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Introdução................................................................................................................................3
Objectivos gerais.....................................................................................................................3
Metodologias...........................................................................................................................3
Problematização......................................................................................................................3
Resumo....................................................................................................................................5
Parlamento Europeu................................................................................................................8
Comissão Europeia................................................................................................................10
Conclusão..............................................................................................................................16
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Introdução
Essas organizações de Estados estabelecem no seu acto constitutivo objectivos a atingir, o que
só se realizam através da actuação efectiva desses órgãos. Dentre estes, uns terão a seu cargo
as tarefas decisórias, executivas, de fiscalização e até judiciais e outros servirão de apoio
permanente e logístico.
Objectivos gerais
Objectivos específicos
Metodologias
Problematização
No que diz respeito ao direito comunitário institucional, praticamente se tem verificado vários
órgãos instituições que compõem a união europeia, pois dentre estes são independentes,
porem o problema que se levanta é seguinte: quais são as principais instituições responsáveis
pelas decisões?
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Justificativa
Hipotese
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Resumo
O Direito comunitário, é um direito constituído por normas que regulam as normas os estados
membros no âmbito da sua função, Cuja essas normas são criadas para reger os estados
membros. Portanto, os estados membros delegam alguns dos seus poderes de decisão em
instituições comuns que criaram de modo a assegurar que determinadas decisões sobre
assuntos do interesse de todos e que eles possam ser tomadas democraticamente anível
europeu, cujos as instituições são: Parlamento europeu, Conselho da união Europeia,
Comissão Europeia, Tribunal de Justiça, Tribunal de contas Europeu, comité económico e
social europeu, Comité das regiões, Banco Europeu de investimento, Banco central Europeu,
Provedor de justiça europeu, A autoridade Europeia para a protecção de dados. Assim sendo
as principais instituições de decisão são parlamento europeu que representa os cidadãos da UE
e é por estes directamente eleitos; o conselho da união europeia que representa os estados
membros e a comissão europeia, que representa os interesses na união no seu conjunto. Estes
estão na origem das políticas e da legislação que aplica em todas, mas são o parlamento e o
conselho que adoptam em seguida a comissão e os estados membros executam e vigiam o seu
cumprimento. Pois temos o tribunal de justiça que tem a ultima palavra em diferendos sobre a
legislação europeia, o tribunal de contas fiscaliza o funcionamento das actividades, o comité
económico e social representa os agentes económicos e sociais da sociedade civil organizada,
por sua vez o comité das regiões representa as autoridades regionais e locais, o Banco europeu
financia o investimento em projectos de desenvolvimento económico dentro e fora da EU; o
banco central Europeu responsabiliza-se pela politica monetária europeia, o provedor de
justiça investiga as queixas relativos a casos de ma administração por parte das instituições e
dos organismos e, a autoridade europeia para protecção de dados salvaguarda a privacidade
dos dados pessoais dos cidadãos. Há ainda agencias especializadas que assumem outras
missões técnicas cientificas ou de gestão. Os poderes e competências das instituições da UE,
as regras e procedimentos que devem seguir estão consagrados nos tratados em que se baseia
a UE, cujos esses tratados são aprovados pelos presidentes e primeiros-ministros de todos os
estados membros e ratificados depois pelos parlamentos nacionais.
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DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL
Este vasto conjunto de normas jurídicas todas elas normas de direito comunitário reparte-se
entre aquelas cuja origem radica em acordos intergovernamentais estabelecidos entre os
Estados membros as normas que constam dos Tratados comunitários, o chamado direito
comunitário originário e os actos normativos que são produzidos pelas instituições
1
ALMEIDA, Elizabeth Accioly Pinto de. Mercosul & União Europeia – Estrutura Jurídico- Institucional.
Curitiba: Juruá Editora, 1996
2
VIEIRA, Óscar Vilhena. Direito global. São Paulo: Max Limonad, 1999.
3
Mota de Campos, Manual de Direito Comunitário, 4ª Ed. Lisboa, Ed.2004.
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comunitárias, que para tanto foram habilitadas pelos Tratados o chamado direito comunitário
derivado.
Conforme explica Benigno Nunes Novo4, O Direito da Integração tem como objecto principal
a integração de natureza eminentemente comercial e económica, visando ao incentivo do
comércio internacional de uma região, é um desdobramento do Direito Internacional Clássico.
O Direito Comunitário não se confunde com o Direito da Integração. Embora afins em alguns
aspectos, não são disciplinas idênticas, não são sinónimos, versam sobre objectos diversos,
tratam de conceitos próprios e abordam normas distintas. O Direito Comunitário é
considerado uma forma de Direito de Integração aperfeiçoado, evoluído. O Direito da
Integração tem como objecto principal a integração de natureza eminentemente comercial e
económica, visando ao incentivo do comércio internacional de uma região, é um
desdobramento do Direito Internacional Clássico.
A União Europeia tem por base um sistema institucional único no mundo. Os Estados-
Membros consentem, com efeito, delegações de soberania a favor de instituições
independentes que representam simultaneamente interesses comunitários, nacionais e dos
cidadãos. A Comissão defende tradicionalmente os interesses comunitários, cada governo
nacional está representado a nível do Conselho da União e o Parlamento Europeu é
directamente eleito pelos cidadãos da União. Direito e democracia constituem, assim, os
fundamentos da União Europeia. A esta "triângulo institucional" vêm juntar-se duas outras
instituições: o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias e o Tribunal de Contas
Europeu, bem como cinco órgãos. Por último, foram criadas treze agências especializadas
para desempenharem tarefas específicas de carácter essencialmente técnico, científico ou de
gestão.
Parlamento Europeu
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Graduado em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba 1999 especialista em educação: Área de
Concentração: Ensino – Faculdade Piauiense 2005 mestras em Ciências da Educação – Universidade Autónoma
de Asunción 2009 e doutor em Direito Internacional
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Com sede em Estrasburgo, e cuja as reuniões plenárias e das comissões são realizadas
também em Bruxelas e Luxemburgo o Parlamento Europeu é o órgão parlamentar das
Comunidades Europeias. É composto por 751 deputados, eleitos por sufrágio universal directo
pelos cidadãos dos 28 Estados membros por um período de cinco anos. Cada país dispõe de
um determinado número de representantes de acordo com a sua população. A Alemanha,
como o mais populoso país da UE, tem actualmente 96 deputados. O Parlamento exerce
funções de poder legislativo, orçamental e de controlo, mas não detém o poder de iniciativa na
legislação.
O Conselho tem sede em Bruxelas, onde têm lugar as sessões ministeriais, excepto em Abril,
Junho e Outubro, meses em que as sessões se realizam no Luxemburgo. O Conselho é
composto por um representante de cada Estado-Membro a nível ministerial, com poderes para
vincular o seu governo. Embora formalmente exista um Conselho, este reúne-se em
formações diferentes em função dos assuntos agendados. Existem nove diferentes
configurações do Conselho, nomeadamente:
Cada ministro que participa num Conselho que tem competência para vincular o seu governo.
Assim, a assinatura do ministro obriga todo o seu governo. Além disso, cada ministro que
participa no Conselho é responsável perante o seu Parlamento nacional e perante os cidadãos
que esse Parlamento representa, assegurando-se desta forma a legitimidade democrática das
decisões do Conselho. A presidência do Conselho é exercida rotativamente por cada Estado-
Membro, por períodos de seis meses. Quatro vezes por ano, os presidentes e/ou os primeiros-
ministros dos Estados-Membros, bem como o Presidente da Comissão Europeia, reúnem-se
no âmbito do Conselho Europeu.
