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Licenciatura em Direito
3º Ano
Licenciatura em Direito
3º Ano
Tutores:
Indice
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1.Introdução................................................................................................................................1
1.2.Objectivos.............................................................................................................................2
1.2.1.Objectivos Geral................................................................................................................2
1.2.2.Objectivos Especificos.......................................................................................................2
1.3.Metodologia..........................................................................................................................2
2.Referencial teorico...................................................................................................................3
2.1.O que é a propriedade intelectual..........................................................................................3
2.2.O Conceito de Propriedade...................................................................................................3
2.3.A Função Social da Propriedade...........................................................................................4
2.4.Propriedade intelectual..........................................................................................................4
2.5.Tipos de propriedade intelectual...........................................................................................5
2.6.Como fazer a proteção da propriedade intelectual................................................................5
2.7.Direitos Autorais...................................................................................................................5
2.8.Propriedade Industrial...........................................................................................................6
2.9.Crítica da Propriedade Intelectual.........................................................................................6
2.10.Propriedade Industrial: Meios de Tutela.............................................................................6
2.11.A Propriedade Intelectual em Moçambique.......................................................................7
2.12.O conteúdo do direito de propriedade.................................................................................7
2.13.Perspectiva histórica mundial do direito de propriedade intelectual..................................8
2.14.A tutela do direito de propriedade intelectual na atualidade...............................................9
3.Conclusões.............................................................................................................................10
4.Referências bibliográficas......................................................................................................11
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1.Introdução
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivos Geral
Contextualizar a tutela dos direitos de propriedade intelectual;
1.2.2.Objectivos Especificos
Difinir direitos de propriedade intelectual;
Citar o direito do autor;
Mencionar as especies de direitos de propriedade intelectual.
1.3.Metodologia
Para a realizacao deste trabalho, usou-se o metodo quando a Classificações quanto à natureza
da pesquisa A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão
genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que
podem ser denominadas específicas.
Ainda de acordo com esse autor, é desejável que a pesquisa qualitativa tenha como
característica a busca por:
“[...] uma espécie de representatividade do grupo maior dos sujeitos que participarão
no estudo. Porém, não é, em geral, a preocupação dela a quantificação da
amostragem. E, ao invés da aleatoriedade, decide intencionalmente, considerando
uma série de condições (sujeitos que sejam essenciais, segundo o ponto de vista do
investigador, para o esclarecimento do assunto em foco; facilidade para se encontrar
com as pessoas; tempo do indivíduo para as entrevistas, etc.)” (TRIVIÑOS, 1987,
p.132).
Quando a Classificação, quanto à técnica de coleta de dados, uso-se a pesquisa bibliográfica,
considerada uma fonte de coleta de dados secundária, pode ser definida como: contribuições
culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou
problema que possa ser estudado (Lakatos & Marconi, 2001; Cervo & Bervian, 2002).
Segundo Vergara (2000), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o
levantamento de informações básicas sobre os aspectos direta e indiretamente ligados à nossa
temática. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de fornecer ao
investigador um instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também
pode esgotar-se em si mesma.
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2.Referencial teorico
O conceito de propriedade é diverso, podendo ser utilizados diferentes critérios para tal
definição. Atualmente o próprio Código Civil define, em seu artigo 1.228, o conteúdo da
propriedade como aquele pelo qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da
coisa, e o direito de revê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Tal
definição abrange os elementos romanos, descrito nos brocados: jus utendi, fruendi e abutendi
e a rei vindicatio, indicando os poderes do titular sobre o bem. O poder de usar consiste em
estar à disposição do titular sem alteração em sua substância. O gozar possibilita se beneficiar
com as vantagens do bem. A prerrogativa de dispor significa consumir o bem, alterar a
substancia ou aliená-lo.
E o mencionado anteriormente, direito de sequela que legitima o proprietário na ação
reivindicatória (SCUDELLER, 2008, p. 37).
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2.4.Propriedade intelectual
Para solicitar o registro de propriedade intelectual, a primeira coisa a se fazer é buscar o órgão
responsável pelo tipo de propriedade intelectual na qual se deseja o registro.
2.7.Direitos Autorais
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Para direitos autorais, o órgão responsável é a Biblioteca Nacional. Ela realiza o registro de
obras intelectuais desde 1898, quando foi publicada a primeira lei específica brasileira sobre
direitos autorais.
2.8.Propriedade Industrial
Para propriedade industrial, que abarca registro e concessão de Marcas, Patentes, Desenho
Industrial, Transferência de Tecnologia, Indicação Geográfica, Programa de Computador e
Topografia de Circuito Integrado, o órgão responsável é o Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI).
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem por finalidade principal, segundo a
Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), executar, no âmbito nacional, as normas que
regulam a Propriedade Industrial, tendo em vista a sua função social, econômica, jurídica e
técnica.
É também sua atribuição se pronunciar quanto à conveniência de assinatura, ratificação e
denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos sobre propriedade industrial.
A noção de propriedade intelectual encontra-se com críticas diferentes, na medida em que sua
definição e conteúdo devem equilibrar dois objetivos contraditórios:
Incentivo à criação através de privilégios especiais concedidos ao criador e, portanto,
barreiras temporárias contra a concorrência;
O valor máximo da criação, o que implica que pode ser implementado e explorado o
mais amplamente possível pelo maior número.
