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CIDADANIA EUROPEIA
-Tratado de Maastricht
Outro ponto importante foi à instituição da cidadania europeia, bem como a definição
dos direitos e deveres daqueles cidadãos, como o de circularem e residirem livremente
na Comunidade.
Evolucao Historica
Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o receio de que surgisse uma união
europeia comunista, os EUA passam a auxiliar financeiramente o continente europeu
em abril de 1948, com a criação da Organização Europeia de Cooperação Econômica
(OECE), que mais tarde se tornaria a Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Este foi o primeiro esforço efetivo para integração europeia depois do fracasso da
"Liga das Nações" em 1942.
Ainda em 1948, os países europeus assinaram o "Tratado de Bruxelas", o qual
estaria no cerne da criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em
1949.
Contudo, a união entre os europeus só iria ganhar os contornos atuais em 18 de abril
de 1951, quando Alemanha, França, Itália e BENELUX instituem a Comunidade
Europeia do Carvão e Aço (CECA).
Por sua vez, em janeiro de 1958, mais um passo é dado na direção unificadora, com a
criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de
Energia Atômica (CEEA).
Estas três comunidades distintas são unificadas em abril de 1965, por meio do
"Tratado de Fusão de Executivos de Bruxelas".
Em setembro de 1976 são realizadas as primeiras eleições diretas para composição
do Parlamento Europeu. Alguns anos mais tarde, em Fevereiro de 1986, é
estabelecido o “Ato Único Europeu”, o qual irá projetar a consolidação da UE.
Por fim, em 07 de Fevereirode 1992, na cidade holandesa de Maastricht, é celebrado
o “Tratado da União Europeia” (Tratado Maastricht), o qual entrou em vigência em
01 de Novembro de 1993, realizando uma revisão minuciosa nos Tratados anteriores,
alterando inclusive a denominação de “Comunidades Europeias” para “União
Europeia”.
Vale ressaltar que este tratado também foi retificado pelo "Tratado de Amsterdam" de
1997, pelo "Tratado de Nice" de 2001 e pelo "Tratado de Lisboa" de 2007.
Tratado de Lisboa
Os cidadãos europeus gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres previstos nos
tratados. Entre estes direitos encontram-se o direito de circular e permanecer
livremente no território dos Estados-membros, de eleger e ser eleito nas eleições para
o Parlamento Europeu, de protecção pelas autoridades diplomáticas e consulares de
qualquer Estado-membro, de dirigir petições às autoridades europeias e fazê-lo na sua
própria língua.
Para além destes direitos, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
reconhece outros direitos de cidadania como fundamentais, obrigando não apenas as
instituições europeias mas também os Estados-membros a respeitá-los. Esta evolução
tem sido impulsionada pelas decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia.
Como a ordem jurídica da União se acha em permanente evolução, a cidadania
europeia vai sendo construída e desenvolve-se através do exercício de direitos, pelo
que não é possível identificar todos os direitos que integram definitivamente o estatuto
de cidadania. De qualquer modo, direitos como os inicialmente referidos constituem
um núcleo essencial.
As regras da UE em matéria de
Os direitos podem variar ligeiramente no caso das pessoas que pretendam exercer
uma atividade por conta própria, dos estudantes, dos reformados ou de outras
pessoas não ativas. Para mais informações sobre estas categorias, consulte A sua
Europa.
O Reino Unido
Xenofobia na Europa
BIBLIOGRAFIA: