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UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

DIREITO DE AMBIENTE E URBANÍSTICO

2º Ano

Tema: resolução do caso

Yolanda Raimundo Canipuala


Código: 71220786

Beira, Novembro, 2023

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DIREITO DE AMBIENTE E URBANÍSTICO

Quando se implanta um projecto ou fábricas numa comunidade nasce uma relacção jurídica
entre os projectores e a comunidade, porque as fabricas e os projectos podem criar poluição
do ar, poluição das águas, poluição sonora, destruição da biodiversidade e extinção das
espécies animais, nos termos constitucionais todo cidadão tem Direito ao ambiente puro e
saudável. Os membros da comunidade têm direito a receber uma compensação com a
implementação dos projectos e fabricas porque muitas vezes as actividades das fábricas e
projectos tem posto em causa os direitos fundamentais da população local, por essa razão o
estado deve intervir e regular a relacção da população e as empresas.

a) A implantação de uma fábrica e projecto sem a devida autorização das entidades legais
considera-se grave violação dos regulamentos que regem o ambiente, podendo ser
considerado ilegal, visto que as entidades legais analisam o estudo de viabilidade e
impacto ambiental e analisar se pode gerar danos ao ambiente tais como poluição do ar,
contaminação do solo e da água, desmatamento e destruição de habitantes naturais e
perturbação da fauna no local. Entende-se que deve se fazer um estudo profundo para
avaliar o impacto de uma fábrica da comunidade, quando esse facto é ignorado pode
haver conflito de terra e revolta popular por alegada usurpação de terra e violação das
normas costumeiras.
b) As legislações moçambicanas que regulam o licenciamento ambiental são: Lei nº
20/97, de 1 de Outubro, que cria a Lei do ambiente; e Decreto 45/2004, de 29 de
Setembro, regulamento sobre o processo de avaliação do impacto ambiental.
c) A violação ou descumprimento da legislação ambiental em Moçambique é sancionado,
entretanto, por ter descumprido as normas da legislação ambiental, a empresa Mussapa
será penalizado por multas, suspensão temporária ou definitiva das actividades,
apreensão dos seus bens e património, interdição de exercício das actividades por certo
lapso de tempo, sem prejuízo de sanções administrativa e criminal prevista na Lei do
ambiente.

d) As Fabricas podem adoptar comportamentos e medidas para minimizar o impacto


ambiental causado pelas suas acções através de adopção de tecnologias limpas e

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eficientes, substituir o uso de energias não renováveis com as energias renováveis, por
exemplo deixar de usar a energia do carvão mineral com a energia solar, também pode
se recorrer a implementação de programas de reciclagem, reutilização de materiais, a
redução de consumo de água e energia e implementação de práticas de gestão
ambiental.

O poder público tem a obrigação de regular e fiscalizar as actividades ambientais por meio
da criação e aplicação de instrumentos legais que se mostrar imprescindível para protecção
ambiental, o Estado deve garantir a realização de inspecção e monitoramento das
actividades, aplicar penalização em caso de infracção, promoção da educação ambiental e
conscientização no seio da população da comunidade.

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