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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

NORMAS PARA ELABORAÇÃO


DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
BEIRA 2022
Intencionalmente deixada em branco
UNIVERSIDADE ZAMBEZE

NORMAS PARA ELABORAÇÃO


DE TRABALHOS CIENTÍFICOS BEIRA 2022

1ª Edição
Autores
Eurides Tendaunga – Coordernadora da Comissão
Mariana Chiulele
Nelson Banga
Vasco Penete
Rito Pereira
Michael Mesquita
Wiseman Wanna
Zidane Tomás

Endereço: Av. Alfredo Lawley, nº 1018, Matacuane,


Beira/Sofala - Moçambique
Intencionalmente deixada em branco
Índice
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 3

Objectivos do Manual ................................................................................................................................................... 3

Princípios éticos a observar ....................................................................................................................................... 3

PRINCIPAIS CONCEITOS ............................................................................................................................................... 5

PARTE I: PROJECTO E RELATÓRIO DE PESQUISA ............................................................................................. 9

ETAPAS DA PESQUISA ................................................................................................................................................ 10

CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................. 17

CAPÍTULO III: MÉTODOS E MATERIAIS ............................................................................................................... 18

CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – NORMAS APA ............................................................... 26

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................. 71
1. INTRODUÇÃO

O Trabalho de conclusão de Curso (TCC) é um componente que integra as


exigências de todos os cursos de Graduação e de Pós-graduação das
Faculdades da Universidade Zambeze. Faz parte da disciplina de Métodos de
Estudos e Pesquisa Científica (MEPC) e dos seminários de investigação, que
tem como objectivo uniformizar a forma de elaboração dos trabalhos de
conclusão dos cursos: monografia, Dissertação e Teses, bem como outros
protocolocos e projectos de investigação levados a cabo na UniZambeze. Neste
contexto a Universidade Zambeze, elegeu o Sistema de normas da APA
(American Psychology Association) para a apresentação das referências
bibliográficas.

O presente manual vai abordar sobre as modalidades de trabalho de conclusão


de curso aceite nas unidades orgânicas da UniZambeze.

O manual privilegia:

➢ Parte I – Projecto de Pesquisa


➢ Parte II – Monografia
➢ Parte III – orientações comuns para elaboração de todos os trabalhos.
Em decorrência disso, nas próximas secções, trataremos de aspectos
específicos de cada uma dessas modalidades.

1.1. Metodologia de elaboração do Manual

A elaboração do presente manual foi com base na pesquisa bibliográfica e


documental, onde foram consultados desde livros que abordam sobre o assunto
em causa, até aos manuais de normas de elaboração de trabalhos científicos de
outras universidades, como a Universidade Eduardo Mondlane, a Universidade
de Aveiro, a Universidade de Beira Interior, entre outras, e o manual de
referências que obedece o modelo APA.

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1.2. Objectivos do Manual

Constituem objectivos do manual:

➢ Dotar os alunos da Unizambeze de instrumentos para elaboração de


trabalhos científicos;
➢ Permitir que os alunos desenvolvam os trabalhos de conclusão de curso
seguindo as normas pré-estabelecidas pela Unizambeze;
➢ Uniformizar as normas para elaboração de trabalhos científicos na
Unizambeze.

2. Princípios éticos a observar

A pesquisa científica é um dos instrumentos mais seguros de se manter


informado e de gerar conhecimento. A pesquisa é iniciada a partir de fontes de
informação que possam trazer o conteúdo desejado, seja em livros, teses,
dissertações, monografias ou artigos científicos. Com esse conteúdo pode-se
chegar a conclusões, seguindo o padrão e o rigor científico, e então determinado
conhecimento pode se firmar no meio acadêmico.

Se o pesquisador não obedecer a regras de conduta ética, métodos rigorosos da


pesquisa científica, padrões de qualidade e a procedimentos editoriais
reconhecidos no meio científico, dificilmente esse legado será deixado de forma
íntegra e com credibilidade.

No meio acadêmico actual tem havido uma massificação da produção


intelectual. É quase uma obrigatoriedade o estudante escrever, publicar etc.
Com isso, o processo de produção de pesquisa científica e de geração do
conhecimento – para quem escreve a pesquisa - tem sido negligenciado, desde
às etapas de planejamento até a escrita do texto. Leituras rasas produzem
pesquisas rasas. É uma corrida a fim de quantificar o currículo.

Para tal, a UniZambeze, sugere alguns princípios fundamentais dos direitos


autorais, como forma de antecipar aos estudantes, que o Plágio, traz
consequências não abonatórias para a carreira estudantil e profissional.

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Segue o quadro abaixo.

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS


AUTORAIS

Privilégio erga omnes Na realidade o autor é detentor de um privilégio legal e


não propriamente de um monopólio que lhe permite
afastar toda e qualquer utilização não autorizada. O autor
tem o direito oponível contra todos que eventualmente
violem seu direito;
Temporariedade e A propriedade conferida pelos direitos autorais é limitada
transmissão no tempo; o fundamento da temporariedade é
exatamente a devolução da obra para a sociedade, a fim
de que possa ser repartida e aproveitada por todos como
mola propulsora da cultura. Os direitos autorais são,
como os demais direitos de propriedade, passíveis de
transmissão – por ato entre vivos ou através da sucessão
hereditária;

Autorização prévia Cabe ao autor, originalmente, autorizar previamente toda


e qualquer utilização de sua obra, sendo este o seu
principal meio de controle do uso e da difusão;

Proteção automática Os direitos autorais nascem com o próprio ato de criação,


desde que exteriorizada por qualquer modo ou meio.
Essa exteriorização se dá pela fixação do conteúdo
imaterial (corpo místico) em uma base corpórea, seja
tangível ou intangível, mas perceptível aos sentidos de
qualquer pessoa (corpo mecânico);
Perpetuidade do A obra jamais deixará de estar vinculada a seu autor,
vínculo autor-obra desde que este seja conhecido, independentemente do
decurso do tempo;

Bens móveis Por determinação legislativa, os direitos autorais são


considerados bens móveis, os quais, contudo, não são
adquiridos pela tradição do corpo mecânico. Tal
classificação tem particular reflexo na tributação dos
suportes das obras intelectuais;

Individualidade da É o princípio que garante a todas as pessoas a


protecção possibilidade de se tornarem criadoras de obras
artísticas, exercendo livremente seu olhar crítico ou
artístico sobre algo novo ou já existente, tornando-se
também criadoras de obras intelectuais protegidas;

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Independência nas A autorização concedida pelo autor para a exploração da
utilizações obra em uma determinada mídia não presume a
permissão para exploração em outros meios. Assim, por
exemplo, a autorização de publicação de um livro em
papel não se estende a outro formato, como uma mídia
digital;

Intransmissibilidade O adquirente de um exemplar de obra intelectual (corpo


ao detentor do direito mecânico) não recebe em transferência qualquer outro
de cópia direito sobre a obra adquirida. O consumidor, portanto,
tem apenas direitos sobre o objecto adquirido para o seu
uso pessoal, não estando habilitado a reproduzi-lo ou
difundi-lo, prerrogativas que permanecem nas mãos dos
autores;

Responsabilidade Quem editar, vender, expuser à venda, adquirir, distribuir,


solidária estocar, transmitir ou de qualquer modo concorrer para a
divulgação de uma obra literária, artística ou científica,
sem prévia e expressa autorização de seu autor ou titular
será solidariamente responsável pelo ilícito praticado;

Reciprocidade Todos os países, ao aderirem à Convenção de Berna,


internacional garantem aos autores estrangeiros, residentes ou não, os
mesmos direitos concedidos aos seus nacionais.

Fonte: corporated

3. PRINCIPAIS CONCEITOS

TESE: representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um


estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base
em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a
especialidade em questão. É feito sob coordenação de um orientador (doutor) e
visa a obtenção do título de DOUTOR ou similar.

DISSERTAÇÃO: Documento que representa o resultado de um trabalho


experimental ou exposição de um estudo científico, de tema único e bem
delimitado na sua extensão, com o objectivo de reunir, analisar e interpretar
informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o
assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a

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coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de
MESTRE.

TRABALHOS ACADÉMICOS e/ou similares (Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC), Trabalho Interdisciplinar (TI) e outros): representa o resultado de estudo,
devendo expressar conhecimento sobre o assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um
orientador, que pode ter o grau de Mestre ou de Doutor.

PROJECTO DE PESQUISA: contem as informações essenciais acerca da


pesquisa ou do desenvolvimento do trabalho final, visando a análise da sua
relevância, viabilidade e o estabelecimento das acções a serem seguidas para
que pesquisa atinja os seus objectivos. Neste caso, o projecto entender-se-á
como a “descrição da estrutura de um empreendimento a ser executado”.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO: contém relato completo e objectivo do cumprimento


regimental de estágio, contendo experiências vividas, programas desenvolvidos,
objectivos propostos e alcançados e observações técnicas realizadas além do
cumprimento das normas técnicas para elaboração de trabalho científico.

ARTIGO CIENTÍFICO: é um texto escrito para ser publicado numa revista


especializada, boletins, anuários, etc., e tem o objectivo de comunicar os dados
da pesquisa, divulgar conhecimentos, resultados ou novidades sobre algum
assunto, bem como para a contestação, refutação ou apresentação doutra
solução para alguma situação que tenha gerado controvérsia. O artigo científico
pode ser de revisão ou original. É de revisão quando for “parte de uma
publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas” e original
quando “parte de uma publicação que apresenta temas e abordagens originais.”
O artigo é um texto de autoria declarada e integral, completo, embora de
pequena extensão (geralmente, não ultrapassa vinte páginas).

TRABALHO ESCOLAR: trabalho, normalmente exigido sem qualquer


compromisso com normas científicas. São os resumos, sínteses, análises,
questionários e tarefas de aula.

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MONOGRAFIA: documento constituído de uma só parte ou de um número
preestabelecido de partes que se complementam.

RESENHA: é um tipo de resumo crítico que permite, com relação à obra


estudada, comentários e opiniões, pois inclui julgamentos de valor, comparações
com outras obras da mesma área e avaliação da sua relevância quando
comparada a outras do mesmo género. Estruturalmente, descreve-se nela as
propriedades da obra, relatam-se as competências do autor, resume-se o seu
conteúdo, apresenta-se a metodologia nela empregada e sua conclusão, expõe-
se o quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente,
efectua-se uma avaliação da obra e afirma-se a que público-alvo ela se destina
(dissertação)

COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: texto que se destina a ser apresentado


oralmente em cursos, congressos, simpósios, reuniões científicas, etc. A sua
estrutura é a de um artigo científico, embora não apresente subdivisões,
constituindo-se num texto unitário. Não deve ultrapassar dez páginas, pois a sua
leitura tem que ser feita no tempo concedido para a comunicação, que,
geralmente, é de quinze ou vinte minutos. Esses textos podem ser publicados
nos anais dos eventos em que foram apresentados, aparecendo na íntegra ou
ainda como resumos ou sinopses.

ENSAIO: proposta pessoal sobre um determinado assunto. Apesar de pressupor


conhecimentos advindos do meio científico comum, esse texto busca expressar
a visão do autor, que mostra independência quanto ao pensamento comum em
relação ao assunto. O ensaio pode ser pensado como "um conjunto de
impressões do especialista".

RELATÓRIO DE PESQUISA OU TÉCNICO-CIENTÍFICO: relatam-se


formalmente os resultados ou progressos alcançados numa pesquisa ou se
descreve a situação em que se encontra uma questão técnica ou científica de
determinado órgão ou instituição.

