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no ambiente universitário.

Além das implicações ético-legais sobre o tema, o aluno


encontrará aqui quais são os tipos mais comuns de plágio,
exemplos de quando ocorrem e a forma correta de escrever
um texto científico. Também conhecerá o que é o conjunto
de licenças Creative Commons, um mo
delo alternativo ao sistema tradicional de copyright. Este
material é uma iniciativa da Comissão de Avaliação de
Casos de Autoria (biênio 2008-2010), do Departamento de
Comunicação So cial - Instituto de Arte e Comunicação
Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense. Esta
Comissão não se presta somente a avaliar ocorrências de
plágio, mas tem a função de educar os alunos para que eles
nem tudo que parece não incorram neste tipo de situação.

é: COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE CASOS DE AUTORIA


Guilherme Nery (Presidente)
entenda o que Ana Paula Bragaglia
Flávia Clemente
Esta cartilha tem como objetivo de explicar aos alunos o que Suzana Barbosa
é exa tamente o plágio, problema tão presente hoje em dia
acadêmico se configura

o á i
sejam capazes de refletir sobre sua

L G P O plágio

ceitos ou frases de outro autor (que autorais de outrem. Isso tem


é as formulou e as publicou), sem lhe
dar o devido crédito, sem citá-lo
implicações cíveis e penais. E o
“desconhecimento da lei” não serve de
como fonte de pesquisa. desculpa, pois a lei é pública e explícita.
quando um aluno retira, seja de
Trata-se de uma violação dos di reitos Na universidade, o que se espera dos
livros ou da Internet, ideias, con
alunos é que estes se capacitem tan to sejam capazes de articular as ideias autores, e o que eles mesmos estão
técnica como teoricamente. Que desses autores de referên cia com as propondo. Ser capaz de tais
suas próprias ideias. Para isto, é articulações intelec tuais, portanto,
profissão, a partir da leitura e com fundamental que os alu nos explicitem, torna-se critério bá sico para as
preensão dos autores da sua área. Faz em seus trabalhos acadêmicos, avaliações feitas pelos professores.
parte da formação dos alunos que estes exatamente o que es tão usando desses

Pronto.
veja o que diz a lei
Agora você já sabe
como ser um pesquisador.
Pratique essa idéia em
cada um de seus trabalhos
acadêmicos, incluindo
a sua monografia, e,
para esclarecer qualquer dúvida quanto à forma correta de redação, converse com seu professor
ou com a própria Comissão
para Avaliação de Autoria.

Cartilha sobre
Direitos Autorais
Convenção Universal
Lei de Direitos Autorais/
Constituição
Referências
GARSCHAGEN, B. Universidade em tem
pos de plágio. 2006.
Disponível em: http://observatorio.
ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=366ASP006
Acesso em 04/10/2009
Site Creative Commons: http://creative
commons.org
Site Creative Commons no Brasil: http://
creative commons.org.br/
LEMOS, Ronaldo. “Creative Commons”.
In: SPYER, Juliano. (Org.). Para entender
a internet - Noções, práticas e desafios
da comunicação em rede. 2009 (on
line). Disponível em: http://educarede.
info/livro/Para%20entender%20a%20
Internet.pdf Acesso em 16/06/2009.

engana-se quem pensa que sófaz


a
plágio quem copia, palavr palavra por umtrabalho
inteiro sem citar a fonte
de onde
tirou.o
Segundo o professor Lécio Ra mos, citado por Garschagen (2006), podemos listar pelo menos 3 tipos de plágio:
Integral
o “engano” citado acima...
Parcial
que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem
mencionar suas obras
Conceitual
a utilização da idéia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original
Código Civil Art. 524
“a lei assegura
ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor
de seus bens,
e de reavê-los
do poder de
quem quer que, injustamente,
os possua”.

Código Penal Crime contra o


Direito Autoral,
previsto nos
Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110,
e 184 a 186
(direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998)
e 299

(falsidade ideológica).

