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Apresentação economia história

Como é adotada a legislação? Toda a nova legislação europeia deve basear-se num artigo específico do
Tratado, que é designado por «base jurídica» dessa legislação e que determina o procedimento legislativo
a seguir. O tratado
estabelece o processo de decisão. incluindo as propostas da comissão, as leituras sucessivas pelo conseino
e pelo
Parlamento e os pareceres dos órgãos consultivos. Também estabelece quando é exigida a unanimidade e
quando é suficiente a maioria qualificada na adoção de legislação pelo Conselho. A grande maioria da
legislação da UE é adotada de acordo com o «processo legislativo». Neste procedimento, o Parlamento e o
Conselho partilham o mesmo poder legislativo.

Tratado da União Europeia


O Tratado de Maastricht foi assinado a 7 de fevereiro de 1992, no edifício governamental do Governo da
Província de Limburgo, sediado na capital dessa província, Maastricht, nos Países Baixos. A assinatura
ocorreu durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

Este tratado, também conhecido como Tratado da União Europeia, surgiu da necessidade de se alargar e
aprofundar as competências das instituições europeias como a criação de metas para a livre circulação de
pessoas, produtos, serviços e capital e para aprofundar algumas reformas nos países signatários ou seja
países que acordaram fazer isso mesmo, para implantar a União Europeia.

Das várias mudanças que este tratado trouxe, destacam-se a criação da União Europeia e dos três pilares
em que a União se assentou:

Primeiro Pilar - As comunidades Europeias: Comunidade Económica Europeia (CEE), Comunidade Europeia
do Carvão e do Aço (CECA) e Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA/Euratom);

Segundo Pilar - Política Externa e de Segurança Comum (PESC);

Terceiro Pilar - Cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos (JAI).

Assim, Instituíram-se as bases da União Económica e Monetária (UEM) da criação da Moeda Única (Euro).
Foram ainda reforçados os poderes do Parlamento Europeu acabando por surgir uma «cidadania
europeia».
Tratado de Amerstedão
O Tratado de Amesterdão entrou em vigor a 1 de maio de 1999, tendo sido assinado dois anos antes, a 2
de outubro de 1997.

Este Tratado atualizou e clarificou o Tratado de Maastricht sobre a União Europeia. As alterações
substanciais que introduziu foram igualmente concebidas para preparar a UE para o seu futuro
alargamento.

A nível dos objetivos, foi dada particular atenção ao desenvolvimento equilibrado e sustentável, a um
elevado nível de emprego e estabeleceu novos objetivos no domínio da Política Externa e de Segurança
Comum (PESC), nomeadamente com a criação do cargo de Alto Representante para a PESC.

Clarificou e aprofundou a cooperação policial e judiciária em matéria penal e estabeleceu o conceito de


«cooperação reforçada», possibilitando aos governos da UE que pretendam trabalhar mais de perto entre
si o possam fazer desde que respeitem um conjunto de critérios.

O método comunitário passou a aplicar-se a importantes domínios que até então se integravam no
«terceiro pilar», tais como a imigração, a passagem das fronteiras externas, a luta contra a fraude, a
cooperação aduaneira e a cooperação judiciária em matéria civil.

O Tratado de Amesterdão surgiu na hipótese deixada em aberto do artigo N do Tratado de Maastricht. A


29 de março de 1996, numa Conferência Intergovernamental (CIG) realizada em Turim, os Estados

Os Membros acordaram em fazer alterações ao Tratado de Maastricht. Como tal, foi elaborada uma
proposta de tratado durante as presidências italiana, irlandesa e neerlandesa. Essa proposta sofreu poucas
alterações até à data da sua assinatura.

Parlamento Europeu
O Parlamento Europeu foi fundado a 10 de setembro de 1952 neste momento o seu presidente Roberta
Metsola 12 de janeiro de 2022, com a morte do titular, David Sassoli, e eleita em 18 de janeiro de 2022.

O Parlamento Europeu desempenha um papel fundamental no equilíbrio institucional da União Europeia,


nomeadamente no controlo democrático e na fiscalização política sobre todas as instituições europeias.

Este órgão exerce três poderes fundamentais: o poder legislativo (juntamente com o Conselho da União
Europeia, na alteração e aprovação da legislação europeia), o poder orçamental (aprova o orçamento da
União Europeia) e o poder de controlo democrático (tem o poder de eleger o presidente da Comissão
Europeia).

O papel do parlamento europeu tem sido reforçado ao longo das sucessivas revisões dos Tratados.

As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se de cinco em cinco anos, nas quais têm direito de voto
todos os cidadãos recenseados da UE. O Parlamento exprime, assim, a vontade democrática dos povos
europeus (cerca de 500 milhões de cidadãos), representando os seus interesses nas relações com as outras
instituições da UE.

O Parlamento Europeu encontra se em Estrasburgo, dispondo, no entanto, de mais dois locais de trabalho:
Bruxelas e Luxemburgo. As comissões parlamentares especializadas reúnem-se normalmente em Bruxelas,
estando os serviços, bem como o Secretariado-Geral, em Bruxelas e no Luxemburgo.
O número de deputados por país é aproximadamente proporcional à população de cada país. Trata-se de
uma proporcionalidade degressiva: nenhum país pode ter menos de 6 nem mais de 96 deputados e o
número total de deputados não pode exceder 705 (704 mais o Presidente). Os eurodeputados estão
agrupados por filiação política e não por nacionalidade.

A Presidente representa o Parlamento junto das outras instituições europeias e no exterior e dá a


aprovação final ao orçamento da UE.

Como funciona o Parlamento?

O trabalho do Parlamento comporta duas etapas principais:

Comissões parlamentares - - preparação da legislação

O Parlamento conta com 20 comissões ou seja órgãos do parlamento e duas subcomissões, todas
responsáveis por um domínio político específico. As comissões examinam propostas legislativas e os
deputados ao Parlamento Europeu e os grupos políticos podem apresentar alterações ou propor a rejeição
de uma proposta de lei. Estas questões são igualmente debatidas no âmbito dos grupos políticos.

Sessões plenárias - aprovação da legislação

É na sessão plenária que todos os deputados se reúnem para proceder à votação final do projeto de
legislação e das alterações propostas. Normalmente, estas sessões têm lugar em Estrasburgo, durante
quatro dias por mês, mas, por vezes, são realizadas sessões adicionais em Bruxelas.

Existem atualmente 7 grupos políticos no Parlamento Europeu

 Grupo do Partido Popular Europeu (PPE) 176

 Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu (S&D) 144

 Renew Europe 102

 Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia (Verdes/ALE) 71

 Identidade e Democracia (ID) 64


 Conservadores e Reformistas Europeus (ECR)
 A esquerda
Comité económico e social
Alem destas instituições existem 2 órgãos:

O Comité dá voz aos grupos de interesse sobre as propostas legislativas da união europeia tem como seu
presidente Oliver Röpke

Tem 3 funções principais:

 Assegurar que a política e a legislação da UE atendem às condições económicas e sociais, tentando


chegar a um consenso favorável que sirva o bem comum
 promover uma UE participativa dando voz às organizações de trabalhadores e de empregadores e a
outros grupos de interesse e mantendo o diálogo com todos os intervenientes
 defender os valores da integração europeia e a causa da democracia participativa e das
organizações da sociedade civil

O Comité Económico e Social é o órgão consultivo por excelência e é constituído por 353 membros
provenientes de grupos de interesses económicos e sociais dos 28 Estados-membros, designados pelos
respetivos governos e nomeados pelo Conselho da União Europeia por um período de cinco anos.

Os membros encontram-se repartidos em três grupos:

• representantes dos empregadores

• representantes dos trabalhadores

•representantes de interesses diversos (nomeadamente, ambientalistas, agricultores, consumidores,


famílias, organizações não governamentais).

Como funciona o CESE?

O CESE é consultado pelo Parlamento Europeu, o Conselho da UE e a Comissão Europeia sobre vários
assuntos. Também emite pareceres de sua própria iniciativa.

Os membros trabalham para a UE de forma independente em relação aos respetivos governos. Reúnem 9
vezes por ano. Os pareceres são adotados por maioria simples.

As reuniões são preparadas por secções especializadas do CESE e pela Comissão Consultiva das Mutações
Industriais. Os grupos de reflexão do CESE (também conhecidos por «observatórios») acompanham os
progressos das estratégias da UE.

O CESE mantém contactos com os conselhos económicos e sociais regionais e nacionais na UE,
essencialmente para trocar informações e discutir questões de interesse comum.

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