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Índice e introdução

Boa tarde a todos, hoje iremos apresentar o nosso


trabalho sobre a União Europeia.

Começaremos por apresentar o nosso índice para vos


ajudar na compreensão do nosso trabalho, onde
aprofundaremos o assunto abordando minuciosamente
cada ponto.

A União Europeia é o maior Bloco Econômico mundial


composto atualmente por 27 países.

A população europeia estimada em 500 milhões de


pessoas, o que corresponde a 7% da população mundial,
engloba 23 línguas oficiais e cerca de 150 línguas
regionais.

Os objetivos da União Europeia são manter a paz entre


seus membros e promover a livre circulação de pessoas,
mercadorias e capitais.

Além disso, busca o desenvolvimento de um mercado


financeiro europeu, aumentar a qualidade de vida, saúde
e trabalho dos cidadãos europeus, reduzir as
desigualdades sociais, econômicas e social dos países-
membros.
Pioneiros:
Começaremos por falar dos pioneiros.

Os seguintes líderes visionários inspiraram a criação da


União Europeia onde vivemos hoje. Sem a sua energia e
motivação, não estaríamos a viver na esfera de (por
enquanto) paz e estabilidade que tomamos como
garantidas.

De combatentes da resistência a advogados, os


fundadores foram um grupo diverso de pessoas que
acreditavam nos mesmos ideais: uma Europa em paz,
unida e próspera. Para além dos fundadores descritos
abaixo, muitos outros trabalharam de forma incansável
com o mesmo objetivo e inspiraram o projeto europeu.
Esta secção sobre os fundadores é, assim, um trabalho
em progresso.

Euro:
A União Europeia que é representada pela Comissão
Europeia, é a autora do símbolo do euro.

O Instituto da Propriedade Intelectual da União


Europeia, gere os direitos pelas marcas, os desenhos e os
modelos da União Europeia, o instituto foi fundado em
1994.
Dadas de entrada dos países na EU:
A Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein fazem parte
do continente europeu, mas não são membros da União
Europeia. Participam, contudo, do mercado único, mas não
da união aduaneira.

Os países candidatos para adesão à UE são: República da


Macedônia do Norte, Islândia, Montenegro, Sérvia e
Turquia. Já os potenciais candidatos são: Albânia, Bósnia
e Herzegóvina e Kosovo.

-- Tratados --

Iremos agora explicitar cada um dos pontos aqui


apresentados, começando por explicar para vocês oque é
um tratado e para o que serve.

O que é um tratado?
Os tratados assentam-se sobre princípios costumeiros
bem consolidados e, desde o século XX, em normas
escritas, especialmente a Convenção de Viena sobre
Direito dos Tratados (CVDT), de 1969. Dentre estes
princípios, destacam-se o princípio lógico-jurídico pacta
sunt servanda (em latim, literalmente, “os acordos devem
ser cumpridos”) e o princípio do cumprimento de boa fé,
ambos presentes no costume internacional e no artigo 26
da CVDT. Uma outra Convenção de Viena, de 1986, regula
o direito dos tratados celebrados entre Estados e
organizações internacionais, e entre estas.

Tratado de Paris:
Tal como assumido pelo Ministro dos Negócios
Estrangeiros da República Francesa, Robert Schuman, na
sua famosa «Declaração Schuman», de 9 de maio de
1950, o princípio basilar era o de colocar em comum a
produção franco-alemã de carvão e de aço, duas
matérias-primas essenciais da indústria, contribuindo
para a expansão económica, para o aumento do emprego e
para a melhoria do nível de vida do continente europeu.

Com vista à criação do mercado comum, o Tratado


instaurou a liberdade de circulação dos produtos, sem
direitos aduaneiros nem encargos.

Para tal, era necessária a criação de instituições comuns,


responsáveis por velar pelo abastecimento regular do
mercado comum, pela igualdade de acesso às fontes de
produção, pelo estabelecimento dos preços mais baixos e
pela melhoria das condições dos trabalhadores.
Simultaneamente, dever-se-ia ainda promover o comércio
internacional e a modernização da produção.

O Tratado CECA, que já reconhecia à Comunidade a


personalidade jurídica, esteve de facto na origem das
atuais instituições comunitárias, estabelecendo:
• A Alta Autoridade como órgão executivo colegial
independente, responsável por assegurar a realização
dos objetivos fixados no Tratado e agir no interesse
geral da Comunidade. Composta por nove membros
designados por seis anos, tratava-se de uma verdadeira
instância supranacional, dotada de poder de decisão.