INFORME CIENTÍFICO: utiliza-se para dar a conhecer resultados parciais de


pesquisas em andamento, bem como resultados de uma etapa de uma
investigação científica. Trata-se de um texto sintético, estruturado em forma de
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artigo científico, em que devem constar as primeiras descobertas realizadas, as
dificuldades encontradas ou previstas, os procedimentos utilizados de campo,
de laboratório ou bibliográficos), a data de realização dos estudos e os
resultados.

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4. PARTE I: PROJECTO E RELATÓRIO DE PESQUISA

4.1. Considerações Gerais

O projecto é uma das etapas componentes do processo de elaboração,


execução e apresentação da pesquisa. Este necessita de ser planeada com
extremo rigor, caso contrário, o investigador em determinada altura encontrar-
se-á perdido num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos
mesmos ou até desconhecendo seu significado e importância (Lakatos e
Marconi, 2005)

Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso, desde a escolha do tema, fixação dos
objectivos, da determinação da metodologia, colecta de dados, sua análise e
interpretação para elaboração do relatório final, tudo é previsto no projecto de
pesquisa. Este, portanto, deve responder às clássicas questões: o quê? Porquê?
Para quê e para quem? Onde? Como, com quê, quanto e quando? Quem? Com
quanto?

Entretanto, antes de redigir um projecto de pesquisa, alguns passos devem ser


dados. Em primeiro lugar, exige-se estudos preliminares que permitirão verificar
o estudo da questão que se pretende desenvolver sob o aspecto teórico e de
outros estudos e pesquisas já elaborados. Tal esforço não será desperdiçado,
pois qualquer tema de pesquisa necessita de adequada integração na teoria
existente e a análise do material já disponível será incluída no projecto sob o
título de revisão da bibliografia. De seguida elabora-se um anteprojecto de
pesquisa cuja finalidade é a integração dos diferentes elementos em quadros
teóricos e aspectos metodológicos adequados, permitindo também ampliar e
especificar as questões do projecto, “a definição dos termos”. Finalmente
prepara-se o projecto definitivo mais detalhado e apresentando rigor e precisão
metodológicos.

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4.2. Pressuposto básico da pesquisa científica

4.2.1. A escolha do Tema

Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?” O


Tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja
provar ou desenvolver. Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada
de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da
pesquisa pretendida. A definição do tema pode surgir com base na sua
observação do quotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em
contacto e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já
realizadas e em estudo da literatura especializada (Barros & Lehfeld, 1999).
A escolha do tema de uma pesquisa, em um Curso de Graduação, está
relacionada à linha de pesquisa à qual você está vinculado ou à linha de seu
orientador.
Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, a sua actualidade e
relevância, o seu conhecimento a respeito, a sua preferência e a sua aptidão
pessoal para lidar com o tema escolhido. Definido isso, você irá levantar e
analisar a literatura já publicada sobre o Tema.

4.3. ETAPAS DA PESQUISA

O projecto de pesquisa deve seguir a sequência de itens que serão comuns a


todos os tipos de trabalho conforme segue:
Elementos pré-textuais
Capa
Índice
Glossário
Elementos textuais
Capítulo I: Introdução
➢ Definição do problema
➢ Justificativa/Relevância (porquê fazer?)
➢ Definição dos objectivos do estudo
Objectivo Geral

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Objectivos Específicos
➢ Hipóteses ou Perguntas de Investigação
➢ Delimitação do estudo
Delimitação Espacial
Delimitação Temporal
➢ Descrição do objecto de estudo
➢ Resultados Esperados (se necessário)
Capítulo II: Revisão da Literatura
Capítulo III: Metodologia de Estudo
➢ Classificação da metodologia
➢ Instrumentos de colecta de dados
➢ População e amostra
População
Processo de amostragem
Amostra
Cronograma de actividades
Orçamento
Elementos pós-textuais
Referência bibliográfica
Apêndice
Anexo

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ÍNDICE

Colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por autor,


assunto, palavras-chave, entre outros.

GLOSSÁRIO
Lista em ordem alfabética, de palavras especiais, pouco conhecidas, obscuras
ou de uso restrito que ajudem o leitor a entender o trabalho.

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

Formulação do Problema

Nesta etapa você irá reflectir sobre o problema que pretende resolver na
pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma
solução para ele. A pesquisa científica depende da formulação adequada do
problema, isto porque objectiva buscar sua solução.
“Uma investigação envolve sempre um problema, seja ele (ou não) formalmente
explicitado pelo investigador (Coutinho, 2013).

Mas o que é o problema de pesquisa?


O problema é a pergunta inicial que determina a investigação. O investigador
deve, a partir do tema delimitado, formular uma questão, problematizando uma
temática cujo trabalho de investigação procurará solucionar. O aluno deve
descrever objectivamente, com o apoio da literatura, o problema focalizado, sua
relevância no contexto da área inserida e sua importância específica para o
avanço ou disseminação do conhecimento.

De uma maneira geral, na investigação que adopta uma metodologia de cariz


quantitativo, a formulação do problema faz-se via de regra numa fase prévia,
seja sob a forma de uma pergunta (interrogativa), seja sob a forma de um
objectivo geral (afirmação)” (Coutinho, 2013, p. 49).

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Quando a investigação adopta uma metodologia qualitativa, menos
estruturada e pré-determinada, o problema pode ser formulado de uma forma
muito geral, como que “emergindo” no decurso da investigação (Creswell, 1994,
p. 10 citado por Coutinho, 2013).

O problema tem a importante função de focalizar a atenção do pesquisador para


o problema em análise, desempenhando o papel de “guia” na investigação.

O problema de investigação é fundamental porque:

➢ Centra a investigação numa área ou domínio concreto;


➢ Organiza o projecto, dando-lhe direcção e coerência;
➢ Delimita o estudo, mostrando as suas fronteiras;
➢ Guia a revisão da literatura para a questão central;
➢ Fornece um referencial para a redacção do projecto;
➢ Aponta para os dados que será necessário obter.

Justificativa/ Relevância

Nesta etapa você irá reflectir sobre “o porquê” da realização da pesquisa


procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua
importância em relação a outros temas. Pergunte a você mesmo:
➢ O tema é relevante e, se é, porquê?
➢ Quais são os pontos positivos que você percebe na abordagem
proposta?
➢ Que vantagens e benefícios você pressupõe que a sua pesquisa irá
proporcionar?
➢ Para que se deseja fazer a pesquisa?
➢ Como será realizada a pesquisa?
➢ Que recursos serão necessários para a sua execução?
➢ Quanto vai custar?
➢ Quanto tempo vai levar para conclui-la e quem serão os responsáveis
pela sua execução?

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A justificativa deverá convencer quem for a ler o projecto, com relação à
importância e à relevância da pesquisa proposta.
No caso de pesquisa de natureza científica ou académica, a justificativa deve
indicar:

➢ A relevância social do problema a ser investigado;


➢ As contribuições que a pesquisa pode trazer no sentido de proporcionar
respostas aos problemas propostos ou ampliar as formulações teóricas
a esse respeito;
➢ O estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema;
➢ A possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade proposta
pelo tema;
➢ O estado da arte (revisão da literatura, estudos publicados, relevantes
para o tema), estágio do desenvolvimento do tema proposto, como vem
sendo tratado na literatura.

OBJECTIVOS

O que se quer com esta pesquisa?


Estabelecer objectivos é responder essa pergunta. É um elemento obrigatório.
Para estabelecer os objectivos, o geral e os específicos, o estudante deve
abordar o problema da pesquisa de modo explícito. Ao estabelecer os objectivos,
deve-se ter cuidado para não prever algo muito grandioso, universal ou genérico
demais, porque o trabalho ou pesquisa é unidireccional: sobre um só tema, um
só problema.

OBJECTIVO GERAL

É um elemento obrigatório. O objectivo geral corresponde ao resultado final do


trabalho O objectivo geral pode ser um apanhado da problematizarão, isto é, até
onde o pesquisador quer levar o seu estudo e a demonstração deste.

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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

É um elemento obrigatório. Os objectivos específicos também serão baseados


na problematização e têm a função de juntos, levarem à realização do objectivo
geral, ou seja, o pesquisador, por meio dos objectivos específicos, chega ao
objectivo geral. Assim, por meio dos diversos objectivos específicos, alcança-se
o objectivo geral.
É importante lembrar que todo o objectivo quer geral quer específicos, devem
iniciar com verbo no infinitivo, assim: estudar, demonstrar, analisar, avaliar, etc.

Verbos para objectivos:


Se o seu estudo visa:
Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese
Avaliação
Apontar Descrever Aplicar Analisar Coordenar Apreciar
Assinalar Discutir Demonstrar Calcular Conjugar Aquilatar
Citar Explicar Empregar Comparar Construir Avaliar
Definir Expressar Esboçar Contrastar Criar Calcular
Escrever identificar Ilustrar Criticar Enumerar Escolher
Inscrever Localizar Interpretar Debater Esquematizar Estimar
Marcar Narrar Inventariar Diferenciar Formular Julgar
Relacionar Reafirmar Operar Distinguir Listar Medir
Registar Revisar Praticar Examinar Organizar
Sublinhar Traduzir Traçar Experimentar Planejar
Marcar Sublinhar Usar Investigar Reunir

HIPÓTESES
Como pode ser vista a solução para o problema?
É um elemento obrigatório. Nesse momento aponta-se uma solução provisória
para o problema.

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No contexto do projecto, as hipóteses constituem-se em respostas provisórias
que dará o norte ao trabalho investigativo. É uma proposição de solução do
problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa.
As hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se
associa intimamente à relevância da investigação. O problema necessita de uma
resposta, ainda que provável provisória; a isso se dá o nome de hipótese. Em
pesquisa, a hipótese pode ser provada ou não. O facto de não ser provada não
anulará a pesquisa e tampouco diminuirá o valor do pesquisador.
Quando elaborado na forma de texto descritivo, recomenda-se desenvolver em
parágrafo único. Pode ser expresso na forma de uma frase ou indagação.

DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
A delimitação consiste em estabelecer balizas para o tema, seja no âmbito
espacial ou temporal.

Delimitação Espacial
Consiste em definir o local onde a pesquisa será realizada, sendo que, esta
pode envolver o país, cidade, distrito, bairro e rua.

Delimitação Temporal
Consiste em definir o período sobre o qual a pesquisa se insere, justificando
o porquê do período escolhido.

RESULTADOS ESPERADOS
Não é um elemento obrigatório. Elucida através de itens o que se busca com o
Projecto de Pesquisa. Na verdade, é uma síntese mais realista e pontual dos
objectivos. É interessante incluir neste elemento resultados referentes a
objectivos que serão precisamente alcançados.

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CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO

É um elemento obrigatório. O referencial teórico é constituído pela teoria que


fornece sustentação ao projecto como um todo e é o elemento gerador do
problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das técnicas e tipo
de material informativo que será necessário para a pesquisa.
Refere-se à fundamentação teórica do tema e ao problema de pesquisa. A
sustentação do desenvolvimento da pesquisa será feita através da revisão da
literatura publicada sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos. Há
necessidade de um levantamento e análise do que já foi publicado sobre o
assunto escolhido.

Também chamado de enquadramento Teórico, é no referencial que se buscam


pesquisas anteriores por meio de diversas fontes bibliográficas que dêem ao
pesquisador factos verídicos e científicos para seu estudo. Para este fim, o
estudante deverá ler livros que abordem o tema escolhido, fará pesquisa na
Internet e revistas científicas.
Aliás, vale a pena frisar que as revistas científicas trazem estudos mais recentes
e por isso uma maior segurança ao pesquisador.
Mesmo após ter iniciado a pesquisa, depois de alguns meses, é sempre válido
revisar as referências e o embasamento teórico, para verificar assuntos novos
que possam ser incluídos no trabalho.
Elaborada na forma de texto, este elemento se utiliza de citações que estão
devidamente representadas nas referências bibliográficas.

