Danilo Dantas

23/10/2013
 Sociedade de Consumo e a Problemática ambiental

• esgotamento planetário;
• mudanças climáticas;
• desmatamento e desertificação;
• drama urbano;
• extinção das espécies;
• produção de resíduos;
• a delicada situação da água;
• acidentes ambientais.
 A questão ambiental

• Com o surgimento da sociedade de consumo surge

o direito ambiental;
• Movimentos de defesa do meio ambiente e a
formação de uma ética ambientalista;
• Proposta de uma relação harmoniosa com o
planeta e seus seres (Naess);
• Direito de seres não humanos (Stone);
 Ambiente

• “Que envolve os seres vivos ou as coisa, por todos

os lado” – Dicionário Aurélio.
 Meio ambiente

• “Conjunto de condições, leis, influências e

interações de ordem física, química e biológica,
que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas”. (art. 3, I da Lei 6.938/81)
 Meio ambiente

Espécies:
• Natural;
• Cultural;
• Laboral (ou do trabalho).
 Principais Catástrofes Ambientais

• Baía de Minamata-Japão. 1953.

• Despejo de efluentes industriais, sobretudo
mercúrio.
• 12.500 pessoas diagnosticadas com o "Mal de
Minamata” – contaminação que degenera o
sistema nervoso e é transmitida geneticamente,
acarretando deformação nos fetos. As
conseqüências São: surdez, cegueira e falta de
coordenação motora.
 Principais Catástrofes Ambientais

• Bophal, Índia, 1984 - vazamento de isocianeto de

metila em uma fábrica de pesticidas da Union
Carbide.
• 200 mortos.
• 200.000 com lesões nos olhos, pulmões e rins.
 Principais Catástrofes Ambientais

• Basiléia, Suiça, 1986.

• Incêndio em uma indústria química de Sandoz

atira no Reno 30 toneladas de pesticida,
fungicidas e outros produtos tóxicos.
 Principais catástrofes ambientais

• Alasca, EUA, 1989.

• O petroleiro Exxon Valdez bate em um recife e

derrama 41,5 milhões de litros de petróleo no
estreito Príncipe Willian.

• Morrem: 580.000 aves, 5.500 lontras e milhares

de outros animais.
 Principais catástrofes ambientais

Acidentes Nucleares
•Flisborough (Reino Unido, 1974)- Explosão de uma planta de caprolactama
devido à ruptura de tubulação. 28 mortos;
•Three Mile Island, Harrisburg, Pensilvânia (EUA, 1979) - 200 mil pessoas
abandonaram a região nos primeiros dias depois do desastre;
•Chenorbyl (Ucrânia). Explosão de um reator espalhou radioatividade em
quantidade superior am 10 bombas atômicas do tipo lançado em Hiroshima.
Morte de 10 mil pessoas e arredores. 600 mil trabalhadores encarregados da
limpeza de Chernobyl após os desastres foram afetados pela radiação em
doses críticas e 200 mil pessoas foram retiradas da região pelo governo;
•Goiânia. Acidente Radiológico ocorrido em setembro de 1987. Segundo
dados, foram atingidas 250 pessoas e morreram quatro pessoas.
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento - ECO-92

• Rio de Janeiro em junho/1992;

• Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
mudança do Clima;
• Convenção sobre a Diversidade Biológica;
• Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e
desenvolvimento;
 Agenda 21

• atingir crescimento sustentável;

• fortalecimento de um mundo de equidade;
• tornar o mundo habitável (água, rejeitos sólidos,
poluição urbana);
• encorajar um uso eficiente dos recursos;
• proteger recursos regionais e globais;
• gerenciamento dos recursos químicos, perigosos e
nucleares.
 Desenvolvimento Sustentável

• Príncipio 4. da Declaração do Rio)

• Super-princípio;
– 3 pilares:
• Desenvolvimento econômico;
• Desenvolvimento social;
• Proteção ambiental.
• Trata-se de garantir a transmissão da capacidade
produtiva de uma geração a outra.
 Desenvolvimento Sustentável

“ o desenvolvimento que satisfaz as necessidades

presentes, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades”.
•Relatório Brundtland
 RIO + 10

• Joanesburgo (África do Sul) em 2002;

• avaliou-se os progressos alcançados na Agenda 21;
• itens do governo brasileiro (destinação adequada
do lixo, medidas para redução das taxas de
desmatamento, processo de gestão dos recursos
hídricos e programas que buscam o
desenvolvimento sustentável do Brasil).
 RIO + 20

• Rio de Janeiro. 2012;

• A economia verde no contexto do desenvolvimento

sustentável e da erradicação da pobreza;

• A estrutura institucional para o desenvolvimento

sustentável.
A supremacia das normas constitucionais

Constituição Federal

Leis federais e Resoluções do

CONAMA

Constituição do Estado da Bahia

Leis estaduais; Decretos;

