de


palavras, consciência silábica e
consciência de fonemas.
(ADAMS et al., 2005)
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Definição de “Codificação e armazenamento


de informações verbais ou
Memória de sonoras.”
Trabalho - sistema de armazenamento breve e
Fonológica limitado das informações em código
fonológico.
(BADDELEY; HITCH, 1974)

- Possibilita o processamento.
- ≠ de memória de longo prazo.
(TORGESEN; WAGNER, 1998)
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- Resgate de representações
Definição de fonológicas na memória de
Acesso ao longo prazo.

léxico - Determina fluência de leitura.

(GEARY, 1993)

- Ex: Nomeação de figuras.

(TORGESEN; WAGNER, 1998)


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Relação com linguagem oral


Processamento Fonológico na:
e escrita
- Fala
 PF é precursor das
- Escrita habilidades de leitura e
escrita - fracasso
- Leitura escolar por falta de
estimulação.

* Importante: fala bem sucedida antes


(WERMEIER; FACCHINI, 2016)
da alfabetização.

(CAPOVILLA; DIAS, 2008)


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Relação com linguagem oral


e escrita
Dificuldades em:

Consciência Fonológica identificação de palavras


faladas na presença de ruído competitivo.

Memória de Trabalho sequência de fonemas e *compreensão


palavras. leitora

Acesso ao Léxico recuperação da representação (MOUSSINHO; CORREA,


2010)
fonética.
(MANN, 1984)
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ATIVIDADE
PRÁTICA Place your screenshot here

(Estratégias de
estimulação das
habilidades)
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APRESENTAÇÕES
DAS ESTRATÉGIAS
15

MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO
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Perfil de Habilidades
PERFIL - Fonológicas
CF Objetivo: “avaliar a
habilidade de consciência
fonológica, que fornece
dados sobre a
capacidade do indivíduo
de processar os aspectos
fonológicos da língua.”

(ALVAREZ; CARVALHO; CAETANO, 2004)


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Prova de Memória de
Trabalho Fonológica
MTF Objetivo: “avaliar o
número de itens que
cada criança consegue
reter e recuperar da
memória imediata após a
apresentação verbal de
uma lista de não palavras
e dígitos.”

(HAGE; GRIVOL, 2009)


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Teste de Nomeação
Automática Rápida
RAN Objetivo: “medir
continuamente o
desempenho na velocidade
de nomeação sequencial de
estímulos comuns, ou seja,
a velocidade com que a
criança verbaliza
sequencialmente uma lista
contendo símbolos básicos.”

(CARDOSO-MARTINS; PENNINGTON, 2001)


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Referências:
1. ALVAREZ, A. M. M. A.; CARVALHO, I. A. M.; CAETANO, A. L. Perfil de Habilidades Fonológicas. 2 ed. São Paulo:
Via Lettera; 2004.
2. BADDELEY, A. D.; & HITCH, G. The psychology of learning and motivation. 1. ed. New York: Academic Press,
1974. 47-89 p.
3. BRADLEY, L.; BRYANT, P. Categorizing sounds and learning to read: a causal connection. Nature, v. 301, n. 5899, p.
419-521, 1983.
4. CAPOVILLA, A. G. S.; DIAS, N. M. D. Habilidades de linguagem oral e sua contribuição para a posterior aquisição de
leitura. Psic Rev Psicol Vetor Ed, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 135-144, 2008.
5. CARDOSO-MARTINS, C.; PENNINGTON, B. F. Qual é a Contribuição da Nomeação Seriada Rápida para a
Habilidade de Leitura e Escrita?: Evidência de Crianças e Adolescentes com e sem Dificuldades de Leitura. Psicol.
Reflex. Crít, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 387-97. 2001.
6. CASTLES, A.; COLTHEART, M. Is there a causal link from phonological awareness to success in learning to read?
Cognition, v. 91, n. 1, p. 77-111, fev. 2004.
7. GEARY, D. C. Mathematical disabilities: Cognitive, neuropsychological, and genetic components. Psychol Bull, v.
114, n. 2, p. 345-362, 1993.
8. GRUNWELL, P. D. I. Phonological disability in children. J Child Lang, London, v. 4, n. 1, p. 127–134, fev. 1977.
9. HAGE, S. R. V.; GRIVOL, M. A. Desempenho de crianças normais falantes do português em prova de memória de
trabalho fonológica. Cad Comun Ling, v. 1, p. 11-22, 2009.
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Referências:
11. SOARES, H. M. A. et al. Diagnóstico precoce da dislexia: importância da equipe multidisciplinar. R Min Edc Fís, v. 5,
p. 209-218, 2010.
12. MANN, V. A. Longitudinal prediction and prevention of early reading difficulty. Ann Dyslexia, Baltimore, v. 34, p. 117-
135, 1984.
13. MOUSSINHO, R.; CORREA, J. Interrelação entre processamento fonológico e compreensão leitora do 2° ao 4° ano
do ensino fundamental: um estudo longitudinal. Rev. Psicopedag, Pinheiros, v. 27, n. 82, p. 27-35, 2010.
14. TORGESEN, J. K.; WAGNER, R. K. Alternative diagnostic approaches for specific developmental reading disabilities.
Larn Disabil Res Pract, v. 13, n. 4, p. 2 20-232, 1998.
15. LEWKOWICZ, N. K. Phonemic awareness training: What to teach and how to teach it. J Educ Psychol, Washington,
v. 72, n. 5, p. 686-700. out. 1980.
16. WERMEIER, C. A.; FACCHINI, L. Consciência fonológica e atividades metalingísticas: a produção de conhecimento
na alfabetização. Rev Acad Licencia&acturas, v. 4, n. 2, p. 88-98, 2016.
17. WERTZNER, H. F. Estudo da aquisição do sistema fonológico: o uso de processos fonológicos em crianças de três a
sete anos. Pró-Fono, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 21-26, 1995.
21

Obrigada
pela
atenção!

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