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É importante lembrar também do plágio parcial, que ocorre quando há cópia de parágrafos e
frases de autores diversos, sem dar o devido crédito. Como também devemos nos atentar
ao plágio conceitual, que se caracteriza na utilização da ideia do autor, escrita de outra
forma, sem dar o devido crédito. Mesmo citando a fonte, a simples troca de palavras não é
suficiente, um novo texto inspirado na ideia original deve ser criado.
As Licenças creative commons dão ao criador da obra a liberdade de decidir quais direitos
pretende reservar para si, e se autoriza o público geral a trabalhar com suas ideias e obras.
A propriedade intelectual, permite que os donos tenham direitos econômicos sobre produtos
e serviços que são resultados de suas obras. Já o direito autoral se refere à obra intelectual
e o direito que seu criador exerce sobre ela. Ambos são protegidos por lei. O direito
patrimonial ou econômico, no Brasil, expira 70 anos após a morte do autor, passado esse
tempo, sua obra se torna de “domínio público”. Mas o direito moral é “intransferível,
imprescritível e irrenunciável”. Este direito garante ao criador a menção de título e nome de
sua obra, opor-se a alteração que possa prejudicá-la, modificá-la a sua escolha, retirá-la de
circulação e mantê-la inédita. Além da lei que regula os direitos autorais no Brasil (Lei
Federal n º 9.610/98), também existe uma convenção universal, que protege o direito autoral
em todos os países que aderiram ao documento, sendo o Brasil um deles.
O texto acima feito tendo como fonte a cartilha “Nem tudo que parece é: entenda o que é
plágio”, publicado pela Universidade Federal Fluminense.
Resenha do texto “Por que estudar história da arquitetura”
Primeiramente, uma razão para o estudo da história da Arquitetura é porque ele aprofunda o
entendimento dos conceitos antigos, e ajuda na compreensão do contemporâneo.
Outra razão é um detalhamento da anterior, no sentido de que este estudo, permite precisar
o sentido original dos próprios conceitos. Pois é encontrando diferenças entre conceitos, que
se compreende melhor cada um deles.
No estudo da história da Arquitetura, encontramos os conceitos “clássicos”. Tais conceitos
têm diversas possibilidades de sentido, que só se revelam diante do olhar de outras
pessoas. É essa capacidade de doar vários sentidos a vários intérpretes que o torna um
clássico.
Um quarto ponto depreende-se do anterior. Estudar a história implica eleger os clássicos. E
os clássicos são capazes de compreender os casos particulares, mas estes não são
capazes de compreender os clássicos e o universal.
É preciso sempre reescrever os conceitos, tendo em vista o nosso presente. Essa
reescritura é um tipo de remontagem e miscigenação deles. Reescrever a história não é
apenas modo de aprofundá-la e reconstruí-la: é o meio de dar vida a ela, mantê-la relevante
ao novo publico.
Estudar história, se justifica também pelas próprias possibilidades abertas pelo exercício da
Arquitetura, do Urbanismo e de seus projetos. Como por exemplo, o projeto de Arquitetura é
instrumento para integrar as pessoas envolvidas nele.
A sétima razão refere-se à “transtemporalidade”, muitas vezes descartada, devido ao risco
da anacronia que ela pode oferecer. Entretanto, se não realizarmos uma certa anacronia e
transtemporalidade, os conceitos e as obras passam a ter um prazo de validade, e acabarão
sendo substituídos por outros, com o prazo cada vez mais reduzido.
Oitava razão: o exercício “transtemporal” e algo “anacrônico”, se feito corretamente e tendo
sempre claro o contexto em que foram criados, permite renovar e dar frescor às nossas
análises.
Além disto, excluir a história e não fazê-la dialogar com o presente e o futuro, é como
feudalizar nosso tempo e nosso espírito, de modo a não serem questionados.
Por fim, décima razão. Nós, brasileiros, nunca teremos o acesso a bibliotecas e fontes como
têm os estudiosos na Europa, por exemplo. O único limite que temos, é nossa própria
diferença, precariedade e o atraso com que trabalhamos as informações e estudos. Isso,
contudo, favorece uma outra atividade fundamental: a capacidade de reinterpretar conceitos,
adicionar outros contextos e tradições.
O texto acima feito tendo como fonte o texto “Por que estudar história da arquitetura”, por
Carlos Antônio Leite Brandão.