• A Assembleia, composta por 78 deputados, delegados


dos parlamentos nacionais, com um poder de controlo.

• O Conselho integrava seis representantes delegados


dos governos nacionais.
• A presidência do Conselho, exercida rotativamente por
cada membro, por um período de três meses. O Conselho
destinava-se a harmonizar a ação da Alta Autoridade e a
política económica geral dos governos.

Tratado de Roma:
Este tratado criou um mercado comum assente na livre
circulação de: mercadorias, pessoas, serviços e Capitais.

A assinatura deste tratado é o culminar de um processo


que surge após a Segunda Guerra Mundial, que deixou a
Europa económica e politicamente destruída, ficando
também fragilizada face às duas superpotências:
Estados Unidos e União Soviética.

Foi assinado paralelamente a um segundo tratado que


instituiu a Comunidade Europeia da Energia Atómica
(Euratom).
O Tratado de Roma foi alterado por diversas vezes,
tendo atualmente a designação de Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia.

O que é um alargamento?
Para aderir à União Europeia, um estado tem de cumprir
certas condições económicas e políticas chamados
critérios de Copenhague (depois da Cúpula de
Copenhague em junho de 1993), que exigem um governo
estável e democrático, que respeite o Estado de direito
e as liberdades e instituições correspondentes. De
acordo com o Tratado de Maastricht, cada Estado-
membro atual e o Parlamento Europeu devem concordar
com qualquer alargamento.

Entrada de Portugal:
De 1986 a 1991 temos um período transitório de adesão
à CEE, já que o nível de desenvolvimento de Portugal é
inferior ao dos outros estados membros. Para que
Portugal possa vencer essa desigualdade, vai receber da
CEE fundos estruturais que visam a modernização do
setor produtivo. Mas a CEE também impõe certas
diretivas no domínio legislativo que abrangem vários
setores além do económico, como fiscalidade, energia,
ambiente. Porque Portugal foi para EU.
Ato Único Europeu:
A primeira Conferência Intergovernamental teve início
sob a Presidência italiana, em 9 de setembro de 1985, e
culminou com a adoção do Ato Único Europeu, em 28 de
fevereiro de 1986, em Bruxelas.

O Ato Único Europeu introduziu alterações nos Tratados


que instituem as Comunidades Europeias e consagrou a
cooperação política europeia. Quando o Ato Único
Europeu (AUE) entrou em vigor, o título "Parlamento
Europeu" (em uso pela Assembleia desde 1962) foi
tornado oficial. O AUE aumentou também os poderes
legislativos do PE com a introdução dos processos de
cooperação e de parecer favorável.

Tratado de Maastricht:
Os poderes legislativo e de controlo do PE reforçam-se
com a introdução do processo de codecisão e com o
alargamento do processo de cooperação.

Ao abrigo do novo Tratado, o Parlamento Europeu tem o


direito de convidar a Comissão a apresentar propostas
legislativas em matérias que, em seu entender, requeiram
nova legislação comunitária.

Alargamento (1995):
Em virtude do resultado negativo do referendo (o
referendo teve lugar em novembro de 1994 e determinou
a recusa da integração na União Europeia por 52,4% de
votos Não contra 47,6% de votos Sim), a Noruega
recusou, uma vez mais, a possibilidade de se tornar
membro de pleno direito da União Europeia.

Todos os quatro referidos países condicionaram a


conclusão do tratado de adesão a um referendo nacional
que se realizou, com resultados positivos, na Áustria, na
Finlândia e na Suécia.

Tratado de Nice:
O Tratado de Nice abriu, assim, a via para a reforma
institucional necessária ao alargamento da União
Europeia aos países candidatos do Leste e do Sul da
Europa. Algumas das suas disposições foram adaptadas
pelo Tratado de Adesão, assinado em Atenas em abril de
2003, que entrou em vigor em 1 de maio de 2004, dia do
alargamento.

Alargamento (2004):
Com a queda do Muro de Berlim, a 9 de novembro de
1989, o bloco comunista de Leste desmorona-se. Este
evento constitui o ponto de partida para o processo de
reunificação do continente europeu.

Com efeito, a partir desse momento, a UE e os países


candidatos têm preparado, em conjunto, o alargamento
no âmbito das parcerias de adesão bilaterais (UE/país
candidato), que estabelecem os esforços prioritários a
realizar por cada país a fim de assumir as obrigações
decorrentes da adesão e segundo um calendário preciso.

De 1987 a 1996, treze países apresentaram um pedido


de adesão à UE: Chipre, Estónia, Hungria, Polónia,
República Checa, Eslovénia, Bulgária, Letónia, Lituânia,
Malta, Roménia, Eslováquia e Turquia. O Conselho
Europeu do Luxemburgo, de 12 e 13 de dezembro de
1997, iniciou o processo de alargamento da União
segundo uma evolução "por etapas, de acordo com os
ritmos específicos de cada Estado candidato, em função
do seu grau de preparação".

Para se prepararem para a adesão à UE, os países


candidatos assinaram primeiro acordos europeus (países
da Europa Central e Oriental) ou acordos de associação
(Turquia, Chipre e Malta). Foram apoiados pela UE no seu
esforço de adoção das regras comunitárias através de
uma verdadeira estratégia de pré-adesão. A UE
ofereceu-lhes assistência financeira por forma a
desenvolver as suas instituições, infraestruturas e
economias.
Alargamento (2007):
Os dois países passaram oficialmente a ser reconhecidos
como Estados-Membros a 1 de janeiro de 2007.

Tratado de Lisboa:
O objectivo declarado do tratado é "completar o
processo lançado pelo Tratado de Amesterdão (1997) e
pelo Tratado de Nice (2001), com vista a reforçar a
eficiência e a legitimidade democrática da União e para
melhorar a coerência da sua ação". Os opositores do
Tratado de Lisboa, como o instituto político britânico
Open Europa e o dinamarquês e ex-deputado do
Parlamento Europeu (MEP) Jens-Peter Bonde,
argumentaram que seria uma maneira de centralizar a
UE, e enfraquecer a democracia retirando poder ao
eleitorado nacional.

Alargamento (2013):
A Croácia fez o pedido de adesão à União Europeia em
fevereiro de 2003. A Comissão Europeia acedeu a esse
pedido, emitindo um parecer positivo em abril de 2004.
Em junho do mesmo ano, o Conselho Europeu (os chefes
de Estado ou de Governo da UE) concedeu à Croácia o
estatuto de país candidato e estabeleceu uma data para
o início das negociações para o processo de adesão,
inicialmente previsto para o início de 2005, depois adiado
para outubro do mesmo ano.

Antes de iniciar as negociações com a Croácia, o acervo


comunitário foi dividido em 35 capítulos, mais quatro do
que os habituais 31. Os novos capítulos, anteriormente
parte da Política Agrícola, eram áreas que se esperavam
ser problemáticas, uma vez que noutras candidaturas o
tinham sido. A abertura das negociações para a
adaptação ao acervo comunitário deu-se a 3 de outubro
de 2005 e concluiu-se a 18 de outubro de 2006.

Entretanto, as negociações para o processo de adesão


foram adiadas por 10 meses devido às restrições feitas
pela Eslovénia, Estado-membro da UE, por causa de uma
disputa da fronteira entre ambos (ver Fronteira Croácia-
Eslovénia).

No entanto, em setembro de 2009, a Eslovénia anunciou


a retirada dessas restrições, sem prejuízo na mediação
internacional sobre essa disputa de fronteira.

Brexit:
Em paralelo, decorreram as negociações para um acordo
que enquadrasse a relação futura entre a União Europeia
e o Reino Unido. Esse acordo foi, por fim, alcançado a 24
de dezembro de 2020 entre a União Europeia e o Reino
Unido, tendo sido decidida a sua aplicação provisória a
partir de 1 de janeiro enquanto decorrem as necessárias
etapas para a sua ratificação. O Acordo de Comércio e
Cooperação prevê, nomeadamente, zero tarifas e zero
quotas para a generalidade dos bens e inclui um capítulo
dedicado aos serviços, assim como disposições em
matéria de contratação pública, transportes aéreos e
rodoviários, investimento, comércio digital, pescas,
energia, cooperação policial e judicial, coordenação de
sistemas de segurança social, cooperação em matéria de
segurança sanitária e cibe segurança, a participação do
Reino Unido em programas da União Europeia, entre
outros.

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