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Direito da União Europeia - C. P.
I – A INTEGRAÇÃO EUROPEIA COMO UM PROCESSO EVOLUTIVO
3.1. Motivos:
- garantir a segurança e a paz;
- prosperidade;
- recuperação do poder da Europa na cena internacional.
4.1. No domínio económico: a OECE (1948), mais tarde (em 1960) OCDE; a
relevância do Plano Marshall de 1947;
CONSELHO DA EUROPA
CONSELHO DA EUROPA
Notas:
3.º Pela produção legislativa por uma instituição independente dos Estados.
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Direito da União Europeia - C. P.
I – A INTEGRAÇÃO EUROPEIA COMO UM PROCESSO EVOLUTIVO
O Reino Unido ficou à margem das três Comunidades Europeias (só entraria
nelas em 1973, juntamente com a Irlanda e com a Dinamarca) e, perante a
criação daquelas, impulsionou a criação da Associação Europeia de Comércio
Livre (ou European Free Trade Association), que uma OI de cooperação
intergovernamental nos domínios económicos (previa apenas uma zona de
comércio livre, ou seja, livre circulação de mercadorias), da qual Portugal também
fez parte.
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I – A INTEGRAÇÃO EUROPEIA COMO UM PROCESSO EVOLUTIVO
6. O surgimento da UE
6. O surgimento da UE
6. O surgimento da UE
Significa que nas matérias abrangidas por ele, previstas no então TCE (hoje
TFUE), os Estados membros abdicaram de domínios que pertenceram à sua
esfera de soberania e transferiram essas matérias soberanas para uma
entidade de cariz supranacional, que era a Comunidade Europeia, hoje
absorvida pela UE. E isto tem as seguintes implicações:
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I – A INTEGRAÇÃO EUROPEIA COMO UM PROCESSO EVOLUTIVO
Além de criar a UE, também introduziu, ao nível do então primeiro pilar, grandes
alterações, a saber:
- a instituição da União Económica e Monetária (UEM); e ainda
- a criação da Cidadania da União.
A UEM com uma moeda única (euro) e com a criação de instituições próprias,
nomeadamente, o SEBC - Sistema Europeu de Bancos Centrais,
primordialmente responsável pela manutenção da estabilidade dos preços e o
BCE - Banco Central Europeu, que é o órgão chave do funcionamento da UEM,
ao qual compete a definição da política monetária da Comunidade.
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I – A INTEGRAÇÃO EUROPEIA COMO UM PROCESSO EVOLUTIVO
Do artigo 49.º do TUE resulta que o processo de adesão começa com um pedido
de adesão que o Estado candidato deve dirigir ao Conselho.
O Conselho consulta a Comissão
Não se trata de uma instituição originária, uma vez que somente com o AUE
(1986/87) foi elevado a instituição comunitária. Desde 1974, ano da sua criação
(por iniciativa de Valéry Giscard D’Estaing, na altura Presidente da França), até
1987 (ano da entrada em vigor do AUE) existiu informalmente.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Conselho Europeu
1.1.1. Composição
Note-se que o Conselho Europeu não exerce funções legislativas (cfr. n.º 1 do
artigo 15.º do TUE); não é legislador da UE
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Conselho Europeu
1.1.3. Funcionamento
O Conselho Europeu reúne, pelo menos, duas vezes por semestre (cfr. artigo
15.º, n.º 3, do TUE), sendo para tal convocado pelo respetivo Presidente: são os
Conselhos Europeus ordinários, os quais reúnem quatro vezes – periodicidade
trimestral – por ano.
