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Tutor: ___________________________
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................................2
1.1. Objectivos: ...............................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral: ...............................................................................................................2
1.1.2. Objectivo Específico: .......................................................................................................2
2. A Tutela dos Direitos de Propriedade Intelectual ............................................................................3
2.1. Propriedade Intelectual .............................................................................................................3
3. Formas de Propriedade Intelectual ...................................................................................................3
4. Panorama Geral da Propriedade Intelectual em Moçambique .........................................................4
4.1. Breve Historial .........................................................................................................................4
5. Quadro legal .....................................................................................................................................5
6. Âmbito dos Direitos de Propriedade Industrial ................................................................................5
7. Quadro institucional .........................................................................................................................6
8. Âmbito dos Direitos de Autor ..........................................................................................................6
9. Âmbito dos direitos da propriedade industrial .................................................................................6
10. Importância da propriedade intelectual ........................................................................................7
10.1. Importância geral..................................................................................................................7
10.2. Importância específica e económica da Propriedade Intelectual ..........................................7
11. Providência cautelar ....................................................................................................................8
12. Tutela jurisdicional da Propriedade Intelectual ............................................................................9
13. Conclusão ...................................................................................................................................10
14. Bibliografia ................................................................................................................................11
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1. Introdução
O trabalho em curso, tem como tema alvo: A Tutela dos Direitos de Propriedade
Intelectual. Portanto, na actual sociedade de conhecimento e de globalização constitui eixo
fundamental de progresso a valorização e a promoção da criatividade, inovação e
competitividade. Neste contexto, a dinâmica global já evidenciou a importância fulcral da
Propriedade Intelectual (PI) na realização deste objectivo. Ciente deste facto, o Governo
moçambicano predispôs um quadro jurídico e institucional de base para a regulamentação e a
administração da Propriedade Intelectual. As diversas instituições competentes na matéria têm
levado a cabo uma série de acções dispersas neste âmbito.
No entanto, o país não estabeleceu ainda uma visão comum que deverá inspirar o referido
quadro, o que tem provocado alguns problemas de harmonização no sector. Verificando-se a
necessidade de dotar o país deste instrumento fundamental para a dinamização do Sistema da
Propriedade Intelectual, o Governo de Moçambique, definiu como um dos objectivos do
Plano Quinquenal do Governo, a aprovação da Estratégia da Propriedade Intelectual.
1.1.Objectivos:
1.1.1. Objectivo Geral:
Descrever as premissas fundamentais para a utilização do Sistema da Propriedade
Intelectual em prol do desenvolvimento científico, tecnológico, económico, cultural e
social do país.
A Propriedade Intelectual é a área do Direito que, por meio de leis, garante a inventores ou
responsáveis por qualquer produção do intelecto seja bens imateriais ou incorpóreos nos
domínios industrial, científico, literário ou artístico o direito de obter, por um determinado
período de tempo, recompensa resultante pela “criação” manifestação intelectual do ser
humano.
Não obstante a isso, a propriedade intelectual contém tanto o conceito de criatividade
privada como o de protecção pública para os resultados daquela criatividade. Pode-se
afirmar que, em outras palavras, a invenção e a expressão criativa, mais a protecção são
iguais à propriedade intelectual, sendo que tal protecção procura "recompensar" o inventor
para fazer possível o avanço tecnológico.
De acordo com recital do Art. 2º da lei que regulamenta a Propriedade Intelectual - (Lei nº
9.279, de 14 de maio de 1996) não abrange, obviamente, a totalidade dos objectos da
Propriedade Industrial, previstos em outras legislações nacionais. O rol dos objectos legais é
menor que os dos objectos possíveis na teia das relações económicas; como veremos adiante,
no tratamento das definições constitucionais de “outras criações industriais” e “outros signos
distintivos”, haverá amparo para a constituição futura de outros direitos do mesmo género.
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Em virtude disso, observou-se um longo período durante o qual não havia em Moçambique
nenhum mecanismo ou sistema de protecção da PI. Note-se, entretanto, que o sistema
económico adoptado pela Constituição da então República Popular de 1975, de base
centralizada, não promovia a iniciativa privada, pois o papel do Estado era tripartido: Estado
planificador, regulador e produtor. Deste modo, a inexistência do sistema da PI era, neste
período, irrelevante. Em 1986, o Governo introduz o Programa de Reabilitação Económica
(PRE) que, entre outras estratégias, estabelece a necessidade de financiamento externo através
do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
5. Quadro legal
No âmbito dos direitos de autor e direitos conexos Na área dos direitos de autor, o país dispõe
dos seguintes dispositivos legais:
7. Quadro institucional
Para além disso, os direitos da propriedade intelectual ajudam a agregar valor aos produtos.
