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Índice

Introdução........................................................................................................................6

1. Comunidade Económica Europeia (CEE)..................................................................7

1.1. Contexto da sua Formacao.....................................................................................7

2. Definição do conceito de Democracia, Capitalismo, socialismo e Burguesia...........7

2. 1. A constituição e o papel da CEE...............................................................................8

2.2. Os tratados de Roma e a Instituição da CEE..............................................................9

2.3. A Transição da CEE à União Europeia....................................................................12

2.4. Países Membros da União Europeia.........................................................................12

2.5. Plano Marshall..........................................................................................................13

2.6. O Significado Histórico da CAME...........................................................................15

2.7. Os Países Membros da CAME.................................................................................15

2.8. O declínio e decadência da CAME..........................................................................16

3. O Papel da URSS para as Independências dos Povos Africanos................................16

4. A Importância Económica da OPEP no plano Internacional......................................17

4.1. Os países Membros da OPEP...................................................................................20

4.2. Características das Organizações Económicas Regionais de África e os Países


Membros..........................................................................................................................20

5. Guerra entre a Rússia e a Ucrânia...............................................................................21

Conclusão........................................................................................................................25

Referência Bibliográficas:...............................................................................................26
Introdução
O presente artigo visa apresentar Principais Instituições Económicas Internacionais
Também vai se abordar da Comunidade Económica Europeia (CEE).

No final da Segunda Guerra Mundial, a Europa, que foi o palco principal do conflito,
estava destruída. Entretanto, duas potências haviam emergido no mundo: os EUA e a
URSS, mas como tivessem ideologias politicas e económicas divergentes, capitalismo e
socialismo, respectivamente, bipolarizaram o mundo.

Este tema tem como objectivo geral Avaliar o papel da Comunidade Económica
Europeia (CEE).

Objectivos específicos:

Ter a noção e discutir o conceito “Instituição Económica Internacional”;


Explicar a formação da Comunidade Económica Europeia (CEE);
Indicar o papel da CEE.

Este trabalho é importante porque vai ajudar aos leitores a analisar o conflito actual
entre a Rússia e a Ucrânia

Tema de pesquisa “Principais Instituições Económicas Internacionais”.


Justificativa
Segundo IVALA (2000:15),” a justificativa é um conhecimento popular, realidade que
vive o pesquisador, é a sua sobrevivência; é a causa da motivação do pesquisador
referindo uma realidade que conhece.”

A justificativa é a razão que nos leva a estudar o tema ou local que torna importante a
realização da pesquisa, suas contribuições e a possibilidade de sugerir modificações no
âmbito da realidade observada ao tema.

Na escolha do tema em pesquisa, deveu-se ao facto do autor ter ouvido pelas midias a
Guerra que esta assolar a Russia e a Ucrania devidos aos problemas economicos e que
afecta o mundo inteiro. Portanto, o trabalho elaborou- se graças ao método de
investigação onde se fez várias consultas bibliográficas de diferentes autores. Assim,
este trabalho obedece a seguinte ordem de estrutura: Índice; Introdução,
Desenvolvimentos dos itens; Conclusão e Bibliografia.
1. Comunidade Económica Europeia (CEE).

1.1. Contexto da sua Formacao


No final da Segunda Guerra Mundial, a Europa, que foi o palco principal do conflito,
estava destruída. Entretanto, duas potencias haviam emergido no mundo: os EUA e a
URSS, mas como tivessem ideologias politicas e económicas divergentes, capitalismo e
socialismo, respectivamente, bipolarizaram o mundo.

Pode-se referir que a Comunidade Económica Europeia (CEE), surgiu a 25 de Março de


1957 através dos tratados de Roma, como resposta à situação económica que a Europa
vivia no período pós Segunda Guerra Mundial. Houve a necessidade de uma forte união
e cooperação entre os membros (França, Luxemburgo, Itália, Alemanha Ocidental,
Bélgica e Holanda) no sentido de estabilizar a economia de cada pais.

Com sistema capitalista, os países – membros criaram uma união aduaneira que
consistiu na supressão das barreiras alfandegárias, criando assim um mercado comum,
que devia favorecer a livre circulação de mercadorias e de trabalhadores e a
liberalização de movimentos de capitais.

Assim, os EUA, com o seu plano Marshall, levam a cabo a reconstrução da Europa
Ocidental, surgindo a Comunidade Económica Europeia (CEE).

Por outro lado, a URSS, no leste europeu, agrupa os países que aceitam a ideologia
comunista, formando o Conselho de Ajuda Mútua Económica (CAME).

2. Definição do conceito de Democracia, Capitalismo, socialismo e Burguesia.


Democracia

Segundo AQUINO, (1978) Democracia é um regime político em que todos os cidadãos


elegíveis participam igualmente directamente ou através de representantes eleitos na
proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação
através do sufrágio universal.

O termo democracia tem origem grega, podendo ser etimologicamente dividido da


seguinte maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática
política de dissolução, de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio
aos cidadãos, (AQUINO, 1978).
O capitalismo é um sistema económico que visa ao lucro e à acumulação das riquezas
e está baseado na propriedade privada dos meios de produção. Os meios de produção
podem ser máquinas, terras, ou instalações industriais, por exemplo, e eles têm a função
de gerar renda por meio do trabalho

O capitalismo é um sistema económico que se pauta na busca pelo lucro. O capitalismo


defende o individualismo e a propriedade privada.

