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3. Direito da Concorrência
4. Mercado interno
5. Parlamento europeu
Inicialmente, o PE era designado, pelo Tratado de Paris, de “Assembleia
Comum”, seguidamente, o Tratado de Roma passou a designá-lo por
“Assembleia que se manteve até ao Tratado de Maastricht, só com a
Resolução de 30 de março de 1962 é que passou a designar-se por
Parlamento Europeu.
O Parlamento Europeu (PE) representa a natureza democrática do projeto
europeu, desempenhando um papel fundamental no equilíbrio institucional
da União Europeia (UE), designadamente de controlo democrático e
fiscalização política sobre todas as instituições europeias. Este papel tem
sido reforçado ao longo das sucessivas revisões dos Tratados. Além disso,
o PE desempenha funções legislativas, no âmbito do processo decisório
europeu, tendo o Tratado de Lisboa consagrado a codecisão como o
processo legislativo ordinário (artigo 294.º do TFUE).
As eleições para o PE realizam-se de cinco em cinco anos, nas quais têm
direito de voto todos os cidadãos recenseados da UE. O Parlamento
exprime, assim, a vontade democrática dos povos europeus representando
os seus interesses nas relações com as outras instituições da UE. As
eleições para os membros do Parlamento Europeu são feitas através do
sufrágio universal direto, livre e secreto nos termos do art. 14, nº3 TFUE.
O Parlamento Europeu está sediado em Estrasburgo. O PE reúne em
sessão plenária todos os meses, em Estrasburgo, por um período de
sessões de quatro dias e reúne-se em Bruxelas para as reuniões
extraordinárias e para as reuniões das comissões parlamentares.
O PE é composto por 705 deputados, eleitos pelos 27 Estados-Membros,
desenvolvem o seu trabalho no âmbito das 22 comissões parlamentares
especializadas nas várias áreas de atividades da UE, nos respetivos grupos
políticos e em delegações do PE para desenvolver as relações e trocas de
informação com os diferentes Parlamentos de países terceiros e para
participação em organizações internacionais.
O PE delibera por maioria absoluta dos votos expressos, salvo disposição
em contrário dos Tratados, sendo o quórum (um terço dos deputados)
constitutivo fixado pelo regimento, art. 231 TFUE).
7. Comissão europeia
8. Conselho europeu
9. Tribunal de contas
O Tribunal de Justiça da União Europeia, é composto por um nacional
de cada EM que exerce as suas funções com total independência e no
interesse geral da união e em regime de dedicação exclusiva, nos
termos do art. 285 e do art. 286, nº 3, 4 e 6 do TFUE.
Os juízes do tribunal de contas são nomeados por um período de 6
anos, renovável, por deliberação do Conselho, tomada por maioria
qualificada, após consulta (não vinculativa) do PE. O presidente do TC
é eleito pelos seus pares por um período de 3 anos, podendo ser
reeleito (art 286, nº2 TFUE).
Apesar do regulamento interno do TC ter de ser aprovado pelo
Conselho, nos termos do art. 287, nº4 parágrafo 5 do TFUE, o TC tem
poderes de auto-organização.
Nos termos do art 285 do TFUE quem fiscaliza as contas da UE é o
Tribunal de contas e, nos termos do art. 287, nº 1 do TFUE, cabe-lhe
ainda examinar a totalidade das receitas e despesas de qualquer órgão
ou organismo criado pela União, salvo se houver exclusão expressa
desse controlo no respetivo ato constitutivo. O TC exerce este poder
enviado ao PE e ao Conselho uma declaração sobre a fiabilidade das
contas, a regularidade e a legalidade das operações a que elas se
referem que, em nome da transparência, será obrigatoriamente
publicada no Jornal Oficial da UE, art. 287, nº 1 e 4 do TFUE.kc
A fiscalização das receitas efetua-se com base na verificação dos
créditos e dos pagamentos feitos à UE. A fiscalização das despesas é
efetuada com base nas autorizações e nos pagamentos.
Nos termos do art. 19, nº1 do TUE, o TJUE inclui o TJ, o tribunal geral e
tribunais especializados, estes três tribunais são autónomos entre si. O
TJUE garante o respeito do direito na interpretação e aplicação dos
tratados.
O Tribunal de Justiça da União Europeia, com sede no Luxemburgo, é
composto por 27 juízes, um por cada Estado-Membro (art.19, nº2 TUE) e
por 8 advogados-gerais (art. 252 TFUE), no entanto, caso o TJ solicitar ao
Conselho esse numero pode ser aumentado (deliberado por unanimidade).
Os juízes e os advogados-gerais são nomeados por comum acordo dos
Estados-Membros para mandatos de seis anos, que podem ser renováveis
e, de três em três anos preceder-se-á a uma substituição parcial dos juízes
que incidirá de cada vez em 14 juizes. Devem ser escolhidos entre
personalidades que desempenhem altas funções nos seus Estados de
origem, e que reúnam todas as condições estabelecidas nos arts. 253 e
254 do TFUE.
Os juízes do TJ e do TG, nos termos dos arts. 253, parágrafo 3 e 254,
parágrafo 3 do TFUE, elegem de entre si, por um período de 3 anos, o
presidente e o vice-presidente, que pode ser reeleito.
Nos termos do Tratado de Lisboa, o Tribunal de Justiça é competente para
conhecer dos recursos com fundamento na violação do princípio da
subsidiariedade relativamente a atos legislativos que sejam interpostos por
um Estado-Membro, em seu nome próprio, ou em nome do seu Parlamento
nacional.