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No ano de 1944, tinha surgido a ideia da criação de uma união aduaneira entre
alguns países europeus, projecto que se veio a concretizar em 1948 com a criação
do BENELUX (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) e a fundação do Conselho da
Europa, em 1949, constituíram as primeiras experiências bem-sucedidas que
encorajaram alguns políticos e ideólogos europeus a irem mais longe.
Em 1951, os países do BENELUX, juntamente com a França, a Itália e a República Federal da
Alemanha, assinaram um Tratado que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
(CECA). Este tratado é considerado o início da construção da Europa unida.
A FORMAÇÃO DA CEE
Os países que compunham a CECA reuniram-se em 1957 e
assinaram o Tratado de Roma, através do qual foram
criadas a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a
Comunidade Europeia de Energia Atómica
(EURATOM).
Estava assim, criada o Mercado Comum através do qual
seriam abolidos os obstáculos à livre circulação de pessoas,
serviços e capitais entre os estados-membros e passariam a
ser desenvolvidas políticas económicas comuns. Forma-se
assim um grande mercado sem fronteiras.
O sucesso económico da CEE e do Mercado Comum levou
a que cada vez mais países se tornassem membros, através
de sucessivos alargamentos.
Alargamento e desenvolvimento da CEE
Os primeiros 15 anos da CEE caracterizaram-se por pequenos avanços com vista a
atingir os objectivos do Tratado de Roma. A dinâmica da Europa dos Seis e os
sucessos obtidos a nível do desenvolvimento global dos países que a constituíam
motivaram outros estados europeus a pedir a adesão à CEE.
Assim, em 1973, a Europa dos Seis passou a Europa dos Nove, com a adesão do
Reino Unido, da Irlanda e da Dinamarca. Em 1981, aderiu a Grécia e em 1986
aderiram Portugal e Espanha. A Europa dos Nove passou, assim, a Europa dos Doze.
Em 1995 aderem a CEE a República da Áustria, Finlândia e o Reino da Suécia –
Europa dos quinze.