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1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Envolvimento é a palavra!
2. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Programa:
1. Origem do Direito
2. Conceito de Direito
3. Direito e Moral
4. Aspectos do Direito
5. Elementos do Direito
6. Ramos do Direito
7. Fontes do Direito
Programa:
2. Sujeitos de Direito
5. Entes despersonalizados
4. AVALIAÇÃO
Programa:
1. Origem do Direito
2. Conceito de Direito
3. Direito e Moral
4. Aspectos do Direito
5. Elementos do Direito
6. Ramos do Direito
7. Fontes do Direito
1. Origem do Direito.
Direito e Sociedade
1
“... o direito é instituição no sentido mais profundo do termo [...] essa é a função essencial do direito,
tantas vezes esquecida hoje em dia: afirmar o sentido da vida em sociedade. Para além de suas funções
repressivas e administrativas, o direito é, antes de mais, isso mesmo: uma palavra socialmente autorizada,
que denomina, classifica e arbitra. O modo que lhe é próprio não é, por conseguinte, tanto o indicativo
que descreve ou o imperativo que ordena (a ordem é também acção do tirano), mas sim o performativo
que cria uma realidade pelo simples facto de a anunciar.” OST. Fraçois. A natureza à margem da lei: a
ecologia à prova do direito. Lisboa: Instituo Piaget, 1995, p. 21.
- Seu fim é a realização dos valores humanos com o mínimo de
sacrifício e desgaste.
E a Desordem? O que é?
De início a questão:
Isso pode ser observado pelo fato de que hoje se utiliza o termo tanto
para significar o ordenamento vigente “o direito brasileiro, por
exemplo, o direito ambiental brasileiro”, como também a
possibilidade concedida pelo ordenamento de agir e fazer valer
uma situação “direito de alguém a receber pensão alimentícia”.
Grécia
Roma
3. Direito e Moral
Direito X Moral
Direito:
- sanção
4. Aspectos do Direito
Ou ainda,
É o conjunto, em si, de todas as normas jurídicas escritas e não-
escritas, independentemente de seu exercício e aplicação
concreta. Corresponde à norma jurídica em si, enquanto comando
que pretende um comportamento. É aquele direito objetivado
independentemente do momento de uso e exercício.
Em outras palavras:
Ou ainda,
5. Elementos do Direito
6. Ramos do Direito.
Direito Público;
Direito Privado;
Direito Difuso.
Em outras palavras:
Por sua vez o Direito Privado reúne as normas jurídicas que têm por
matéria os particulares e as relações entre eles estabelecidas, cujos
interesses são privados, tendo por fim a perspectiva individual.
Em outras palavras:
Em outras palavras:
a) Direito Constitucional;
b) Direito Administrativo;
c) Direito Tributário;
d) Direito Processual;
e) Direito Penal;
f) Direito Eleitoral;
g) Direito Militar
a) Direito Civil;
b) Direito Empresarial, que engloba, atualmente, o Direito Comercial;
a) Direito do Trabalho;
b) Direito Previdenciário;
c) Direito Econômico;
d) Direito do Consumidor;
e) Direito Ambiental.
1. Fontes Diretas – são aquelas que pela sua própria força são
suficientes para gerar a regra jurídica. Há duas espécies de fontes
diretas:
a) a Lei;
b) o Costume.
2. Fontes Indiretas
São aquelas que não têm a qualidade de obrigar, porém encaminham
um convencimento, mais cedo ou mais tarde, para a elaboração da
norma. Há duas espécies de fontes indiretas:
a) a Doutrina;
b) a Jurisprudência
Requisitos de validade:
Requisitos de validade:
O Direito não se confunde com a lei. A lei deve ser expressão do Direito.
Historicamente, nem sempre o é. A lei, muitas vezes, resulta de prevalência
de interesses de grupos, na tramitação legislativa. Apesar disso, a
Constituição determina: "Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer
coisa alguma senão em virtude de lei".
