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DISCENTE: DOCENTE:
BEIRA
MARÇO DE 2024
ÍNDIC
E
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................1
1.1. Problema............................................................................................................................2
1.2. Justificativa........................................................................................................................2
1.3. Objectivos..........................................................................................................................2
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................5
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema “A tutela dos Direitos de propriedade intelectual”. Dentro
da abordagem deste tema falaremos de aspectos como as providências cautelares e a tutela
jurisdicional do Direito de Propriedade intelectual.
O Direito de Autor teve origem jurisprudencial em França no séc. XIX no entanto existem
relatos mais antigos de cerca de 500 a. C. na antiga colónia grega de Síbaris (situada na
península Italiana) quando foram concedidos aos chefes destas colónias, durante o período de
um ano, “monopólios de exploração”, sobre determinada receita culinária criada por estes. O
Direito de Autor se divide em direitos patrimoniais (susceptíveis de avaliação pecuniária) e
direitos não patrimoniais ou também chamados de morais (GOMES, 2013).
Escusado será tentar expor a importância da propriedade industrial pois bem sabemos o peso e
influência económica da mesma, dado que esta permite a fruição mercantil cabal ao dificultar
a concorrência desleal e promove a transparência das actividades económicas dos
intervenientes no comércio jurídico na medida em que possibilita a existência de um direito
exclusivo sobre uma determinada marca, invenção, modelo de utilidade, design ou um
logótipo usado para distinguir empresas e produtos no contexto mercantil.
1.1. Problema
O Direito encontra-se em constante mutação, exige-se por isso das parte de quem o pretende
acompanhar, um esforço redobrado de forma a não ficar para trás, sob pena de ficar
ultrapassado pelo tempo e consequentemente certas realidades serem preteridas de protecção.
Alguns ramos do Direito, como Direito das Sucessões e o Direito das Obrigações, tendem a
permanecer relativamente imutados ao longo do tempo, mas existem outros que são o oposto.
Devido à continuada evolução tecnológica que presenciamos, esta irá necessariamente
implicar novas abordagens ao Direito. Em face disso surge a seguinte pergunta:
1.2. Justificativa
1.3. Objectivos
Para Cantelo (2004), os objectivos ilustram o que se pretende com a pesquisa e, por meio
destes, se estabelece o tipo e a natureza da pesquisa, os métodos a serem empregados, as
obras e os documentos do estudado.
No âmbito há vários meios de tutela da propriedade industrial: tutela civil, tutela penal e tutela
contra-ordenacional.
Da tutela civil. O CPI prevê uma norma específica de responsabilidade civil, por forma a
encontrar um regime mais próximo dos direitos em causa, na medida em que estabelece
parâmetros de cálculo de indemnização que deixam de ser espelhados no dano, simples e
puro, como parâmetro de cálculo e como limite, como conhecemos do instituto da
responsabilidade civil, para se situar entre o dano e o enriquecimento.
Da tutela penal. Apenas o titular do direito de propriedade industrial o poderá explorar e usar
de modo exclusivo, logo quem, sem sua autorização, usar deste bem estará a cometer um
ilícito criminal.
Aos direitos da propriedade industrial atribui-se a tutela definida por lei para a propriedade
em geral e, em especial, pelas disposições do Código de Propriedade intelectual de
Moçambique e demais legislação e convenções em vigor em Moçambique (CPIM, 2015).
Em 2003 foi criado o Instituto da Propriedade Industrial (“IPI”), uma instituição pública que
actua sob tutela do Ministério da Indústria e Comércio, e que trata especificamente das
matérias relativas à PI. A PI abarca todo o comércio, os serviços e a indústria. O registo dos
DPPI faz-se junto ao IPI, podendo ser solicitado pela pessoa singular interessada ou o seu
mandatário, pela pessoa colectiva interessada ou pelo seu representante legal ou trabalhador
credenciado, ou por um agente oficial da propriedade industrial (LUIS, 2009).
Compete ao Tribunal Comum dirimir todos os conflitos entre privados resultantes da violação
dos direitos da propriedade industrial previstos no Código de Propriedade intelectual de
Moçambique, querendo as partes podem aceder aos mecanismos extrajudiciais de resolução
de litígios, nomeadamente a arbitragem, a mediação e a conciliação, nos termos da lei geral
(IDEM).
Chegado ao fim deste trabalho, concluiu-se que nos últimos tempos tem-se verificado a nível
mundial, o incremento tecnológico, científico e económico, entre outras mudanças e avanços.
Estes factores implicam a necessidade de protecção de determinadas realidades para que haja
real benefício económico na sua exploração, para que a referida protecção incentive a sua
maior aplicação e incremento e para que a concorrência seja leal.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. S/ Edição, Atlas editora: São
Paulo, 2004.
LILLA, Paulo Eduardo Campos, Direitos de Propriedade Intelectual e o Controle das Práticas
Restritivas da Concorrência à Luz Acordo TRIPS/OMC, São Paulo, 2013.
Legislação