NB: uma boa revisão da literatura deve considerar estudos recentes (pelo menos
10 anos). Neste capítulo, não se trata apenas de definir conceitos, mas
sobretudo fazer o debate sobre o tema com base nos estudos já publicados.
Uma grande atenção deve ser dada à fonte das informações. Não se aconselha
as informações do Wikipédia. Todas as fontes devem ser relevantes e de
confiança. Todas as informações de outros autores devem ser devidamente
citadas de acordo com as normas APA.

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CAPÍTULO III: MÉTODOS E MATERIAIS

É o passo onde se responde às indagações: que procedimentos serão


executados? Como serão as técnicas de abordagem do objecto da pesquisa?

Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesquisa. Definirá o
tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os
instrumentos de colecta de dados e a forma como pretende tabular e analisar
seus dados.

A metodologia constitui um elemento obrigatório. A metodologia é o conjunto


de técnicas que o pesquisador utiliza para realizar seu trabalho. Para expor a
metodologia, primeiramente é necessário esclarecer qual é o tipo de pesquisa
que será feito: bibliográfica, documental, estudo de caso, empírico-analítica,
experimental, pesquisa de campo, entre outras.

Escolhido o tipo de pesquisa, o autor deve fornecer informações sobre as


características do objecto de estudo, justificando a opção por ele.

Sugere-se desenvolver a Metodologia através do passo a passo, pois esclarece


ao leitor de forma clara e objectiva sobre todas as actividades efectuadas.

Os Materiais referem-se a todo tipo de recurso que se venha utilizar durante o


trabalho ou pesquisa. Todo material utilizado deve ser elencado na tabela do
orçamento e custos.

Exemplos:
Material de consumo: tudo que será consumido durante a execução do projecto:
caneta, lápis, pastas, tinta, pincel, entre outros. Material permanente:
equipamentos ou infra-estrutura física necessária à execução do projecto:
computador, filmadora, gravador, microfones, máquina fotográfica, etc.

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VIABILIDADE DA PESQUISA
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Em quanto tempo as actividades intermediárias e finais serão concluídas?
Preparar o cronograma é responder a essa pergunta.
É um elemento obrigatório. Neste elemento serão previstas as datas de
desenvolvimento do projecto. À elaboração do cronograma são essenciais os
elementos actividade e prazo.

A escolha deve recair sobre datas exequíveis, possíveis de serem cumpridas,


pois existem actividades que requerem prazos longos, porém, se não houver
tempo, é melhor redimensionar a pesquisa.

Sugere-se a elaboração de uma TABELA para se estabelecer o cronograma de


actividades.
Exemplo:

Actividades ABR MAI JUN JUL AGO SET OCT NOV DEC
Actividade 1 x
Actividade 2 x x x
Actividade 3 x x x
Actividade 4 x x x
Actividade 5 x x x x
Actividade 6 x
Actividade 7 x x
Actividade 8 x x x
Actividade 9 x x x x

TABELA 01 - Cronograma de Atividades do Projeto

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ORÇAMENTO E CUSTOS
Com quanto será feita a pesquisa?

É um elemento obrigatório. Neste espaço, o pesquisador colocará os custos que


sua pesquisa terá, quer com recurso próprio ou da instituição que financiará a
pesquisa. Aqui irão gastos com papel, formulário, impressão, passagens de
autocarro ou avião (se for o caso), combustível, hospedagem, compras de
material para a pesquisa, etc.
Sugere-se a elaboração de uma TABELA para se elencar os materiais e recursos
a serem utilizados e seus respectivos valores:
Exemplo:
MATERIAL UNIDADE VALOR (Mt)
Material 1 10,00
Material 3 20,00
Material 1 8,00
Material 1 12,00
Material 3 40,00
Material 2 45,00
Material 2 5,00
Material 6 2,00
TOTAL 460,00

TABELA 02 - Orçamento e custos do Projecto

RECURSOS TECNOLÓGICOS

Citar os recursos necessários para o desenvolvimento da pesquisa,


especificando as necessidades em hardware e software.

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RESTRIÇÕES
Neste item, o aluno deverá fazer uma análise sintética confrontando a sua
proposta de pesquisa com a necessidade de apoio e/ou autorização de sua
organização para obtenção de dados e informações. Esta análise é importante,
porque a não obtenção de tal apoio e/ou autorização pode inviabilizar a pesquisa.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais são a parte que sucede ao texto e complementa o
trabalho. Após a conclusão são incluídos elementos que não fazem parte da
numeração progressiva de seção do trabalho, porém a contagem das páginas
segue aparecendo até a última folha.

São os elementos pós-textuais:

a) Referência bibliográfica (obrigatório);


b) Apêndice(s) (opcional);
c) Anexo(s) (opcional);

BIBLIOGRÁFIA
Na bibliografia, deve-se alistar as fontes bibliográficas que viabilizem o
desenvolvimento da monografia. Este levantamento pode ser feito em bibliotecas
e acervos técnicos, assim como através da Internet. Um indício de que um tema
é viável para ser desenvolvido na forma de dissertação é a grande quantidade
de livros, artigos e outros tipos de fontes existentes. Se o contrário acontecer, ou
seja, a quantidade de fontes de consulta/bibliografia for muito pequena ou
inexistente, significa que o assunto/tema será provavelmente inviável de ser
desenvolvido no momento actual. Não confundir a inexistência de bibliografia
com o momento inicial dos trabalhos de pesquisa, quando tal situação pode ser
encarada como normal. Ou seja, inicialmente a bibliografia é sempre pobre ou
inexistente. Neste caso, a sugestão, tão logo seja descoberta alguma obra
relacionada ao tema da monografia, é que o estudante consulte a página final da
obra inicialmente identificada, para daí extrair outras obras consultadas/
utilizadas pelo autor daquela. No caso de a bibliografia identificada se mostrar

21
insuficiente, o estudante deve repensar e, eventualmente, alterar o tema da
monografia.

APÊNDICE

Este elemento é opcional. Apresenta um texto ou documento elaborado pelo


autor com o objetivo de complementar sua argumentação. Para a apresentação
o título deve estar presente no alto da página, centralizado, seguindo o mesmo
recurso tipográfico das seções primárias, precedido da palavra apêndice e
seguida de identificação usando as letras do alfabeto e travessão conforme
exemplo.

As ilustrações e tabelas contidas nos apêndices devem constar nas respectivas


listas caso o autor tenha elaborado as mesmas. Os apêndices não poderão ser
subdivididos. É necessário um apêndice para cada tópico.

Exemplo: APÊNDICE A – Guião de entrevista

ANEXO

Este elemento é opcional. Apresenta um texto ou documento não elaborado pelo


autor com o objectivo de complementar ou comprovar a sua argumentação. Para
a apresentação o título deve estar presente no alto da página, centralizado,
seguindo o mesmo recurso tipográfico das seções primárias, precedido da
palavra anexo e seguida de identificação usando as letras do alfabeto e
travessão conforme exemplo abaixo.

As ilustrações e tabelas contidas nos anexos devem, obrigatoriamente, constar


nas respectivas listas, caso o autor faça a opção de usar este elemento opcional.
É necessário um anexo para cada tópico não sendo autorizado usar subdivisões.

Exemplo: ANEXO A – Organograma institucional

22
PARTE 2: MONOGRAFIA

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A monografia parte da estrutura do projecto, seguindo o capítulo III.

Elementos Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

INTRODUÇÃO

A introdução é a parte inicial do texto, onde devem constar: a apresentação do


problema; a exploração e importância do problema; a descrição do
conhecimento relevante; a enunciação das hipóteses e a sua correspondência
com o projecto experimental.

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento é a parte principal de um trabalho científico; é o corpo do


texto, caracterizado pelo aprofundamento e detalhamento do tema. É onde se
debate a fundamentação teórica do assunto. Na introdução se faz uma breve
descrição da metodologia utilizada; já no desenvolvimento serão apresentados,
minuciosamente, os procedimentos metodológicos, análise dos resultados,
relato de casos, dados estatísticos, amostragem etc.
No desenvolvimento, utiliza-se a ideia de outros autores consultados, assim, faz-
se necessário o uso de citações (ver citação).
Em muitos trabalhos, o desenvolvimento está subdividido em: revisão da
literatura, materiais e métodos, resultados e discussão.

23
Colocar um Título geral onde englobe o Tema
abordado.

2.Desenvolvimento

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

COLECTA DE DADOS
Nesta etapa você fará a pesquisa de campo propriamente dita. Para obter êxito
neste processo, duas qualidades são fundamentais: a paciência e a persistência.
O instrumento de colecta de dados escolhido deverá proporcionar uma
interacção efectiva entre você, o informante e a pesquisa que está sendo
realizada. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes
computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente
codificadas.
A colecta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os
pressupostos da pesquisa e objectiva obter elementos para que os objectivos
propostos na pesquisa possam ser alcançados.
Neste estágio você escolhe também as possíveis formas de tabulação e
apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os instrumentos
manuais ou computacionais) que serão usados para facilitar a interpretação e
análise dos dados.
24
TABULAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS
Nesta etapa você poderá lançar mão de recursos manuais ou computacionais
para organizar os dados obtidos na pesquisa de campo. Actualmente, com o
advento da Informática, é natural que você escolha os recursos computacionais
para dar suporte à elaboração de índices e cálculos estatísticos, tabelas, quadros
e gráficos.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


Nesta etapa você interpretará e analisará os dados que tabulou e organizou na
etapa anterior. A análise deve ser feita para atender aos objectivos da pesquisa
e para comparar e confrontar dados e provas com o objectivo de confirmar ou
rejeitar a(s) hipótese(s) ou os pressupostos da pesquisa.

CONCLUSÃO DA ANÁLISE E DOS RESULTADOS OBTIDOS


Nesta etapa você já tem condições de sintetizar os resultados obtidos com a
pesquisa.
Deverá explicitar se os objetivos foram atingidos, se a(s) hipótese(s) ou os
pressupostos foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá
ressaltar a contribuição da sua pesquisa para o meio académico ou para o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

REDACÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO


Nesta etapa o pesquisador deverá redigir o seu relatório de pesquisa
(Monografia). Azevedo (1998, p.22) argumenta que o texto deverá ser escrito de
modo apurado, isto é, “gramaticalmente correcto, fraseologicamente claro,
terminologicamente preciso e estilisticamente agradável”. As normas de
documentação da American psychology Association (APA) deverão ser
consultadas visando à padronização das indicações bibliográficas e a

25
apresentação gráfica do texto. Normas e orientações do próprio Curso de
Graduação também deverão ser consultadas.

ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES
As etapas aqui identificadas e as orientações feitas deverão servir de guia à
elaboração de sua pesquisa e não como uma “camisa-de-força”. Portanto, não
devem impedir sua criatividade ou causar entraves à elaboração da pesquisa. A
intenção deste documento é fornecer a você orientações básicas à elaboração
de uma investigação científica.

CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – NORMAS APA

CITAÇÃO

As citações servem para indicar a localização exacta das fontes de informação


utilizadas no texto.

O método empregado pelas Normas APA é autor-data, isto é, o sobrenome do


autor em minúsculas, seguido do nome e o ano de publicação (não inclua sufixos
como Jr.). O texto deve ser documentado citando o autor e a data de publicação
dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores citados no texto, e
apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações
completas. Este procedimento é obrigatório.

As páginas na lista de referências devem ser apresentadas das seguintes


formas: “p.” para indicação de uma página e “pp.” para indicação de mais de
duas páginas.

Livros / Monografias

Especificação dos elementos de autor (Coimbra, 2012)

1 Autor: Cabral, M. V.

26
De 2 a 7 autores: Ríos Hernández, M., Blanco Rodríguez, A., Bonany Jané, T.,
& Carol Grés, N.

Mais de 7 autores: Cooper, L., Eagle, K., Howe, L., Robertson, A., Taylor, D.,
Reims, H. … Smith, W. A.