Ainda que não o proclamasse, assim cumpria ser. Não se pode desprezar o
patrimônio político da humanidade! A lei precisa ajustar-se ao princípio.
O juiz é o grande crítico da lei; seu compromisso é com o Direito! Não pode
ater-se ao positivismo ortodoxo. O Direito não é simples forma! O
magistrado tem compromisso com a justiça, no sentido de analisar a lei e
constatar se, em lugar de tratar igualmente os homens, mantém a
desigualdade de classes. O juiz precisa tomar consciência de que sua
sentença deve repousar em visão ontológica.
A criação da lei não é função do juiz, preso ao “dever formal de obrar, que
está à base da sua função específica”, como ensina Pontes de Miranda, o
maior jurista do Brasil, acentuando, em comentário ao citado artigo 126,
que “o juiz é o
funcionário que não tem o direito de duvidar ou de, ainda diante da mais
monstruosa incorreção do texto legal, escusar-se de despachar ou
sentenciar no processo”. Eis por que, atuando fora da lei ou contra ela, para
cortejar a
opinião pública, o juiz a desobedece, fazendo ilícita a função jurisdicional.
Como citar este artigo: CARVALHO, Isabella Rodrigues Rocha de. A súmula
vinculante em face ao princípio do livre convencimento do juiz.
RESUMO
A "Reforma do Judiciário" efetivada pela edição da Emenda Constitucional nº
45 de 2004 estabeleceu o instituto das Súmulas Vinculantes. Tal instituto
ocasionou a criação de várias discussões no mundo jurídico, assim como fez
com que os constitucionalistas e processualistas erguessem incalculáveis
questionamentos e posicionamentos a cerca da matéria, principalmente no
tocante à aplicação do referido instituo frente à atividade jurisdicional, vez
que o mesmo afronta consideravelmente os princípios fundamentais do
sistema nacional, em especial, o Princípio do Livre Convencimento do Juiz.
Em conseqüência, tais questionamentos se desdobraram de tal forma que
trouxeram também no seu bojo colocações acentuadas relativas aos
princípios do duplo grau de jurisdição, do devido processo legal, dentre
outros, que são princípios constitucionais expressos integrantes dos direitos
fundamentais previstos na Constituição Federal . É exatamente em face
dessa tamanha ofensa, que se propõe o presente estudo, concentrado no
confronto entre o instituto então criado, a súmula vinculante, e o Princípio
do Livre Convencimento do Juiz.
1. INTRODUÇÃO
2. PRINCÍPIOS
" Tal princípio regula a apreciação e a avaliação das provas existentes nos
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção . (...)
4. SÚMULAS
O vocábulo súmula advém do latim summula, que nos dá a idéia de sumário
ou índice de alguma coisa.
Uma súmula tem sua gênese em uma decisão judicial. Porém, não é
qualquer decisão que se transformará em súmula, mas sim, as emanadas
dos tribunais superiores após reverem sentenças de 1º grau. Também se
deve observar que não será qualquer decisão proferida por tribunal que
será objeto de edição de súmula, mas somente as decisões reiteradas,
conexas e coerentes com outros julgamentos de matérias similares.
Assim, ela surgiu para evitar a repetição inútil de causas, bem como a
divergência entre vários órgãos julgadores em instâncias inferiores, quando
já houver uma decisão pacificadora em Corte Superior no mesmo sentido.
5. SÚMULAS VINCULANTES
Dessa forma, as súmulas passam a possuir força de lei, uma vez que
obrigam os juízes de instâncias inferiores a aceitarem o entendimento da
Corte Maior Nacional. No entanto só se torna obrigatória ou vinculante,
quando editada e caracterizada como tal pelo Supremo Tribunal Federal,
respeitando-se, para tanto, as peculiaridades dispostas na Constituição
Federal e outras leis.