Socialismo

O socialismo é sistema que defende a distribuição da riqueza produzida pela sociedade


de maneira igualitária. O socialismo defende a colectividade, a igualdade e se opõe à
propriedade privada.

Burguesia

A burguesia consiste na classe social dominante dentro do sistema capitalista. Trata-se,


na prática, daquele grupo de pessoas que detém os bens de produção ou o capital

2. 1. A constituição e o papel da CEE


Depois da II guerra mundial, os problemas comuns que afectavam os países da Europa
Ocidental: em toda extensão da Europa, a produção industrial e agrícola desceu para a
metade, os rendimentos incorpóreos dos capitais britânicos aplicados no estrangeiro
desceram de 240 milhões de libras esterlinas em 1938, para 120 milhões em 1944, ao
mesmo tempo que a sua frota mercante ficava reduzida a um terço.

O consumo de bens e serviços reduziu-se cerca de 16%, tendo aumentado nos EUA
exactamente na mesma percentagem. Em 1946, o défice de balança de pagamento
britânico aproximava-se dos 400 milhões de libras. Fonte: História Universal (s/d:
3764)

Aquino (1978), acrescenta que, “o declínio da Europa ainda mais se acentuava pela
enorme superioridade dos EUA, bem como pela ampliação do bloco socialista e pela
intensificação da descolonização, subtraindo a influência europeia nos vastos mercados
consumidores e abastecedores do capitalismo europeu”.

Estes factos facilitaram a sua aproximação para juntos resolverem os seus problemas.
Surgem então tentativas não apenas de cooperação, mas, ainda de integração política e
económica. Foi neste contexto, que em 1948 nasce a Organização Europeia de
Cooperação Económica (OECE), por iniciativa dos Estados Unidos, que se encarregou
de unificar e estreitar os laços e as políticas económicas do Ocidente europeu.

“O marco fundamental para futura unificação foi assente por Robert Schuman, ministro
francês dos assuntos exteriores a 3 de Maio de 1950 ao estruturar a integração dos
sectores essenciais da indústria pesada, o carvão e o aço. Pelo tratado de Paris de 18

de Abril de 1951, nascia a Comunidade Económica do Carvão e do Aço (CECA),


formada pela França, Alemanha, Itália e Benelux2”. Prada (1996).

O tratado previa a supressão completa de todo o entrave à circulação dos dois indicados
produtos na área dos 6 países e confiava um organism superior a alta autoridade, o
cuidado de zelar pelo bom funcionamento deste mercado, utilizando medidas negativas
(supressão de obstáculos à concorrência) ou positivas (harmonização de tarifas e
transportes, unificação da investigação científica, medidas específicas em caso de crise,
e mais).

Todavia, com o decorrer do tempo e com a pressão da guerra fria, os 6 estados membros
da CECA, escolheram uma nova área de integração no domínio económico: a criação de
um mercado único. E foi a partir desta iniciativa que no dia 25 de Março de 1957, a
França, a República Federal Alemã (RFA), o Benelux e a Itália, assinaram o tratado de
Roma que instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE) e criam instruções e
mecanismos de tomadas de decisões que permitem dar expressão tanto aos interesses
nacionais, como a uma visão comunitária. A comunidade Europeia constitui o eixo
fundamental em volta do qual se vai organizar a construção europeia.

2.2. Os tratados de Roma e a Instituição da CEE


Ao nível da CECA, desde 1953, iniciaram-se trabalhos e gestão visando extensão dos
seus benefícios à economia dos 6 países em geral, a criarem um mercado comum. A
reunião de Messina (Itália), em Julho de 1955 nomeou um comité de peritos
encarregados disso. Este comité apresentou as suas conclusões à assembleia da
comunidade em Abril de 1956, que as aprovou por unanimidade, após as negociações
governamentais. Em 25 de Março de 1957 assinaram-se os tratados de Roma, que
criavam a Comunidade Económica Europeia (CEE), mais conhecida por Mercado
Comum Europeu, e a Comunidade Europeia de Energia Atómica (EURATOM). (Prada
1996)

O Tratado Constitutivo da Comunidade Económica Europeia (TCEE), estabelecia que


os estados assinantes do mesmo se comprometiam em estabelecer os fundamentos de
uma união mais estreita, entre os países europeus. Porém, TCEE previa entre outros
assuntos:

O desenvolvimento de relações mais estreitas entre os estados membros;


A criação de um Banco europeu de investimento;
A constituição de um fundo social europeu;
Estabelecimento de uma política comum no sector agrícola e nos transportes;
Estabelecimento de uma barreira aduaneira comum.

Na prática, o que foi criado era a União Aduaneira, que face ao maior intercâmbio
comercial e o seu correspondente êxito económico em Julho de 1968 levou à supressão
das barreiras internas entre os estados membros. Estabeleceu-se assim uma barreira
aduaneira comum para todos aqueles produtos que viessem de países terceiros.

Este incipiente mercado comum devia favorecer:

 A livre circulação de mercadorias e de trabalhadores;


 A livre prestação de serviços e
 A liberalização do movimento de capitais.