Art. 7
define as obras intelec tuais que são protegidas por lei: considerando cmo obras intelectuais “as cria ções do espírito, expressas por
qualquer meio ou fixa das em qualquer suporte, tangível ou intangível, co nhecido ou que se invente no futuro”.
Art. 22 a 24
regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como pertencen tes ao seu Autor.
Art. 33
diz que ninguém pode reproduzir a obra inte lectual de um Autor, sem a permissão deste.
Art. 101 a 110
tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos direitos au torais, sem exclusão das possíveis sanções penais. Art. 184
configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual de outro.
Art. 299

define o plágio como cri me de falsidade ideológi ca, em documentos par

ticulares ou públicos.
3
plágioparcial 4
Vamos imaginar que, por solicitação do professor, alguns alunos “fizeram” artigos acadêmicos sobre os chamados “tempos pós-modernos”. É
uma situa ção hipotética, não ocorreu de fato, mas nos ajuda rá a entender como se configura o plágio e como evitá-lo. Suponhamos,
primeiramente, que eles “es creveram” assim:

Se desde a época do ‘desencaixe’ e ao longo da era moderna, dos ‘projetos de vida’, o ‘problema da identidade’ era a questão de como
construir a própria identidade (...) – atualmente, o problema da identidade resulta principalmente da dificuldade de se manter fiel a qualquer
identidade por muito tempo.
A pós-modernidade representa o momento histórico pre ciso em que todos os freios institucionais que se opunham à emancipação individual
se esboroam e desaparecem, dando lugar à manifestação dos desejos subjetivos, da realização in dividual, do amor-próprio.
A substituição crescente dos ideais da cultura por ideais estritamente consumistas, com fins de utilização dos indiví duos como mera força de
consumo e o atual aguçamento da descrença em projetos coletivos unificadores – talvez ainda existentes nas chamadas “culturas de
massas” – promovem a constituição de um tipo de “pseudo-individuação” ancorada, ainda mais estritamente, em mecanismos de idealização.

Tudo muito bonito, mas acontece que, além de o professor conhecer muito bem o estilo de escrita do aluno - e saber se ele escreve tão bem
ou não - o texto é o típico exemplo de plágio parcial, porque os parágrafos são copiados na íntegra, sem citação, de obras de Bauman1,
Lipovetsky2e Severiano3, res pectivamente.
1
BAUMAN, Z. Globalização e consequëncias humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. 2LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. 3SEVERIANO,
Maria de Fátima Vieira. As subjetividades contemporâneas sob o signo do

mesmo citando

as fontes ainda assim a forma de escrever é incor reta, pois o pesquisador, ou seja, o aluno, não deve apenas fazer um levantamento de trechos de
auto res (“colcha de retalhos”), mas sim, criar um texto di ferente baseado nas ideias dos mesmos, explicando o que eles quiseram dizer com
exemplos esclarece dores, entre outros complementos.
Dessa forma, é incorreto, por exemplo, colocar, em vários parágrafos sucessivos, literalmente o texto de les (entre aspas, portanto), ou mudando
apenas uma ou outra palavra. Abaixo, uma versão incorreta, mes mo tendo as fontes citadas (as palavras alteradas estão em negrito).

Se desde a época do ‘desencaixe’ e ao longo da contempo raneidade, dos ‘projetos de vida’, o ‘problema da identidade’ era o modo como
construir a própria identidade (...) – hoje, o pro blema da identidade resulta principalmente da dificuldade de se manter fiel a qualquer identidade por
muito tempo. (BAUMAN, 1999, p. 155)
A pós-modernidade siginifica a época histórica precisa em que todos os freios institucionais que se opunham à emancipa ção individual se
desmoronam e desaparecem, dando lugar à manifestação dos desejos subjetivos, da realização individual, do amor-próprio. (LIPOVETSKY, 2004,
p. 23)
A substituição progressiva dos ideais da cultura por ideais totalmente consumistas, com fins de utilização dos indivíduos como mera força de
consumo e o atual aguçamento da descren ça em projetos coletivos unificadores – talvez ainda existentes nas chamadas “culturas de massas” –
promovem a constituição de um tipo de “pseudo-individuação” baseada, ainda mais es tritamente, em mecanismos de idealização. (SEVERIANO,
1999, p. 162-163)

consumo – os ideais narcísicos na publicidade da tv: produção e consumo. 1999. 567 p.


