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MARCOS LEGAIS

Unidade II – PARTE 2
Resgate histórico
• 1962: Primavera silenciosa
(Silent spring) – Rachel Carson

• tornou-se um marco da
revolução ambientalista e do
despertar da consciência
ecológica.
https://www.youtube.com/watch?v=UTEqZEzb7Do

https://www.youtube.com/watch?v=GK-Xyc9Wo3Q
CLUBE DE ROMA

• Clube de Roma, organização informal


reunindo empresários, cientistas,
educadores, políticos, funcionários de
organizações internacionais.

• Objetivo: estudar os fundamentos da


crise pela qual passava a civilização
(expansão urbana, perda da fé nas
instituições, rejeição de valores
tradicionais, deterioração econômica e os
danos ambientais).
PRIMEIRO
RELATÓRIO DO
CLUBE DE ROMA
LIMITES DO
CRESCIMENTO,
1971
(MEADOWS et
al.)
Muitas
críticas

Gerou
muito
debate!

É um best seller (vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas,


tornando-se o livro sobre ambiente mais vendido da história). Assim,
levou o debate, antes recluso ao meio acadêmico, para o público
leigo, com desdobramentos do ponto de vista da informação e da
formulação de políticas públicas.
Ignacy Sachs é um economista polonês, naturalizado
francês. Também é referido como ecossocioeconomista,
por sua concepção de desenvolvimento como uma
combinação de crescimento econômico, aumento
igualitário do bem-estar social e preservação ambiental.
Nascimento 1927.

Pesquise sobre Ignacy Sachs


Desdobramento pós-Estocolmo:
A Comissão Brundtland (Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento) .

A comissão foi criada em 1983, após uma


avaliação dos 10 anos da Conferência de
Estocolmo, com o objetivo de promover
audiências em todo o mundo e produzir um
resultado formal das discussões.
CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química
e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio
ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a
flora. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
Resolução CONAMA 237/1997

Licenciamento Ambiental

Art. 1º. Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental


competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso;
Art. 8º. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,
expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento


do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes, a serem atendidos nas próximas
fases de sua implementação;
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual
constituem motivo determinante;
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que
consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Art. 6º (RES 001/86)
O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes
atividades técnicas:

I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa


descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como
existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da
implantação do projeto, considerando:
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime
hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando
as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e
econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação
permanente;
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a
sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos,
históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a
sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas,
através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância
dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e
negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e
longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas
propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios
sociais.
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a
eficiência de cada uma delas.
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos
impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem
considerados.
Zoneamento ambiental (4297/2002)
PNRH – LEI 9433 1997
• Anos 30 - Primeiros passos para a gestão dos recursos hídricos com a criação da
Diretoria de Águas (mais tarde, Serviço de Águas) do Ministério da Agricultura;

• 1934 - Código de Águas, pelo Decreto 24.643, de 10/07/34;

• 1979 -Edição das portarias interministeriais, recomendando a classificação e o


enquadramento das águas do país, e criando e regulamentando o Comitê Especial
de Estudos Integrados de Bacias Hidrográficas, o CEEIBH;

• 1988 – Promulgação da Constituição Federal, trazendo 26 artigos pertinentes a


recursos hídricos ;

• 1991 – com base em disposição contida na Constituição Federal, alguns Estados


começam a elaborar suas respectivas leis. São Paulo foi o primeiro a iniciar esse
processo.
• 1997 – Promulgada a Lei Nº 9.433, que instituiu a Política Nacional de
Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de gerenciamento de
Recursos Hídricos. Antes desse marco, 11 Estados já tinham instituído a sua
política.
• 2000 - Lei 9.984 Cria a Agencia Nacional de Águas, ANA.
• 2001 - Decreto de 05/06/2001 Cria o Comitê de Bacia do São Francisco.
• 2002 - Decreto de 25/01/2002 Cria o Comitê de Bacia do Rio Doce.
• 2002 - Decreto de 25/01/2002 Cria o Comitê de Bacia do Piracicaba,
Capivari e Jundiaí. 2002 - Decreto de 16/07/2002 Cria o Comitê de Bacia do
Paranaíba.
Lei 9433/1997 - PNRH
ATIVIDADE
PNMA X PNRH

▪ UM EMPREENDEDOR DESEJA INICIAR OS TRÂMITES AMBIENTAIS E ADMINISTRATIVOS


PARA CONSTRUIR UM RESORT.
▪ PARA A CONSTRUÇÃO IRÁ NECESSITAR CONSTRUIR 3 POÇOS E UTILIZAR CERTA VAZÃO.
▪ PARA O FUNCIONAMENTO, ALÉM DA VAZÃO DOS POÇOS, PRECISARÁ UTILIZAR ÁGUA
DO RIO PARA DILUIR O ESGOTO TRATADO.

ELABORE, passo a passo, UMA SEQUENCIA DE AÇÕES QUE O EMPREENDEDOR DEVERÁ


EXECUTAR PARA SEGUIR OS TRÂMITES LEGAIS

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