A página electrónica http//. wikipédia. org (14.03.08) comenta que, “o mais importante
foi realmente a livre circulação de bens, o que não acontecia antes dos tratados de
1957, quando se estabeleceram os passos a seguir para resolver os problemas que
impediam a consolidação do mercado comum”.

Outro aspecto essencial reconhecido pelo tratado foi o estabelecimento da Política


Agrícola Comum (PAC), que referia a livre circulação dos produtos agrícolas dentro
da CEE, assim como a adopção de fortes políticas proteccionistas, para que os
agricultores comunitários conseguissem quotas suficientes através de subvenções aos
preços agrícolas, evitando assim concorrência de produtos provenientes de países
terceiros.

O TCEE também consagrou algumas políticas comuns em matéria de transportes e


proibição de monopólios, delimitou a acção legislativa das instituições comunitárias,
iniciando um caminho para uma união política através da progressiva integração
económica, como resultado das disposições gerais do tratado de Roma para conseguir
a união económica, decidiu-se implantar em 1967 um imposto comum, o imposto sobre
o valor acrescentado (IVA) que começou a ser aplicado em 1972.

Quanto aos objectivos do tratado, Prada (1996: 450) refere que, com a instauração da
CEE e a criação do mercado comum, pretendia-se alcançar dois objectivos:

1- Transformar as condições económicas das trocas comerciais e da produção no


território da comunidade.

2- Colocar a CEE ao serviço da construção funcional da Europa política num passo


para uma unificação mais alargada da Europa.

Os signatários do tratado declararam o seguinte:

Determinados a estabelecer os fundamentos de uma união cada vez mais estreita


entre os povos europeus;
Decididos a assegurar, mediante uma acção comum, o progresso económico e
social dos seus países eliminando as barreiras que dividem a Europa;
Fixaram como objectivo essencial dos seus esforços a melhoria constante das
condições de vida e de trabalho de seus povos;
Reconheceram que a eliminação dos obstáculos existentes requeria uma acção
concertada tendo em vista garantir a estabilidade na expansão económica, o
equilíbrio nas trocas comerciais e a lealdade na concorrência;
Preocuparam em reforçar a unidade da sua economia e assegurar o seu
desenvolvimento harmonioso pela redução das desigualdades entre as diversas
regiões e do atraso das menos favorecidas;
Pretenderam afirmar a solidariedade que liga a Europa e os países ultramarinos
e desejando assegurar a prosperidade destes em conformidade com os princípios
da carta das Nações Unidas;
Resolveram consolidar (...) a defesa da paz e da liberdade apelando para os
outros povos da Europa que partilhem dos seus ideais com vista a associar os
seus esforços.

Todavia, as suas intenções traduziram-se concretamente na criação dum mercado


comum e de uma união aduaneira, bem como no desenvolvimento de políticas comuns.

2.3. A Transição da CEE à União Europeia


No tratado de Maastricht, nos Países Baixos, em Dezembro de 1991, a CEE transforma-
se em União Europeia (UE), devido à extensão territorial, caracterizada pela adesão de
mais membros à organização e, adopção da moeda única, o Euro, no mercado comum.
A formação da CEE permitiu que a Europa recuperasse a um ritmo considerável a
economia dos países membros no período pôs Segunda Guerra Mundial.

2.4. Países Membros da União Europeia


Actualmente, a UE conta com 27 membros – Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre,
Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino
Unido, República Checa, Suécia, Bulgária e Roménia. (ver anexo I: Mapa da UE). As
suas sedes encontram-se instaladas em três países membros fundadores da comunidade
económica europeia, nomeadamente Bélgica (conselho), Luxemburgo (Comissão) e na
cidade francesa de Estrasburgo (Parlamento). Esta organização tem muitas facetas, das
quais as mais importantes são, o mercado europeu (união aduaneira), uma moeda única,
o Euro, que foi adaptada por 136 dos 27 Estados membros, políticas agrícolas, de
pescas, comercial e de transporte comuns.

Segundo a página electrónica http// www.bportugal.pt/euro/notas-moedas (19.03.2008),


“a UE desenvolve também varias iniciativas para coordenação das actividades judiciais
e de defesa dos Estados membros”.

Com aspirações fundamentalmente económicas, a União Europeia, baseia-se em três


pilares:

O pilar comunitário (a comunidade europeia e a comunidade económica de Energia


Atómica), regidos pelos procedimentos institucionais clássicos, faz intervir a comissão,
o parlamento, o conselho e o tribunal de Justiça; gere essencialmente o mercado interno
e as políticas comuns;

Os outros dois pilares envolvem os Estados membros caracterizados ate então como
sendo de competência exclusiva nacional: a política externa e de segurança, por lado, e
os assuntos internos, tais como a política de imigração e de asilo, policia e a justiça, por
outro lado. Trata-se de um importante progresso, visto que os Estados membros
consideram que é do seu interesse cooperar mais estreitamente nesses domínios, como
forma de afirmar a identidade europeia no mundo e de assegurar uma melhor protecção
dos seus cidadãos contra a criminalidade organizada e o tráfico de drogas.

De acordo com a netprof (19.03.08), “o mais importante do Tratado de Maastricht foi à


decisão que trouxe maior impacto prático a sua vida quotidiana: a realização da União
económica monetária (UEM) ”.