pinas, Campinas, 1999.
5
Tese. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Cam
existenciais eram mais simples que atual mente, quando diversificam-se
plágioconceitual Agora vamos imaginar que este aluno mudou os ideais. Na modernidade, a questão subjetiva central girava em torno
um
pouco ou bastante este texto, ou seja, de um pensamento como algum dia formar uma família e chegar à
parafraseou as diretoria de uma empresa. Agora, o indivíduo passa a poder escolher
citações, mas, na intenção ou não de fazer a ideia pa também se quer formar uma família de forma independente, valendo-se
recer genuinamente sua, novamente não colocou as das inova ções científicas de reprodução humana, e em quais países
referências. Suponhamos que o texto ficou assim(*): gostaria de trabalhar, sendo que estas opções já

Como aponta Bauman (2009, p. 155), em outras épocas, os dilemas


(*)
Texto adaptado da tese de doutorado de Ana Paula A “pós-modernidade” significa uma postura Vê-se na maioria das sociedades capitalistas
Bragaglia, mem bro desta Comissão, colo cando lá, (pensamentos e ações) do indivíduo de, não atuais a valoriza ção de modelos de identidade
naturalmente, as devidas referências. apenas se perceber mais livre para constituir focados no consumo, isto é, na com pra constante
Em outras épocas, os dilemas existenciais eram uma identidade por negar a obediência cega à das tecnologias e marcas em destaque no
mais simples que atualmente. Na modernidade, a “tradi ção” e utilizar sua razão para questionar o momento e a desvalorização daqueles
questão subjetiva central girava em torno de um que melhor pode lhe preencher, mas sim, de relacionados a escolhas duradouras, como fazer
pensamento como algum dia formar uma família sentir essa liberdade ao extremo, e ainda, de se parte de grupos voltados a alguma transformação
e chegar à diretoria de uma empresa. Atualmente, permitir experimentar sem culpa também o seu social, formar uma família, entre outras. Isso
diversificam-se os ideais; lado irra cional/emocional. poderia estimular uma pseudo-individuação, ou
seja, uma ilusão de saciedade que poderia levar “tradição” e utilizar sua reflexivida de/razão para a desvalorização daqueles relacionados a
à continuação de uma sensação de mal-estar. questionar o que melhor pode lhe preencher, mas escolhas duradouras, como fazer parte de grupos
sim, de sentir essa liberdade ao extremo (já que, voltados a alguma transformação social, formar
Sem dúvida, o texto ficou escrito de forma diferentemente da modernidade, se depara com uma família, entre outras. Isso poderia estimular
diferente à dos autores retratada anteriormente, inúmeras opções de escolha que rapidamente uma pseudo-individuação, entendida aqui como
porém con tinua sendo a ideia deles a presente expiram e são por outras substituídas), e ainda, uma ilusão de saciedade que poderia levar à
aqui, sendo ne cessário, da mesma forma, citar de se permitir experimentar sem culpa também o continuação de uma sensação de incompletude,
as fontes. Do modo como está acima, temos seu lado irracional/ emocional. (LIPOVETSKY, e, em consequência, de mal estar. (SEVERIANO,
novamente uma situação de plágio, dessa vez 2004, p. 23) É exatamente isso o que Lipovetsky 1999, p. 162-163) Abaixo, a fala da autora
em sua versão conceitual. descreve no trecho abaixo. apresentando em detalhes tal reflexão.
não serão as mesmas dentro de pouco tempo. A A pós-modernidade representa o momento histórico A substituição crescente dos ideais da cultura por
passagem a seguir esclarece ainda mais esta preciso em que todos os freios institucionais que se ideais estritamente consumistas, com fins de utilização
questão. Se desde a época do ‘desencaixe’ e ao opu nham à emancipação individual se esboroam e dos indiví duos como mera força de consumo e o atual
longo da era moderna, dos ‘projetos de vida’, odesaparecem, dando lugar à manifestação dos desejos aguçamento da descrença em projetos coletivos
‘problema da identidade’ era a questão de como subjetivos, da realização individual, do amor-próprio unificadores – talvez ainda existentes nas chamadas
(...) – instala-se a era do vazio, mas “sem tragédia e
construir a própria identidade (...) – atualmente, o “culturas de massas” – promovem a constituição de um
sem apocalipse”. (LIPOVETSKY, 2004, p.23)
problema da identidade resulta principal mente da tipo de “pseudo-individuação” ancorada, ainda mais
Severiano (1999, p. 162-163) também discorre
dificuldade de se manter fiel a qualquer identidade por estritamente, em mecanismos de idealização. Através
muito tempo. (BAUMAN, 1999, p. 155) destes, as metas de auto-preservação deixam de ser
sobre esse assunto ao afirmar que se observa, na
orientadas para projetos futuros, possibilitadores de
A “pós-modernidade” significa uma postura do maioria das sociedades capitalistas atuais, a autonomia e transformação da realidade estabe lecida,
indivíduo (pensamentos e ações) de, não apenas valorização de modelos de identidade focados no passando a ser comandadas por um “ego ideal” de
se perceber mais livre para constituir uma consumo, isto é, na com pra constante das natureza imediatista e regressiva. (SEVERIANO,
identidade por negar a obediência cega à tecnologias e marcas em destaque no momento e 1999, p. 162-163)