Os princípios jurídicos são a sólida base para que o legislador legisle, o juiz
julgue e o Poder Executivo administre. Na prática forense muito se esquece
dos princípios em prol de um positivismo exacerbado. Isto é um erro, pois
numa hierarquia normativa os princípios, apesar de às vezes não estarem
expressamente previstos na Constituição ou em leis infraconstitucionais,
encontram-se no "topo da pirâmide" por tratarem-se de preceitos
fundamentais.
Dessa forma, além de ter sido tirado das partes o próprio direito de
reclamar uma pretensão resistida, também ficou suprimido o direito do juiz
de dizer o direito, de exercer a sua própria jurisdição. Sua persuasão
racional ficou tolhida, já que a súmula deverá ter aplicabilidade coercitiva,
sob pena de conseqüente reclamação ao STF para posterior reforma da
decisão contrária aos seus ditames.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 28 ed. Ver. E
atual. até a emenda constitucional n. 53 de 19/12/2006. São Paulo :
Malheiros editores, 2007.
Introdução à Ciência do Direito – Profª Renata da Rocha
Programa:
Ou ainda,
Willis Santiago por sua vez informa “as regras trazem a descrição de
estados-de-coisas formados por um fato ou um certo número deles,
enquanto nos princípios há uma referência direta à valores. Daí
dizer que as regrasse fundam nos princípios (...) os princípios tem alto
grau de generalidade e abstração”.
5. Elementos da Norma
Imperatividade: a norma jurídica é imperativa, pois estabelece
um comando impondo condutas ou proibindo ações.
Coercibilidade
Coação
b) A competência material.
c) A observância do procedimento.
9. Eficácia da Lei
9.1 – Conceito
Em poucas e simples palavras o que vem a ser o ato jurídico perfeito, conforme
art. 5º , XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada;
A coisa julgada seria as questões judiciais que deram-se por encerradas, no caso
trânsito em julgado!
Ato jurídico perfeito não se confunde com direito adquirido. O direito adquirido
provém do ato jurídico perfeito. Ou seja: a relação entre ato jurídico perfeito e
direito adquirido é de causa (ato jurídico) e efeito (direito adquirido).
Uma senhora vivia há mais de dez anos com um homem. Tratava-se de uma
união estável, pública, notória, plenamente comprovada. Não houve
aquisição de bens durante a convivência dos dois, mas o companheiro era
dono de três imóveis, que tinha adquirido antes. O companheiro, ao
constituir união estável, era viúvo, e do matrimônio tinha dois filhos.
Apesar da dureza como a resposta foi dada, e as más notícias não devem
ser transmitidas tão rude e abruptamente, é isso mesmo, por incrível que
pareça, que diz o novo Código Civil, e eu já sugeri ao deputado Ricardo
Fiúza – Relator-geral do Projeto de Código Civil – que apresentasse emenda,
suavizando aquele tenebroso artigo 1.790 do Código, o que já foi feito.
Quem quiser ter acesso às emendas apresentadas por Fiúza, pesquise o
Projeto de Lei no 6.069, de 2002.
Mas vivemos num país campeão mundial de leis. O intérprete tem de ter a
máxima atenção, cuidado extremo, para não se perder nesse emaranhado,
nesta autêntica babel legislativa. E há a Lei Complementar no 95, de 26 de
fevereiro de 1998, que, regulamentando o parágrafo único do artigo 59 da
Constituição Federal, dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a
consolidação das leis. O art. 8o, § 1o, da aludida lei, já com a redação
ordenada pela Lei Complementar no 107, de 2001, prevê: “A contagem do
prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância
far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo,
entrando em vigor no dia subseqüente a sua consumação integral”. Com
base nesse dispositivo, o prazo de “vacatio legis” do Código Civil acabou no
dia 11 de janeiro de 2003, e ele entrou em vigor no dia subseqüente, ou
seja, em 12 (doze) de janeiro de 2003.