Desde 1 de Janeiro de 1999 a União Europeia Monetária reúne todos os países que
cumpriram um determinado número de critérios económicos destinados a garantir a sua
boa gestão financeira e a assegurar a estabilidade do Euro. Portanto, a União Europeia
esta aberta a todos países europeus que a ela pretendem se juntar e que respeitem os
compromissos assumidos nos tratados da sua fundação e subscrevem os mesmos
objectivos fundamentais.

Objectivos da CAME

A organização internacional chegou a unir cerca de 450 milhões de pessoas, de 10


Estados e 3 continentes. Os membros do COMECON dividiram o trabalho entre os
países, com a criação de áreas produtoras de matérias-primas, ferro, aço, indústrias.

O principal objectivo do bloco Comecon é a integração do regime socialista no leste


europeu. O Comecon visava a cooperação económica dos países membros.

2.5. Plano Marshall


A Segunda Guerra Mundial terminou, em 1945, com a Europa devastada pelos
confrontos e traumatizada pelos horrores do nazi-fascismo. Desde o final da Primeira
Grande Guerra que as nações europeias perderam o poder de influência perante o
mundo. Logo após a Segunda Guerra, duas superpotências emergiram: Estados Unidos
e União Soviética. A primeira representava o capitalismo e a segunda, o comunismo.
Norte-americanos e soviéticos deram início, em 1947, à Guerra Fria, um confronto
ideológico entre as duas superpotências. Cada uma buscava conquistar zonas de
influência. A Europa se tornou alvo dessa disputa.

Contudo, era necessária a reconstrução humanitária e financeira do Velho Mundo, tendo


em vista que os países atingidos pela guerra não tinham mais condições financeiras para
se reerguerem por conta própria. A União Soviética fez o Plano Comecon, que buscava
auxiliar financeiramente a Europa após a guerra, esperando o apoio dos países europeus
a Moscou.

Como reacção ao plano soviético, o general George Marshall, secretário do Estado do


governo Henry Truman, idealizou um plano norte-americano que levasse ajuda
humanitária e financeira para os países europeus, colaborando para a reconstrução após
a Segunda Guerra Mundial.

Surgia assim o Plano Marshall, que, além de auxiliar a Europa, pretendia aproximar
seus países dos Estados Unidos, afastando a influência soviética no continente. A
princípio, a ideia de Marshall era abranger todos os países europeus, inclusive aqueles
que foram ocupados por Moscou, mas o líder soviético Josef Stalin negou-se a aderir à
proposta norte-americana.

O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para reconstruir a
Europa após o final da Segunda Guerra Mundial. Os principais objectivos desse plano
eram garantir o apoio dos países da Europa Ocidental ao lado norte-americano e evitar o
avanço da União Soviética sobre o Ocidente.

 O Plano Marshall foi uma ajuda financeira dos Estados Unidos para a
reconstrução da Europa Ocidental logo após o fim da Segunda Guerra Mundial,
em 1945.

 Os objectivos desse plano eram: manter o domínio dos Estados Unidos sobre a
Europa obtendo o apoio dos países beneficiados; e evitar o avanço da influência
soviética sobre o Ocidente.

 A implantação do plano ocorreu entre os anos de 1948 e 1951, durante o


governo Truman, seguindo as orientações do seu idealizador, o general George
Marshall, secretário de Estado.
 As consequências do plano foram a aproximação dos países europeus ocidentais
dos Estados Unidos bem como a sua abertura económica para os produtos norte-
americanos.

2.6. O Significado Histórico da CAME


O aparecimento do COMECON surgiu no contexto europeu após o final da Segunda
Guerra Mundial, do qual resultou a destruição de parte do continente Europeu e
surgindo como a resposta soviética ao plano edificado pelos Estados Unidos, o Plano
Marshall, que visava apoiar a reconstrução económica da Europa Ocidental.

CAME significa Conselho para Assistência Económica Mútua, foi fundado em 1949, e
visava a integração económica das nações do Leste Europeu, (VARELLA, 2009).

Os países que pertenciam à organização internacional foram a União Soviética,


Alemanha Oriental (1950-1990), Checoslováquia, Polónia, Bulgária, Hungria e
Roménia entre outros.

Mais tarde outros países juntaram-se ao COMECON: Mongólia (1962), Cuba (1972) e
Viena (1978). O aparecimento do COMECON surgiu no contexto europeu após o final
da Segunda Guerra Mundial, do qual resultou a destruição de parte do continente
Europeu e surgindo como a resposta soviética ao plano edificado pelos Estados Unidos,
o Plano Marshall, que visava apoiar a reconstrução económica da Europa Ocidental.

Esta organização extinguiu-se em 1991.

O COMECON pode ser considerado uma resposta soviética ao Plano Marshall


americano, afinal durante a Guerra Fria os dois blocos mantiveram-se sempre em
equilíbrio. Por exemplo, foram criados também durante esse período a OTAN (EUA)
em 1949 e o Pacto de Varsóvia (URSS), criado em 1955, dois pactos militares que
tinham como objectivo proteger e unir os países membros, (VESENTINI, 2006).