Editor como autor: Melo, M. C., & Lopes, J.M. (Eds.).

Autor colectividade: Instituto Politécnico de Coimbra. Escola Superior de


Educação

Sem autor expresso: Escultura

Nota: Entrada pelo título. Se a obra é anónima no local de Autor coloca-se


anónimo

Para citação com menos de 40 palavras deve permanecer incorporada no texto


entre aspas duplas: ..... interpretada por DiMaggio e Powell (1983, p. 152), como
"a luta colectiva dos membros de uma ocupação para definir as condições e
métodos de sua atividade [...] e para estabelecer uma base cognitiva e de
legitimação para sua autonomia ocupacional".

Citação acima de 40 palavras deve ser apresentada em nova linha, num bloco
independente, com recuo de 0,3 cm do parágrafo da margem esquerda, sem
aspas, com espaçamento simples entre linhas e a fonte segue o tamanho normal
do texto Times New Roman, tamanho 11. As linhas subsequentes devem
acompanhar o recuo de 0,3cm.

Observe o exemplo abaixo:

De modo racional referente a fins, por expectativas quanto ao


comportamento de objetos do mundo exterior e de outras pessoas,
utilizando estas expectativas como condições ou meios para alcançar fins
próprios, ponderados e perseguidos racionalmente, com sucesso; de
modo racional referente a valores, pela crença consciente no valor —
ético, estético, religioso ou qualquer que seja sua interpretação —
absoluto e inerente a determinado comportamento como tal,

27
independentemente do resultado; de modo afetivo, especialmente
emocional, por afetos ou estados emocionais atuais; de modo tradicional,
por costume arraigado. (Weber, 1994, p. 15).

REFERÊNCIAS

A lista de referências completa deve ser apresentada no final do texto e por


ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, conforme instruções das
normas APA.

ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS

ASPECTOS GERAIS

Uso da Para separar os sobrenomes dos autores, utiliza-se


vírgula vírgula.

No corpo do Kotler e Armstrong (2007).


texto
(Kotler & Armstrong, 2007).

Harrison, Newholm e Shaw (2005).

(Harrison, Newholm, & Shaw, 2005).

Na lista de Kotler, P., & Armstrong, G. (2007). Princípios de marketing.


referências São Paulo: Prentice Hall.

Harrison, R., Newholm, T., & Shaw, D. (2005). The ethical


consumer. Newbury Park, CA: Sage.

Uso do ‘e’/ Quando os autores estiverem entre parênteses, acrescentar


‘and’/ ‘&’ ‘&’ antes do último autor, tanto para artigos em português
e/ou inglês.

No corpo do No corpo do texto (Moody & White, 2003).


texto (Moody

28
& White,
(Diniz, Petrini, Barbosa, Christopoulos, & Santos, 2006).
2003).

Quando os autores estiverem fora dos parênteses,


acrescentar antes do último autor ‘e’ para artigo em
português e ‘and’ para artigo em inglês.

No corpo do Moody e White (2003).


texto
Diniz, Petrini, Barbosa, Christopoulos e Santos (2006).

Moody and White (2003).

Diniz, Petrini, Barbosa, Christopoulos and Santos (2006).

Uso de Tanto para citação directa no texto como na lista de


páginas referências, as páginas devem ser apresentadas em “p.”
para indicação de uma página OU “pp.” para indicação
acima de duas páginas.
No corpo do Antonello (2005, p. 13).
texto Antonello (2005, pp. 25-29).

Na lista de Antonello, C. S. (2005). A metamorfose da aprendizagem


referências organizacional: uma revisão crítica. In R. Ruas, C. S.
Antonello, & L. H. Boff (Orgs.). Aprendizagem
organizacional e competências (pp. 12-33). Porto Alegre:
Artmed.

Período de A data de publicação é um elemento importante e deve ser


publicação acrescentado tanto nas citações no corpo do texto, como
também na lista de referências. Quando necessário,
acrescentar apenas na lista de referências, após o ano de
publicação, o mês ou estação do ano referente à
publicação. Os meses e/ou estações do ano devem ser
indicados de forma extensa, conforme o idioma original da
publicação. Em português deverá ser por extenso em

29
minúsculo (Ex. janeiro), e em inglês deverá ser por extenso
com a primeira letra em maiúsculo (Ex. January). Os
exemplos podem ser encontrados em: anais/ proceedings,
cartaz/pôsteres apresentados em congressos, revistas
mensais, jornais, revistas e boletim informativo, e
publicações semanais e/ou diárias.

AGUARDANDO PUBLICAÇÃO

Trabalhos aceitos para publicação, mas ainda não


publicados, colocar no local da data a expressão ‘no prelo’
para artigos em português e ‘in press’ para artigos em
inglês. Não indicar a data até que o trabalho tenha
realmente sido publicado.

No corpo do Rocha, Melo, Dib e Maculan (no prelo).


texto
(Rocha, Melo, Dib, & Maculan, no prelo).

Huber and Lewis (in press).

(Huber & Lewis, in press)

Na lista de Rocha, A., Melo, R., Dib, L., & Maculan, A. (no prelo).
referências Empresas que nascem globais: estudo de casos no setor de
software in C. Hemais (Org). Os desafios dos mercados
externos: teoria e prática na internacionalização da firma.
Rio de Janeiro: Mauad.

Huber, G. P, & Lewis, K. (in press). Cross understanding:


implications for group cognition and performance, Academy
of Management Review, 35(1). (Prevision Screen –
January/2010)

No corpo do NÃO EXISTE INDICAÇÃO DA DATA DE PUBLICAÇÃO


texto Ministério do Desenvolvimento (n.d.).

30
(Ministério do Desenvolvimento, n.d.).

Na lista de Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio


referências Exterior. (n.d.). Ações setoriais para o aumento da
competitividade da indústria brasileira. Recuperado em 19
setembro, 2007, de
http://www2.desenvolvimento.gov.br/sitio/publicacoes/des
Producao/desProducao.php

NÃO PUBLICADO
Deve ser utilizado o ano do copyright, para trabalhos não
publicados este é o ano de produção do trabalho.
AUTORIA

Um autor O sobrenome do autor deverá ser escrito com a primeira


letra em maiúsculo e o restante em minúsculo,
independentemente de estarem fora ou dentro dos
parênteses:

No corpo do (Giddens, 1978).


texto
Giddens (1978).

Na lista de Giddens, A. (1978). Novas regras do método sociológico.


referências Rio de Janeiro: Zahar.

Dois autores Quando um trabalho tem dois autores, citar os sobrenomes


seguidos da data de publicação toda vez que a referência
ocorrer no texto.

No corpo do Motta e Vasconcelos (2002).


texto
(Motta & Vasconcelos, 2002).

31
Na lista de Motta, F. C. P., & Vasconcelos, I. F. G. (2002). Teoria geral
referências da administração. São Paulo: Thomson.

Três a cinco Quando um trabalho tem três, quatro ou cinco autores,


autores acrescentar todos os sobrenomes na primeira citação
seguida da data de publicação. Nas subsequentes, incluir
apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. e
da data de publicação.

No corpo do 1ª CITAÇÃO
texto
Chang, Lee, Fu, Lin e Hsuech (2007).

(Chang, Lee, Fu, Lin, & Hsuech, 2007).

CITAÇÕES SUBSEQUENTES

Chang et al. (2007).

Chang et al., 2007.

Na lista de Chang, T., Lee, W., Fu, H., Lin, Y., & Hsuech, H. (2007). A
referências study of an augmented CPFR model for the 3C retail
industry. Supply Chain Management: An International
Journal, 12(3), 200-209.

Exceção Se duas referências com o mesmo ano ficarem idênticas


quando abreviadas, citar os sobrenomes dos primeiros
autores e de tantos autores quanto forem necessários para
distinguir as duas referências, seguidos por et al.

Exemplos 1ª CITAÇÃO
Tanto Bradley, Ramirez e Sôo (1994) quanto Bradley, Sôo,
Ramirez e Brown, (1994).

CITAÇÕES SUBSEQUENTES

32
Bradley, Ramirez et al. (1994) e Bradley, Sôo et al. (1994).

Seis ou mais Quando um trabalho tem seis ou mais autores, citar no texto
autores apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. e a
data de publicação, e nas referências acrescentar todos os
autores.

No corpo do Rocha et al. (1999).


texto
(Rocha et al., 1999).

Na lista de Rocha, E., Blajberg, C., Ouchi, C., Ballvé, F., Soares, J.,
referências Bellia, L., & Leite, M. (1999, setembro). Cultura e consumo:
um roteiro de estudos e pesquisas. Anais do Encontro
Nacional da Associação Nacional de PósGraduação e
Pesquisa em Administração, Foz do Iguaçu, PR, Brasil,
23.

Exceção Se duas referências com o mesmo ano ficarem idênticas


quando abreviadas, citar os sobrenomes dos primeiros
autores e de tantos autores quanto forem necessários para
distinguir as duas referências, seguidos por et al.

Exemplos Tanto Kossylyn, Koenig, Barret et al. (1992) quanto


Kossylyn, Koenig, Gabrieli et al. (1992).

(Kossylyn, Koenig, Barret et al., 1992; Kossylyn, Koenig,


Gabrieli et al., 1992).

Publicação Quando a publicação apresentar somente o nome do


com diversos primeiro(s) autor(es) e/ou editor(es), colocar no corpo do
autores, mas texto o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. e a
com a data de publicação, e na lista de referências apenas o
identificação sobrenome do primeiro autor com as iniciais do nome
apenas do(s) seguido de (Ed. OU Coord. OU Org.). n/a et al. (n/a: não
primeiro(s) aplicável, não anunciado) e a data de publicação.

33
e/ou
editor(es)

No corpo do Thietart et al. (2001).


texto

Na lista de Thietart, R. A. (Ed.). n/a et al. (2001). Doing management


referências research. London: Sage.

Autor Corporações, associações, órgãos governamentais, entre


entidade/ outros, deverão ser escritos por extenso na primeira citação
individual e abreviados a partir de então.

No corpo do 1ª CITAÇÃO
texto
Banco Central do Brasil [BACEN] (2003).

CITAÇÕES SUBSEQUENTES
BACEN (2003).
(BACEN, 2003).

Na lista de Banco Central do Brasil. (2003). Anuário de crédito rural.


referências Recuperado em 10 novembro, 2003, de
http://www.bcb.gov.br/htms/CreditoRural/2001/rel53211.pdf

Exceção Se o nome do autor for curto ou se a abreviatura não for


facilmente reconhecida, escrevê-la por extenso toda vez que
ele aparecer no texto.

Autor Escrever por extenso o nome completo dos autores em


entidade / grupo na primeira citação e abreviado a partir de então. Na
grupo lista de referências deve-se acrescentar ponto e vírgula
entre eles.

No corpo do 1ª CITAÇÃO
texto

34
Confederação Nacional da Indústria [CNI], Banco Nacional
do Desenvolvimento Econômico e Social [BNDS] e Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
[SEBRAE] (1998).

(Confederação Nacional da Indústria [CNI], Banco Nacional


do Desenvolvimento Econômico e Social [BNDS], & Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
[SEBRAE], 1998).

CITAÇÕES SUBSEQUENTES
CNI, BNDS e SEBRAE (1998).
(CNI, BNDS, & SEBRAE, 1998).

Na lista de Confederação Nacional da Indústria; Banco Nacional do


referências Desenvolvimento Econômico e Social; Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (1998). Pesquisa
gestão ambiental na indústria brasileira. Rio de Janeiro:
Autores.

Autor editora Quando o autor também é a editora, colocar no lugar da


editora a palavra ‘Autor’ quando o artigo estiver em
português e ‘Author’ quando o artigo estiver em inglês.