Resoluções do CEPRAM
 Disposições constitucionais sobre o meio ambiente

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações”
(art. 225)
 CONAMA
O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no Distrito Federal,
podendo realizar reuniões extraordinárias fora do Distrito Federal, sempre
que convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento
de pelo menos 2/3 dos seus membros.
As reuniões do CONAMA são públicas e abertas à toda a sociedade.
•PLENÁRIA
• REPRESENTANTES DE 5 SETORES:
•ÓRGÃOS FEDERAIS
•ÓRGÃOS ESTADUAIS
•ÓRGÃOS MUNICIPAIS
•SETOR EMPRESARIAL
•SOCIEDADE CIVIL
 Avaliação de Impactos Ambientais

• “ Conjunto de estudos preliminares ambientais,

abrangendo "todos e quaisquer estudos relativos aos
aspectos ambientais relacionados com a localização,
instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentando como subsídio para
análise da licença requerida, tais como: relatório
ambiental, plano e projeto de controle ambiental,
relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental,
plano de manejo, plano de recuperação de área
degradada e a análise preliminar de risco. (Art. 1º da
Resolução CONAMA n 237/97).
 ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL E DO
SEU RESPECTIVO RELATÓRIO (EPIA/RIMA)

• É um instrumento administrativo preventivo. Por tal razão é que

foi elevado a nível constitucional (art. 225, § 1º, IV, da CF).
Incumbe, pois, ao Poder Público “exigir, na forma da lei, para
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade.
• [...]
• Exigir-se-á o EPIA quanto a atividade for potencialmente
causadora de significativa degradação ambiental. Entende-se por
significativa degradação ambiental toda modificação ou alteração
substancial e negativa do meio ambiente, causando prejuízos
extensos à flora, à fauna, às águas, ao ar e à saúde humana.
 ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL E DO
SEU RESPECTIVO RELATÓRIO (EIA/RIMA)

• É a avaliação, através de estudos realizados por uma equipe

técnica multidisciplinar, da área onde o postulante pretende
instalar a construção ou exercer atividade causadora de
significativa degradação ambiental, procurando ressaltar os
aspectos negativos e/ou positivos dessa intervenção humana. Tal
estudo analisará a viabilidade ou não da instalação da construção
ou do exercício da atividade, apresentando, inclusive,
alternativas tecnológicas que poderiam ser adotas para
minimizar o impacto negativo ao meio ambiente.

• O relatório de impacto ambiental, por usa vez, nada mais é do

que a materialização desse estudo.
 Licenciamento Ambiental

“Procedimento administrativo pelo qual o órgão

ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e
as normas técnicas aplicáveis ao caso.” (inciso I do art.
1º da Resolução CONAMA de nº 237/1997
 Licenciamento Ambiental

• Licenciamento Ambiental, segundo definição do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, trata-se de “uma
obrigação legal prévia à instalação de qualquer
empreendimento ou atividade potencialmente
poluidora ou degradadora do meio ambiente”.
 Licenciamento Ambiental

• Resolução CONAMA 237/97 – Disciplina o

licenciamento ambiental em um único nível de
competência: União, Estado ou Município.
 Licenciamento Ambiental

No licenciamento ambiental são avaliados os impactos

causados pelo empreendimento, tais como: seu
potencial ou sua capacidade de gerar líquidos
poluentes (despejos e efluentes), resíduos sólidos,
emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco,
como por exemplo, explosões e incêndios.
 Competência em matéria ambiental

Art. 30. Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local

II – suplementar a legislação federal e a estadual
no que couber.
 Competência em matéria ambiental

União – estabelece normas e princípios gerais, que

devem ser observados em todo o país.

Estados – suplementam as questões reguladas pela

União, atendendo às suas peculiaridades.

Municípios – suplementam a legislação federal e

estadual, em matéria ambiental referente aos
interesses predominantemente locais.
 Competência em matéria ambiental

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios:

VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição

em qualquer de suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;

Parágrafo único: Lei complementar fixará normas

para a cooperação entre a União e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o
equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em
âmbito nacional.
 Lei Complementar n. 140/2011

Fixa normas para a cooperação entre a União, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações
administrativas decorrentes do exercício da
competência comum relativas à proteção ambiental
tentou-se suprir esta lacuna legislativa.
 Política Estadual do Meio Ambiente
• Lei n. . de / / e suas alterações: e sobre a
tica de Meio Ambiente e de o Biodiversidade
do Estado da Bahia e outras providências.
• Decreto n. . de / / : aprova o Regulamento da
Lei no . / , que instituiu a tica de Meio
Ambiente e de o Biodiversidade do Estado da
Bahia, e da Lei no . , de / / , que e sobre a
tica Estadual de Recursos dricos e o Sistema
Estadual de Gerenciamento de Recursos dricos.
 Estrutura da SEMA

Secretaria Estadual do Meio

Ambiente
SEMA

CEPRAM
Conselho Estadual do Meio
CONERH
Ambiente Conselho Estadual de
Recursos
Hídricos

INEMA CERB
Instituto do Meio Companhia de
Ambiente e Recursos Engenharia Ambiental
Hídricos e Recursos Hídricos
da Bahia

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