Em regra, delibera por consenso (n.º 4 do artigo 15.º), embora existam várias
situações em que se exige a maioria qualificada.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Conselho Europeu
1.1.3. Funcionamento
Não obstante, desde 2002 que ele tem sede em Bruxelas, cidade onde tem
reunido ultimamente.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Conselho Europeu
1.1.4. Presidente do Conselho Europeu
- Mas é também uma instituição comunitária (na medida em que também tem
como finalidade realizar os objetivos da UE, mesmo que estes colidam contra os
interesses pontuais de alguns Estados). Prova disto é o Conselho deliberar, em
regra, por maioria qualificada.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Conselho
1.2.1. Composição
1.2.2. Presidência
A) – A função orçamental; e
– A função legislativa são partilhadas com o PE;
O COREPER, por sua vez, é assistido por Grupos de Trabalho, compostos por
técnicos/peritos
1.3.1. Composição
Os comissários têm de ser independentes face aos interesses dos Estados
membros a que pertencem (artigo 17.º, n.º 3, 2.º e 3.º parágrafos, do TUE e
artigo 245.º do TFUE), ou seja, os comissários agem prosseguindo o interesse
geral da UE (artigo 17.º, n.º 1, do TUE) e não os interesses dos respetivos
Estados membros que os indicaram.
Vêm referidas nos n.os 1 e 2 do artigo 17.º do TUE e são cinco grandes competências:
2.ª) Velar pela aplicação dos Tratados e das medidas adotadas pelas instituições por
força destes, além de controlar a aplicação do Direito da UE, sob a fiscalização do
TJUE;
Portanto, a Comissão zela pela fiscalização da legalidade comunitária, daí que a
Comissão também seja chamada de “guardiã dos Tratados”.
3.ª) Executar o orçamento e gerir os programas; e coordenar, executar e gerir as
políticas comunitárias.
São estas competências que permitem qualificar a Comissão Europeia como
uma espécie de Executivo ou Governo da UE.
4.ª) Com exceção dos domínios da PESC (que é conduzida pelo ARUNEPS - cfr. artigo
18.º, n.º 2, TUE), assegurar a representação externa da UE.
5.ª) Participar no processo legislativo através de um direito quase exclusivo de
iniciativa (n.º 2 do artigo 17.º do TUE); bem assim tem competência para aprovar
atos não legislativos (delegados e de execução) i. é, competência normativa própria.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: a Comissão
1.3.2. Competências
Destacam-se duas:
O PODER DE INICIATIVA LEGISLATIVA
Pode fiscalizar ações ou omissões das outras instituições comunitárias que violem
o Direito Comunitário, instaurando, respetivamente, ou recursos de anulação ou
ações por omissão.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: a Comissão
1.3.3. Funcionamento
Uma moção de censura aprovada por maioria de 2/3 dos votos expressos,
desde que corresponda à maioria dos deputados ao PE em efetividade de
funções, implica que a Comissão Europeia seja obrigada a cessar funções.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE
1. Quadro institucional
Nenhum Estado membro pode ter menos que 6 deputados (por exemplo, malta
elege 6), tal como nenhum Estado membro pode ter mais do 96 (por exemplo, a
Alemanha elege 96). Portugal elege 21 eurodeputados.
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Parlamento Europeu
1.4.2. Funcionamento
Normalmente vota por maioria dos votos expressos, portanto, maioria relativa
(mais votos a favor do que contra) – cfr. artigo 231.º do TFUE
I.ª Começa por ser uma instância de controlo político da Comissão Europeia,
(artigo 14.º, n.º 1, TUE) através de cinco mecanismos principais:
b) Pode votar moções de censura sobre a Comissão (artigo 17.º, n.º 8, do TUE
e 234.º do TFUE), as quais, se forem aprovadas pela maioria que o TFUE exige
(maioria de 2/3, desde que igual à maioria dos membros que compõem o PE),
implica a demissão em bloco da Comissão;
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II – O QUADRO INSTITUCIONAL DA UE: AS PRINCIPAIS
INSTITUIÇÕES E ÓRGÃOS DA UE: o Parlamento Europeu
1.4.3. Competências
I.ª Começa por ser uma instância de controlo político da Comissão Europeia,
(artigo 14.º, n.º 1, TUE) através de cinco mecanismos principais:
II.ª Participa nos processos decisórios legislativos (artigo 14.º, n.º 1, TUE):