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Como é adotada a legislação? Toda a nova legislação europeia deve basear-se num artigo específico do
Tratado, que é designado por «base jurídica» dessa legislação e que determina o procedimento legislativo
a seguir. O tratado
estabelece o processo de decisão. incluindo as propostas da comissão, as leituras sucessivas pelo conseino
e pelo
Parlamento e os pareceres dos órgãos consultivos. Também estabelece quando é exigida a unanimidade e
quando é suficiente a maioria qualificada na adoção de legislação pelo Conselho. A grande maioria da
legislação da UE é adotada de acordo com o «processo legislativo». Neste procedimento, o Parlamento e o
Conselho partilham o mesmo poder legislativo.
Este tratado, também conhecido como Tratado da União Europeia, surgiu da necessidade de se alargar e
aprofundar as competências das instituições europeias como a criação de metas para a livre circulação de
pessoas, produtos, serviços e capital e para aprofundar algumas reformas nos países signatários ou seja
países que acordaram fazer isso mesmo, para implantar a União Europeia.
Das várias mudanças que este tratado trouxe, destacam-se a criação da União Europeia e dos três pilares
em que a União se assentou:
Primeiro Pilar - As comunidades Europeias: Comunidade Económica Europeia (CEE), Comunidade Europeia
do Carvão e do Aço (CECA) e Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA/Euratom);
Terceiro Pilar - Cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos (JAI).
Assim, Instituíram-se as bases da União Económica e Monetária (UEM) da criação da Moeda Única (Euro).
Foram ainda reforçados os poderes do Parlamento Europeu acabando por surgir uma «cidadania
europeia».
Tratado de Amerstedão
O Tratado de Amesterdão entrou em vigor a 1 de maio de 1999, tendo sido assinado dois anos antes, a 2
de outubro de 1997.
Este Tratado atualizou e clarificou o Tratado de Maastricht sobre a União Europeia. As alterações
substanciais que introduziu foram igualmente concebidas para preparar a UE para o seu futuro
alargamento.
A nível dos objetivos, foi dada particular atenção ao desenvolvimento equilibrado e sustentável, a um
elevado nível de emprego e estabeleceu novos objetivos no domínio da Política Externa e de Segurança
Comum (PESC), nomeadamente com a criação do cargo de Alto Representante para a PESC.
O método comunitário passou a aplicar-se a importantes domínios que até então se integravam no
«terceiro pilar», tais como a imigração, a passagem das fronteiras externas, a luta contra a fraude, a
cooperação aduaneira e a cooperação judiciária em matéria civil.
Os Membros acordaram em fazer alterações ao Tratado de Maastricht. Como tal, foi elaborada uma
proposta de tratado durante as presidências italiana, irlandesa e neerlandesa. Essa proposta sofreu poucas
alterações até à data da sua assinatura.
Parlamento Europeu
O Parlamento Europeu foi fundado a 10 de setembro de 1952 neste momento o seu presidente Roberta
Metsola 12 de janeiro de 2022, com a morte do titular, David Sassoli, e eleita em 18 de janeiro de 2022.
Este órgão exerce três poderes fundamentais: o poder legislativo (juntamente com o Conselho da União
Europeia, na alteração e aprovação da legislação europeia), o poder orçamental (aprova o orçamento da
União Europeia) e o poder de controlo democrático (tem o poder de eleger o presidente da Comissão
Europeia).
O papel do parlamento europeu tem sido reforçado ao longo das sucessivas revisões dos Tratados.
As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se de cinco em cinco anos, nas quais têm direito de voto
todos os cidadãos recenseados da UE. O Parlamento exprime, assim, a vontade democrática dos povos
europeus (cerca de 500 milhões de cidadãos), representando os seus interesses nas relações com as outras
instituições da UE.
O Parlamento Europeu encontra se em Estrasburgo, dispondo, no entanto, de mais dois locais de trabalho:
Bruxelas e Luxemburgo. As comissões parlamentares especializadas reúnem-se normalmente em Bruxelas,
estando os serviços, bem como o Secretariado-Geral, em Bruxelas e no Luxemburgo.
O número de deputados por país é aproximadamente proporcional à população de cada país. Trata-se de
uma proporcionalidade degressiva: nenhum país pode ter menos de 6 nem mais de 96 deputados e o
número total de deputados não pode exceder 705 (704 mais o Presidente). Os eurodeputados estão
agrupados por filiação política e não por nacionalidade.
O Parlamento conta com 20 comissões ou seja órgãos do parlamento e duas subcomissões, todas
responsáveis por um domínio político específico. As comissões examinam propostas legislativas e os
deputados ao Parlamento Europeu e os grupos políticos podem apresentar alterações ou propor a rejeição
de uma proposta de lei. Estas questões são igualmente debatidas no âmbito dos grupos políticos.
É na sessão plenária que todos os deputados se reúnem para proceder à votação final do projeto de
legislação e das alterações propostas. Normalmente, estas sessões têm lugar em Estrasburgo, durante
quatro dias por mês, mas, por vezes, são realizadas sessões adicionais em Bruxelas.
Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu (S&D) 144
O Comité dá voz aos grupos de interesse sobre as propostas legislativas da união europeia tem como seu
presidente Oliver Röpke
O Comité Económico e Social é o órgão consultivo por excelência e é constituído por 353 membros
provenientes de grupos de interesses económicos e sociais dos 28 Estados-membros, designados pelos
respetivos governos e nomeados pelo Conselho da União Europeia por um período de cinco anos.
O CESE é consultado pelo Parlamento Europeu, o Conselho da UE e a Comissão Europeia sobre vários
assuntos. Também emite pareceres de sua própria iniciativa.
Os membros trabalham para a UE de forma independente em relação aos respetivos governos. Reúnem 9
vezes por ano. Os pareceres são adotados por maioria simples.
As reuniões são preparadas por secções especializadas do CESE e pela Comissão Consultiva das Mutações
Industriais. Os grupos de reflexão do CESE (também conhecidos por «observatórios») acompanham os
progressos das estratégias da UE.
O CESE mantém contactos com os conselhos económicos e sociais regionais e nacionais na UE,
essencialmente para trocar informações e discutir questões de interesse comum.