No corpo do Editora Abril (2002).


texto
(Editora Abril, 2002).

Na lista de Editora Abril (2002). Revista Exame: melhores & maiores.


referências São Paulo, SP: Autor.

Sem autor Citar no texto as primeiras palavras do título, ou o título


(inclui leis, inteiro se ele for curto, e o ano. Neste caso inclui materiais
decretos….) legais (Leis, Decretos, entre outros). Na lista de referências
coloque o título na posição do autor.

35
No corpo do
O Brasil em números (2002).
texto
(O Brasil em números, 2002).
50 anos de supermercado (2002).
(50 anos de supermercado, 2002).
Lei n. 6880 (1980).
(Lei n. 6880, 1980).
Constituição da República Federativa do Brasil (1988/2001).
Constituição do Brasil (1988).
(Constituição da República Federativa do Brasil,
1988/2001). (Constituição do Brasil, 1988).

Moçambique em números – Consumo. (2002, novembro


27). Exame, Ano 36 (Edição Especial), p. 73.

50 anos de supermercado em Moçambique. (2002). São


Paulo: Fundação Abras.

Lei n. 6.880, de 09 de dezembro de 1980 (1980).


Dispõesobre o estatuto dos militares (E-1). Diário Oficial da
União. Brasília, DF: Exército Brasileiro.

Constituição da República de Moçambique. (2001).


[Coleção Saraiva de Legislação]. (21a ed.). Maputo:
Diname.

Autor Quando o autor de um trabalho é designado como Anônimo,


anônimo citar no texto a palavra “Anônimo’ para artigo em português
e ‘Anonymous’ para artigos em inglês, seguida de vírgula e
ano de publicação.

No corpo do Anônimo (1983).


texto
(Anônimo, 1983).

Anonymous (2006).

36
(Anonymous, 2006).

Na lista de Anônimo. (1983). Jovem guarda. Vigu Especial, 5(56), 4-


referências 15. Anonymous. (2006).

Impulso ao desenvolvimento econômico e social [Entrevista


com Carlos Frederico Marés de Souza Filho]. Paraná
Cooperativo, 22(2), 6-9.

Fonte Citação de um trabalho discutido em fonte secundária,


secundária indicar o autor da obra original e o ano (se possível), logo
após acrescentar ‘como citado em’ (artigo em português) e
‘as cited in’ (artigo em inglês), o autor, ano e página da obra
utilizada para consulta. Na lista de referências indicar
apenas os dados da obra secundária (material que foi
utilizado como meio de consulta para a citação). No caso de
citação direta é obrigatória a indicação da página.

No corpo do Den Dulk et al. (1999 como citado em Rego & Souto, 2004,
texto p. 32). (Den Dulk et al., 1999 como citado em Rego &
Souto, 2004, p. 32). Reber, Nonaka and Takeuchi (1992 as
cited in Spender, 1996). (Reber, Nonaka, & Takeuchi, 1992
as cited in Spender, 1996).

Na lista de Rego, A., & Souto, S. (2004). Comprometimento


referências organizacional em organizações autentizóticas: um estudo
luso-brasileiro. Revista de Administração de Empresas,
44(3), 30-43. Spender, J. C. (1996).

Making knowledge the basis of a dynamical theory of the


firm. Strategic Management Journal, 17(Special Issue),
45-62.

Citações do Diversos documentos do mesmo autor, publicados num


mesmo autor mesmo ano, devem ser identificados após o ano pelos

37
no mesmo sufixos a, b e c, sem espacejamento. Na lista de referências
ano são ordenados alfabeticamente pelo título.

No corpo do Pérez-Nebra e Torres (2002a).


texto
Pérez-Nebra e Torres (2002b).

(Pérez-Nebra & Torres, 2002a, 2002b).

Pettigrew (1992a, 1992b).

(Pettigrew, 1992a, 1992b).

Na lista de Pérez-Nebra, A. R., & Torres, C. V. (2002b, outubro).


referências Construção e validação da escala de satisfação do
consumidor estrangeiro sobre a indústria de turismo
brasileiro. Anais da Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Psicologia, Florianópolis, SC, Brasil, 32.

Pérez-Nebra, A. R., & Torres, C. V. (2002a). Imagem do


Brasil como país de destino turístico: uma pesquisa da
psicologia do consumidor. Turismo: Visão e Ação, 4(10),
101-114.

Pettigrew, A. M. (1992a). On studying managerial elites.


Strategic Management Journal, 13(Special Issue), 163-
182.

Pettigrew, A. M. (1992b). The character and significance of


strategy process research. Strategic Management Journal,
13(Special Issue), 5-16.

Autores com Citação de diversos autores com o mesmo sobrenome deve


o mesmo incluir as iniciais do primeiro autor em todas as citações do
sobrenome texto, mesmo que o ano de publicação seja diferente.

38
No corpo do C. S. Sanches (2000).
texto
(E. A. Sanches & Villas-Boas, 2005).

J. B. Keys and Biggs (1990).

(B. Keys & Wolfe, 1990).

Na lista de Sanches, C. S. (2000). Gestão ambiental proativa. Revista


referências de Administração de Empresas, 40(1), 76-87.

Sanches, R. A., & Villas-Boas, A. (2005). Planejando a


gestão em um cenário socioambiental de mudanças: o caso
da bacia do rio Xingu. Revista de Administração Pública,
39(2), 365-380.

Keys, B., & Wolfe, J. (1990). The role of management


games and simulations in education and research. Journal
of Management, 16(2), 307-336.

Keys, J. B., & Biggs, W. D. (1990). A review of business


games. In J. W. Gentry (Ed.). Guide to business gaming
and experiential learning (pp. 48-73). London, USA:
Nichols/GP Publishing.

Autor com Não incluir na citação sufixos como Jr., Filho, Neto, II, III etc.
Jr., Filho, Na lista de referências incluí-los após o último nome
Neto, etc. no abreviado acrescido de vírgula antes do sufixo.
nome

No corpo do Manzoni (2002).


texto
(Manzoni, 2002).

Ruekert and Churchill (1984).

(Ruekert & Churchill, 1984).

39
Na lista de Manzoni, R., Jr. (2002). 25 Melhores serviços de internet
referências banking. Revista Business Standard, 13, 12-20.

Ruekert, R. W., & Churchill, G. A., Jr. (1984). Reliability and


validity of alternative measures of channel member
satisfaction. Journal of Marketing Research, 21(2), 226-
233.

Sobrenomes Em sobrenomes de autores que contêm artigos e


com preposições de, do, dos, von, van, vu, la, etc.,
proposições desconsiderar o prefixo e tratá-lo como parte do nome do
e artigos meio.

No corpo do Moraes (2005).


texto
(Moraes, 2005).

Maanen (1989).

(Maanen, 1989).

Na lista de Moraes, A. de (2005). Direito constitucional. São Paulo:


referências Atlas.

Maanen, J. van (1989). Processando pessoas: estratégias


de socialização organizacional. In M. Fleury & R. Fischer
(Orgs.). Poder e cultura nas organizações (Parte I). São
Paulo: Atlas.

Exceção Caso o artigo e preposição seja parte do sobrenome, tratar


o prefixo como parte do sobrenome e ordená-lo na lista de
referências pelo prefixo.

No corpo do DaMatta (1996).


texto
(DaMatta, 1996).

40
Na lista de DaMatta, R. (1996). Carnavais, malandros e heróis. São
referências Paulo: Cortês.

CASOS ESPECÍFICOS DE CITAÇÕES

Organização Citação de dois ou mais trabalhos dentro dos mesmos


dos trabalhos parênteses deve ser apresentada na mesma ordem que
apresentados aparece na lista de referências.
dentro dos
parênteses

ORGANIZAR DOIS OU MAIS TRABALHOS DO(S)


MESMOS AUTOR(ES) NA ORDEM (CRESCENTE) POR
ANO DE PUBLICAÇÃO.

Exemplo
(Edeline & Weinberger, 1991, 1993).

ORGANIZAR DOIS OU MAIS TRABALHOS DO(S)


MESMOS AUTOR(ES) NA ORDEM (CRESCENTE) POR
ANO DE PUBLICAÇÃO. AS CITAÇÕES EM PRODUÇÃO
(NO PRELO/IN PRESS) DEVEM SER COLOCADAS POR
ÚLTIMO.
Exemplo
(Edeline & Weinberger, 1991, 1993, in press).

CITAÇÕES DE DIVERSOS AUTORES NO MESMO


PARÊNTESE DEVEM SER ORGANIZADAS EM ORDEM
ALFABÉTICA PELO SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR.
SEPARAR AS CITAÇÕES POR PONTO E VÍRGULA.

Exemplo (Balda, 1980; Kamil, 1988; Pepperberg & Funk, 1990).

Comunicaçõe Citação de comunicações pessoais (cartas, memorandos,


s pessoais comunicações eletrônicas [correio eletrônico, grupos de
discussão, mensagens de quadros de avisos eletrônicos],

41
conversas telefônicas e assemelhados). Como elas não
fornecem dados recuperáveis, não são incluídas na lista de
referências. Citar as comunicações pessoais apenas no
texto. Fornecer as iniciais, o sobrenome do comunicador e
uma data o mais exata possível.

Exemplo J. I. P. Costa (2005).

Site inteiro Citação de website inteiro deve ser apresentada no corpo


do texto com o endereço do sítio completo e data de
recuperação dos dados pesquisados, e não precisa estar
na lista de referências.

Exemplo A Figura 1 mostra uma parte do portão global do sistema da


Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância
(http://www.unicef.com, recuperado em 15, maio, 2008) que
apresenta as entradas para as páginas de cada país, ...

Citações em Quando o autor não foi em momento algum citado no corpo


notas do texto, e estiver presente nas notas (no final do artigo),
acrescentar informações completas da referência apenas no
corpo da nota.

Exemplo 1No trabalho de Sallum, B., Jr. (1994). Transição política e


crise de Estado. Lua Nova, 2(32), 1-30 e de Almeida, M. H.
T. (1996). Pragmatismo por necessidade: os rumos da
reforma econômica no Brasil. Dados: Revista de Ciências
Sociais, 39(2), 213-234, constata esse momento de
transição.

CASOS ESPECÍFICOS DE REFERÊNCIAS

Nome de Se o primeiro nome de um autor é hifenizado, conserve o


autor hífen e inclua um ponto depois de cada inicial.
hifenizado

42
Títulos de Utilizar a inicial maiúscula apenas na primeira palavra, com
livros, artigos exceção de nomes próprios, nomes comerciais e
e trabalhos universitários.
acadêmicos

Recurso O recurso tipográfico utilizado para destacar o título da


tipográfico publicação deverá ser apresentado em itálico.

Abreviaturas Uso de pontos em abreviaturas referenciais.

Exemplo (Cap. 2, Vol. 1, 2nd ed., p. 6).

Trabalho sem Indicar os autores, ano de publicação do documento; entre


título
colchetes indicar que o material é uma descrição de título
conteúdo, não um título; Não usar itálico. Acrescentar local
de publicação, editora e/ou informações necessárias para a
localização do documento.

Exemplo Associação Brasileira de Capital de Risco & Thompson


Venture Economics. (2006). [Pesquisa ABCR/Thomson - 4ª
etapa. A pesquisa detalha o comportamento da indústria de
capital de risco no Brasil no segundo semestre de 2003.]
Recuperado em 05 Abril, 2006, de
http://www.capitalderisco.gov.br/vcn/abcr/pesquisa_04.pdf

Edição, Indicar, logo após o título e entre parênteses, informações


número de adicionais fornecidas na publicação para a identificação e
relatório, acesso (edição, número de relatório, número de volume,
número de etc.). Não usar ponto entre o título e os parênteses.
volume, etc.
A primeira edição não precisa ser mencionada, apenas se
faz necessário a partir da segunda. As edições devem ser
apresentadas entre parênteses com sua simbologia

43
colocada ao lado do nº. e não sobrescrito. Artigos em
português (2ª ed.), e artigos em inglês (2nd ed.).