então, qual é a forma correta de colocar estas ideias no texto acadêmico?


É simples: basta escrever com suas própriaspalavras de modo a explicar todas as citações, apresentar as fontes no próprio tex
to, e, se necessário, incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido.

67 confira acima

não podem ser usadas


licenças creative commons: Atribuição (by)
Permite que outros distribuam, remixem,
como funcionam vem conter menção ao Autor nos cré ditos e também
Trata-se de um sistema alternativo permite ao cria dor de uma obra quanto autoriza o público a No modelo “Autoria Comum”, do
às licenças tradicionais de decidir quais os direi tos que trabalhar com base nas suas Crea tive Commons (CC),
utilização de obras protegidas, que pretende reservar para si, en ideias. trabalha-se com “Alguns Direitos
Reservados” (Some Rights que proíbem a criação de obras Atribuição (by-sa) (by-nc-sa)
Reserved), em oposição ao mo delo derivadas ou o uso comercial dos Compartilhamento Uso Não Comercial
“Todos os Direitos Reservados” ou materiais licenciados. pela mesma Licença Compartilhamento
All Rights Reserved, que rege o No Brasil, as licenças Creative Permite que outros remixem, pela mesma Licença
tradi Commons foram traduzidas e adaptem e criem obras derivadas Permite que outros remixem,
cional e conhecido copyright. Isto estão adaptadas à legislação ainda que para fins comerciais, adaptem e criem obras derivadas
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cien tífico, um livro, uma música, pelo Centro de Tecnologia e obras sejam licenciadas sob os crédito ao Autor e licenciem as
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quais são as seis princi pais no item de software livre. Todas as obras download ou redistribuir a obra
Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
derivadas devem ser licenciadas original da mesma forma que na
3.2) se permite a livre ma nipulação, O Brasil foi o terceiro país a aderir
sob os mesmos termos desta. licença anterior, mas eles também
distribuição, compartilha mento e à rede Creative Commons,
Dessa for ma, as obras derivadas podem traduzir, fazer remixes e
replicação destes conteúdos. O presente em mais de 50 nações elaborar novas histórias com base na
também poderão
Projeto Creative Commons foi idea (LEMOS, 2009, p. 38). quela obra. Toda nova obra baseada
ser usadas para fins
lizado em 2001 por Lawrence Existem mais de 150 milhões de na original deverá ser licenciada
comerciais. Atribuição
Lessing, professor da Universidade obras licenciadas em Creative com a mes ma licença, de modo que
de Stanford (EUA), tendo por base Commons, en tre elas, o site da (by-nd) qualquer obra derivada, por
a filosofia do copyleft, isto é: usar a Agência Brasil http:// Não a Obras natureza, não poderá ser usada
legislação de proteção dos direitos www.agenciabrasil.gov.br/, Derivadas para fins comerciais.
autorais com a intenção de retirar http:// blog.planalto.gov.br/ e o Permite a redistribuição e o uso Atribuição (by-nc-nd)
barreiras para a di fusão de uma site da Casa para fins comerciais e não Uso Não Comercial
obra, a sua recombina ção e Branca www.whitehouse.gov. É comerciais, contanto que a obra Não a Obras
compartilhamento. seja redistribuída sem modi ficações Derivadas É a mais
