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Direito Da União Europeia

1º aula 14-10-2020
Sumário: Introdução Análise do Discurso de Churchil e Declaração Shuman

Entre 1939/1945 havia decorrido a II Guerra Mundial, a Europa encontrava-se destruída e a


Europa de Leste sobre o domínio do Bloco Soviético (URSS), assim, reconstruir a Europa
transformou-se numa prioridade.

Em 1946, Churchill profere um discurso, na Universidade de Zurique, no qual preconiza


(sugere) a criação dos «Estados Unidos da Europa», instando (aconselhando) aos europeus a
virarem as costas aos horrores do passado e a olharem para o futuro. Declara que a Europa
não se pode dar ao luxo de continuar a arrastar o ódio e o desejo de vingança suscitados pelas
feridas do passado e que a primeira medida para reconstituir a «família europeia» da justiça,
da clemência e da liberdade era «criar uma espécie de Estados Unidos da Europa. Só dessa
forma centenas de milhões de trabalhadores poderão recuperar as alegrias e esperanças
simples que dão sentido à vida»

Com o seu apelo à construção dos Estados Unidos da Europa, Churchill foi um dos primeiros
defensores da integração europeia para evitar que se repetissem as atrocidades das duas
guerras mundiais, exortando à criação de um Conselho da Europa como primeira etapa. Em
1948, reúnem-se, em Haia, 800 delegados de todos os países europeus, com Churchill como
presidente honorário, num grandioso Congresso da Europa. Este congresso conduz à criação
do Conselho da Europa, a 5 de maio de 1949. A primeira reunião do Conselho da Europa conta
com a presença do próprio Churchill. O seu apelo à ação pode ser considerado como um
impulso para o reforço da integração, que foi posteriormente acordado na Conferência de
Messina, em 1955, seguida, dois anos depois, da assinatura do Tratado de Roma. É igualmente
Churchill quem, pela primeira vez, evoca a ideia de um «exército europeu» destinado a
proteger o continente e a apoiar militarmente a diplomacia europeia. Em 1959, uma década
depois de Churchill ter defendido a ideia pela primeira vez, é criado o Tribunal Europeu dos
Direitos do Homem.

Mais tarde no em 1947, no Congresso da União Europeia dos Federalistas, reunido em


Montreux, o suíço Denis de Rougemont, propôs uma nova tese federalista para a Europa
construída menos pelos Estados e mais pelas regiões, tendo em vista criar uma organização
supranacional aberta a todos os Estados.

1948 – Benelux – Primeira tentativa de reconstruir s europa


Benelux o acordo de cooperação intergovernamental firmado entre a Bélgica, Países
Baixos e Luxemburgo. A principal meta desta união é facilitar e aumentar o comércio de
mercadorias entre os seus membros, reduzindo impostos e taxas de comércio exterior, além
de diminuir a burocracia (união aduaneira).
Os três parceiros deram logo os primeiros passos para a integração europeia, e em 1958, a
união aduaneira deu lugar a um tratado que instituía a União Económica Benelux, que
implicava em um alargamento e aprofundamento da cooperação econômica.

1948 – Congresso de Haia – Holanda

O ponto de partida foi o histórico Congresso de Haia, na Holanda, em maio de 1948. Presidido
por Winston Churchill, nele tiveram papel ativo líderes políticos de várias orientações. Foi
então lançada a ideia de uma união económica, política e monetária, que só anos depois
começaria a fazer o seu caminho. Em suma, as ideias relevantes que “saíram” do Congresso de
Haia foram:

 Assembleia Europeia eleita pelos Parlamentos Nacionais


 Futura criação de uma Federação ou União Europeia

Existiam duas correntes, no Congresso de Haia:

 Federalista: “Os Estados Unidos da Europa”


 Uma mais pragmática: a cooperação entre os povos europeus

1950 – Declaração Schumann

Os governos europeus, determinados a evitar que se repetisse uma guerra tão terrível,
chegaram à conclusão de que a colocação em comum da produção de carvão e de aço iria
tornar a guerra entre a França e Alemanha, países historicamente rivais, «não só impensável
mas materialmente impossível» (Declaração Schumann).