Exemplos Kotler, P., & Keller, K. L. (2005). Administração de


marketing (12a ed.). São Paulo: Prentice Hall.

Hofstede, G. (2001). Culture’s consequences: comparing


values, behaviors, institutions, and organizations across
nations (2nd ed.). Califórnia: Sage Publications.

Ribault, M., Martinet, B., & Lebidois, D. (1995). A gestão


das tecnologias [Coleção gestão & inovação]. Lisboa:
Publicações Dom Quixote.

Werkema, M. C. C. (2002). Criando a cultura seis sigma


(Vol. 1, Série Seis Sigma). Rio de Janeiro: Qualitymark.

Local de O local de publicação deve ser indicado da seguinte forma:


publicação Livros – indicar a cidade de publicação. Caso a cidade não
seja conhecida, indicar em seguida o estado;

Teses dissertações, anais/proceedings, working paper,


relatórios, folhetos e outras publicações isoladas não
periódicas – indicar a cidade, estado e país.

Souza, M. L. (2005). ABC do desenvolvimento urbano


(2aed.). Rio de Janeiro: Bertrand.

Scott, W. R. (2008). Institutions and organizations (3ª


ed.). Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Silva, A. B., & Pereira, A. A. (2004, setembro). Fatores de


influência na gestão das empresas de pequeno e médio
porte da grande Florianópolis/SC. Anais do Encontro
Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Administração, Curitiba, PR, Brasil, 28.

44
Sercovitch, F. C. (1988). Domestic learning, international
technology flows and the world market: new perspectives
for the developing countries [Working Paper No 189/ WEP 2-
22]. International Labour Organisation, Geneva, Suíça.

Organização A lista de referências deve ser colocada em ordem


da lista de alfabética pelo sobrenome do primeiro autor. Referências
referências com números são apresentadas como se os números
fossem soletrados.

Exemplos TRABALHOS DO MESMO PRIMEIRO AUTOR POR ANO


DE PUBLICAÇÃO, O MAIS ANTIGO PRIMEIRO.

Antonello, C. S. (2005). A metamorfose da aprendizagem


organizacional: uma revisão crítica. In R. Ruas, C. S.
Antonello, & L. H. Boff (Orgs.). Aprendizagem
organizacional e competências (pp. 12-33). Porto Alegre:
Artmed.

Antonello, C. S. (2008). Aprendizagem nas organizações:


refletindo sobre suas abordagens [Mimeo]. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Exemplo TRABALHOS DO MESMO PRIMEIRO AUTOR QUE


PRECEDEM TRABALHOS DE AUTORES MÚLTIPLOS

Exemplos Sacramento, I. (2005). Motivos, formação de


redes e direção da internacionalização de escolas de
negócios do Brasil e da América Latina. Tese de doutorado,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ,
Brasil.

Sacramento, I., Almeida, V., & Silva, M. (2002). The


internationalization process of services firms: a two-case

45
study in Brazil. Latin American Business Review, 2(2), 43-
64.

TRABALHOS DO MESMO PRIMEIRO AUTOR COM


DIFERENTES SEGUNDO E TERCEIRO AUTORES,
DEVEM SER COLOCADOS POR ORDEM ALFABÉTICA
PELO SOBRENOME DO SEGUNDO AUTOR.

Exemplos Andersson, U., Forsgren, M., & Holm, U. (2002).


The strategic impact of external networks: subsidiary
performance and competence development in the
multinational corporation. Strategic Management Journal,
23(11), 979-996.

Andersson, U., Forsgren, M., & Pedersen, T. (2001).


Subsidiary performance in multinational corporations: the
importance of technology embeddedness. International
Business Review, 10(1), 3-23.

Machado-da-Silva, C. L., & Coser, C. (2004, setembro).


Organização focal e relações de poder em um campo
organizacional. Anais do Encontro Nacional da
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Administração, Curitiba, PR, Brasil, 28.

Machado-da-Silva, C. L., Fonseca, V. S., & Fernandes, B. H.


R. (1999). Mudança e estratégia nas organizações:
perspectivas cognitiva e institucional. In M. M. F. Vieira & L.
M. B. Oliveira (Orgs.). Administração contemporânea -
perspectivas estratégicas. (pp. 102-118). São Paulo:
Atlas.

Machado-da-Silva, C. L., & Rossoni, L. (2007). Persistência


e mudança de temas na estruturação do campo científico da

46
estratégia em organizações no Brasil. Revista de
Administração Contemporânea, 11(4), 33-58.

TRABALHOS DO MESMO PRIMEIRO AUTOR (OU COM


OS MESMOS DOIS OU MAIS AUTORES NA MESMA
ORDEM) COM A MESMA DATA DE PUBLICAÇÃO DEVEM
SER COLOCADOS POR ORDEM ALFABÉTICA PELO
TÍTULO.

Figueiredo, P. N. (2003b). Aprendizagem tecnológica e


performance competitiva. Rio de Janeiro: FGV.

Figueiredo, P. N. (2003a). Learning, capability accumulation


and firms differences: evidence from latecomer steel.
Industrial and Corporate Change, 12(3), 607-643.

Lévi-Strauss, C. (1971a). Os limites do conceito de estrutura


em etnologia. In R. Bastide (Coord.). Usos e sentidos do
termo estrutura (pp. 33-39). São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo.

Lévi-Strauss, C. (1971b). Relatório do colóquio sobre o


termo “estrutura”. In R. Bastide (Coord.). Usos e sentidos
do termo estrutura (pp. 159-194). São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo.

TRABALHOS DE DIFERENTES AUTORES COM O


MESMO

SOBRENOME DEVEM SER ORDENADOS


ALFABETICAMENTE PELA PRIMEIRA INICIAL DO NOME.

Johanson, J., & Vahlne, J. E. (2006). Commitment and


opportunity development in the internationalization process
model. Management International Review, 46(2), 165-178.

47
Johanson, M., & Johanson, J. (2006). Turbulence, Discovery
and foreign market entry: a longitudinal study of and entry
into the Russian market. Management International
Review, 46(2), 179-205.

MODELOS DE REFERÊNCIAS

Livro Caso a cidade onde se localiza a editora não seja uma


completo cidade conhecida, acrescentar o Estado ou País (usar
abreviaturas para o Estado). Colocar dois pontos após a
localização. Se duas ou mais localidades de publicação são
apresentadas, indicar a localidade primeiramente listada no
livro ou, caso especificado, a localização da matriz da
editora.

Sobrenome, nome completo abreviado (ano de publicação).


Título: subtítulo (se houver) (informações adicionais – se
houver). Local de publicação: editora.

Exemplo Toffler, A. (1994). O choque do futuro (5a ed.). Rio de


Janeiro: Record.

Livro Sobrenome, nome completo abreviado. (Ed. OU Coord. OU


completo Org.). (ano de publicação). Título: subtítulo (se houver)
com editores (informações adicionais - se houver). Local de publicação:
editora.

Exemplo Galvão, G. (Ed.). (2004). Anuário de propaganda. São


Paulo: Meio & Mensagem.

Livro editado Indique primeiramente o autor e acrescente o editor entre


com apenas parênteses após o Título.
um autor e
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).
um editor
Título: subtítulo (se houver) (nome completo abreviado,

48
sobrenome, ed.). (informações adicionais (se houver). Local
de Publicação: Editora.

Exemplo Tolkien, J. R. R. (1985). The Silmarillion (C. Tolkien, ed.).


New York: Del Rey.

Livro com Informações adicionais importantes fornecidas na


informações publicação para a identificação e acesso da obra (edição,
adicionais número de relatório, volume, etc.) devem ser indicadas entre
parênteses logo após o título, e anteceder os números de
páginas (Vol. 1, 2nd ed., p. 6). Não usar ponto entre o título
e os parênteses.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


Título: subtítulo (se houver) (informações adicionais). Local
de publicação: editora.

Exemplo Castells, M. (2002). O poder da identidade. A era da


informação: economia, sociedade e cultura (Vol. 2, 3a
ed.). São Paulo: Paz e Terra.

Capítulo do Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


livro Título: subtítulo (se houver) (número do capítulo, páginas).
Local de publicação: editora.

Exemplo Motta, F. P., & Vasconcelos, I. G. (2002). Teoria geral da


administração (Cap. 5, pp. 131-168). São Paulo: Thomson.

Indicar as iniciais e o sobrenome de todos os editores


precedido de In (para obras de referências volumosas com
amplo conselho editorial, a identificação do editor chefe
seguida de et al. é suficiente). No caso de existir apenas
dois nomes, colocar o ‘&’ antes do segundo nome sem a
vírgula, e a partir de três nomes acrescentar o ‘&’ antes do
último nome e usar a vírgula para separá-los. Acrescentar

49
após o último sobrenome, entre parênteses, a identificação
‘Ed.’/‘Eds.’OU ‘Coord.’/‘Coords.’ OU ‘Org.’/‘Orgs.’. Indicar
entre parênteses após o título, o número de páginas e
outros elementos adicionais (edição, volume, entre outros)
que sejam importantes para o acesso a obra e capítulo.
Estes elementos precedem o número de páginas.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de


publicação). Título do capítulo. In nome completo abreviado.
Sobrenome (Ed. OU Coord. OU Org.). Título: subtítulo (se
houver) (informações adicionais (se houver), páginas do
capítulo). Local de publicação: editora.

Exemplos Barthes, R. (1967). A atividade estruturalista. In C. H.


Escobar (Org.). O método estruturalista (pp. 57-63). Rio
de Janeiro: Zahar.

Watson, M. W. (1994). Vector autoregressions and


cointegration. In R. F. Engle & D. L. McFadden (Eds.).
Handbook of econometrics (Vol. 4, Chap. 47, pp. 2843-
2915). Amsterdam: Elsevier.

Acrescentar entre parênteses logo após o título (ed. rev.),


artigos em português e (rev. ed.) para artigos em inglês.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


Título: subtítulo (se houver) (Ed. ver. OU Rev. ed.). Local
de publicação: editora.

Exemplo Bryson, J. (1995). Strategic planning for public and


nonprofit organization (Rev. Ed.). San Francisco: Jossey-
Bass Publishers.

50
Coleção Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).
Título: subtítulo (vol., ed., pp.). (acrescentar o nome da
Coleção____). Local de publicação: editora.

Exemplo Ribault, M., Martinet, B., & Lebidois, D. (1995). A gestão


das tecnologias (Coleção gestão & inovação). Lisboa:
Publicações Dom Quixote.

Obra antiga No caso de obra muito antiga, citar o ano de tradução ou o


e/ou ano da versão usada no texto seguido da data original de
traduzida publicação da obra, quando desconhecida a data original
acrescentar ‘versão’ para artigos em português e ‘version’
para artigos em inglês.

Na lista de referências, indicar entre parênteses, após o


título, o nome do(s) tradutor(es), (usar Trad. para artigos em
português e Trans. para artigos em inglês) seguido de local
de publicação, editora e entre parênteses o ano de
publicação da obra original.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


Título: subtítulo (se houver) (informações adicionais (se
houver) e nome completo abreviado. Sobrenome, trad.).
Local de publicação: editora. (Obra original publicada
em____ acrescentar ano de publicação).

No corpo do Yin (2001/1984).


texto

Na lista de Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e


referências métodos (2a ed., D. Grassi, Trad.). Porto Alegre: Bookman.
(Obra original publicada em 1984)

Periódicos Indicar o número do volume (em itálico) e número da


científicos edição (quando houver) para periódicos científicos.