Comissão Europeia
A Comissão tem um mandato de cinco anos, sendo renovada nos seis meses subsequentes às
eleições para o Parlamento Europeu. Este intervalo permite, em primeiro lugar, ao novo
Parlamento exprimir a sua confiança ao Presidente da Comissão designado pelos Estados-
Membros, antes de o mesmo constituir, em concertação com os governos dos Estados-
Membros, a sua futura equipa. Em seguida, o Parlamento pronuncia-se sobre a composição do
Colégio mediante um voto de aprovação, após o que a nova Comissão pode assumir
oficialmente as suas funções no mês de Janeiro seguinte.
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Tribunal de Contas Europeu
O Tribunal de Contas foi instituído em 1977, por ocasião da revisão das disposições
orçamentais dos Tratados, tendo-se convertido em instituição de pleno direito com a entrada
em vigor do Tratado da União Europeia, em 1993. O Tribunal de Contas Europeu fiscaliza a
legalidade e a regularidade das receitas e despesas da União e garante a correcta gestão
financeira do orçamento comunitário. O Tribunal de Contas tem sede no Luxemburgo. É
composto por 15 membros nomeados, por um período renovável de 6 anos, pelo Conselho,
deliberando por unanimidade, após consulta do Parlamento Europeu. Os membros do
Tribunal de Contas são escolhidos entre personalidades que tenham pertencido, nos
respectivos países, a instituições de fiscalização externa ou que possuam uma qualificação
especial para essa função Cada. membro do Colégio deve oferecer todas as garantias de
competência e independência, e exercer as suas funções a tempo inteiro. Os membros
designam entre si um Presidente, por um período de três anos.
A criação da União Monetária na Europa deu origem a uma nova moeda, o Euro, e a um novo
banco central, o Banco Central Europeu (BCE). O BCE e os bancos centrais dos países que
adoptaram o euro constituem uma nova entidade designada “Eurosistema”. Enquanto houver
Estados-Membros da União Europeia que não tenham ainda adoptado o Euro, é necessário
distinguir entre o Eurosistema, que reúne 12 países, e o Sistema Europeu de Bancos Centrais
(SEBC), que inclui 15 países. Criado em 1 de Junho de 1998, o Banco Central Europeu
(BCE) sucedeu ao Instituto Monetário Europeu (IME), que tinha anteriormente
desempenhado um papel central na preparação do lançamento do euro, em 1 de Janeiro de
1999. O Banco Central Europeu define e executa a política monetária europeia ; dirige as
operações de câmbio e assegura o correcto funcionamento dos sistemas de pagamento.
O Comité das Regiões (CR) é um órgão consultivo que assegura a representação dos poderes
locais e regionais na União Europeia. Previsto no Tratado da União Europeia, desempenha um
papel complementar no processo de tomada de decisão entre a Comissão, o Parlamento e o
Conselho. Permite que os representantes das entidades locais e regionais emitam pareceres
sobre as políticas da União Europeia. O Comité das Regiões zela pelo respeito da identidade e
das prerrogativas regionais e locais. É obrigatoriamente consultado nos domínios,
designadamente, da política regional, do ambiente e da educação. É composto por
representantes das autoridades regionais e locais. O Comité das Regiões tem sede em
Bruxelas.
Os membros do Comité, são nomeados, por um período renovável de 4 anos, pelo Conselho
da União Europeia, sob proposta dos Estados-Membros. O número de membros de cada país
da União Europeia reflecte, de forma aproximada, o respectivo número de habitantes.
