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E-BOOK

FASHION LAW E
EMPREENDEDORISMO
NA MODA.

AUTORIA: BÁRBARA VANONI

MATERIAL DE APOIO
(USO EXCLUSIVO AOS ALUNOS DO CURSO)

Módulo II

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autor
Propriedade Intelectual:

É comum de se confundir propriedade intelectual com propriedade industrial, devido ao fato de


ambas as nomenclaturas serem parecidas e também estarem diretamente relacionadas, porém com
significados e abrangências distintas.

"A chamada propriedade intelectual compreende os direitos de autor e os que lhes são conexos
(direitos de compositores, escritores, artistas, criadores em geral, difusores e distribuidores dessas
criações, como empresas fonográficas e de radiodifusão), e a propriedade industrial (marcas,
patentes, desenho industrial, transferência de tecnologia). Estes dois institutos somados aos direitos
de personalidade (imagem, voz, nome, honra) compõem o que se entende por propriedade imaterial,
porque distintos da propriedade tradicional, palpável." (ABRÃO, 2002, p.64)

Ou seja, propriedade intelectual é nada mais do que as criações do intelecto - já a propriedade


industrial, como o próprio nome diz, seriam os produtos confeccionados a partir dessa ideia (bens
industriais). A capacidade que o ser humano possui de sonhar, pensar e criar faz parte da
propriedade intelectual e a partir do momento que aquilo pode ser reproduzido em larga escala,
torna-se passível de proteção pela Lei de Propriedade Industrial.

A propriedade intelectual (gênero) está dividida em Direitos Autorais e Propriedade Industrial,


sendo essas as suas duas espécies.

História

No período da Revolução Francesa duas formas de criações foram contempladas:

• Do autor (campo das artes)


• Da Indústria (inventor)

Diferença entre Direito do Autor e Direito do Inventor:

Arte: Produz efeitos na mente e sensibilidade, se destaca pela ORIGINALIDADE.


Criação Industrial: Produz efeito pela NOVIDADE (ideia nova), UTILIDADE e possibilidade de
reproduzir em larga escala.

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Moda é ARTE?

Há uma discussão muito grande acerca dessa pergunta, já que alguns autores consideram a Moda
como arte aplicada (DESIGN), ou seja, diferente do conceito de “arte pela arte”. De acordo com a
videoaula apresentada neste módulo, discutiu-se que, no sentido de venda em massa, reprodução
em larga escala e falta de originalidade na criação, não há como configurar tal questão como ARTE.
Mas, no sentido de resgate a valores individuais, específicos e que se caracterizam de maneira
original, pode-se entender a Moda como ARTE.
Abaixo é possível observar alguns exemplos:

Artista - José Romussi

Bolsa Luis Vuitton

É possível também responder a essa pergunta de maneira reflexiva com uma frase de Coco Chanel:
“A Moda está no céu, nas ruas, a moda tem a ver com ideias, com o jeito que vivemos, com o que está
acontecendo.”

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Lei de Propriedade Industrial - 9.279/96

A Lei que irá suprir a maior parte das necessidades e questões jurídicas do setor fashion é a Lei
9.279, de 14 de maio de 1996, com o intuito de proteger as criações intelectuais resultantes das
atividades industriais, podendo ser comércio ou prestação de serviço;

• Convenções e tratados internacionais relativos à Propriedade Industrial:


1. Convenção da União de Paris (CUP);
2. Patent Cooperation Treaty (PCT);
3. TRIPS;
4. Proteção pela Constituição Federal: Artigo 5º, incisos XXVII, XXVIII, XXIX.

Nascimento da Propriedade Industrial: A Propriedade Industrial nasce com a Revolução Industrial,


na Inglaterra do século XIII, no alvorecer da Indústria da Moda. Com base nisso, surge a necessidade
de proteger as criações advindas do intelecto.

• Invenção – Patente;
• Modelo de Utilidade – Patente;
• Desenho Industrial – Registro;
• Marca – Registro.

A princípio, quando se fala em Moda, logo esta é associada ao Desenho Industrial, que de maneira
resumida são as alterações estéticas em produtos já existentes no mercado ou novos.

Ou seja, nada mais do que simples alterações no design de uma peça, tal qual não amplia a sua
utilidade.

Segundo o artigo 95 da LPI:

“Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto


ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto,
Proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e
que possa servir de tipo de fabricação industrial.”

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Qual a diferença entre patente e registro?

É a futilidade.

Porém, não é a futilidade no sentido literal da palavra, vejamos, o desenho industrial é apenas objeto
de REGISTRO, sendo que a alteração que o desenho faz (design) não amplia a sua utilidade,
mudando apenas o aspecto do objeto.