2.7. Os Países Membros da CAME


Conselho para Assistência Económica Mútua (COMECON) foi um bloco económico
que foi fundado em 1949, cujos países membros são: União Soviética, Alemanha
Oriental, Checoslováquia, Polónia, Bulgária, Hungria e Roménia. Mais tarde os países:
Mongólia, Cuba e Vietname, se juntaram ao bloco, (VARELLA, 2009)
A Evolução do CAME

No Leste, salvo a Checoslováquia e a zona Soviética da Alemanha, todos eram, em


1945, típicos países subdesenvolvidos. A partir do mesmo ano todos os futuros
membros do CAME elaboraram planos nacionais para a reconstrução e, sobretudo, para
a industrialização baseados no “clássico esquema da substituição das importações e da
acumulação socialista, com base na restrição do consumo por meio dos impostos sobre
as vendas, especialmente no sector da agricultura”.

Essa face industrializadora com forte ênfase na indústria pesada e no fabrico de bens de
equipamentos foi levada a cabo sem nenhuma coordenação, sem a perspectiva de uma
união económica socialista, pois a União Soviética nunca renunciou a manter uma
situação hegemónica de controlo, (VESENTINI, 2006).

Durante a vida de Estaline, o CAME apenas experimentou progresso entre 1949, data da
sua criação e 1953, ano da morte, o conselho limitou-se apenas a registar os acordos
bilaterais concluídos entre os países membros, bem como os créditos que outorgavam
reciprocamente. A partir de 1954, realizaram-se acordos de especialização os quais
estipulavam que, cada país devia dedicar-se a construção de determinados tipos de
máquinas e de diversos ramos industriais. Assim, foram estabelecidos acordos sobre
máquinas – ferramentas, para a siderurgia e, para equipamento destinado à exploração
mineira.

Segundo TAMAMES e HUERTA (2001), com essas medidas conjuntas, o que se


pretendia era evitar o desenvolvimento paralelo e independente dos diversos países e
aproveitar as economias de escala.

2.8. O declínio e decadência da CAME


A crise da divida publica europeia, muitas vezes referida como crise da zona euro, foi
uma crise financeira que, para alguns países da zona do euro tornou difícil ou mesmo
impossível, o pagamento ou o refinanciamento da sua divida publicassem ajuda de
terceiros.

3. O Papel da URSS para as Independências dos Povos Africanos.


Depois de um colapso dos impérios coloniais na África, Moscou fez de tudo para que os
camaradas africanos abraçassem o socialismo. Mas o romance não durou muito.
Durante mais de uma crise em Angola, a URSS transportavam armas para lá em Aviões
e navios. Havia toneladas delas.de acordo com Serguei Kolomnin, ex-intérprete militar
que serviu em Luanda entre 1975 e 1991, estiveram presentes em Angola como
guerrilheiros militares 105 generais e almirantes e 7.211 oficiais da URSS.

Mas Angola não foi único país africano que atraiu a União Soviética. A partir dos anos
1960, até o final dos anos 1980, Moscou enviou militares, engenheiros e especialistas
técnicos para ajudar africanos a construir e reconstruir suas infrastruturas, recebeu
estudantes africanos nas Universidades soviéticas e gastou bilhões de dólares em
assistência.

4. A Importância Económica da OPEP no plano Internacional


Actualmente, os países membros da OPEP possuem cerca de 75% das reservas
mundiais de petróleo.

Os Estados Unidos são o maior produtor de petróleo do mundo, com cerca de


15,8 milhões de barris por dia (dados de 2019).
Os principais feitos da OPEP no âmbito dos países membros e do mundo
industrializado. Importa ressaltar que na década da sua fundação (1960), ainda
predominava o sistema de contratos de concessões entre os países membros desta
organização e as empresas transnacionais no qual negava-se toda e qualquer
participação dos países exportadores nas decisões relativas as operações do sector.
Cabia aos países membros estipular formas que possibilitavam suas maiores
participações na defesa de seus interesses frente as imposições das empresas produtoras.

Como afirma VARELLA, (2009), a segunda conferência de presidentes, ocorrida em


Caracas (1961), coube a Venezuela elaborar a formula do preço justo a ser pago pelos
Manjors, não recebendo apoio dos mais países que entendendo pela alternativa de maior
actuação no cenário de meio de divisão do Mercado, ignoravam a política de
conservação defendida pelo país hospedeiro, voltando então, a época da exportação
livre definida pelos americanos na incipiente indústria que desenvolvera na Pensilvânia
um século anterior.

No início a OPEP não teve resultados significativos devido as divergências de interesses


entre os países membros. Aquando da invasão do Egipto por Israel (Junho de 1967)
apoiado pelos E.U.A e Inglaterra, fez com que os países árabes produtores de petróleo
se unissem, fechassem os poços de petróleo e boicotassem a produção perante os
imperialistas ocidentais.

Essa posição não foi adoptada por todos países membros da OPEP, tais como: Irão e
Venezuela. Utilizou-se pela primeira vez o petróleo como elemento de estagnação, mas
a estratégia não foi satisfatória, pois muitos foram os reflexos negativos nos balanços
comerciais de países como Arábia Saudita, que se viu obrigada a flexibilizar o boicote
um mês após ao início da Guerra, tendo em vista a eminente crise por qual passaria o
país se não retomasse as exportações de petróleo a países como Inglaterra.

Contudo, nem todos países membros da organização saíram com prejuízo. O Irão e a
Venezuela, por exemplo, assumiram a actividade de controlar a demanda nos Estados
que sentiram os reflexos do boicote (Leste europeu e Alemanha Ocidental).

