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Tutora: Cida
Monitora: Melissa
Garantir que os direitos sejam reservados ao autor é um dos desafios que engloba todas as
profissões. Isso é, tanto aquelas que possuem contato direto com o processo criativo, a
exemplo de um designer, quanto as que utilizam-se destes materiais já produzidos, como
galerias de exposição. Logo, no que tange todos os ramos de atuação atuais, vê-se propriedade
industrial e intelectual como parte integrante. A partir delas, todos os projetos terão a
possibilidade de serem utilizados, difundidos e explorados com o resguardo da exclusividade.
Propriedade intelectual
Assim, uma questão que deve ser considerada em detrimento de tudo o que engloba a
propriedade industrial são suas subcategorias. Isso é, a forma como esta pode ser aplicada.
Elas são:
direito autoral;
propriedade industrial;
direito à exclusividade;
geração de empregos;
(h) Todos os outros direitos resultantes da atividade intelectual no campo industrial, científico,
literário e artístico;
Propriedade industrial
Como foi dito anteriormente, a propriedade industrial está incluída nos fatores abrangidos
pela propriedade intelectual. Devido a isso, tornou-se reconhecida como parte integrante
desta anterior. No Brasil, a propriedade industrial é regida pela Lei nº 9.279/96, onde fica
estabelecido o conjunto de direitos que reservam a exclusividade da utilização de todo
produto proveniente da atividade industrial. Desta maneira, uma diferença entre propriedade
industrial e intelectual é formalização por meio de lei. Assim como a propriedade intelectual, a
industrial também é dividida em duas formas de difusão. Elas são: invenções e sinais
distintivos. Portanto, são exemplos de invenções: patentes de invenção, desenhos industriais e
modelo de utilidade. Já sinais distintivos são entendidos como os principais itens que
classificam um projeto ou atividade. Melhor dizendo, marcas e nomes comerciais.
Propriedade industrial
A propriedade industrial, por sua vez, abrange a proteção das patentes, das marcas, dos
desenhos industriais, e das indicações geográficas, que são tratados na Lei 9.279/96. No Brasil,
o órgão responsável por proteger a Propriedade Industrial é o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial – INPI.
Patentes
Proteção de marcas
A proteção das marcas, que se caracterizam por sinais que buscam individualizar produtos ou
serviços, também é de extrema relevância para garantir um desenvolvimento sustentável das
empresas e para a proteção dos consumidores. As marcas podem ser reconhecidas na sua
forma nominativa, figurativa ou mista e, ao protocolar o pedido de registro, o interessado
deverá indicar em qual classe pretende enquadrar a proteção, de acordo com uma listagem
padronizada internacionalmente chamada de Classificação de Nice, que subdivide as classes
em produtos ou serviços. Desta forma, uma marca que goza de proteção na Classe 43 de
serviços, por exemplo, que compreende “serviços de fornecimento de comida e bebida”, não
estará protegida em outras classes. Ou seja, um interessado poderá registrar uma marca
semelhante na Classe 25 de produtos, que compreende “vestuário, calçados e chapelaria”,
sem que isso represente um conflito ou violação. Todavia, existem marcas que são
reconhecidas como de alto renome ou notoriamente conhecidas. As marcas de alto renome
passam a gozar de proteção em todas as classes, independentemente do pedido de registro
individual para cada uma delas. Um exemplo emblemático de uma marca de alto renome que
posso apresentar é a Coca-Cola, que embora seja mais voltada à produção e fornecimento de
bebidas, está protegida em todas as demais categorias. Inclusive, hoje em dia, graças à essa
proteção estendida, explora outras classes de produtos, como o vestuário. Já a marca
notoriamente conhecida, diferentemente da marca de alto renome, é protegida apenas na
classe para a qual obteve o certificado de registro. No entanto, estende essa proteção por
todos os países que compõem o sistema de proteção marcária, dispensando o registro
individual em cada um desses países, nos termos da Convenção da União de Paris. Contudo, é
importante ressaltar que uma marca que não seja notoriamente conhecida também poderá
estender sua proteção a outros países de forma relativamente simples. Isso se dá através do
chamado Sistema de Madri – que o Brasil passou a reconhecer apenas em outubro de 2019 –,
por meio do qual o interessado protocola seu pedido na Organização Mundial da Propriedade
Intelectual, indicando em quais países gostaria de obter a proteção. Esse pedido é
encaminhado ao órgão de PI de cada um desses países que irá fazer a análise com base na lei
nacional, deferindo ou indeferindo o pedido. Ao contrário das patentes e dos direitos autorais,
as marcas podem gozar de proteção por período indeterminado, desde que observados certos
requisitos (art. 142 a 146 da Lei da Propriedade Industrial).
Desenho industrial
Indicações geográficas
Por fim, as indicações geográficas se dedicam a identificar produtos ou serviços de acordo com
sua localização. Subdivide-se em indicação de procedência ou em denominação de origem, e a
diferença substancial entre ambas está na influência que fatores naturais do meio geográfico
exercem naquele produto ou serviço. Bons exemplos de denominações de origem são o queijo
Roquefort, que provém da região de Roquefort, e o vinho espumante Champagne, que provém
da região de Champagne, ambos na França. Reconhece-se que esses produtos possuem suas
características marcantes em razão da região em que são produzidos. Assim, uma vinícola que
produza seus vinhos na região de Champagne poderá se beneficiar dessa denominação de
origem em seus rótulos, o que, na prática, garante ao seu produto um padrão de qualidade
reconhecido pelo mercado consumidor. Já a indicação de procedência é concedida levando-se
em consideração fatores históricos que tornem determinada região reconhecida por prestar
serviços ou fabricar produtos de qualidade diferenciada. É o caso, por exemplo, do Vale dos
Vinhedos, primeira indicação geográfica brasileira. Independentemente da comprovação de
que fatores naturais da região influenciam na qualidade dos vinhos produzidos nessa
localidade, o fato de haver registros históricos quanto ao prestígio que a região conquistou ao
longo de mais de um século na produção de vinhos lhe garantiu o merecido reconhecimento.
Também é possível estender a proteção das indicações geográficas por outros países, mas
ainda não há uma integração internacional como observamos na proteção das marcas, das
patentes e dos desenhos geográficos. O tratado mais conhecido em matéria de indicações
geográficas é o Acordo de Lisboa, que trata somente das denominações de origem, no
entanto, o Brasil não é um dos países signatários.
Os direitos sui generis são aqueles que não se enquadram como direito autoral ou como
propriedade industrial. É o caso das novas variedades de plantas ou cultivares, regulamentada
pela Lei 9.456/97, da topografia de circuitos integrados, tratada na Lei 11.484/07 e dos
chamados conhecimentos tradicionais, abordados pela Lei 13.123/15. No Brasil, a
responsabilidade pela concessão do registro da topografia de circuitos integrados também é
do INPI. Porém, o certificado de proteção de cultivar é concedido pelo Serviço Nacional de
Proteção de Cultivares (SNPC), enquanto os conhecimentos tradicionais são supervisionados
pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético.
Direito do consumidor
tem 400 ml
• Pode solicitar a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições
de uso; a restituição imediata da quantia paga. o abatimento proporcional do preço.
• Art. 18 e 19 CDC
Defeito
• O defeito causa, além desse dano do vício, outro ou outros danos ao patrimônio jurídico
material e/ou moral e/ou estético e/ou à imagem do consumidor.
Responsabilidade
• Responsabilidade independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores.
• Ex: a fixação das pensões pela perda de capacidade para o trabalho, pela morte do parente
que mantinha e sustentava a família etc.
Práticas Abusivas
• Práticas abusivas: são ações e/ou condutas que, uma vez existentes, caracterizam-se como
ilícitas, independentemente de se encontrar ou não algum consumidor lesado ou que se sinta
lesado.
qualquer serviço;
limites quantitativos;