A Declaração Schumann foi proferida pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert
Schumann, a 9 de maio de 1950. Nela se propunha a criação da Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (CECA) com vista a instituir um mercado comum do carvão e do aço entre os
países fundadores.
Objetivos:
 Económicos: A Reconstrução da Europa
 Políticos: - Pacificação franco alemã
- Criação da Federação Europeia
Localizados a noroeste da Europa, os três países e sua união seriam ainda responsáveis pelo
embrião da atual União Europeia (UE), ao juntarem-se com Alemanha Ocidental, França e Itália
para formarem a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), criada em 1951.

A CECA (membros fundadores: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos,
Bélgica e Luxemburgo) foi a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais
que deram origem à atual União Europeia.

1951 – C.E.C.A pelo Tratado de Paris


Tratado Lei (Vigência limitada–50 anos)
1957 – C. E. pelo Tratado de Roma
Tratado Quadro (Vigência ilimitada)
25 de março de 1957 – Tratado que institui a Comunidade Económica Europeia (CEE)

1957 – EURATOM pelo Tratado de Roma - Tratado que institui a Comunidade Europeia da
Energia Atómica

Os principais objetivos do Tratado EURATOM são:


 promover a investigação e assegurar a difusão dos conhecimentos técnicos
 garantir que os materiais nucleares não são desviados para fins diferentes daqueles a
que se destinam, em particular militares

A importância do Tratado EURATOM pode ser claramente constatada no contexto do


alargamento. A energia nuclear é uma importante fonte de energia para muitos países da
Europa de Leste, mas as normas de segurança das suas centrais de energia nuclear e o nível de
proteção da população e dos trabalhadores nem sempre são suficientes. É no contexto do
Tratado EURATOM que se desenvolve a ajuda da UE neste domínio.

Tratados celebrados entre França, Itália, Alemanha e Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo)

1951/1957 – Criação de organizações de nível internacional


Organizações consideradas pré-comunitárias: As organizações de cooperação e as
organizações de integração

 Organizações de Cooperação
– Respeitam a soberania dos Estados
– Decisões tomadas por unanimidade
– Ex. Conselho da Europa, NATO, UEO, OCDE

 Organizações de Integração
– Poderes semelhantes aos dos Estados
– Decisões que se impõem aos seus membros
– Decisões por unanimidade ou maioria
– Ex. A União Europeia
 Organizações de Cooperação

Organização Tratado Estados Membros Principal tarefa Adesão (condições)


Conselho da Tratado de 47 países Tutela dos Estado Europeu,
Europa Londres – 1949 europeus direitos do Democrático,
Homem Pluripartidário
OCDE Tratado de Paris Estados Administração
-1948 Europeus, da ajuda
Canadá, EUA, financeira dada
Japão, Nova pelos EUA à
Zelândia e Europa através
Austrália do Plano
Marshall
Coordenar as
políticas
económicas dos
Estados
Membros e o
desenvolvimento
da economia
mundial
NATO Tratado do EUA e quase Defesa Militar
Atlântico Norte todos os
Estados
Europeus

1958 a 1969 – Avanços e retrocessos da Comunidade

1961- “Plano Fochet”

Apesar do fracasso da Comunidade Europeia da Defesa, a questão da cooperação política


entre os Estados-Membros regressa à ribalta. Em 1961, uma comissão intergovernamental
presidida por Christian Fouchet, um diplomata francês, é encarregada pelos Seis de elaborar
propostas concretas para promover a União política. Na sequência dos trabalhos, essa
comissão propõe a criação de uma União com o objetivo de instaurar uma política externa
comum e uma política comum de defesa. Três objeções conduzem ao malogro das
negociações no quadro deste plano: a incerteza quanto à participação da Grã-Bretanha, as
divergências sobre a questão de uma defesa europeia que aspire à independência em relação
à Aliança Atlântica e o carácter excessivamente intergovernamental das instituições propostas,
que corria o risco de esvaziar de conteúdo o carácter supranacional das instituições
comunitárias existentes.

1966 – “Crise da Cadeira Vazia” e “Acordos do Luxemburgo”

A partir de julho de 1965, opondo-se a um conjunto de propostas da Comissão relativas,


designadamente, ao financiamento da política agrícola comum, a França deixou de participar
nas reuniões do Conselho e, para retomar o seu lugar, exigiu um acordo político sobre o papel
da Comissão e a votação por maioria. Este episódio da História da Europa ficou conhecido pela
"crise da cadeira vazia". Esta crise foi ultrapassada graças ao compromisso do Luxemburgo
(janeiro de 1966), nos termos do qual sempre que estejam em causa interesses muito
importantes de um ou mais países, os membros do Conselho devem procurar chegar a
soluções que possam ser adotadas por todos, respeitando os seus interesses mútuos.

1968- “Pauta Aduaneira Comum”

Significa a abolição das fronteiras entre os Estados-Membros aplicável a todo o comércio de


mercadorias (artigo 28.o do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia [TFUE]). Os
direitos aduaneiros, bem como os encargos de efeito equivalente são proibidos entre Estados-
Membros.
Nas fronteiras externas, a pauta aduaneira comum, conjuntamente com a Pauta Integrada das
Comunidades Europeias (TARIC), aplica-se às mercadorias provenientes de países não
comunitários. As mercadorias em livre circulação na União Europeia devem respeitar as regras
do mercado interno e determinadas disposições da política comercial comum. Para além disso,
o Código Aduaneiro Comunitário e a união aduaneira garantem uma aplicação uniforme das
normas por parte das autoridades aduaneiras dos Estados-Membros.

1969 – “Cimeira de Haia”


Na Cimeira de Haia em 1969, os Chefes de Estado ou de Governo definiram um novo objetivo
da integração europeia: a União Económica e Monetária.
Tríptico comunitário
• Aprofundamento – maior integração – até à política
• Alargamento
• Acabamento – concretização

1972 - 1º Alargamento da C. E.
 Tratado de Bruxelas
 Reino Unido, Dinamarca e Irlanda

1974 – “Cimeira de Paris”


A Cimeira de Paris de dezembro de 1974, organizada pelo Presidente Francês, cria o Conselho
Europeu. O Conselho Europeu foi criado com o objetivo de estabelecer uma instância informal
de debate entre Chefes de Estado ou de Governo e a cooperação política. O Conselho Europeu
reunia três vezes por ano.
1975- Parlamento Europeu
A Cimeira de Paris, realizada em 9 e 10 de dezembro de 1974, determinou-se que, a partir de
1978, deveriam ter lugar eleições diretas e convidou-se o PE a apresentar novas propostas
destinadas a substituir o projeto de convenção inicial de 1960. A Decisão e o Ato relativo à
eleição dos deputados ao Parlamento Europeu por sufrágio universal direto foram assinados
em Bruxelas, em 20 de setembro de 1976. (eleições - Sufrágio direto e Universal (1ªeleições
1979))

1979 – 2º Alargamento
Tratado de Atenas
Grécia

1985 – 3º Alargamento

Tratados de Lisboa e Madrid

Portugal e Espanha

1986- Ato Único Europeu

 De facto, começava a tornar-se evidente que seria muito difícil concluir a realização do
mercado interno com base nos tratados existentes devido, nomeadamente, às suas
disposições institucionais, que requeriam a unanimidade a nível do Conselho para se poder
proceder à harmonização das legislações.

O Ato Único propõe várias reformas destinadas a facilitar essa harmonização.

Estabelece como objetivo primordial a realização do mercado único até 1 de janeiro de 1993.
Por outro lado, permite o recurso à votação por maioria qualificada num maior número de
casos, bem como o reforço do papel do Parlamento Europeu (criação de um procedimento de
cooperação) e o alargamento das competências comunitárias, nomeadamente nos domínios
económico e monetário, do ambiente e da investigação. Oficializa a existência do Conselho
Europeu e consagra a prática da cooperação em matéria de política externa.

1989- Relatório sobre a União Económica e Monetária

Liberdade total de circulação de: Pessoas, Mercadorias, Serviços e Capitais.

Taxas de câmbio fixas até criação de moeda única.

Criação do Sistema Europeu de Bancos Centrais

1989- Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento

Derrocada do comunismo na Europa do Leste

Queda do muro de Berlim


Apoio das economias devastadas das Ex- URSS

1990 – Conferência de Desenvolvimento e cooperação na Europa


Assinatura da Carta de Paris

Fim da Guerra Fria entre os EUA e a URSS

1990 – Entrada em vigor dos Acordos Schengen

Celebrados à margem do quadro comunitário

Benelux, França e Alemanha

Antecipação do Mercado único (circulação de pessoas)

1992 – Espaço Económico Europeu (EFTA – Associação Europeia de Comércio Livre - e CEE)

Abrange:

1. Livre circulação de mercadorias, pessoas e serviços


2. Liberdade de concorrência
3. Política Social

1992- Tratado de Maastricht - 2ª grande revisão dos tratados

O contributo do Tratado de Maastricht foi importante porque assinalou uma viragem na


construção europeia, que passou a assumir uma dimensão política.

Com o Tratado de Maastricht, a CEE passou a designar-se Comunidade Europeia (CE), o que
exprime a vontade dos signatários deste Tratado de alargarem as competências comunitárias a
domínios não económicos.

No domínio comunitário, as principais inovações são o lançamento da União Económica e


Monetária, posteriormente concretizada através da decisão tomada em 1998 de instaurar
uma moeda única (o euro), a instituição de uma cidadania europeia, a criação de novas
políticas (educação, cultura) e a aplicação do princípio da subsidiariedade no controlo do
exercício das competências. Por último, um protocolo social alarga as competências
comunitárias no domínio social.

No plano institucional, o papel do Parlamento Europeu é reforçado graças à instauração de um


procedimento de codecisão em certas matérias e à sua participação no processo de nomeação
da Comissão.

1995- 4º Alargamento da União


Tratado de Carfu

Áustria, Suécia e Finlândia

1997- Tratado de Amesterdão - Nova revisão dos tratados


Permitiu alargar as competências da União e colocou a tónica no objetivo de um nível de
emprego elevado e na coordenação das políticas de emprego.

O método comunitário passou a ser aplicável a importantes domínios, como o asilo, a


imigração, a passagem das fronteiras externas, o combate à fraude e a cooperação aduaneira.

O Tratado de Amesterdão prevê, ainda a cooperação Policial e Judiciária, a proteção dos


Direitos fundamentais em relação às Instituições comunitárias e o Parlamento passa a
aprovar o Presidente e os membros da Comissão.

1998- Conselho Europeu de Bruxelas


Fixa os países que iam aderir à moeda única, o Euro
As moedas nacionais foram retiradas até fevereiro de 2002
Dos 15 Estados Membros aderiram apenas 12

Atualmente não aderiram à moeda única: a Bulgária, Croácia, República Checa, Hungria,
Polónia, Roménia, Suécia.

2001 - O TRATADO DE NICE - 4ª revisão dos tratados

As principais inovações são, adaptação das normas à necessidade de Futuros alargamentos,


alteração da composição Comissão, 1 representante por Estado, novo sistema de ponderação
de votos no Conselho de Ministros, mais matérias que podem ser aprovadas por maioria
qualificada, o Parlamento Europeu passa a ter 732 deputados.

2001

A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, elaborada por uma Convenção, foi
proclamada durante a Cimeira Europeia de Nice pelos Presidentes do Parlamento Europeu, do
Conselho e da Comissão.

2002 – Fim da vigência do Tratado CECA

2004 – 5º Alargamento da Comunidade

Tratado de Atenas – em maio

10 membros: Polónia, Hungria, R. Checa; Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia,


Malta e Chipre

2004 – Tratado da Constituição Europeia


Para além desse trabalho de consolidação e simplificação dos textos, a Constituição introduzia
igualmente muitas novidades, tais como a atribuição de personalidade jurídica à União, a
definição clara das competências, a possibilidade de um Estado-Membro se retirar da União, a
incorporação da Carta dos Direitos Fundamentais, a simplificação dos instrumentos de Acão da
União, a criação do cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros europeu, a institucionalização
formal do Conselho Europeu, que será presidido por um presidente eleito por um período de
dois anos e meio, a definição de um novo sistema de maioria qualificada para a votação no
Conselho…

O Tratado Constitucional foi assinado em outubro de 2004. Para entrar em vigor, o Tratado
que estabelece a Constituição devia ser ratificado pelos Estados-Membros, de acordo com as
respetivas normas constitucionais. Projeto foi fracassado porque a França e Holanda não
ratificaram.