Principais características do Desenho Industrial:

• Forma Ornamental que possa ser industrializada;


• O objeto poderá ser útil ou não;
• Não se considera “design” a obra de caráter puramente artístico;
• O objeto do registro é o “prazer estético”;
• Prazo de proteção: 10 anos prorrogáveis por mais 3 períodos de 5 anos.

Aplica-se ao desenho industrial a Classificação Internacional de Locarno (descrição do grupo ou área


de aplicação a que o objeto faz parte), sendo o procedimento de registro similar ao de registro de
marca. O INPI verificará a forma do objeto, analisando questões ligadas a honra e imagem, e se a
forma atenta contra a moral e bons costumes, liberdade de consciência, crença, culto religioso, etc.

Em tese não é obrigatório o registro de um desenho industrial, mas recomenda-se quando


determinado objeto/ produto for considerado algo muito característico e trazer o DNA da marca.
Envolvendo questões ligadas principalmente ao branding e preservação contra cópias e imitações do
mercado.

Marcas

O que é uma marca? Logo de início pode-se dizer que é a identidade de um produto, serviço ou
empresa, caracterizando o que se chama também de valor subjetivo, que vai além do objeto. É a
proposta de valor, aquilo que irá gerar memorabilidade e significância para o consumidor e público-
alvo.

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A Constituição de 1.988, em seu artigo 5º, inciso XXIX prevê:

“XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento
tecnológico e econômico do País”.

Neste sentido também é mencionado pela Lei 9.279 de 1996, em seu artigo 129:

“Art. 129. A propriedade da marca adquire-se pelo registro validamente expedido, conforme as
disposições desta Lei, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional,
observado quanto às marcas coletivas e de certificação o disposto nos arts. 147 e 148 .
§ 1º Toda pessoa que, de boa fé, na data da prioridade ou depósito, usava no País, há pelo menos 6
(seis) meses, marca idêntica ou semelhante, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico,
semelhante ou afim, terá direito de precedência ao registro.”

Exemplos de Marcas referência no mercado da Moda e que possuem um valor subjetivo e


econômico significante:

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Importância de resguardar a Marca
O INPI garante ao titular o direito de propriedade da marca, sendo que esta poderá ser renovada a
cada período de 10 (dez) anos, ou seja, tem-se a proteção desta por tempo indefinido se o proprietário
fizer a renovação mencionada.

Aplica-se às marcas o princípio da territorialidade e especialidade, sendo que a proteção alcança o


ramo de atividade em todo o território nacional. É importante lembrar que embora as marcas
olfativas e sonoras não sejam registráveis, estas podem ser protegidas também, combatendo a
concorrência desleal e institutos como o Trade Dress.

Trade Dress
Não existe uma definição legal ainda para esse instituto de origem norte-americana e a maioria das
decisões judiciais refere-se ao trade-dress como CONJUNTO-IMAGEM.

E o que seria o conjunto-imagem?

• Características que podem envolver um esquema de cores ou elementos distintivos, tais como:
ornamentos, embalagem e estilização que causa uma impressão visual e identifica o produto antes
mesmo da sua marca.

Exemplos de Trade-Dress:

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O trade-dress (conjunto-imagem) não tem previsão explícita na legislação brasileira, mas pode ser
considerado concorrência desleal quando este ocorrer. Exemplos: A identidade visual de uma loja,
uma marca olfativa, etc.

Segundo a Lei 9.279 de 1996, em seu artigo 195, inciso III:

“Comete crime de concorrência desleal quem: III – emprega meio fraudulento para desviar, em
proveito próprio ou alheio, clientela de outrem”.

Ou seja, embora não mencione o termo conjunto-imagem pode-se trazer como alusão ao que é
mencionado no artigo.

Observações: É comum ocorrer confusão diversas vezes entre marca, nome empresarial, nome
fantasia e domínio de internet. Por esse motivo, saiba fazer a diferenciação entre os termos:

• Marca: Identificação de produtos e serviços;


• Nome Empresarial: Título por meio do qual identifica-se a Pessoa Jurídica (registro na junta);
• Nome Fantasia: Título de estabelecimento de determinada Pessoa Jurídica e não precisa
corresponder ao nome empresarial (não é registrado, mas pode);
• Domínio na Internet: Endereço de uma pessoa jurídica ou indivíduo na Internet;

Outro ponto importante é saber diferenciar as marcas de alto renome e notoriamente conhecida:

Marca de alto renome: É aquela identificada e conhecida no mercado de consumo como um todo, ou
seja, está em um grande patamar de reconhecimento e é protegida em todos os ramos de atividade.
Artigo 125 da LPI.

Marca notoriamente conhecida: É aquela registrada em outro país, porém possui uma expressiva
constatação perante os consumidores. Artigo 126 LPI.

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Perda do Direito pela Marca

1. Caducidade: Caracterizada pelo não uso da marca por parte de seu titular, possibilitando que um
terceiro interessado possa adquiri-la e explorá-la comercialmente. O titular da marca impugnada
por um terceiro terá que comprovar o seu uso retroativo pelo tempo mínimo de 5 (cinco) anos
contados da data do requerimento. Artigo 143 LPI.

2. Renúncia: O titular abre mão de todos os produtos ou serviços reivindicados (total ou


parcialmente). A renúncia pode ser feita a qualquer momento após a concessão do registro.

3. Término do Prazo: Se o titular do direito não protocolar o pedido de renovação ou prorrogação da


marca ao longo do último ano de vigência (ou seis meses subsequentes ao fim do decênio) a marca é
extinta. Artigo 142 LPI.

Crime contra Marcas (artigo 189 e 190 da LPI)

Segundo os artigos 189 e 190 da LPI:

“Art. 189. Comete crime contra registro de marca quem:


I - reproduz, sem autorização do titular, no todo ou em parte, marca registrada, ou imita-a de modo
que possa induzir confusão; ou
II - altera marca registrada de outrem já aposta em produto colocado no mercado.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.”

“Art. 190. Comete crime contra registro de marca quem importa, exporta, vende, oferece ou expõe à
venda, oculta ou tem em estoque:
I - produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida ou imitada, de outrem, no todo ou em
parte; ou
II - produto de sua indústria ou comércio, contido em vasilhame, recipiente ou embalagem que
contenha marca legítima de outrem. Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.”

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PROCESSO CRIATIVO

Todos aqueles que trabalham com a criação sabem que o processo criativo é o momento mais livre
para o estilista | designer executar a sua ideia e se entregar às suas viagens internas e inspirações.

Porém, por trás dessa ideia deve haver uma proteção que se faz mediante o REGISTRO no INPI, seja
da sua marca ou de um produto muito característico desta.

Importante ressaltar:

O INPI registra cada marca de acordo com as diferentes classes, conforme o setor que atuam, de
acordo com a "Classificação Internacional de Produtos e Serviços" (Classificação de Nice), atualizada
periodicamente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI.

OBSERVAÇÕES:

Nno final do mês de junho, o Brasil passou a integrar o Acordo de Madri referente ao Registro
Internacional de marcas. Ou seja, um avanço para a competitividade econômica e facilitação de
negócios em favor dos empreendedores, sendo que as burocracias serão reduzidas, bem como custos
para a realização do registro de marcas em 102 países integrantes, apresentando documentação
unicamente no Brasil, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Depois de apresentado o pedido, este será submetido a um exame formal preliminar que deverá
atender aos requisitos iniciais do INPI para ter o protocolo efetivado. Será dado também um prazo de
sessenta dias para manifestação de terceiros contra o pedido de registro da marca. Após esse período
o INPI procederá ao exame do pedido.

"O exame formal compreende a verificação dos dados e documentos constantes do pedido de
registro, a fim de verificar sua conformidade (...)

4.2.1 Dados de protocolo


4.2.2 Dados do requerente

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4.2.3 Dados do procurador
4.2.4 Dados da marca
4.2.5. Classificação de Nice
4.2.6 Especificação dos produtos e serviços
4.2.7 Prioridade unionista
4.2.8 Documentos anexados
4.2.9 Declaração de atividade
4.2.10 Assinatura e identificação do pedido
4.2.11 Exame do cumprimento de exigência formal"

FONTE: INPI.

Após as devidas apresentações dos documentos, análises, bem como informações complementares o
INPI avaliará o mérito do pedido podendo deferi-lo ou não. Se favorável será concedido o certificado
de registro garantindo a titularidade ao interessado, e se caso a decisão for em sentido contrário
caberá recurso.

Atenção: O INPI não comunica diretamente aos interessados sobre o andamento do processo do
registro e suas decisões. Todas as informações são divulgadas por meio da Revista Eletrônica da
propriedade Industrial (RPI), tendo novas edições a cada terça-feira.

Cases de Cópia

(O intuito nesta parte é fazer o aluno refletir sobre os problemas e prejuízos gerados pela cópia, além
de começarem a ter uma análise mais crítica do mercado e suas criações. Segundo Austin Kleon, no
livro Roube como um artista:

Bom Roubo = Honra, credita, transforma, remixa.


Mau roubo = Degrada, plagia, imita, rouba de um.

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Marca referência: GUCCI

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Apropriação Cultural e Moda

Esse é um tema que vem gerando muitas polêmicas e debates, principalmente no mundo da moda.
Apropriação cultural de acordo com a especialista Susan Scafidi em seu livro "Who owns culture?" -
é o ato de “tomar” para si outras culturas, expressões, histórias e outras formas de saber de um
costume que não pertence a você.
O fato de um sujeito utilizar de características próprias de uma comunidade e não conhecer as
tradições de determinado grupo é onde mora o problema, tendo em vista que na maioria das vezes o
que está sendo apropriado tem um significado religioso, um sofrimento e história por trás de um
objeto explorado sem autorização.
Então, pergunta-se: Qual seria o efeito de uma cultura ou bem compartilhado de modo geral?
A princípio pode-se dizer que “popularizar” uma cultura poderia desvalorizar a mesma e toda uma
história, motivo pelo qual o tema é tão polêmico.
Muitas marcas de moda costumam inspirar tendências e coleções em outras culturas e é onde os
debates costumam surgir, pois no momento de se ter uma inspiração em diferentes costumes é
necessário o entendimento do mesmo, principalmente quando se trata de fins comerciais e
publicitários.

Exemplo: Casos polêmicos também envolvem a questão do uso do turbante, já que possui toda uma
história por trás da utilização deste e da cultura negra, e o seu uso sem atentar às essas questões
poderia se tornar algo banalizado e trivial.
É preciso saber diferenciar uma cultura de uma tendência, já que a primeira como dito
anteriormente é repleta de contexto social, sendo objetos, acessórios e vestimentas repletos de
significados que vão muito além da sua imagem.

Apropriação cultural envolve sociedade, política, racismo, segregação e uma série de fatores que
devem ser observados com o intuito de não desrespeitar uma comunidade no momento em que
talvez você queira apenas homenagear ou inspirar-se em um costume ou grupo, seja ele negro,
indígena, árabe, folclórico ou asiático e por aí vai.

É necessário um estudo aprofundado do significado de cada objeto e de todo o contexto histórico


para representar algo de forma correta, seja uma estampa de coleção ou um tema de desfile, e assim
evitar controvérsias, como o que ocorreu no desfile da Valentino em 2016, trazendo elementos
africanos em modelos brancas.

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RESUMO MÓDULO II

Lei de Propriedade Industrial


·
Artigo
2º LPI.

Direito Autoral na Moda: Controverso.


Nos Estados Unidos a Diretora de Pesquisas do Norman Lear Center, disse que não
se aplica o copyright por se tratar de “artes aplicadas”.
No Brasil é diferente, no sentido de que já existem várias decisões na
indústria da moda pautadas na Lei de Direitos Autorais.
Ainda assim, a Lei de Propriedade Industrial é a mais completa sobre as
proteções na Indústria Fashion.

O que são “artes aplicadas” ?


“Arte aplicada é o termo usado para determinar um tipo
de arte que seja útil. Ao contrário do conceito de "arte pela arte", não é apenas uma forma de
expressão artística, conceito este que é essencial às artes atualmente. Arte aplicada também pode
ser referida às atividades e profissões ligadas ao design.”
A propriedade intelectual dentro do Direito da Moda abrange desde o surgimento na mente, até
a concepção do produto de moda, o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas
a este até chegar ao consumidor final.

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RESUMO MÓDULO II

Desenho Industrial
x
Patente
Quando devo solicitar uma patente e não o registro de Desenho Industrial?
“Se a criação envolver uma invenção ou uma melhoria funcional num produto que já
existe, poderá ser o caso de solicitar uma patente. Ela deve preencher os
requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.”
·
Patente x Modelo de Utilidade
O modelo de utilidade seria uma espécie de aperfeiçoamento da invenção (artigo 9º LPI) – Amplia-
se as possibilidades de sua utilização, revelando a atividade inventiva (algum avanço tecnológico,
não se confundindo com “adição de invenção (artigo 76 LPI)”.

Perda do
Direito sobre a Marca:
Caducidade: Caracterizada pelo não uso da marca por parte de seu titular, possibilitando que um
terceiro interessado possa adquiri-la e explorá-la comercialmente. O titular da marca
impugnada por um terceiro terá que comprovar o seu uso retroativo pelo tempo
mínimo de 5 (cinco) anos contados da data do requerimento. Artigo 143 LPI.
·
Renúncia: O titular abre mão de todos os produtos ou serviços reivindicados (total ou
parcialmente). A renúncia pode ser feita a qualquer momento após a concessão do registro.

Término do Prazo: Se o titular do direito não protocolar o pedido de renovação ou prorrogação da


marca ao longo do último ano de vigência (ou seis meses subsequentes ao fim do decênio)
a marca é extinta. Artigo 142 LPI.

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Exercício de Fixação - Módulo I

1. Escolha uma marca que você irá orientar para fazer um produto
"INSPIRADO" e com "DNA" próprio! Você deverá introduzir o
conteúdo aprendido em cada aula na prática! Escolha uma marca
acusada de copiar e crie um produto INSPIRADO!

Enviar resposta para: bvanoniconsultoria@gmail.com


Identifique-se como: Aluno (nome) - Turma I - ONLINE

OBS: É imprescindível que vocês enviem a resposta para correção e emissão


do certificado ao final do curso.

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