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Tutela legal
1
Cfr. Decreto n.º 47/2015, de 31 de Dezembro
2
PINHEIRO, Patricia Peck. Manual de Propriedade Intelectual. UNESP, São Paulo.2013, p.39
3
GAMA, Cerqueira João. Tratado da propriedade industrial: volume 1. 2ª edição. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1982, p. 55.
Consoante a dicção do artigo 28 CPI: “Aos direitos da ·propriedade industrial atribui-se a
tutela definida por lei para a propriedade em geral e, em especial, pelas disposições do
presente Código e demais legislação e convenções em vigor.”
Tutela jurisdicional
De acordo com o CPI, compete ao Tribunal Comum dirimir todos os conflitos entre privados
resultantes da violação dos direitos da propriedade industrial previstos no Código 4 Em caso de
serem violados os seus direitos, os ofendidos podem recorrer aos meios judicias, denominado
de Tribunais comuns, para que sejam dirimidos os litígios. E não basta alegar factos sem
provar, como resulta do disposto do nº.3 do art.29 do Código de Propriedade Industrial, cabe
ao interessado apresentar a prova em que se funda o seu direito.
Portanto, que não se pode exigir do titular da propriedade industrial que cruze os braços
diante do atentado a seu direito de propriedade industrial, e fique a aguardar a sentença de
mérito para, só então, tomar providências contra a situação ilícita e perniciosa contra si
instalada pelo contrafactor. Daí seu inegável direito de tomar medidas cautelares imediatas,
mesmo antes do julgamento da acção principal, como por exemplo a proibição de utilizar o
invento ou a marca, e a apreensão dos produtos já elaborados em contrafacção. Se a força que
se espera da sentença definitiva é a de apreensão do produto da contrafacção para destruí-lo e
eliminá-lo do mercado, a medida cautelar tem de ser tal que assegure, de modo prático, a
exequibilidade futura do julgado de mérito5. Daí o cabimento das medidas de busca e
apreensão, que se mostram idôneas a semelhante desiderato.
Portanto, os tribunais são meios de tutela dos Direitos de propriedade Industrial, quando
envolve aos particulares, ao ofendido pode demandar a outra parte invocando os factos e de
direito com as respectivas provas.
4
Cfr. o nº.1 do art. 29. Decreto n.º 47/2015 de, 31 de Dezembro, Código da Propriedade Industrial
5
JÚNIOR. Humberto Theodoro. Tutela Jurisdicional da Propriedade Industrial. p.101