De acordo com, VARELLA, (2009), dos poucos resultados satisfatórios obtidos em prol
da Organização, visando a disponibilidade entre os países membros e a inovação
tecnológica pela qual passaram esses países, começou-se a tentar mudar o cenário
protagonizado pela OPEP, como:

a) A convocação dos países membros para empreender até onde possível,


exploração directa para o desenvolvimento de recursos de Hidrocarbonetos.
b) Buscar a participação no património líquido de concessões existentes de forma
progressiva, bem como a renúncia acelerada dos contactos de concessão de
grandes áreas;
c) Estabelecer concessão de grandes áreas exploradas perante as companhias;
d) Determinar taxas de referência pelo Governo na atribuição dos preços para
prevenir deterioração na relação desses com aqueles utilizados no comércio
internacional.

Em 16 de Outubro de 1973, assiste-se a primeira crise de petróleo durante a guerra do


Yun Kipur (guerra que começou no dia do perdão dos Judeus), quando os países árabes
retomavam os territórios perdidos (territórios da Palestina na Jordânia e na faixa de
Gaza a favor de Israel aquando da guerra dos sete dias onde Israel venceu os exércitos
da Síria, do Egipto e da Jordânia). Em contra-ataque, Israel foi apoiado pelos Estados
Unidos, este último considerado pelos produtores árabes como sendo um país Pro-
Israel, (http://pt.wikipedia.org.).
A crise política acima descrita, foi na realidade um protesto para que se aumentasse o
preço do petróleo porque a crise teve um fundo económico, (VESENTINI, 2006).

A oferta estava crescendo menos do que a demanda e os custos estavam aumentando,


então, para que os novos preços de petróleo pudessem ser viabilizados era preciso
aumentar os preços. Assim, em cinco (5) meses (17/10/1973-18/03/1974), o preço do
petróleo subiu em 400%.

Perante o cenário houve um realinhamento político nas estruturas da indústria do


petróleo, passando a OPEP a participar mais activamente na administração do controle
dos mercados e preços. Recorreu-se a maior interacção entre os países e suas respectivas
empresas estatais de produção de petróleo, almejando-se a adopção de medidas mais
enérgicas para o desenvolvimento do sector.

Criou-se o fundo do desenvolvimento da OPEP em Janeiro de 1976, destinado para a


solidariedade com outros países na luta contra o subdesenvolvimento.

Contou inicialmente com recursos que rondavam aos USD 800 milhões, obtidos pelos
países através de acordos multilaterais, sendo referencialmente escolhidos aqueles cuja
venda por capita mostra-se melhor, (VARELLA, 2009)

Fim da crise de 1973, os países membros da OPEP emitiram um comunicado oficial


demonstrando estarem satisfeitos com os efeitos provocados pelos anos de choque, que
causaram na população mundial e em especial na comunidade económica europeia
(C.E.E) a respeito da questão árabe. Uma nova situação se vislumbrou no cenário
mundial e o preço do petróleo voltou a se estabilizar, houve um verdadeiro
realinhamento do sector do petróleo.

A crise de petróleo ocorreu em 1979 e teve verdadeiros motivos políticos, para


aproveitar o gancho político, a OPEP duplicou o preço do petróleo, no fim da década de
1970, o preço do petróleo chegou aos USS 80, diminuindo gradativamente até 1986
quando o preço se estabilizou entre USD 20 e USD 30; com a participação da sociedade
e especial com as sucessivas greves ocorridas na indústria petrolífera Iraniana,
observou-se uma redução considerável nos níveis de produção Iraniana, de 6.5000
barris por dia para 235.000 que não atendiam nem mesmo ao consumo interno,
(LANDES 2003).
4.1. Os países Membros da OPEP
Do Oriente Médio: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque,
Kuwait e Qatar.
Da África: Angola, Argélia, Líbia e Nigéria.
Da América do Sul: Equador e Venezuela.
Ex-membros: Gabão (de 1975 a 1994).

Segundo VARELLA (2009), a organização encontra-se actualmente sob revisão, pois a


Indonésia não é mais, considerada pela OPEP como um país exportador líquido de
petróleo.

4.2. Características das Organizações Económicas Regionais de África e os Países


Membros.
A história moderna tem sido caracterizada pela formação de blocos de países como
estratégia de autodefesa e desenvolvimento socioeconómico

Na África, essa mesma tendência pode ser identificada na criação da Comunidade para
o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental (ECOWAS), que têm sido consideradas determinantes na
integração regional económica africana.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (em inglês: Economic


Community of West African States, ECOWAS; em francês: Comunautée Economique
des États de l’Afrique Ocidentale, CEDEAO), cujo acrónimo é CEDEAO, é a
organização de integração regional que engloba quinze países da África Ocidental:
Benim, Burkina Fasso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-
Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

A Comunidade da África Oriental (em inglês: East African Community - EAC), cujo
acrónimo é CAO, é a organização intergovernamental das repúblicas do Quénia,
Uganda e da Tanzânia, e mais recentemente, das do Burundi e de Ruanda, com

A SADC tem ampliado o número de países participantes na comunidade, indo dos nove
originais para 14, bem como o âmbito e a natureza de seus objectivos. No entanto, ainda
enfrenta desafios em termos de integração, dadas as disparidades e os variados níveis de
estabilidade e democracia entre os países membros.
5. Guerra entre a Rússia e a Ucrânia
A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um conflito que acontece no Leste do continente
europeu. Após um longo período marcado pelo acirramento das tensões entre ambos, as
tropas russas invadiram o país vizinho em 24 de Fevereiro de 2022, promovendo
ataques a cidades situadas próximo da capital da Ucrânia, Kiev, e outros pontos
estratégicos do território ucraniano. O contra-ataque realizado pela Ucrânia em meados
de 2022 fez com que a Rússia recuasse em alguns pontos, mas o país ainda mantém
domínio sobre grandes áreas no leste e ao sul da Ucrânia.

