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1º aula 14-10-2020
Sumário: Introdução Análise do Discurso de Churchil e Declaração Shuman
Com o seu apelo à construção dos Estados Unidos da Europa, Churchill foi um dos primeiros
defensores da integração europeia para evitar que se repetissem as atrocidades das duas
guerras mundiais, exortando à criação de um Conselho da Europa como primeira etapa. Em
1948, reúnem-se, em Haia, 800 delegados de todos os países europeus, com Churchill como
presidente honorário, num grandioso Congresso da Europa. Este congresso conduz à criação
do Conselho da Europa, a 5 de maio de 1949. A primeira reunião do Conselho da Europa conta
com a presença do próprio Churchill. O seu apelo à ação pode ser considerado como um
impulso para o reforço da integração, que foi posteriormente acordado na Conferência de
Messina, em 1955, seguida, dois anos depois, da assinatura do Tratado de Roma. É igualmente
Churchill quem, pela primeira vez, evoca a ideia de um «exército europeu» destinado a
proteger o continente e a apoiar militarmente a diplomacia europeia. Em 1959, uma década
depois de Churchill ter defendido a ideia pela primeira vez, é criado o Tribunal Europeu dos
Direitos do Homem.
O ponto de partida foi o histórico Congresso de Haia, na Holanda, em maio de 1948. Presidido
por Winston Churchill, nele tiveram papel ativo líderes políticos de várias orientações. Foi
então lançada a ideia de uma união económica, política e monetária, que só anos depois
começaria a fazer o seu caminho. Em suma, as ideias relevantes que “saíram” do Congresso de
Haia foram:
Os governos europeus, determinados a evitar que se repetisse uma guerra tão terrível,
chegaram à conclusão de que a colocação em comum da produção de carvão e de aço iria
tornar a guerra entre a França e Alemanha, países historicamente rivais, «não só impensável
mas materialmente impossível» (Declaração Schumann).
A Declaração Schumann foi proferida pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert
Schumann, a 9 de maio de 1950. Nela se propunha a criação da Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (CECA) com vista a instituir um mercado comum do carvão e do aço entre os
países fundadores.
Objetivos:
Económicos: A Reconstrução da Europa
Políticos: - Pacificação franco alemã
- Criação da Federação Europeia
Localizados a noroeste da Europa, os três países e sua união seriam ainda responsáveis pelo
embrião da atual União Europeia (UE), ao juntarem-se com Alemanha Ocidental, França e Itália
para formarem a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), criada em 1951.
A CECA (membros fundadores: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos,
Bélgica e Luxemburgo) foi a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais
que deram origem à atual União Europeia.
1957 – EURATOM pelo Tratado de Roma - Tratado que institui a Comunidade Europeia da
Energia Atómica
Tratados celebrados entre França, Itália, Alemanha e Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo)
Organizações de Cooperação
– Respeitam a soberania dos Estados
– Decisões tomadas por unanimidade
– Ex. Conselho da Europa, NATO, UEO, OCDE
Organizações de Integração
– Poderes semelhantes aos dos Estados
– Decisões que se impõem aos seus membros
– Decisões por unanimidade ou maioria
– Ex. A União Europeia
Organizações de Cooperação
1972 - 1º Alargamento da C. E.
Tratado de Bruxelas
Reino Unido, Dinamarca e Irlanda
1979 – 2º Alargamento
Tratado de Atenas
Grécia
1985 – 3º Alargamento
Portugal e Espanha
De facto, começava a tornar-se evidente que seria muito difícil concluir a realização do
mercado interno com base nos tratados existentes devido, nomeadamente, às suas
disposições institucionais, que requeriam a unanimidade a nível do Conselho para se poder
proceder à harmonização das legislações.
Estabelece como objetivo primordial a realização do mercado único até 1 de janeiro de 1993.
Por outro lado, permite o recurso à votação por maioria qualificada num maior número de
casos, bem como o reforço do papel do Parlamento Europeu (criação de um procedimento de
cooperação) e o alargamento das competências comunitárias, nomeadamente nos domínios
económico e monetário, do ambiente e da investigação. Oficializa a existência do Conselho
Europeu e consagra a prática da cooperação em matéria de política externa.
1992 – Espaço Económico Europeu (EFTA – Associação Europeia de Comércio Livre - e CEE)
Abrange:
Com o Tratado de Maastricht, a CEE passou a designar-se Comunidade Europeia (CE), o que
exprime a vontade dos signatários deste Tratado de alargarem as competências comunitárias a
domínios não económicos.
Atualmente não aderiram à moeda única: a Bulgária, Croácia, República Checa, Hungria,
Polónia, Roménia, Suécia.
2001
A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, elaborada por uma Convenção, foi
proclamada durante a Cimeira Europeia de Nice pelos Presidentes do Parlamento Europeu, do
Conselho e da Comissão.
O Tratado Constitucional foi assinado em outubro de 2004. Para entrar em vigor, o Tratado
que estabelece a Constituição devia ser ratificado pelos Estados-Membros, de acordo com as
respetivas normas constitucionais. Projeto foi fracassado porque a França e Holanda não
ratificaram.
Bulgária e Roménia
Por ocasião do Conselho Europeu de 21 e 22 de junho de 2007, os dirigentes europeus
chegaram a um compromisso. Foi acordado um mandato para a convocação de uma CIG
encarregada de finalizar e adotar, não uma Constituição, mas sim um «tratado reformador»
para a União Europeia. O texto final do Tratado redigido pela CIG foi aprovado durante o
Conselho Europeu informal que se realizou em Lisboa, a 18 e 19 de outubro. O Tratado de
Lisboa foi assinado pelos Estados-Membros, a 13 de dezembro de 2007.
Inicialmente, foi ratificado por todos os Estados Membros, exceto pela Irlanda que veio a
aprová-lo em 2.º Referendo e entrou em vigor a 1 de dezembro de 2010 .
Croácia
Conselho Europeu
Parlamento Europeu
2. Órgãos de Controlo
Tribunal de Contas