51
Acrescentar informações adicionais importantes para
identificação e acesso entre colchetes logo após o título.

Periódico Para citar uma edição completa de um periódico, indicar os


completo editores da edição, o título, volume e número da edição.

Exemplo Quintella, R. H., & Segatto, A. P. (Eds.) (2009). Revista de


Administração Contemporânea, 13(3).

Exceção Caso a edição não possua editores, colocar o título na


posição do autor.

Artigos em Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


periódicos Título do artigo. Nome do periódico, volume (número),
científicos páginas.

Peci, A. (2007). Reforma regulatória brasileira dos anos 90 à


luz do modelo de Kleber Nascimento. Revista de
Administração Contemporânea, 11(1), 11-30.

Hernandez, J. M. C. da, & Mazzon, J. A. (2008). Um estudo


empírico dos determinantes da adoção de internet banking
entre não usuários brasileiros. Revista de Administração
Contemporânea, 12(Edição Especial), 09-39.

Hamel, G. (1991). Competition for competence and


interpartner learning within international strategic
alliances.Strategic Management Journal, 12(Special
Issue), 83-103.

Mourão, L. (2009). Oportunidades de qualificação


profissional no Brasil: reflexões a partir de um panorama
quantitativo [Resumo]. Revista de Administração
Contemporânea, 13(1), 136-153.

52
Claro, D. P., & Claro, P. B. O. (2008). Managing trust
relationships: calculative, affective, belief and performance
[Abstract]. Brazilian Administration Review, 5(4), 289-303.
Retrieved May 16, 2009, from
http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_805.pdf

Periódicos Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação,


com editores mês de publicação). Título do artigo. In nome completo
abreviado, sobrenome (Ed.). Nome do periódico, (dados
complementares: volume, número, páginas). Editora.

Exemplo Reis, E. (2000, August). Análise de clusters e as aplicações


às ciências empresariais: uma visão crítica da teoria dos
grupos estratégicos In E. Reis & M. A. M. Ferreira (Eds.).
Temas em Métodos Quantitativos (Vol.1, pp. 205–238).
Edições Silabo.

Acrescentar entre parênteses, após o número do volume,


‘Supl.’ para artigos em português e ‘Suppl.’ para artigos em
inglês, e o número se houver. Sobrenome, nome completo
abreviado. (ano de publicação). Título do artigo. Nome do
periódico, volume (Supl. nº), páginas.

Araújo, M. H., Lago, R. M., Oliveira, L. C. A., Cabral, P. R.


M., Cheng, L. C., & Filion, L. J. (2005). O estímulo ao
empreendedorismo nos cursos de química: formando
químicos empreendedores. Química Nova, 28(Supl.), 18-
25.

Easton, P. D. (1998). Discussion of revalued financial,


tangible, and intangible assets: association with share prices
and non market-based value estimates. Journal of
Accounting Research, 36(Suppl.), 235-247.

53
Artigo de Indicar o ano e o mês para publicações mensais e
revista com acrescentar o número/caderno/seção, se houver, e páginas.
publicação
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano, mês de
mensal
publicação). Título do artigo. Nome da revista,
número/caderno/seção, páginas.

Exemplo Schneider, A. (2006, fevereiro). Isto já é realidade. Revista


Você S.A., 92, pp. 70-71.

Artigo de Indicar o ano, o mês e o dia para publicações semanais,


revista com acrescentar o número/caderno/seção, se houver, e páginas.
publicação
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano, mês e dia de
semanal
publicação). Título do artigo. Nome da revista,
número/caderno/seção, páginas.

Exemplo Rosenburg, C. (1999, setembro 8). Faixa preta corporativo.


Revista Exame, 696(18), Ano 33, 88-90.

Artigo em Indicar o ano, o mês e o dia, acrescentar o


jornal número/caderno/seção e o número de páginas precedido
por p. ou pp.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano, mês e dia de


publicação). Título do artigo. Nome do jornal,
número/caderno/seção, páginas.

Exemplo Moreira, A. (2009, agosto 11). Banco de país emergente


ganha mais espaço com crise financeira. Valor Econômico,
Caderno Valor Finanças, p. C2.

Solow, R. M. (1987, July 12). We’d better watch out. New


York Times Book Review, 36.

54
Artigo em Indicar a data apresentada na edição (ano, mês e dia),
boletim acrescentar o número/caderno/seção e o número de
informativo páginas precedido por p. ou pp.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano, mês e dia de


publicação). Título. Nome do jornal,
número/caderno/seção, páginas.

Barbirato, R. (2007, janeiro). Precisamos moderar. Boletim


Informativo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
(66), p. 11.

Periódico Para artigos em português usar ‘Recuperado em’ e para


eletrônico artigos em inglês ‘Retrieved’. Acrescentar o link de acesso
ao artigo.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


Título do artigo. Nome do periódico, volume (número),
páginas. Recuperado em dia mês, ano, de endereço
eletrônico completo.

Exemplo Santos, C. P. dos, & Fernandes, D. H. von der (2007). A


recuperação de serviços e seu efeito na confiança e
lealdade do cliente. RAC-Eletrônica, 1(3), 35-51.
Recuperado em 5 dezembro, 2007, de
http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revis
ta=3

Silva, J. R. G. da, & Wetzel, U. (2007). Organizational


change and the meaning of time. Brazilian Administration
Review,4(3), 16-30. Retrieved May 16, 2009, from
http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_576.pdf

55
Versão Acrescentar entre colchetes, logo após o título do artigo,
eletrônica de para artigos em português [versão eletrônica] e para artigos
periódico em inglês [Eletronic version].
impresso
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).
Título do artigo [versão eletrônica], nome do periódico,
volume (número), páginas.

Exemplo Rodrigues, A. L., & Malo, M. C. (2007). Estruturas de


governança e empreendedorismo coletivo: o caso dos
doutores da alegria [versão eletrônica], Revista de
Administração Contemporânea, 10(3), 29-50.

Vandenbos, G. Knapp, S., & Doe, J. (2001). Role of


reference elements in the selection of resources by
psychology undergrasduates [Eletronic version], Journal
of Bibliographic Research, 5, 117-123.

Anais/procee Indicar, entre parênteses, o ano seguido do(s) mês(es) de


dings publicação do evento. Logo após o nome completo do
evento, acrescentar a cidade, estado, país e número do
evento.

Sobrenome, nome completo abreviado. (ano, mês de


publicação). Título do trabalho. Nome completo do evento,
cidade, estado, país, número do evento.

Exemplo Silva, A. B., & Pereira, A. A. (2004, setembro). Fatores de


influência na gestão das empresas de pequeno e médio
porte da grande Florianópolis/SC. Anais do Encontro
Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Administração, Curitiba, PR, Brasil, 28.

Junglas, I., & Watson, R. (2003, December). U-commerce: a


conceptual extension of e-commerce and m-commerce.

56
Proceedings of the International Conference on
Information Systems, Seattle, WA, USA, 24.

Congresso Indicar, entre parênteses, o ano seguido do(s) mês(es) de


publicação do evento. Logo após o título, acrescentar a
sessão de apresentação, o número do evento, cidade,
estado e país.

Exemplo Bungenstab, D. J., Faquim, A., Pereverzieff, R., Bungenstab,


E. J., Silva, N. S. da, & Mori, A. (2008, agosto/setembro). O
uso de milho em sistemas de integração lavoura-
pecuária e sua carga tributária no Estado do Mato
Grosso do Sul. Pôster Sessão Sócio–Economia
apresentado no Congresso Nacional de Milho e Sorgo,
Londrina, PR, Brasil, 27.

Tese e Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).


dissertação Título do trabalho. Tipo do documento, instituição
impressas responsável, cidade, provincia, país.

Exemplo Kael, S. P. (2020). Uma análise de redes de cooperação


das pequenas e médias empresas do setor das
telecomunicações. Dissertação de mestrado, Universidade
Zambeze, Beira, Sofala, Moçambique.

Kyara, N. (2000). The internationalisation of innovative


capabilities: the Malaysian electronics industry. Doctoral
dissertation, Science and Technology Policy Research,
University of Sussex, Brighton, England.

Em caso de teses e dissertações disponíveis para consulta


em biblioteca digital da universidade, acrescentar o
endereço eletrônico de acesso ao trabalho.

57
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).
Título do trabalho. Tipo do documento, Instituição
responsável, cidade, estado, país. Disponível: link de
acesso.

Nelson, S. P. (2001). Teoria de agência aplicada à análise


de relações entre os participantes dos processos de
cooperação tecnológica universidade-empresa. Tese de
doutorado, Universidade Zambeze, Beira, Sofala,
Moçambique.
Disponível:http://www.teses.uzambeze.ac.mz/teses/disponiv
eis/12/12139/tde24012002-114443

Manual, Acrescentar, após o título, a forma de publicação entre


folheto, texto colchetes.
para
discussão

Exemplos Prefeitura Municipal de Curitiba. (2002). Modelo


colaborativo. Experiência e aprendizados do
desenvolvimento comunitário em Curitiba [Folheto].
Curitiba: Instituto Municipal de Administração Pública.

Lima, E. C. P. (1997). Privatização e desempenho


econômico: teoria e evidência empírica [Texto para
discussão, Nº 532]. Brasília, DF: IPEA.

Lohmöller, J. B. (1984). LVPLS program manual: latent


variables path analysis with partial least squares
estimation [Manual]. Köln: Zentralarchiv für Empirische
Sozialforschung, Universitst zu Köln.

58
Apostila de Gonzalez, R. S. (2001). Balanço social – um disclosure
disciplina necessário [Apostila do Seminário Mercado de Capitais e
Balanço Social]. São Paulo: ABAMEC.

Working Bebchuk, L. (1999). A rent-protection theory of corporate


paper ownership and control [Working Paper Nº 7203]. National
Bureau of Economic Research, Cambridge, MA.

Relatórios Caso a organização responsável tenha atribuído um número


técnicos e de ao relatório, indicá-lo entre parênteses após o título.
pesquisa Acrescentar a cidade e o estado de publicação, o nome
exato do departamento, repartição agência ou instituto
específico que publicou ou produziu o relatório.

Exemplo Marques, E. V. (2003). Uma análise das novas formas de


participação dos bancos no ambiente de negócios na
era digital (Relatório de Pesquisa/2003), São Paulo, SP,
Centro de Excelência Bancária, Escola de Administração de
Empresas, Fundação Getúlio Vargas.

Entrevista/de Tachinha, F. B. (2022, junho 10). Biodiversidade será a


poimento próxima onda do mercado (Entrevista com Clóvis Borges).
Envolverde - Revista Digital de Ambiente, Educação e
Cidadania. Recuperado em 08 Agosto, 2022, de
http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=64767&edt= 1

Documentos eletrônicos devem indicar o ano de


publicação ou, caso a fonte seja atualizada regularmente,
acrescentar a data de atualização mais recente. Indicar,
após o título, informações suficientes para a localização do
material. Usar os termos ‘recuperado’ e ‘de’ para a língua
portuguesa e ‘retrieved’ e ‘from’ para a língua estrangeira. O
endereço eletrônico deve ser completo, permitindo o acesso
imediato ao documento.