2007 – 6º Alargamento da Comunidade

Bulgária e Roménia

2007 – Tratado de Lisboa - Mais uma grande alteração aos Tratados

Por ocasião do Conselho Europeu de 21 e 22 de junho de 2007, os dirigentes europeus
chegaram a um compromisso. Foi acordado um mandato para a convocação de uma CIG
encarregada de finalizar e adotar, não uma Constituição, mas sim um «tratado reformador»
para a União Europeia. O texto final do Tratado redigido pela CIG foi aprovado durante o
Conselho Europeu informal que se realizou em Lisboa, a 18 e 19 de outubro. O Tratado de
Lisboa foi assinado pelos Estados-Membros, a 13 de dezembro de 2007.

Inicialmente, foi ratificado por todos os Estados Membros, exceto pela Irlanda que veio a
aprová-lo em 2.º Referendo e entrou em vigor a 1 de dezembro de 2010 .

ASPECTOS INOVADORES DO TRATADO DE LISBOA


1. A União Europeia passa a ser uma entidade única, dotada de personalidade jurídica
2. O Conselho Europeu, é transformado numa instituição da União e será liderado por
um Presidente, nomeado por dois anos e meio.
3. São criados o cargo de Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a
Política de Segurança.
4. A Comissão Europeia com composição reduzida após de 2014: os atuais 27 Comissários
Europeus diminuirão para 18, escolhidos de acordo com um sistema de rotação, por
um período de 5 anos.
5. O Conselho continuará a ser presidido por um Estado diferente de seis em seis meses.
No entanto, existirá um programa comum entre três Estados.
6. É instituída uma nova maioria qualificada no Conselho (a partir de 2014): 55% dos
Estados-membros, que representem pelo menos 65% da população da União.
7. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia ganha valor jurídico.
8. É criado o direito de iniciativa popular
2012 – Prémio Nobel da Paz atribuído à EU (esforços em prol da paz, reconciliação,
democracia e direitos humanos na Europa.)

2013 - 6º Alargamento da Comunidade

Croácia

2016 – Aprovação em referendo do Brexit

2020 – Saída do Reino Unido a 31 de janeiro

Acionado o artigo 50.º do TUE

Preâmbulo e art. 1.º do Tratado da União Europeia

Os objetivos são fundamentalmente:

1. Expansão económica e aumento do nível de vida


2. Maior união entre os povos europeus
Os objetivos são de diferente natureza

1. Objetivos reais ou imediatos – integração económica


2. Objetivos virtuais ou potenciais – integração política
Os Objetivos Reais ou imediatos – económicos: Resultam de um processo gradual

Fases de integração económica

1. Zona de Comércio livre


a) E.F.T.A.
b) Sem Pauta Aduaneira Comum
c) Implica a supressão: de restrições quantitativas e de imposições aduaneiras
2. União Aduaneira
comporta:
a) Livre circulação de mercadoria
b) Imposição de uma Pauta Aduaneira Comum
c) Definição de regras e taxas para as relações comerciais com estados terceiros
3. Mercado Comum
a) art. 26.º n.º 2 TFUE
4. União Económica
a) Legislações nacionais uniformizadas
b) Substituição de políticas económicas nacionais por políticas comuns (Ex. Política
agrícola, industrial, energética...)
c) Autoridade comunitária que coordene: Políticas económicas; Políticas
financeiras; Políticas monetárias;
5. União Monetária
a) Para um correto funcionamento da união económica
b) Não implica uma moeda única
c) A moeda única facilita as operações de troca
6. União económica e monetária
7. União política

Os Objetivos Virtuais ou Potenciais – Políticos (artigos)

AS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO EUROPEIA


Exprimem a vontade da União Europeia

São consideradas os Órgãos de Soberania da União

Exercem funções semelhantes às dos Órgãos de soberania dos Estados

1. Órgãos de Direção e Execução

Conselho Europeu

Conselho da União Europeia ou de Ministros

Parlamento Europeu

Comissão (Comissários Europeus)

2. Órgãos de Controlo

Parlamento Europeu (Eurodeputados)

Tribunal de Justiça da União Europeia

Tribunal de Contas

Banco Central Europeu

3. Órgãos auxiliares das instituições

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