Pouco mais de um ano após o início da guerra, os ataques continuam. O saldo até então
é de dezenas de milhares de mortos e feridos, além de 8 milhões de refugiados
ucranianos, que buscam protecção em outros países europeus. As consequências da
guerra são, também, económicas e políticas. Em um contexto global, o conflito interfere
na geopolítica, nos acordos diplomáticos e no comércio internacional.

No período histórico recente, as tensões entre os países escalaram a partir de 2014,


com a anexação da Crimeia ao território da Rússia e a acção de grupos separatistas na
região de Donbass, no leste da Ucrânia.

A possível entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte


(OTAN) é apontada como um dos principais motivos para a guerra, mas não é o
único.
A justificativa de desmilitarização da Ucrânia, por parte do presidente russo, é
também outra causa do conflito.
De acordo com LADEIRA, (2023), os conflitos acontecem no território
ucraniano, invadido por centenas de milhares de soldados russos no início de
2022.
Cidades próximas a Kiev foram atacadas antes da capital. A Rússia promoveu
ofensivas também no leste da Ucrânia e no sul, regiões estratégicas para o país.
Depois de um ano de conflito, estão sendo registados novos ataques com mísseis
em diversas cidades da Ucrânia, inclusive na capital.
Milhares de pessoas, entre civis e militares, morreram em função da guerra.
Mais de 8 milhões de ucranianos buscaram refúgio em outras nações da Europa,
enquanto aproximadamente 6 milhões procuram por lugares para se abrigar
dentro da Ucrânia."
A possível entrada da Ucrânia na OTAN, a crise na Crimeia e na região de Donbass
estão no cerne da Guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito começou em 2022. A
Guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um conflito que acontece no Leste do continente
europeu.

Qual o objectivo da Rússia com a guerra?


De acordo com LADEIRA, (2023), a Rússia voltou grande parte do seu foco na guerra
para o leste da Ucrânia, com o objectivo de 'libertar' a região. A Rússia retirou tropas da
região de Kiev e mudou grande parte do foco da guerra para o leste da Ucrânia, após
uma série de derrotas perto da capital.

Qual é o motivo da guerra na Ucrânia?


A principal demanda dessa categoria é que a Ucrânia aceite que deve ser
geopoliticamente neutra e não deve aderir à OTAN (aliança militar liderada pelos
Estados Unidos). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já sinalizou durante o
conflito que adoptaria tal posição.

Causas da Guerra entre Rússia e Ucrânia


Para LADEIRA, (2023), contexto de tensões entre a Rússia e a Ucrânia nos ajuda a
entender a origem das disputas entre os países, inclusive a guerra que perdura há mais
de um ano. Uma das principais causas apontadas para a sua eclosão foi a retomada das
negociações para a Ucrânia se tornar um membro da OTAN.

Fatos marcantes da Guerra entre Rússia e Ucrânia


Segundo LADEIRA, (2023), a guerra entre Rússia e Ucrânia começou oficialmente no
dia 24 de Fevereiro de 2022, quando mais de 200 mil soldados russos invadiram o
território ucraniano por diversas frentes. Desde então, a análise do conflito tem sido
feita pela divisão de sua linha do tempo em fases.

1ª Fase (24 de Fevereiro de 2022 ao início de Junho): foi marcada pela invasão do
território ucraniano pelas tropas russas. Várias regiões do país foram tomadas, em
especial as cidades ao leste e na divisa entre os territórios envolvidos. Num primeiro
momento, a capital ucraniana, Kiev, não foi directamente atacada.

Foram realizados bombardeios em diversos pontos da Ucrânia, o que resultou


em centenas de vítimas fatais entre civis e militares. Algumas cidades próximas
de Kiev foram atacadas, como uma forma de cercar a capital, (REDAÇÃO,
2023).
A cidade de Bucha, que fica a 60 km a noroeste de Kiev, foi alvo de uma
ofensiva muito violenta por parte dos soldados russos. Centenas de civis
ucranianos foram mortos nas ruas. Os dados mais recentes apontam para 400
vítimas fatais, mas os números não são definitivos.

Mariupol, cidade situada no sul da Ucrânia e banhada pelo mar de Azov, foi
inicialmente sitiada e atacada.

2ª Fase (Junho a agosto): houve a retirada das tropas russas da região de Kiev, com as
ofensivas e bombardeios agora concentrados no leste ucraniano, na região de Donbass.
No entanto, os russos foram surpreendidos com o contra-ataque promovido pela Ucrânia
como forma de defender seus territórios.

A usina nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, foi ocupada pelas tropas


russas. Pouco tempo depois, a central energética foi desligada após um
intenso ataque de mísseis sofrido pelo país em diversas cidades. Havia o
medo da repetição de um evento como foi o acidente de Chernobyl, que
aconteceu em 1986 e afectou Belarus e Ucrânia.