59
Sobrenome, nome completo abreviado. (ano de publicação).
Título: subtítulo. Dados complementares: volume, número,
páginas, cidade, editora, entre outros. Recuperado em dia,
mês, ano, de http://www.endereço eletrônico

Exemplos Tavares, W. M. L. (2001). A indústria eletrônica no Brasil


e seu impacto sobre a balança comercial. Recuperado
em 15 novembro, 2008, de
http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet
/publicacoes/estnottec/pdf/108604.pdf

Gompers, P. A., & Lerner, J. (1998, August). What drives


venture capital fundraising? Research & Ideas [Working
papers Series]. Harvard Business School. Retrieved
August 4, 2005, from
http://www.hbs.edu/research/facpubs/workingpapers/papers
2/9899/99-079.pdf

Dados ou Indicar como autor o principal colaborador. A data de


base de publicação deve ser o ano em que as cópias do arquivo de
dados dados ou de base foram disponibilizadas pela primeira vez.
eletrônica Indicar o título e, entre colchetes, logo após o título,
identificar a fonte como um arquivo de dados ou base de
dados eletrônica. Não usar ponto entre o título e o material
entre colchetes. Indicar a localização e o nome do produtor.
Usar os termos ‘recuperado’ e ‘de’ para a língua portuguesa
e ‘retrieved’ e ‘from’ para a língua estrangeira. O endereço
eletrônico deve ser completo, permitindo o acesso imediato
ao documento.

Exemplos Economática - Tools for Investment Analysis (n.d.). Manual


Economática. Recuperado em 5 junho, 2022, de
http://manual.economatica.com.br

60
Economática - Tools for Investment Analysis (n.d.). Base de
Dados [CD-ROM]. São Paulo: Author.

Programas de Se o indivíduo tem os direitos autorais de um software,


computador, indicar seu nome como um autor/a; em outros casos, tratar
software ou tais referências como trabalhos sem autor.
linguagem de
Entre colchetes, logo após o título ou informações adicionais
programação
para identificação e recuperação, identificar a fonte como:
programa de computador, linguagem ou software. Não usar
ponto entre o título e o material entre colchetes.

Indicar a localização e o nome da organização que produziu


o trabalho na posição da Editora.

Indicar quaisquer informações adicionais para identificação


e recuperação entre parênteses no final do título (por
exemplo, números da versão, se eles não forem parte do
software).

Para fazer referência a um manual, dar as mesmas


informações. Entretanto, nos colchetes, depois do título,
identificar a fonte como programa de computador ou manual
do software.

Autores (ano de publicação). Título (versão número)


[programas de computador OU software OU linguagem de
programação]. Cidade, estado: organização que produziu o
trabalho.

Exemplos Metastock. (2006). (Versão 10.0) [Software]. Salt Lake City,


UT, USA: Equis International.

Ventana Systems, Inc. (2004). Vensim help manual


(Vensim 5.3a.). [Software]. Harvard, MA: Autor. Retrieved

61
28 April, 2006, from
http://www.vensim.com/freedownload.html

62
APRESENTAÇÃO GRÁFICA
PAPEL

Uma boa qualidade de papel branco de tamanho A4 (21cm x 29,7cm) deve ser
usado e o texto deve ser impresso apenas numa das faces.

CAPA, FOLHA DE ROSTO/CONTRA-CAPA E LOMBADA

A Capa deve obedecer a seguinte estrutura (ver o formato da capa, anexo…):

➢ Nome da instituição (Universidade e Faculdade)


➢ Nome do curso
➢ Título da dissertação
➢ Subtítulo da dissertação (opcional)
➢ Nome completo do autor
➢ Local e Ano
A Folha de rosto/Contra-capa: apresenta os elementos essenciais à
identificação do trabalho. Ela deve obedecer a seguinte estrutura (ver o formato
da capa, anexo…):

➢ Nome da instituição (Universidade e Faculdade)


➢ Nome do curso
➢ Título da dissertação
➢ Subtítulo da dissertação (opcional)
➢ Nome completo do autor
➢ Nome completo do orientador
➢ Nome completo do co-orientador (se aplicável)
➢ Local e Ano
Se tratando de Dissertação de mestrado e Tese de doutoramento, deve se
incluir a Lombada, que deverá apresentar a seguinte estrutura:

➢ Logotipo da Unizambeze
➢ Título da Dissertação/Tese
➢ Subtítulo da Dissertação/Tese
➢ Nome do autor (poderá ser abreviado se for muito extenso)

63
FONTE OU TIPO

Empregam-se maiúsculas (tipo caixa alta) nos sobrenomes dos autores


individuais, nos nomes de entidades colectivas, nos títulos de periódicos e na
primeira palavra do título quando constituírem a entrada da referência
bibliográfica. Para o trabalho sugere-se que seja usado:

➢ Fonte: Times New Roman ou Arial


➢ Tamanho da fonte do texto: 12
➢ Tamanho da fonte que indica o título do capítulo: 14 (Maiúscula)
➢ Tamanho da fonte secções dos capítulos: 12
➢ Tamanho da fonte da nota de rodapé: 10
➢ Tamanho da fonte em notas bibliográficas e fontes de tabelas e
ilustrações: 10
➢ Itálico: no texto usa-se somente em termos científicos e palavras
estrangeiras.
➢ Negrito: utilizado para dar ênfase aos títulos e subtítulos.

MARGENS

Com vista a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua correcta
reprodução e encadernação; sugere-se que sejam observadas as seguintes
margens:

➢ Superior: 3 cm
➢ Inferior: 2 cm
➢ Esquerda: 3,0 cm
➢ Direita: 2,0 cm
Para formatação das margens deve-se recorrer ao menu “layout” e escolher a
opção margens como ilustra a figura abaixo:

64
➢ Recuo de parágrafo para citação direita (ou longa): 4 cm
➢ Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab), podendo
também ser opcional.
➢ Recuo de parágrafo para citação direita (ou longa): 4 cm
➢ Margem superior de início de capítulo: 5cm (2 linhas em branco a partir
da margem superior, com a formatação de 2 entrelinhas)
➢ Alinhamento do texto: Justificado
➢ Alinhamento de título de capítulo e secções: Esquerda
➢ Alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Abstract,
Listas, Sumário, Referências): colocado a margem esquerda ou
centralizado.
Para formatação de recuo de parágrafo deve-se selecionar o menu “Página
inicial e clicar no botão de expansão (onde aponta a seta) como na figura abaixo.

65
ESPAÇAMENTO

➢ Entrelinhas: 1.5 (linha). Excepções: citações longas, notas, resumo,


abstract em que o espaço deve ser simples.
➢ Na indicação do título e fonte de uma ilustração, utilizar 6 pt antes e
depois.
➢ Título de capítulo: deve começar em nova folha com espaçamento de 5
cm (2 linhas em branco a partir da margem superior). Deixar entre o
título do capítulo e seu texto precedente 2 linhas em branco. Para os
títulos o espaçamento deve ser simples com 12pt antes e depois, sem o
recuo na primeira linha. Figura a seguir

66
➢ Títulos de secções (divisões do capítulo): são colocados junto à
margem esquerda com espaçamento de 1.5cm.
➢ Quando uma secção terminar próximo ao fim de uma página, colocar o
cabeçalho da próxima secção na página seguinte.

PAGINAÇÃO

➢ As folhas do trabalho devem ser numeradas sequencialmente, a partir


da folha de rosto, incluindo as folhas em branco.
➢ A folha de rosto deve ser contada, mas não numerada.
➢ Todos os elementos pré-textuais devem apresentar numeração romana
maiúscula.
➢ A numeração árabe é colocada a partir da Introdução.
➢ A numeração deve ser alinhada a 2 cm da margem direita e da margem
inferior.
➢ As páginas da bibliografia, anexos, glossários, índices, apêndices etc.,
devem ser incluídos na numeração sequencial das páginas.
➢ Não usar números romanos para o corpo do trabalho.

DESDOBRAMENTOS EM VOLUMES

➢ Quando a obra for em dois volumes, a página do título (folha de rosto),


deve ser anexada também ao segundo volume, destacando a indicação
“Volume 1” e “Volume 2” logo abaixo do título.
➢ A numeração das páginas do segundo volume deve ser uma sequência
natural do primeiro volume.

NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

A numeração progressiva tem por objectivo descrever as partes dum documento,


de modo a permitir a exposição mais clara das divisões, subdivisões do texto,
sequência, importância e inter-relacionamento da matéria e permitir a localização

67
imediata de cada parte. São usados algarismos árabes na numeração dos
cabeçalhos.

TÍTULOS E SUBTÍTULOS

Título: 12pt, negrito, alinhado à direita

Subtítulo: 12pt, negrito, alinhado à direita

SECÇÕES

São as partes em que se divide o texto de um documento.

➢ Secções Primárias: principais divisões do texto de um documento,


denominados capítulos. São numerados na ordem natural de números
inteiros a partir de (1).
Ex. 1. Economia
➢ Secções Secundárias, Terciárias, Quaternárias, Quinárias: divisões
de texto de uma secção primária, secundária, terciária etc.,
respectivamente. Nestas divisões será usado o número do capítulo ou
secção primária mais a numeração da secção secundária, terciária, etc.
Ex. 1.1. Economia monetária
1.1.1. Economia monetária em Moçambique (só a primeira letra das
palavras em maiúscula).

ALÍNEA

É o recurso para indicar itens importantes, mas que não são considerados
secções. Usar letra minúscula do alfabeto latino, seguido de parênteses.

Ex. a) b)

Não se deve subdividir demasiadamente as secções, a fim de que a clareza e a


concisão do texto não fiquem comprometidas.

68
EQUAÇÕES E EXPRESSÕES

As equações e expressões devem ser centradas no texto e identificados por


números árabes consecutivos entre parênteses, centrados em conjunto com as
equações/expressões.

TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS

➢ As tabelas, gráficos e figuras devem ser centradas no texto, numeradas


em árabe, e conter uma legenda que descreva o seu conteúdo. A
legenda deve ser auto-explicativa. As tabelas, gráficos e figuras devem
aparecer junto do texto, principalmente a que dizem respeito, podendo
ser impressas a cor.
➢ A legenda/título do gráfico, tabela e figuras deve estar por cima da
mesma.

ESTRUTURA DO CD

➢ A dissertação/tese deve ser entregue junto com um CD contendo o


ficheiro da dissertação/tese, em formato PDF.
➢ O CD deverá ser colocado numa capa própria, que deverá apresentar a
seguinte estrutura:
✓ Título da dissertação/tese (14pt, negrito, centrado);
✓ Nome do autor (12pt, negrito, centrado);
✓ Local e ano (12pt, negrito, centrado).
NB: sugerimos a abertura de um endereço electrónico da biblioteca como
receptor de trabalhos no modelo PDF.

Ficheiros disponíveis para consulta:

➢ Modelo de formatação de monografia de Licenciatura (documento word)


➢ Modelo de formatação de dissertação de Mestrado (documento word)
➢ Modelo de formatação de tese de doutoramento (documento word)

69
➢ Modelo de formatação da capa de monografia de Licenciatura
(documento word)
➢ Modelo de formatação da capa de dissertação de Mestrado (documento
word)
➢ Modelo de formatação da capa de tese de doutoramento (documento
word)

70
REFERÊNCIAS

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Almeida, Márcia Bastos de; Battini, Okçana. Ética, política e sociedade. São
Paulo: Pearson Educational do Brasil, 2013.

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gerais de estilo e formação de trabalhos académicos. FECAP Biblioteca, São
Paulo. Brasil.

Baptista, Dulce Maria. A utilização da internet como ferramenta indispensável na


busca contemporânea de informação: alguns aspectos relevantes. Inf. Londrina,
v.12, n.1, jan./jun., 2007. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1754/1501.
Acesso em: 12 dez. 2016.

Barbastefano, Rafael Garcia; Souza, Cristina Gomes de. Percepção do conceito


de plágio académico entre alunos de engenharia de produção e acções para sua
redução. Revista Produção Online, Florianópolis, Edição Especial, dez., 2007.
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1996. 192 f. Tese (Doutorado em Linguística)- Universidade Estadual de
Campinas, Campinhas, 1996.

Collis, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração: um guia prático para


alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Cordi, Cassiano. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007.

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pesquisa empírica em ciências humanas. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

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APA – Directrizes para a realização de citações em texto e referencias
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