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PEREIRA, Andreza. PARA O PLÁGIO EU DIGO NÃO!: GUIA DE BOAS PRÁTICAS.

Fortaleza: UFC, 2011.

“A ética é uma das questões que sempre permeiam as discussões sociais, mesmo
que de forma não intencional. Trata-se de uma temática vasta que suscita inúmeras
discussões nas mais diversas áreas do conhecimento humano.” (p. 05)

No primeiro tópico da obra é abordada a questão da ética relacionada ao trabalho


científico, nesse sentido, o autor apresenta de forma clara e objetiva os desafios
enfrentados pela comunidade científica em suas produções. Ademais, o autor
ressalta como a ciência é importante para a disseminação do conhecimento, além
de enfatizar a responsabilidade social do cientista ao ocupar uma posição de
privilégio na pirâmide do conhecimento.

“Assim, as condutas éticas andam de mãos dadas com o fazer acadêmico, mesmo
que alguns, às vezes, prefiram afastar-se dela.” (p. 07)

Ao fazer uma análise sobre o que seria o plágio acadêmico, o autor destaca a perda
de confiança na ciência por parte da sociedade, já que esse comportamento pode
acabar por minar a produção científica, ao passo que se exime de ética, criando
questionamos sobre a legitimidade daquilo que está sendo dito.

Os principais atos de má conduta citados são: Autoria indevida, falsificação de


dados, não cumprimento das “exigências legislativas e regulamentos” (p. 08)

“Trechos inteiros de uma obra são copiados sem a indicação do verdadeiro autor e
aquela ideia não é originalmente do estudante ou pesquisador.” (p. 09)

Nesse tópico são abordados diferentes tipos de plágio, entre eles está o plágio
literal, o plágio consentido, o plágio transliteral, o plágio de fontes, o plágio integral,
e até mesmo o autoplágio e o plágio acidental.
“A Lei n° 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) é um dos principais instrumentos da
área jurídica que defende os autores brasileiros das violações de seus direitos, com
previsão de sanções cíveis e penais. A Lei confere proteção ao autor sobre as
“criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte,
tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro” (Art. 7o).” (p. 12)

“As sanções penais para quem viola o direito autoral podem variar de reclusão de
três meses a cinco anos, ou multa.” (p. 12)

Existem inúmeras leis contra o plágio, elas são uma forma de proteger os Direitos
Autorais de quem desenvolve determinado conteúdo ou estudo.

“Agora que você entende o que é plágio e seus tipos, confira alguns detectores de
plágio que vão te ajudar nessa jornada acadêmica. Vale ressaltar que esses
softwares identificam a similaridade entre textos, ou seja, mesmo quando há uma
citação da forma correta e que concede crédito aos autores legítimos, eles irão
indicar. Desse modo, tenha em vista que o relatório deverá ser analisado com
cuidado para evitar erros e falsas acusações de plágio.” (p. 13)

Algumas tecnologias podem ser utilizadas para garantir a autoria do texto, evitando
que casos de plágio passem despercebidos e sem receber nenhuma punição.
Essas tecnologias não asseguram cem por cento de certeza de que o texto foi
plagiado, sendo necessário uma análise mais aprofundada da obra, identificando se
a citação foi de fato feita de forma incorreta.

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