3ª Fase (Setembro a Novembro): a defensiva da Ucrânia fez com que o país conseguisse
áreas no leste e no sul que estavam sob o domínio russo, entre as quais estão a cidade de
Kherson e a região a nordeste próximo a Kharkov. O impasse sobre as regiões
declaradas independentes continua, e a Rússia mantém domínio militar sobre a maior
parte do leste ucraniano.

Uma forte explosão danificou a estrutura da única ponte que faz a conexão entre a
Rússia e a Crimeia, situada no estreito de Kerch. A Ucrânia não se responsabilizou pelo
acontecido, e a Rússia reforçou a segurança na região.

Fase actual, iniciada em Novembro de 2022: foram promovidos ataques às usinas


geradoras de energia eléctrica na Ucrânia, com a estimativa de que, pelo menos, um
terço delas foi destruído. Além dos prejuízos isolados decorrentes da falta de
electricidade, a situação se tornou preocupante com a chegada do inverno no Hemisfério
Norte, (REDAÇÃO, 2023).
Novos ataques de mísseis foram promovidos pela Rússia em Março de 2023. A
ofensiva atingiu cidades como Kiev, Kharkov, Zhytomyr e Odessa, e os ataques
levaram, mais uma vez, à interrupção das actividades da usina nuclear de Zaporizhzhia.
Durante o conflito, a usina parou em seis momentos distintos pelo menos."

Consequências da Guerra entre Rússia e Ucrânia


Segundo LADEIRA, (2023), Guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe consequências para
os países envolvidos e para a comunidade internacional, afectando as esferas políticas,
económica e social.

A Ucrânia contabiliza 8 mil civis mortos e mais de 13 mil feridos desde o início da
guerra. O número de fatalidades entre os militares ucranianos varia de 10 mil a 13 mil.

Aproximadamente 15 mil soldados russos foram mortos e outros 100 mil estão feridos.

Segundo LADEIRA, (2023), os refugiados ucranianos que buscam abrigo em outros


países somam mais de 8 milhões de pessoas. Entre os principais destinos deles, estão
Polónia, Belarus, Moldávia, Tchéquia, Bulgária, Roménia e Eslováquia.

Dentro da Ucrânia existem 6,6 milhões de refugiados internos, que buscam abrigo em
áreas diferentes de onde vivem.

Imposição de sanções económicas contra a Rússia, afectando sectores como a


exportação de gás natural e petróleo. As sanções vieram principalmente dos países
europeus.

Aumento da pobreza da população ucraniana e encolhimento da economia nacional da


Ucrânia.

Isolamento diplomático da Rússia, que possui cada vez menos apoio na comunidade
internacional.

Encarecimento dos combustíveis e dos alimentos em todo o mundo, tendo em vista que
os países envolvidos no conflito são grandes produtores e exportadores de combustíveis
fósseis e de grãos, como trigo..
Conclusão
Conclue se que no final da Segunda Guerra Mundial, a Europa, que foi o palco principal
do conflito, estava destruída. Entretanto, duas potencias haviam emergido no mundo: os
EUA e a URSS, mas como tivessem ideologias politicas e económicas divergentes,
capitalismo e socialismo, respectivamente, bipolarizaram o mundo.

A Comunidade Económica Europeia (CEE), surgiu a 25 de Março de 1957 através dos


tratados de Roma, como resposta à situação económica que a Europa vivia no período pós
Segunda Guerra Mundial. Houve a necessidade de uma forte união e cooperação entre os
membros (França, Luxemburgo, Itália, Alemanha Ocidental, Bélgica e Holanda) no sentido de
estabilizar a economia de cada pais.

O COMECON surgiu no contexto europeu após o final da Segunda Guerra Mundial, do


qual resultou a destruição de parte do continente Europeu e surgindo como a resposta
soviética ao plano edificado pelos Estados Unidos, o Plano Marshall, que visava apoiar
a reconstrução económica da Europa Ocidental.

CAME significa Conselho para Assistência Económica Mútua, foi fundado em 1949, e
visava a integração económica das nações do Leste Europeu
Referência Bibliográficas:
ACCIOLY, Elizabeth. Mercosul & União Europeia – Estrutura Jurídico-Institucional.
Curitiba, Juruá, 1996;

A HISTÓRIA DA UNIÃO EUROPÉIA. Disponível em http://europa.eu/about-eu/eu-


history/index_pt.htm> Acesso em: 02 jun. 2016;

IVALA, Adelino Zacarias. Textos de apoio sobre projectos de pesquisa e monografia,


Nampula, universidade pedagógica, 2000

LADEIRA, Sávio. 1 ano de guerra na Ucrânia: Entenda as diferentes fases da invasão


russa. G1, 24 Fev. 2023

PRADA, Valentin Vasquez. História Económica Mundial. Porto: Livraria Civilização


Editora, 1994

REDAÇÃO. Guerra na Ucrânia: O alerta da ONU após ataques russos deixar maior
usina nuclear da Europa sem energia. BBC News Brasil, 09 mar. 2023.

VARELLA, Marcelo. Direito Internacional Público. São Paulo. Saraiva, 2009.

VESENTINI, José William. Sociedade e Espaço. Geografia Geral e do Brasil. São


Paulo: Ática, 2006.

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