importante que você observe
Assim, as licenças jurídicas criadas pos e completa, e que os créditos restritiva dentre as seis licenças
sempre sob qual tipo de licença
sibilitam ao(s) autor(es) sejam atribuídos ao Autor.
Creative Com mons um autor principais, permitindo redistribuição.
disponibilizar ao público alguns disponibiliza a sua obra para Atribuição (by-nc) Ela é comumente chamada
direitos sobre a sua criação, saber como poderá utilizá-la de Uso Não Comercial “propaganda grátis” pois permite
assegurando para si, paralela modo legal. Esta licença permite que outros que outros façam do wnload das
mente, tanto o direito original pela remi xem, adaptem, e criem obras obras originais de um Autor, e as
adaptem ou criem obras derivadas,
criação, bem como outros direitos. derivadas da obra original, sendo compartilhem, contanto que men
mes mo que para uso com fins
As licenças possuem gradações, e vedado o uso com fins comerciais.
comerciais, contanto que seja dado cionem e façam o link ao Autor, mas
vão des As novas obras de
crédito pela cria ção original. É a sem poder modificar a obra de
de uma renúncia quase total, por com fins comerciais, porém as obras
licença menos restritiva em termos nenhuma for ma, nem utilizá-la para
parte de quem licencia, até de quais usos outras pessoas de rivadas não precisam ser fins comerciais.
opções de caráter mais restritivo, podem fazer de sua obra. licenciadas sob os mesmos termos
desta licença. Atribuição
rit
conheça as seis principais licenças
iv

creative 8 a

commons da menos para a mais


re
9
st
o autor tem direitos sobre o que cria
científi- cas se enquadram nesta Intern
Por isso, a propriedade intelectual, categoria. E é justamente aí que se et,
em qualquer de suas formas, é dão os problemas mais comuns para
protegida por lei. De acordo com o
com relação à violação dos direitos canta
Ministério da Cultura (MinC), a dos Autores! r a
propriedade intelectu-
Considera-se Autor a pessoa física músic
al “lida com os direitos de a
propriedade das coisas intangíveis cria- dora da obra literária. O primeiro
a ex- pressar uma idéia e fixá-la em “para
oriundas das ino- vações e criações béns
da mente”. Estão sob proteção suporte material. Ao copiar uma
música para seu mp3, ao ler o jornal a
legal a propriedade industrial, os você”
cultivares e também o chamado di- diário e ter acesso às imagens
produzidas pela tevê, você está em
reito autoral. A propriedade uma
intelectual protege as criações, tendo contato com um universo
cercado por direitos autorais. Para come
permitindo que seus criadores mora
usufruam direitos eco- nômicos fazer cópia de um livro, mesmo que
esgotado e sem finalidade comercial, ção
sobre produtos e serviços que de

10
podem resultar de suas obras. anive
O direito autoral se refere rsário
diretamente à obra intelectual e o para baixar , é
direito que seu criador exerce sobre nece
ela. Por obra inte- lectual, um ssári
entende-se “criação do espírito, filme a a
expressa por qualquer suporte, ou autori
tangível ou intangível.” Programas uma zaçã
de computa- músic o do
dor, obras literárias, artísticas e a da Autor.
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FLUMINENSEPRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS

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