Enquanto representantes eleitos dos municípios ou das regiões, os membros do Comité das
Regiões representam todo o espectro das actividades em matéria de política local e regional
na União Europeia. O Comité das Regiões designa, entre os seus membros, o Presidente, por
um período de 2 anos. O Presidente dirige as sessões plenárias e assume a representação
externa do Comité
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de empréstimos nos mercados de capitais. Ao contrário dos bancos clássicos, não dispõe de
recursos comerciais provenientes de depósitos de poupança ou de contas correntes. Ocupa
hoje o primeiro lugar, a nível mundial, entre os emitentes não soberanos, beneficiando nos
mercados de capitais da melhor notação de crédito. Esta notação permite-lhe mobilizar, em
condições muito competitivas, os grandes volumes financeiros necessários para o apoio aos
investimentos. O Banco Europeu de Investimento (BEI) é a instituição financeira da União
Europeia. Financia projectos de investimento que contribuam para o desenvolvimento
equilibrado da União. O Banco Europeu de Investimento tem sede no Luxemburgo, para onde
atrai pessoal qualificado e multicultural, proveniente de todos os Estados-Membros da União
Europeia. Os accionistas do BEI são os Estados-Membros da União Europeia que subscrevem
conjuntamente o capital do Banco, de acordo com uma chave de repartição que reflecte o
respectivo peso económico na União. O BEI é administrado por um Conselho de
Governadores, um Conselho de Administração, um Comité Executivo e um Comité de
Fiscalização.
O cargo de Provedor de Justiça Europeu foi instituído pelo Tratado da União Europeia em
1992. O Provedor de Justiça actua como mediador entre os cidadãos e a administração da UE.
Tem competências para receber e investigar queixas apresentadas por qualquer cidadão,
empresa ou instituição da UE, ou qualquer pessoa singular ou colectiva que resida ou tenha a
sua sede estatutária num país da UE. O Provedor de Justiça é eleito pelo Parlamento Europeu
por um período renovável de cinco anos, que corresponde à legislatura do Parlamento e é
assistido por um Secretariado, de que nomeia o principal responsável. O Provedor de Justiça
exerce as suas funções com total independência e imparcialidade. No desempenho das suas
funções, não solicita nem aceita instruções de nenhum governo ou organismo. Além do mais,
enquanto durarem as suas funções, não pode exercer qualquer outra actividade profissional,
remunerada ou não. As funções do Provedor de Justiça cessam no final do mandato ou por
demissão voluntária ou automática. Em caso de cessação antecipada de funções, o seu
sucessor é nomeado no prazo de três meses a contar do início da vacatura e para o período
remanescente da legislatura. O Tribunal de Justiça pode, a pedido do Parlamento Europeu,
demitir o Provedor de Justiça se este deixar de preencher os requisitos necessários ao
exercício das suas funções ou se cometer falta grave.
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As agências da União Europeia
Cada uma das agências funciona sob a autoridade de um Conselho de Administração, Gestão
que estabelece as directrizes gerais e adopta os programas de trabalho da agência, consoante a
sua missão de base, os recursos disponíveis e as prioridades políticas. O Director Executivo,
nomeado pelo conselho supramencionado ou pelo Conselho de Ministros, é responsável por
todas as actividades da agência e pela correcta realização dos programas de trabalho.
Normalmente, as agências funcionam graças a uma ou mais redes de parceiros localizadas em
todo o território da União. Acresce que todas possuem características organizacionais
comuns:
Conclusão
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Chegando ao final do presente trabalho conclui-se que o Direito Comunitário é um conjunto
de regras adoptado por comunidades integradas para regular as relações multilaterais entre os
Estados Membros, particulares e instituições criadas pelo sistema. A UE é uma organização
composta pelo conjunto de países europeus democráticos que trabalham em conjunto para
melhorar a vida dos seus cidadãos e construir um mundo melhor, pois para Congregar
soberanias na prática, os Estados-Membros delegam alguns dos seus poderes de decisão em
instituições comuns que criaram, de modo a assegurar que determinadas decisões sobre
assuntos do interesse de todos eles possam ser tomadas democraticamente a nível europeu.
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Referências bibliográficas
ALMEIDA, Elisabeth Accioly Pinto de. Mercosul & União Europeia Estrutura Jurídico
Institucional, Curitiba: Juruá Editora, Lisboa, 1996.
VIEIRA, Óscar Vilhena. Direito global. São Paulo: Max Limonad, 1999
CAMPOS, Mota de, Manual de Direito Comunitário, 4ª Ed. Lisboa, ed. Calouste
Gulbenkian/2004.
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