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Seminário de Orientação para a Aula 05

prática Profissional
O que é
O plágio (diz-se também
plagiarismo  ou plagiato) é o ato
de assinar, apresentar e publicar
uma obra intelectual de qualquer
natureza (texto, música, obra 
pictórica, fotografia, obra 
audiovisual, etc) contendo partes
de uma obra que pertença a outra
pessoa sem a permissão do autor.
No ato de plágio, o plagiador
apropria-se indevidamente da obra
intelectual de outra pessoa,
assumindo a autoria.
De acordo com a professora da UEPB,
Andréa Morais Costa Buhler, É a pratica de
reproduzir quaisquer trechos de um
trabalho, artigo, livro ou qualquer outro
texto escrito por outra pessoa sem a
devida citação da fonte e do autor,
principalmente no momento em que este
conhecimento passa por uma avaliação
formal. Ou seja, em outras palavras: o
aluno apresentar, em trabalho ou prova
que valha nota ou pontos para uma
determinada disciplina, trechos ou a
íntegra de um texto como se este houvesse
sido escrito pelo próprio aluno.
Etimologia
Provém do latim plagium: ação de roubar uma pessoa, sequestrar, vender homens
livres como escravos, relacionada ao verbo plagio, com significado análogo, de modo
que a etimologia implica um ato criminoso.
Plágio não é a mesma coisa que paródia. Na paródia, há uma intenção clara de
homenagem, crítica ou de sátira, não existe a intenção de enganar o leitor ou o
espectador quanto à identidade do autor da obra.
Para evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na
criação de uma nova obra, recomenda-se parafrasear o texto da fonte consultada e
colocar sempre créditos completos para o autor, seguindo as normas da ABNT,
especialmente no caso de trabalhos acadêmicos onde normalmente se utiliza a
citação bibliográfica.
Tipos de plagio
1. Direto ou Integral - Segundo Ken Kirkpatrick, "consiste em copiar uma fonte palavra
por palavra sem indicar que é uma citação e sem fazer referência ao autor.“
2. Parcial - Segundo Lécio Ramos, o plágio parcial é a "‘colagem’ resultante da seleção
de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras.“

3. Conceitual: Para Lécio Ramos, é a "utilização da essência da obra do autor


expressa de forma distinta da original.“

4. Plágio Mosaico - Para Ken Kirkpatrick esse é o tipo de plágio mais comum. Ele


explica que "este plágio acontece quando o "plagiador" não faz uma cópia da fonte
diretamente, mas muda umas poucas palavras em cada frase ou levemente reformula
um parágrafo, sem dar crédito ao autor original. Esses parágrafos ou frases não são
citações, mas estão tão próximas de ser citações que eles deveriam ter sido citados ou,
se eles foram modificados o bastante para serem classificados como paráfrases,
deveria ter sido feito referência à fonte.
Um exemplo de plágio

Um caso considerado clássico de


plágio acadêmico se deu com a obra
de 1930 "La Vie des Fourmis" (A Vida
das Formigas) de Maurice Maeterlink,
livro no qual o autor belga fora
acusado de copiar a obra The Soul of
the White Ant do naturalista e escritor
sul-africano Eugène Marais,
publicada originalmente em revistas
ao longo dos primeiros anos da
década de 1920.
Plagio na Educação
Embora o problema não seja novo, a revolução que a Internet proporcionou nas
atividades de busca e no acesso à informação acabaram aumentando o plágio no
campo educacional. Os alunos são convidados a executar e entregar exercícios,
testes ou soluções para problemas e todas as informações estão a apenas alguns
cliques de distância. Além das facilidades propiciadas pelo meio digital, o plágio
educacional é impulsionado pela limitação do tempo, a carga excessiva de
trabalhos e a dificuldade das tarefas propostas. A Alemanha é talvez um dos
países europeus que, desde o século XVIII, manteve um debate público mais
intenso sobre práticas científicas e acadêmicas desonestas, especialmente
relacionadas a muitas teses de doutorado. Este debate foi particularmente
produtivo no final do século XIX e, desde então, para evitar essas práticas
inaceitáveis, tornou-se obrigatório publicar todas as teses de doutorado como pré-
requisito para a emissão do diploma de doutorado por qualquer universidade
alemã.
Plagio no Brasil
• No Brasil o plágio é considerado crime e sua principal
referência é a lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.
• Título VII

• Das Sanções às Violações dos Direitos Autorais

• Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de
anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de
responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares
ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em
jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;
Uma observação importante
• Se a citação tem mais que três linhas,
deve ser destacada em espaçamento
duplo com relação ao corpo do texto,
sem aspas, com fonte menor que 12,
espaçamento entre as linhas de 1 cm e
recuo de 4cm a esquerda. O alinhamento
é justificado e a página deve estar
obrigatoriamente indicada. (Observe o
exemplo na página.5).
E as penas por plágio?
• A penalização pode variar entre a perda da disciplina,
uma intimação formal por parte da gestão
administrativa ou as implicações legais com a Lei dos
Direitos Autorais. É melhor prevenir:

Adquira as normas da ABNT

Realize pesquisas, artigos, resumos e demais


atividades usando as citações de forma legalmente
prevista
Esta aula teve as seguintes
referências bibliográficas:

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A
1gio
acessado em 05/02/2021;
• http://www.uepb.edu.br/download/do
cumentos/documentos_2019/Cartilha-
Plagio-Academico.pdf
acessado em 06/02/2021.
“Nenhuma pesquisa pode e deve desenvolver-se
rompendo ou desrespeitando completamente o sistema
ético que envolve o universo do pesquisador. Assim, se
existe liberdade criativa definida ao criador, também
existem deveres fixados em lei, ou em normas técnicas e
éticas, que definem até onde se desenrolam os limites da
liberdade criativa” (BITTAR, Eduardo).

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