Considere-se, a título de exemplo, as indicações geográficas e as denominações de origem:
este direito da propriedade intelectual tem sido usado nos últimos tempos para agregar valor a
produtos especiais e com características peculiares.
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A sua especialidade deriva do facto de serem raros, provirem de uma região determinada,
resultarem da combinação de factores humanos (saber fazer local tradicional), condições
climáticas, etc. Por esses produtos, o consumidor está disposto a pagar muito mais pela sua
aquisição.
O Código de Processo Civil regula os procedimentos cautelares nos arts. 362 a 387.
Aparentemente, estes seriam suficientes para efectivar a tutela da propriedade intelectual.
Todavia, segundo a Directiva 2004/4, é “indispensável prever medidas provisórias que
permitam a cessação imediata da violação sem aguardar uma decisão relativa ao mérito,
designadamente, sempre que esteja devidamente estabelecido que qualquer atraso pode
implicar um prejuízo irreparável ao titular do direito”, devendo todavia respeitar os direitos da
defesa e o princípio da proporcionalidade “em função das especificidades de cada caso em
apreço”, e acautelar “as garantias necessárias para cobrir os danos e perdas causados ao
requerido por uma pretensão injustificada”. Para transpor as normas da Directiva sobre
providências cautelas foram aditados novos arts. ao CDADC.
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Cf. art. 50/1-a ADPIC e art. 9 Dir. 2004/48.
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O sucesso das cautelares, como as de busca e apreensão, por certo fortificam os argumentos e
documentos da posterior acção principal, porém não provocam qualquer efeito durável e real
na esfera da parte accionada, devendo a parte interessada aguardar pelo julgamento definitivo
da demanda para obter resultado efectivo. Com o advento da tutela antecipada, restrições são
efectivamente impostas ao agente do ilícito, coibindo-se, além do mais, o abuso do direito de
defesa, eis que o decurso do tempo, antes adversário da efectividade do processo, bem como o
uso indiscriminado de recursos protelatórios, não mais aproveitam ao réu.
Para que se possa conceder a antecipação de tutela, devem restar preenchidos os requisitos
previstos no Código de Processo Civil, quais sejam, a prova inequívoca do direito afirmado
pelo autor e a verossimilhança das suas alegações. Apesar de aparentemente contraditórios,
referidos requisitos querem traduzir a necessidade de se firmar um juízo de probabilidade; em
outras palavras, deve o Juiz se convencer de que o direito afirmado pelo autor provavelmente
existe, ainda que mediante cognição sumária, ou que, pelo menos, apresenta elementos que se
sobrepõem ao direito da parte contrária.
13. Conclusão
Como conclusão deste trabalho com tema acima arrolado, pode se perceber que, a
Propriedade Intelectual é uma área do Direito que por meio de leis, garante a inventores ou
responsáveis por qualquer produção do intelecto o direito de obter, por um determinado
período de tempo, recompensa resultante pela “criação” manifestação intelectual do ser
humano. Portanto, ela contém tanto o conceito de criatividade privada como o de protecção
pública para os resultados daquela criatividade, sendo que tal protecção procura
"recompensar" o inventor para fazer possível o avanço tecnológico. Não obstante a isso, o
art. 2º da Lei que regulamenta a Propriedade Intelectual - (Lei nº 9.279, de 14 de maio de
1996) não abrange a totalidade dos objectos da Propriedade Industrial, previstos em outras
legislações nacionais, isto porque o rol dos objectos legais é menor que os dos objectos
possíveis na teia das relações económicas.
Contudo, a tutela jurisdicional, introduzida no sistema processual civil moçambicano,
adquiriu enorme importância em acções que versam sobre direitos de propriedade industrial,
principalmente em razão da insuficiência. Neste caso, o sucesso das cautelares, como as de
busca e apreensão, por certo fortificam os argumentos e documentos da posterior acção
principal, porém não provocam qualquer efeito durável e real na esfera da parte accionada,
devendo a parte interessada aguardar pelo julgamento definitivo da demanda para obter
resultado efectivo.
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14. Bibliografia