Tais compromissos não podem ser definidos objetivamente e universalmente. O conteúdo,
o escopo e a aplicação da propriedade intelectual só podem ser determinados por escolhas
políticas.
No âmbito do CPI há vários meios de tutela da propriedade industrial: tutela civil, tutela penal
e tutela contra-ordenacional.
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Da tutela civil. O CPI prevê uma norma específica de responsabilidade civil, por forma a
encontrar um regime mais próximo dos direitos em causa, na medida em que estabelece
parâmetros de cálculo de indemnização que deixam de ser espelhados no dano, simples e
puro, como parâmetro de cálculo e como limite, como conhecemos do instituto da
responsabilidade civil, para se situar entre o dano e o enriquecimento. Tal solução é peculiar
na medida em que, tendo em conta a tradição portuguesa no âmbito da responsabilidade civil,
estamos a permitir que o lesado seja compensado em valor superior ao que efectivamente
recebeu, sendo de analisar se estamos perante os chamados punitive damages ou não.
O estudo do direito de propriedade integra os chamados direitos reais, os quais são objeto das
relações jurídicas entre os sujeitos de direito com bens materiais ou imateriais são passíveis de
apropriação. Maria Helena Diniz (2002, p. 3) explica que essa categoria de direitos traça
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normas “tanto para a aquisição, exercício, conservação e perda de poder dos homens sobre
esses bens como para os meios de sua utilização econômica”. Dessa forma, compreende o
poder jurídico das pessoas sobre os bens materiais e imateriais suscetíveis de apropriação.
Para Orlando Gomes (1998, p. 1), esse ramo do direito privado:
Se resume em definir o poder do homem, no aspecto jurídico, sobre a natureza
física, nas suas variadas manifestações, e em regular a aquisição, o exercício,
a conservação, a reivindicação e perda daquele poder, à luz dos princípios
consagrados nas leis positivas.
Os direitos reais são atributivos, pois conferem titularidade ao sujeito. As relações jurídicas de
direito real são permanentes e não transitórias como as relações jurídicas de direito pessoal.
Além da presença do direito de sequela que, nas palavras de Serpa Lopes (2008, p. 29),
entende-se:
Como a prerrogativa concedida ao titular do direito real de pôr em movimento o
exercício de seu direito sobre a coisa a ele vinculada, contra todo aquele que a
possua injustamente, ou seja, seu detentor.
Ou seja, legitima o respectivo titular a reivindicar seu bem independente de com quem esteja,
sendo possível, assim, a individualização do bem.
Em setembro de 1986, no Uruguai, foi realizada uma reunião com o tema: “Trade Related
Aspects of Intellectual Property” (TRIPS). Tal acordo discutia a relação de propriedade
intelectual e comércio. O encontro objetivava um acordo multilateral sobre um nível mínimo
de proteção para os direitos de propriedade intelectual (BASSO, 2000, p. 153). A criação do
TRIPS não tinha como finalidade substituir a Organização Mundial de Comércio e sim
complementar a tutela dos direitos de propriedade intelectual.
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3.Conclusões
Ante todo o exposto, é cabível concluir que o Direito de Propriedade Intelectual é de suma
importância para a humanidade e para o sistema capitalista, sendo reconhecido desde o Direto
Romano e alcançado seu êxito durante a Revolução Francesa com o desenvolvimento dos
ideais iluministas. A proteção das criações provenientes do intelecto humano incentiva o
surgimento de novas criações, em um ciclo vantajoso para o desenvolvimento da humanidade,
além de criar um campo de concorrência justo e saudável.
Esse novo conceito de propriedade intelectual pode ser definido como propriedade sobre
informação constituída a partir de uma criação do intelecto humano. Ele permite reunir sob a
ideia una de propriedade intelectual as noções derivadas de direitos de autor e de propriedade
industrial. Possibilita ainda uma exata distinção das noções de invenção e descoberta.
Na mesma ideia, concluiu-se que a propriedade intelectual é, com efeito, espécie do gênero
“propriedade”, pois se adequa conceitualmente à sua definição analítica. Em uma análise de
caráter socioeconômico, foi observado que as teorias sobre propriedade intelectual, sejam elas
de justificação ou deslegitimação, devem se estabelecer sobre um substrato teórico maior, que
é o capitalismo como ideologia, de onde devem ser extraídos os fundamentos para tanto.
A distinção das marcas, produtos e sinais, é fator essencial para a formação de uma clientela
sólida, capaz de identificar os produtos que desejam, após investimentos feitos pelas
empresas. Portanto, devem-se proteger tais produtos para que continuem agregando valor
econômico.
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4.Referências bibliográficas
Diniz, M. H.( 2002) Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das coisas. 17. ed. São Paulo:
Saraiva.
Gandelman, M.(2004). Poder e Conhecimento na economia global- o regime internacional da
propriedade intelectual- da sua formação às regras de comércio atuais. Rio de Janeiro. Editora
Civilização Brasileira.
Gomes, O.( 1998).Direitos Reais. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense.
Moraes, J. D.(1998). A Função Social da Propriedade e a Constituição Federal de 1988. São
Paulo: Malheiros.
Serpa, M. M.( 2001). Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos.
Scudeler, M. A.(2008). Do Direito das Marcas e da Propriedade Industrial. Campinas: Editora
Servanda.
Ulhoa, F.( 2009). Curso de Direito Comercial. 2010 São Paulo: Editora Saraiva.
Vaz, I. (1993). Direito Econômico das Propriedades. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense.