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--Técnico Superior de Segurança no

Trabalho – B-Learning--
AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS NUMA SERRALHARIA

FORMANDO: RICARDO JOÃO GONÇALVES GUERREIRO


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Mod.DFRH.111/01
Curso reconhecido:

FICHA TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Técnico Superior de Segurança no Trabalho B-Learning


TEMA: Avaliação de Riscos Profissionais Numa Serralharia
FORMANDO: Ricardo João Gonçalves Guerreiro
ORIENTADOR: Pedro Brigas
DATA : 2023

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AGRADECIMENTOS

Quero deixar o agradecimento ao Diretor Artur Marinho por me ter aceitado para fazer o estágio na
Maredeus e à Técnica de Segurança Ana Vieira por todo o apoio que me deu ao longo do estágio.
Agradecer também à Técnica Superior de Segurança Catarina Moita da Interprev, que presta serviços
internos na Maredeus, e que tive a oportunidade de acompanhar em auditorias na empresa.

Agradecer também a todos os formadores do curso, em particular ao nosso orientador Pedro Brigas
por toda disponibilidade e ajuda durante a preparação do relatório.

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ÍNDICE

FICHA TÉCNICA..............................................................................................................................................3

AGRADECIMENTOS...............................................................................................................................................4

ÍNDICE................................................................................................................................................................5

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES............................................................................................................................6

ÍNDICE DE TABELAS......................................................................................................................................8

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................................................................................9

GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES/CONCEITOS.........................................................................................9

ESTRUTURA....................................................................................................................................................12

RESUMO...........................................................................................................................................................................13

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................13

1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO...................................................................................................................13

1.2 TEMÁTICA CURRÍCULAR.............................................................................................................................17

1.3 ENQUADRAMENTO LEGAL E NORMATIVO.................................................................................................19

1.3.1 ACIDENTES DE TRABALHOS E DOENÇAS PROFISSIONAIS........................................................................................21


1.3.2 LOCAIS DE TRABALHO............................................................................................................................................21
1.3.3 EQUIPAMENTOS DE TRABALHO...............................................................................................................................22
1.3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL...........................................................................................................23
1.3.5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA................................................................................................................................24
1.3.6 AGENTES FÍSICOS....................................................................................................................................................24
1.3.7 ACIDENTES DE TRABALHO......................................................................................................................................27
1.3.8 LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS RELACIONADAS COM O TRABALHO................................................................29

2. MAREDEUS..................................................................................................................................................31

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA................................................................................................................................31


2.2 PROCESSO DE FABRICO..............................................................................................................................................33
2.3 ACIDENTES DE TRABALHO.........................................................................................................................................33

3. METODOLOGIA...............................................................................................................................................35

3.1 MÉTODO MARAT.....................................................................................................................................................37


3.2 MÉTODO REBA.........................................................................................................................................................44

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4. AVALIAÇÃO....................................................................................................................................................50

LISTAS DE VERIFICAÇÃO..................................................................................................................................................54
ANÁLISE E CONTROLO DE RISCOS...................................................................................................................................61
ANÁLISE POSTURAL REBA.............................................................................................................................................97

5.CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................97

ANEXOS...............................................................................................................................................................99

FICHAS DE SEGURANÇA...................................................................................................................................................99

Maçarico....................................................................................................................................................100

Engenho de furar.......................................................................................................................................101

Serra Circular............................................................................................................................................102

Máquina de soldar.....................................................................................................................................103

Rebarbadora..............................................................................................................................................104

Berbequim.................................................................................................................................................105

Cortador de Plasma...................................................................................................................................106

Prensa Hidráulica......................................................................................................................................107

IMAGENS........................................................................................................................................................................108
TESTES/TRABALHOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM............................................................................................117
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA.............................................................................................................................................120

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1Iceberg de Heinrich...............................................................................................................................30

Figura 2 Ciclo do Produto...................................................................................................................................32

Figura 3 Organograma da Maredeus...................................................................................................................33

Figura 4 Fluxograma das Etapas do Marat.........................................................................................................38

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Figura 5 Esquema de aplicação do método REBA.............................................................................................45

Figura 6 Alterações à pontuação tronco, pescoço e pernas.................................................................................46

Figura 7Alteração à pontuação braço, antebraço e pulso....................................................................................47

Figura 8 Esmeril sem proteção............................................................................................................................52

Figura 9 Engenho sem proteção..........................................................................................................................52

Figura 10 Quadro sem sinalética.........................................................................................................................52

Figura 11 Quadro sem sinalética.........................................................................................................................52

Figura 12 Sucata desarrumada............................................................................................................................53

Figura 13 Sucata desarrumada............................................................................................................................53

Figura 14 Desarrumação na oficina....................................................................................................................53

Figura 15 Oficina Desarrumada..........................................................................................................................53

Figura 16 Discos fora da validade.......................................................................................................................53

Figura 17 Garrafas mal acondicionadas..............................................................................................................54

Figura 18 Extintor obstruído...............................................................................................................................54

Figura 19 Caixa de primeiros socorros mal posicionada....................................................................................54

Figura 20 Análise REBA....................................................................................................................................98

Figura 21Ficha de Segurança Maçarico............................................................................................................101

Figura 22 Ficha de Segurança Engenho de Furar.............................................................................................102

Figura 23 Ficha de Segurança Serra Circular...................................................................................................103

Figura 24 Ficha de Segurança Máquina de Soldar...........................................................................................104

Figura 25 Ficha de Segurança Rebarbadora.....................................................................................................105

Figura 26 Ficha de Segurança Berbequim........................................................................................................106

Figura 27 Ficha de Segurança Plasma..............................................................................................................107

Figura 28 Ficha de Segurança Prensa Hidráulica.............................................................................................108

Figura 29 Construções Metálicas......................................................................................................................109

Figura 30 Trabalhos em Altura.........................................................................................................................109

Figura 31 Deslocação de empilhadores............................................................................................................110

Figura 32 Sinalética Empilhadores...................................................................................................................110

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Figura 33 Trabalhos Embalamento...................................................................................................................110

Figura 34 Sinalética Perigo...............................................................................................................................110

Figura 35 Trabalhos Oficina.............................................................................................................................111

Figura 36 Trabalhos Oficina.............................................................................................................................111

Figura 37 Trabalhos oficina..............................................................................................................................111

Figura 38 Trabalhos Produção..........................................................................................................................112

Figura 39 Trabalhos Produção..........................................................................................................................112

Figura 40 Trabalhos Produção..........................................................................................................................112

Figura 41 Medição de Ruído.............................................................................................................................113

Figura 42 Medições de Conforto térmico/humidade........................................................................................113

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1Fatores de Risco LMERT......................................................................................................................33

Tabela 2 Trabalhadores da Empresa...................................................................................................................35

Tabela 3 Indice de Frequência e Indice de Gravidade........................................................................................37

Tabela 4 Indice de Gravidade e Frequência........................................................................................................37

Tabela 5 Nível de exposição (NE) - MARAT....................................................................................................41

Tabela 6 Nível de deficiência (ND) – MARAT..................................................................................................42

Tabela 7Nível de deficiência vs. Nível de exposição (MARAT).......................................................................43

Tabela 8 Nível de probabilidade (NP) – MARAT..............................................................................................44

Tabela 9 Nível de severidade (NS) – MARAT...................................................................................................45

Tabela 10 Nível de risco (MARAT)...................................................................................................................45

Tabela 11Nível de Controlo MARAT................................................................................................................46

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

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Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 12 Combinação pontuação grupo A........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 13 Combinação pontuação grupo B........................................................................................................50

Tabela 14 Soma do valor carga/força.................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pegaTabela 14 Soma do valor carga/força............................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

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Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

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Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 15 Soma do valor da pega.......................................................................................................................51

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 16 Combinação da pontuação A e B.......................................................................................................52

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 17 Pontuação de atividade.......................................................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

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Tabela 18 Necessidade e urgência no posto de trabalho.....................................................................................53

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ATO – Ações Técnicas Observadas

ATR – Ações Técnicas Recomendadas

EPI – Equipamentos de Proteção Individual

EPC – Equipamentos de Proteção coletiva

LMERT – Lesões Músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho

REBA - Rapid Entire Body Assessment

SST – Segurança e Saúde no Trabalho

SSHT – Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho

TSST – Técnico Superior de Segurança no Trabalho

UE – União Europeia

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GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES/CONCEITOS

Acidente de trabalho – “é aquele que se verifique no local e no tempo de


trabalho e produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de
ganho ou a morte” (Lei nº 100/97¸de 13 de setembro, revogada pela Lei
98/2009 de 04 setembro);

Ações corretivas – “ações destinada a eliminar a causa de uma não


conformidade detetada ou da outra situação indesejável” (NP 45001:2008);

Ações preventivas – “ações destinadas a eliminar a causa de uma potencial


não conformidade ou de outra potencial situação indesejável” (NP
45001:2008);

Afeção da saúde – “condição física ou mental adversa, identificável como


decorrente de ou agravada por atividades do trabalho ou por situações
relacionadas com o trabalho” (NP 45001:2008);

Ato inseguro – “comportamento que aumenta a probabilidade de acidente.


Atitudes tomadas pelos trabalhadores que põe em risco a sua segurança e
bem-estar” (NP 45001:2008);

Avaliação do risco – “processo de avaliação do(s) risco(s) resultante(s) de


um perigo(s), tendo em consideração a adequação de quaisquer controlos já
existentes e decisão sobre o risco é ou não aceitável” (ISO 45001:2018);

Conformidade – “atendimento de um requisito” (ISO 45001:2018);

Controlo do risco – processo de decisão/ação para a gestão e ou redução


de riscos, a sua implementação, colocação em funcionamento e reavaliação
periódica, utilização como dados os resultados da avaliação periódica do
risco. É ainda definido como sendo processo ou conjunto de processos que
permitem manter os riscos não elimináveis, dentro de uma zona de
tolerabilidade (SNS, 2018);

Equipamentos de proteção individual – “qualquer equipamento destinado


a ser usado ou detido pelo trabalhador para sua proteção contra um ou mais
riscos suscetíveis de ameaçara sua segurança ou saúde no trabalho, bem

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como qualquer complemento pu acessório destinado a esse objetivo”
(diretiva 89/659/CEE);

Equipamento de trabalho – “qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou


instalação utilizado no trabalho” (artigo 2º do DL n.º 50/2005, de 25 de
fevereiro);

Gestão de risco – “aplicação sistemática das políticas de gestão,


procedimentos e praticas de trabalho para analisar, valorizar e controlar os
riscos” (NP ISSO 31000:2013);

Identificação do perigo – processo de reconhecimento do perigo e de


definir as correspondentes características (NP 45001:2008);

Incidente – é um acontecimento em que não ocorre qualquer dano para a


saúde, ferimento, danos materiais, ou qualquer outra perda. Também é
designado por quase- acidente (ISO 45001:2018);

Local de trabalho – “qualquer lugar físico em que são realizadas


atividades relacionadas com o trabalho, sob o controlo da organização” (NP
45001:2008);

Não conformidade - “não satisfação de um requisito” (ISO 45001:2018);

Organização – “Pessoa ou grupo de pessoas com as suas próprias funções,


responsabilidades, autoridades e relações para alcançar os seus objetivos”
(NP 45001:2018);

Perigo – Fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em termos


de lesão ou afeção da saúde, ou uma combinação destes (NP 45001:2008),
“propriedade intrínseca de uma instalação, atividade equipamento, um
agente ou outro componente material do trabalho com potencial para
provocar dano” (artigo 4º do DL nº 102/2009). Ainda pode ser definido
como sendo a “fonte com potencial para causar efeitos adversos na
condição física, mental ou cognitiva de uma pessoa” (ISO 45001:2018).

Segundo Comissão Europeia, 1996 é a propriedade ou capacidade


intrínseca de uma coisa (materiais, equipamentos, métodos e práticas de
trabalho, por exemplo) potencialmente causadora de danos;

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Requisito – “necessidade uma expetativa que é declarada, geralmente
implícita ou obrigatória” (ISO 45001:2018);

Requisitos legais e outros requisitos – “requisitos legais que uma


organização deve cumprir, por sua vez outros requisitos são aqueles que
uma organização tem ou optar por cumprir” (ISO 45001:2018);

Trabalhador – “pessoa que realiza o trabalho ou atividades relacionadas


com o trabalho que estão sob o controlo da organização” (ISO
45001:2018). Também segundo o artigo 4º do DL nº 3/2014, que procede à
segunda alteração ao DL nº 102/2009, um trabalhador é uma “pessoa
singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um
empregador”;

Segurança e saúde do trabalho (SST) – Conjunto de metodologias


adequadas à prevenção de acidentes de trabalho, tendo como principal
campo de ação o reconhecimento e o controlo dos riscos associados aos
componentes materiais do trabalho. (Fonte: ACT)

RESUMO
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Para a realização deste trabalho, foi-me proposto focar-me na manutenção da fábrica, mais precisamente na
parte da serralharia, porque pouco trabalho tem sido feito nesse departamento, já que, como o “grosso” dos
trabalhadores é na parte da produção, nas linhas de corte e embalamento do peixe, aí tem sido desenvolvido
mais trabalho na àrea de segurança.

Será efetuada uma lista de verificação e posteriormente a avaliação e controlo de riscos, através do método
MARAT.

No final pretende-se a implementação de medidas de actuação com vista à eliminação dos riscos e melhoria
das condições de trabalho na realização das tarefas e a criação de fichas de segurança para os equipamentos
que não têm.

1. INTRODUÇÃO

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1.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

A informação mais antiga relacionada com a segurança do trabalho remonta à Antiguidade Egípcia.
Anastacius V fala da preservação da saúde e da vida do trabalhador e descreve as condições de
trabalho de um pedreiro. Também no Egito, no ano 2360 a.C., uma insurreição geral dos
trabalhadores, que deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao faraó a necessidade de melhorar as
condições de vida dos escravos.

O Império Romano aprofundou o estudo da proteção médico-legal dos trabalhadores e elaborou leis
para sua garantia. Os pioneiros do estabelecimento de medidas de prevenção de acidentes foram
Plínio e Rotário, que pela primeira vez recomendaram o uso de máscaras para evitar que os
trabalhadores respirassem poeiras metálicas.

Os levantamentos das doenças profissionais, promovidos pelas associações de trabalhadores


medievais, tiveram grande influência sobre a segurança do trabalho no Renascimento, resultando nas
primeiras ordenações aos fabricantes, para a adoção de medidas de higiene do trabalho. Nesse
período, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeção médica no trabalho e
Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurança,
que os transmitiu aos responsáveis pelo bem-estar social dos trabalhadores da época na obra
intitulada De morbis artificum (1760; Sobre as doenças dos trabalhadores).

Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar nos seus anais um trabalho sobre as
causas e prevenção de acidentes. Em Milão, Pietro Verri fundou, no mesmo ano, a primeira
sociedade filantrópica, visando ao bem-estar do trabalhador.

Com a primeira revolução industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII e a consequente


expansão urbana, os impactos causados pelos acidentes de trabalho, condições insalubres e lesões
ergonómicas, começaram a ficar mais evidentes, desencadeando transformações radicais nos
processos produtivos, apoiados pelos movimentos sociais que surgiram com a revolução.

Os estudos na área e os movimentos sociais, fizeram com que fossem criadas duas grandes
organizações mundiais para tratar de higiene, saúde e segurança: a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), criada em 1919, e a Organização Mundial de Saúde (OMS), criada em 1948. Esses

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dois órgãos reuniram-se e, em 1950, estabeleceram que o objetivo da Saúde Ocupacional é: adaptar o
trabalho ao homem e cada homem à sua atividade. Esse objetivo foi revisto e ampliado em 1995,
pelo comité misto OIT-OMS.

Em Portugal, os primeiros Decretos datam de 14 de Abril de 1891 e de 16 de Março de 1893,


começando a haver inspeções às condições no trabalho, já englobando as mulheres e os menores,
fixando as 8 horas como horário laboral.

É de destacar que em 1919 Portugal participa como membro fundador da Organização Internacional
do Trabalho (OIT).

O Instituto Nacional do Trabalho e Previdência (INTP) é criado através do Decreto n.º 23.053, de 23
de Setembro de 1933 e posteriormente o Decreto n.º 24.403, de 24 de Agosto de 1934, determina que
o INTP organize um serviço de fiscalização do horário de trabalho (FHT).

Em 1958 é publicado o regulamento de segurança no trabalho nas obras de construção civil (Decreto
n.º 40.820 e Decreto Regulamentar n.º 41.821, de 11 de agosto) ainda em vigor.

Em 1962 é criada a Caixa Nacional de Seguros e Doenças Profissionais, pelo Decreto-lei n.º 44.307,
de 27 de Abril, e, em 1965, é publicada a Lei n.º 2.127 que determina, em algumas das suas bases, as
obrigações do Estado e das entidades patronais em matéria de higiene e segurança.

Criação dos ‘serviços médicos do trabalho nas empresas’ através dos decretos nº 47.511 e n.º 47.512,
ambos de Janeiro de 1967.

Em 1971 é aprovado o ‘Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos


Estabelecimentos Industriais’ que vigorou nas décadas seguintes e ‘ainda hoje se encontra em vigor’
(Portaria nº 53/71 de 3 de Fevereiro, alterada em 1980 pela Portaria n.º 702, de 22 de Setembro). Em
1973 é aprovada a ‘primeira lista de doenças profissionais’ (Decreto nº 434/73, de 25 de Agosto).

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Em 1978 (Decreto-Lei n.º 47/78 de 21 de Março) surge a primeira regulamentação específica da
Inspecção do Trabalho após a extinção do regime corporativo. Aí se aponta, decidida e
expressivamente, para os princípios da Convenção 81 da Organização Internacional do Trabalho,
atribuindo-se à Inspecção de Trabalho um estatuto de independência, fora das “contingências do
poder político ou da força organizada dos parceiros sociais”. É criada formalmente a Direcção-Geral
de Higiene e Segurança do Trabalho (DGHST) único departamento estatal com atribuições
exclusivas na área da higiene e segurança do trabalho.

Pelo Decreto do Governo n.º 1/85, Portugal aprova a Convenção da OIT nº 155, relativa à segurança,
à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho.

Em 1986 foram publicados três diplomas relativos a estabelecimentos comerciais e incêndios


(Decreto-Lei nº 243/86 e Decreto-Lei nº 239/86, respectivamente) e um outro sobre sinalização de
segurança nos locais de trabalho (Decreto-Lei 310/86). Pela primeira vez os trabalhadores do sector
de serviços são abrangidos por um regulamento de segurança e saúde.

Transposição de directivas comunitárias, em 1989 é publicada legislação que protege os


trabalhadores contra os riscos de exposição ao cloreto de vinilo monómero, amianto e ao chumbo.

Com o Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro, faz-se a transposição da Directiva Quadro para


Portugal, estipulando as obrigações da entidade patronal em matéria de promoção das condições de
segurança e saúde no trabalho, prevista a informação, consulta e formação dos trabalhadores, bem
como a eleição nas empresas dos seus representantes para a SHST.

Em 1993 a Direcção-Geral de Higiene e Segurança do Trabalho é extinta e é criado o Instituto de


Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT), pelo Decreto-Lei n.º 219/93, de
16 de Junho.

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A 1 de Fevereiro de 1994 é publicado o Decreto-Lei nº 26/94 que estabelece pela primeira vez e,
segundo a Directiva-Quadro e o Decreto-Lei nº 441/91, um regime de organização e funcionamento
das actividades de segurança e saúde no trabalho.

Em Junho de 2000 é publicado Decreto-Lei nº 110/2000, que estabelece as condições de acesso e


exercício das profissões de técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de técnico de
segurança e higiene do trabalho, ficando o IDICT a assumir o papel de entidade certificadora da
aptidão profissional destes profissionais.

Em 2004, o Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST) sucede ao IDICT pelo
Decreto-Lei n.º 171/2004, de 17 de Julho.

A 28 de Setembro de 2007 é publicado o Decreto-Lei nº 326-B/2007, que cria a Autoridade para as


Condições do Trabalho (ACT) e extingue o Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
e a Inspecção-Geral do Trabalho.

1.2 TEMÁTICA CURRÍCULAR

Alguns dos acidentes mais graves registados na história mundial foram originados por falhas na
manutenção das instalações, máquinas e equipamentos. É fundamental uma manutenção adequada
nas máquinas e equipamentos, para uma perceção do risco que os trabalhadores estão sujeitos (Pinto,
2016).

Segundo Abel Pinto (2016), a manutenção permite alcançar os seguintes objetivos:

 Aumenta a fiabilidade das máquinas, equipamentos e instalações, porque diminui o número de


paragens por avaria;

 Melhora a qualidade, porque máquinas e equipamentos mal ajustados têm pior desempenho e
elevada probabilidade de causar problemas de qualidade;

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 Diminui os custos, porque máquinas, equipamentos e instalações bem mantidos funcionam com
maior eficiência e evitam-se perdas de produção e de matériasprimas;

 Aumenta a vida útil das máquinas, equipamentos e instalações, porque os cuidados de manutenção
diminuem o desgaste e a deterioração;

 Melhora a segurança dos operadores e de terceiros, porque as máquinas, equipamentos e


instalações bem mantidos têm menor probabilidade de funcionar de forma irregular;

 Preserva o meio ambiente prevenindo a poluição causada por fugas e derrames de substâncias e
preparações perigosas ou emissão de agentes nocivos;

 Permite melhorar a especificação e o projeto de futuras instalações através dos dados obtidos das
inspeções.

A manutenção é realizada, de uma forma transversal, em todos os setores de atividade e nos


diferentes locais de trabalho.

As tarefas de manutenção destacam-se pela diversidade dos perigos que comportam, os trabalhadores
estão expostos a variados perigos, como por exemplo, o ruido, as vibrações,as radiações ionizantes e
não ionizantes, trabalho em altura, o contacto com substâncias perigosas, contacto com eletricidade,
o contacto com peças ou equipamentos em movimento e diversos tipos de constrangimento físico. Os
acidentes mais comuns nesta atividade de manutenção são por esmagamento, corte por mecanismos
em movimento, as quedas ao mesmo nível e a nível diferente, choques elétricos, queimaduras
térmicas e químicas, o incêndio ou a explosão (Pinto, 2016).

A realização de trabalhos de manutenção em condições seguras, exige que todos os dispositivos de


corte e comando sejam previamente desligados e bloqueados, para proteger os colaboradores que
realizam as operações de manutenção e que os espaços de trabalho sejam devidamente sinalizados e
delimitados, para não expor aos perigos os trabalhadores que não intervêm diretamente nos trabalhos.

Isto é, o processo de consignação que implica um conjunto de procedimentos a realizar pelo


trabalhador por a seguinte ordem: identificar as fontes de energia; corte das fontes de energia;
bloqueio e sinalização de todos os dispositivos de corte de energia, libertação de energias
acumuladas, verificação da ausência de energia e delimitação e sinalização da zona onde irão
decorrer os trabalhos.

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As máquinas, equipamentos de trabalho e instalações devem dispor de dispositivos (aparelhos de
corte) claramente identificáveis que permitam isolálos de cada uma das suas fontes de energia. Deve
permitir o uso de cadeados e bloqueadores (Pinto, 2016).

1.3 ENQUADRAMENTO LEGAL E NORMATIVO

Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova a revisão do Código do Trabalho.

Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da


segurança e da saúde no trabalho, nos termos do artigo 284.º do Código do Trabalho, aprovado pela
lei n.º7/2009, de 12 de Fevereiro (alterado pela Lei n.º42/2012, de 28 de Agosto). Regulamenta ainda
a proteção de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante em caso de atividades suscetíveis de
apresentar risco específico de exposição a agentes, processos de condições de trabalho; e a proteção
de menor em caso de trabalhos que, pela sua natureza ou pelas condições em que são prestados,
sejam prejudiciais ao seu desenvolvimento físico, psíquico e moral.

Lei n.º 3/2014, de 28 de Janeiro, que procede à segunda alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de
Setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, e à segunda
alteração ao Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de Maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva 93/103/CE, do Conselho, de 23 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança
e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca.

Declaração de Retificação n.º 20/2014, de 27 de março, que retifica a Lei n.º 3/2014, de 28 de
Janeiro.

Decreto-Lei n.º 88/2015, de 28 de maio, que altera o Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de Junho, que
estabelece as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho, alterado
pela Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto; a Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, que aprova o regime
jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, alterada pelas Leis n.ºs 42/2012, de 28 de
agosto, e 3/2014, de 28 de janeiro; o DecretoLei n.º 24/2012, de 6 de Fevereiro, que consolida as
prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a

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saúde devido à exposição a agentes químicos no trabalho e transpõe a Diretiva n.º 2009/161/UE, da
Comissão, de 17 de Dezembro de 2009; e o Decreto-Lei n.º 301/2000, de 18 de Novembro, que
regula a proteção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou
mutagénicos durante o trabalho.

Lei n.º 28/2016, de 23 de Agosto, combate as formas modernas de trabalho forçado, procedendo à
décima primeira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro,
à quinta alteração ao regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, aprovado pela
Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, e à terceira alteração ao regime jurídico do exercício e
licenciamento das agências privadas de colocação e das empresas de trabalho temporário, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 260/2009, de 25 de Setembro.

Portaria nº 53/71 de 3 de Fevereiro, estabelece o regulamento geral de segurança e higiene do


trabalho nos estabelecimentos industriais. Foi posteriormente alterada pela portaria nº 702/80, de 22
de Setembro.

NP 45001/2008, especifica os requisitos dos sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho.

Lei 42/2012 de 28 de Agosto de 2012, aprova os regimes de acesso das profissões de técnico de
segurança no trabalho. No artigo 2º na alínea c), define Técnico de Segurança no Trabalho “o
profissional que organiza, desenvolve, coordena e controla as atividades de prevenção contra riscos
profissionais”.

1.3.1 ACIDENTES DE TRABALHOS E DOENÇAS PROFISSIONAIS

Lei nº.98/2009 de 4 de Setembro, no artigo 8º, define acidente de trabalho como sendo“aquele que
se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo, direta ouindiretamente, lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução nacapacidade de trabalho ou de ganho, ou a
morte”.

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Decreto-Lei n.º 106/2017, de 29 de Agosto, regula a recolha, publicação e divulgação da
informação estatística oficial sobre acidentes de trabalho.

Declaração de Retificação n.º 25/2017, de 22 de Setembro, que retifica o Decreto-Lei n.º


106/2017, de 29 de agosto, que regula a recolha, publicação e divulgação da informação estatística
oficial sobre acidentes de trabalho.

Lei n.º 83/2021, de 6 de Dezembro, que procede à alteração do regime de teletrabalho, alterando o
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e a Lei n.º 98/2009, de 4 de
Setembro, que regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Portaria n.º 24-A/2023, de 9 de Janeiro, que procede à atualização anual das pensões de acidentes
de trabalho para o ano de 2023.

1.3.2 LOCAIS DE TRABALHO

Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de Outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva
89/654/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de
saúde nos locais de trabalho.

Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações
laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da
legislação específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.

Portaria n.º 987/93, de 6 de Outubro, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde
nos locais de trabalho.

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1.3.3 EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

Decreto – Lei nº 103/2008, de 24 de Junho, regulamenta a colocação no mercado e a entrada em


serviços das máquinas, transpondo para o ordenamento jurídico interno a Diretiva nº 2006/42/CE na
parte que respeita às máquinas (Diretiva Máquinas – revoga a Diretiva Máquinas anterior, ou seja, o
Decreto-lei 320/2001).

Decreto – lei nº 50/2005, de 25 de Fevereiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva
2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de junho, relativa às prescrições mínimas
de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, e revoga
o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de março.

NP 3992/1994 – especifica os sinais de segurança utilizáveis no domínio da proteção prevenção e


combate a incêndios.

Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro – agora o Regulamento técnico de segurança contra


incêndios em edifícios (RT -SCIE).

1.3.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva
89/656/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de
saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de proteção individual no trabalho.

Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações
laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da

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legislação específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.

Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde
dos trabalhadores na utilização de equipamento de proteção individual.

Portaria n.º 208/2021, de 15 de Outubro, que procede à primeira alteração da Portaria n.º 988/93,
de 6 de Outubro, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE) 2019/1832 da Comissão,
de 24 de Outubro de 2019, que altera os anexos I, II e III da Diretiva 89/656/CEE do Conselho no
que se refere a adaptações estritamente técnicas.

Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de Setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva
90/269/CEE, do Conselho, de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
na movimentação manual de cargas.

Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações
laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da
legislação específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.

1.3.5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de Junho, estabelece as prescrições mínimas para a sinalização de


segurança e de saúde no trabalho, cujo âmbito corresponde ao estabelecimento no artigo 2.º do
Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro.

Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações
laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação da

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legislação específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em certos sectores de atividades ou a
determinados riscos profissionais.

Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro, que regulamenta as prescrições mínimas de colocação


e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho e que revoga a Portaria n.º 434/83, de
15 de Abril.

1.3.6 AGENTES FÍSICOS

Decreto – lei nº 46/2006, de 24 de Fevereiro – estabelece as prescrições mínimas de proteção da


saúde e segurança dos trabalhadores em caso de exposição aos riscos devidos e vibrações,
transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2002/44/CE do Parlamento Europeu e do
conselho.

Decreto – Lei nº 182/2006 de 6 de Setembro - define as prescrições mínimas de segurança e saúde,


em matéria de exposição dos trabalhadores a riscos devidos ao ruido, transpondo para a ordem
jurídica interna a Diretiva nº 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho.

Decreto – Lei nº 290/2001, de 16 de Novembro, define as normas relativas à proteção e à segurança


da saúde dos trabalhadores, contra riscos relativos à exposição a agentes químico no local de
trabalho, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 98/24/CE do conselho. Estabelece
ainda os valores limite de exposição profissional a algumas substâncias químicas, transpondo para a
ordem jurídica interna a Diretiva nº 91/322/CEE e a Diretiva nº 2000/39/CE da Comissão.

Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de Setembro, que estabelece o regime jurídico da proteção


radiológica, bem como as atribuições da autoridade competente e da autoridade inspetiva para a
proteção radiológica, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva 2013/59/Euratom, do
Conselho, de 5 de Dezembro de 2013, que fixa as normas de segurança de base relativas à proteção
contra os perigos resultantes da exposição a radiações ionizantes. É igualmente aplicável à exposição

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ocupacional, à exposição do público e à exposição médica a radiações ionizantes [entrou em vigor a
3 de Abril de 2019].

Declaração de Retificação n.º 4/2019, de 31 de Janeiro, retifica o Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3


de Dezembro, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que estabelece o regime jurídico da
proteção radiológica, transpondo a Diretiva 2013/59/Euratom, publicado no Diário da República, 1.ª
série, n.º 232, de 3 de dezembro de 2018.

Portaria n.º 136/2019, de 10 de Maio, que fixa os elementos mínimos a constar do Registo Central
de Doses previsto no artigo 76.º do Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de Dezembro.

Portaria n.º 137/2019, de 10 de Maio, que fixa os valores dos fatores de ponderação tecidular, os
valores dos fatores de ponderação da radiação e os valores e relações normalizados, previstos
respetivamente nas alíneas v), x) e cv) do artigo 4.º do DecretoLei n.º 108/2018, de 3 de Dezembro,
com a redação conferida pela Declaração de Retificação n.º 4/2019, de 31 de Janeiro.

Portaria n.º 138/2019, de 10 de Maio, que aprova os critérios de isenção e liberação, que incluem
os critérios gerais e os níveis, previstos na alínea a) do n.º 1 e no n.º 3 do artigo 23.º e no n.º 7 do
artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de Dezembro.

Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de Fevereiro, que consolida as prescrições mínimas em matéria de


proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes
químicos no trabalho e transpõe a Diretiva 2009/161/UE, da Comissão, de 17 de Dezembro de 2009.

Decreto-Lei n.º 41/2018, de 11 de Junho, que procede à segunda alteração ao Decreto Lei n.º
24/2012, de 6 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 88/2015, de 28 de Maio, transpondo a
Diretiva (UE) 2017/164 da Comissão, de 31 de Janeiro de 2017, que estabelece uma quarta lista de
valores-limite de exposição profissional indicativos nos termos da Diretiva 98/24/CE do Conselho, e
que altera as Diretivas 91/322/CEE, 2000/39/CE e 2009/161/CE.

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Decreto-Lei n.º 1/2021, de 6 de Janeiro, que procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º
24/2012, de 6 de Fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 88/2015, de 28 de Maio, e 41/2018, de
11 de Junho, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE) 2019/1831, da Comissão, de
24 de Outubro de 2019, que estabelece uma quinta lista de valores-limite de exposição profissional
indicativos para os agentes químicos, nos termos da Diretiva 98/24/CE do Conselho e que altera a
Diretiva 2000/39/CE da Comissão.

Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de Abril, que transpõe para a ordem jurídica interna as Diretivas do
Conselho 90/679/CEE, de 26 de Novembro, e 93/88/CEE, de 12 de Outubro, e a Diretiva 95/30/CE,
da Comissão, de 30 de Junho, relativas à proteção da segurança e saúde dos trabalhadores contra os
riscos resultantes da exposição a agentes biológicos durante o trabalho.

Decreto-Lei n.º 113/99, de 3 de Agosto, que desenvolve e concretiza o regime geral das
contraordenações laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações
correspondentes à violação da legislação específica de segurança, higiene e saúde no trabalho em
certos sectores de atividades ou a determinados riscos profissionais.

Decreto-Lei n.º 102-A/2020, de 9 de Dezembro, além de alterar as prescrições mínimas de proteção


da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos,
modifica o Anexo e o artigo 4.º -A do Decreto-Lei n.º 301/2000, de 18 de Novembro, na redação que
lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2020, de 13 de Julho, assim como o artigo 5.º deste último
diploma legal.

1.3.7 ACIDENTES DE TRABALHO

Os acidentes de trabalho constituem um problema a nível nacional, europeu e mundial, com


consequências económicas e sociais graves. Na legislação portuguesa, na Lei nº.98/2009 de 4 de
setembro no artigo 8º, define acidente de trabalho como sendo “aquele que se verifique no local e no

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tempo de trabalho, produzindo, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou
doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho, ou a morte”.

Para Heinrich há cinco fatores na sequência do acidente: ascendência e ambiente social, falha
humana (independência, temperamento violento, irritabilidade), ato inseguro (usar ferramentas em
mau estado, não usar equipamentos de proteção) ou condição perigosa (proteções ou suportes de
máquinas inadequadas, ruido excessivo, risco de incêndio), acidente e dano pessoal.

Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:

 No trajeto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste, desde que os trajetos sejam
normalmente utilizados e durante o período de tempo habitualmente gasto pelo trabalhador;

 Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico


para o empregador;

 No local de trabalho e fora deste, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de


representante dos trabalhadores (nos termos previstos no código do trabalho);

 No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de
trabalho, quando exista autorização expressa do empregador para tal frequência;

 No local de pagamento de retribuição, enquanto o trabalhador permanecer para tal efeito;

 No local onde o trabalhador deva receber qualquer forma de assistência ou tratamento em virtude
de anterior acidente e enquanto au permanecer para esse efeito;

 Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos
trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;

 Fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pelo
empregador ou por ele consentidos.

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A teoria de Iceberg de Heinrich, permite a apreensão clara deque o acidente de trabalho custa sempre
mais do que o total das indeminizações pagas ao sinistrado, a parte visível do iceberg representa os
custos identificados, a parte invisível tem os custos não identificados, têm um peso substancialmente
superior.

Figura 1Iceberg de Heinrich

1.3.8 LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS RELACIONADAS COM O TRABALHO

As LMERT são a causa de um número crescente de doenças profissionais, podendo afetar uma ou
mais regiões do corpo, mais frequentes na região cervical e nos membros superiores, que ocorrem no
contexto da atividade profissional, como por exemplo, trabalhos repetitivos ou movimentação
manual de cargas (Pinto, 2016).

Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, as LMERT podem também ser
definidas como lesões de estruturas orgânicas tais como os músculos, articulações, tendões,
ligamentos, nervos, ossos e doenças do aparelho circulatório, originadas ou agravadas principalmente

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pela atividade profissional. São lesões cumulativas resultantes da exposição repetida a esforços mais
ou menos intensos ao longo de um período.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de LMERT são, a intensidade, a duração, a frequência, a


postura, o tempo de recuperação e a exposição a fatores ambientais adversos. (Pinto, 2016). Estes
podem ser de natureza ergonómica, organizacional e psicossocial.

Tabela 1Fatores de Risco LMERT

Fatores de Fatores de Fatores de


natureza natureza natureza
ergonómica organizacional psicossocial
• Força excessiva; • Concentração de • Pressão excessiva
• Repetitividade; movimentos numa para cumprir
• Posturas mesma pessoa; objetivos;
• Horas • Ambiente
incorrectas; extraordinarias; excessivamente
• Postura estática • Ritmo apertado tenso;
• Ambiente termico de trabalho; • Problemas de
(frio, calor); • Ausência das relacionamento
• Vibrações; pausas necessarias interpessoal;
• Entre outras • Entre outros • Rigidez excessiva
no sistema de
trabalho
• Entre outros.

2. MAREDEUS

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2.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa MareDeus resulta de um grupo constituído por três empresas diferentes,


MareDeus Food Solutions, MareDeus Portugal e MareDeus Noruega. Surgiu com o principal
objetivo de fazer face às necessidades do seu principal cliente, Mercadona, uma cadeia de
hipermercados espanhola.
A MareDeus Portugal, que está situada na vila de Ermidas Sado, é uma indústria alimentar
que se dedica à produção e comércio de pescado embalado congelado, mais precisamente de
bacalhau fresco em ponto sal.
A matéria-prima processada na MareDeus Portugal, é adquirida na fonte pela Maredeus
Noruega, que posteriormente é comercializada à Maredeus Food Solutions. Após o
processamento do pescado, o produto final é expedido para armazéns da Mercadona, local a
partir do qual é feita a distribuição e venda do produto (MareDeus, 2021).

Figura 2 Ciclo do Produto

A MareDeus Portugal é uma empresa certificada pelas seguintes normas ISO 14001, IFS
FOOD (International Feature Standards), BRC (British Retail Consortium) e ainda é
certificada pela MSC (Marine Stewardship Council), por isso, durante todo o processo de
laboração são realizados controlos rigorosos que avaliam diferentes etapas, desde a
rastreabilidade até à segurança alimentar.

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A MareDeus Portugal garante postos de trabalho a cerca de 250 trabalhadores, apresentando
variações quase todos os meses, devido à entrada e saída de pessoal de empresas de trabalho
temporário.

Tabela 3 Trabalhadores da Empresa

Trabalhadores MAREDEUS
ABRIL TOTAL
FEM . 106
MDR
MAS. 67 173
FEM . 37
ETT´S
MAS. 38 75
248

O modelo de trabalho da MareDeus baseia-se na eficácia, transparência e confiança no


trabalho que é realizado diariamente nas instalações. O seu objectivo é ser sempre a melhor
escolha/opção no mercado.

O organograma apresentado a seguir permite uma visualização de uma forma geral dos serviços da
MareDeus Portugal.

Figura 3 Organograma da Maredeus

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2.2 PROCESSO DE FABRICO

Nestas instalações é congelado e transformado pescado, nomeadamente o bacalhau. De uma forma


sucinta segue uma breve descrição do processo produtivo.

O bacalhau é rececionado congelado, podendo o mesmo possuir diversos tamanhos e pesos. De


acordo com a produção diária o bacalhau é descongelado em dois tanques na sala de descongelação.
Desta sala o bacalhau segue para um transportador que coloca o peixe no início da linha de
Trimming, cujo processo serve para retirar a espinha e remover partes do peixe desnecessárias.

Posteriormente o peixe segue para um doseador de sal que injeta àgua salgada, seguindo
posteriormente para a linha da pré-congelação. Nesta linha o peixe é organizado de forma a evitar
que o mesmo fique colado, seguindo por transportadores para um túnel de pré-congelação, sendo
assim possível cortar o peixe de forma a atender às necessidades dos clientes.

Após o corte do peixe o mesmo segue para o túnel da congelação. À saída o peixe passa por um
processo de vidragem, pela passagem por uma bacia com àgua, seguindo por transportadores para
caixas de embalamento.

2.3 ACIDENTES DE TRABALHO

A equipa da manutenção (serralharia), tanto faz trabalhos na sua oficina, como também faz
intervenções na àrea da produção, do embalamento e no exterior da fábrica.

Até à data ainda não se registou nenhum acidente de trabalho na equipa da serralharia com direito a
baixa. Os acidentes ocorrem com alguma frequência nas zonas da produção e do embalamento, por aí
concentrarem um grande número de trabalhadores, máquinas em movimento, trabalhos com lâminas,
etc.

Em baixo deixo o registo de acidentes de 2022:

Acidentes de trabalho com Incapacidade temporária absoluta (ITA) – 8 (produção, limpeza e


qualidade)

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Acidentes de trabalho SEM Incapacidade temporária absoluta (ITA) – 2 (Limpeza e produção)

Nº de dias perdidos de trabalho – 239

Tabela 4 Indice de Frequência e Indice de Gravidade

TABELA DE IF E IG – Acumulado 2022


índice de Frequência índice de Gravidade
Acumulado 15,61 Acumulado 372,96

Tabela 5 Indice de Gravidade e Frequência

TABELA DE INDICES DE GRAVIDADE E


FREQUENCIA DA OMS
índices de índices de
Classificação Frequência Gravidade
Muito bom <20 <500
Bom 20 a 40 500 a 1000
Médio 40 a 60 1000 a 2000
Mau 60 a 100 >2000

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3. METODOLOGIA

Segundo a Comissão Europeia 1996, existem dois príncipios que devem ser levados em consideração
quando se pretende fazer uma avaliação:

 Estruturar a operação, de modo a que sejam abordados todos os perigos e riscos relevantes;
 Identificar o risco, de modo a equacionar se o mesmo pode ser eliminado.

Independentemente da metodologia que se pretenda implementar, a abordagem deverá ser comum e


integrar os seguintes aspetos:

 Observação do meio circudante do local de trabalho (vias de acesso, estado dos pavimentos,
poeiras e fumos, temperatura, ruídos, iluminação, segurança das máquinas, etc);
 Identificação das atividades realizadas no local de trabalho e levantamento dos perigos
associados a cada posto de trabalho pela observação dos locais de trabalho;
 Avaliação dos riscos na perspetiva de cada um dos trabalhos, com a aplicação do método
quantitativo de matriz de avaliação de riscos;
 Observação dos trabalhos com eles em curso;
 Consideração de padrões de trabalho;
 Consideração de fatores externos que possam afetar o local de trabalho (por exemplo,
condições atmosféricas nos trabalhos ao ar livre);
 Consideração de fatores psicológicos, sociais e físicos que possam contribuir para o stress no
trabalho, a sua intereção mútua e relação com outros fatores da organização e do ambiente
laboral;
 Indentificação das pessoas expostas aos riscos;
 Enumeração das medidas de controlo de riscos;
 Reavaliação do risco face à implementação das medidas propostas.

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Mod.DFRH.111/01
O estudo a ser desenvolvido neste caso particular envolve atividades multidisciplinares necessárias à
concretização das etapas seguintes:

 Revisão da literatura;
 Verificação da aplicação da legislação referente à Segurança e Saúde do Trabalho;
 Identificação dos perigos, apreciação dos riscos e dos controlos existentes no âmbito da àrea
da serralharia, da manutenção;
 Aplicação do método MARAT;
 Aplicação do método REBA;
 Apresentação de propostas de melhoria para os perigos identificados.

A metodologia selecionada para a avaliação de riscos na oficina de serralharia, envolve o


preenchimento de listas de verificação- avaliação das condições de segurança e saúde do trabalho,
baseadas nas diretrizes mínimas previstas na legislação, e que permitam a identificação dos perigos e
riscos afetos ao local e equipamentos de trabalho, às condições de ambiente de trabalho, aos fatores
ergonómicos e psicossociais.

3.1 MÉTODO MARAT

Com o MARAT, e através da informação recolhida é possível comparar o nível de probabilidade


apurado, com o nível de probabilidade resultante da análise dos dados estatísticos de sinistralidade e

Curso TsstPágina 38 de 114


Mod.DFRH.111/01
informação histórica. Utilizando este método e com poucos recursos podem-se detetar muitas
situações de risco e como consequência eliminá-las. O método permite apresentar níveis de risco,
probabilidade e severidade, em forma de escala com várias possibilidades, assim, é possível
distinguir diferentes situações e determinar o nível de risco adequado.

Parte-se da deteção das deficiências existentes nos locais de trabalho para, de seguida, estimar a
probabilidade de que ocorra um acidente e, tendo em conta a magnitude esperada das consequências,
avaliar o risco associado a cada uma das ditas deficiências.

Considerando o objetivo de simplicidade que se pretende, com esta metodologia não se utilizarão os
valores reais absolutos de risco: probabilidade e consequência, mas sim os seus níveis. O MARAT
baseia-se no nível de probabilidade (função do nível deficiência e do nível de exposição); nível de
severidade; nível de risco; nível de controlo.

O nível de risco (NR) é determinado mediante o produto entre o nível de


probabilidade (NP) e o nível de severidade (NS).

Figura 4 Fluxograma das Etapas do Marat

Nível de exposição (NE)

O nível de exposição indica a frequência com que o trabalhador se encontra exposto ao


risco. Este fator pode ser estimado através do tempo de permanência do trabalhador no
posto de trabalho, na realização da tarefa em questões, no tempo de operação da
máquina ou equipamento de trabalho, etc.

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Mod.DFRH.111/01
Tabela 6 Nível de exposição (NE) - MARAT

Nível de deficiência (ND)


O nível de deficiência está diretamente relacionado com a magnitude dos riscos
existentes no posto de trabalho e qual a relação que estes podem ter com a causa do
possível acidente. Na classificação do nível de deficiência, também se deve ter em
consideração se a empresa possui medidas preventivas implementadas e se estas são
cumpridas e adequadas.

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Tabela 7 Nível de deficiência (ND) – MARAT

Tabela 8Nível de deficiência vs. Nível de exposição (MARAT)

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Nível de probabilidade (NP)

O nível de probabilidade é determinado com base no produto entre o nível de


deficiência e o nível de exposição.

Tabela 9 Nível de probabilidade (NP) – MARAT

Nível de severidade (NS)

O nível de severidade apresenta duas principais categorias: danos físicos e danos


materiais, cada uma destas categorias deve ser considerada de forma independente, no
entanto é importante mencionar que os danos físicos prevalecem sobre os danos
materiais.

Segundo esta metodologia, os acidentes de trabalho com baixa enquadram-se no nível


de consequência grave ou mortal ou catastrófico.

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Mod.DFRH.111/01
Tabela 10 Nível de severidade (NS) – MARAT

Nível de risco (NR)

O nível de risco obtém-se através do produto do nível de probabilidade pelo nível


de consequências.

NR = NP X NS

Tabela 11 Nível de risco (MARAT)

NP
1a3 4a6 8 a 18 24 a 30 40 a 70
NS
10 10 30 40 60 80 180 240 300 400 700
25 25 75 100 150 200 450 600 750 1000 1750
60 60 180 240 360 480 1080 1440 1800 2400 4200
90 90 270 360 540 720 1620 2160 2700 3600 6300
155 155 465 620 930 1240 2790 3720 4650 6200 10850

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Mod.DFRH.111/01
Nível de Controlo (NC)

A informação contida na tabela seguinte, permite ao técnico que implementa a


metodologia, retirar elações no que diz respeito à hierarquização das medidas de
controlo.

Tabela 12Nível de Controlo MARAT

Nível de
NC Significado
controlo

Situação critica que requer intervenção imediata. Eventual


I 3600 a 10850 paragem imediata. Isolar o perigo até serem adotadas medidas
de controlo permanentes

Situação a corrigir. Adotar medidas de controlo enquanto a


II 1240 a 3100
situação perigosa não for eliminada ou reduzida

Situação a melhorar. Deverão ser elaborados planos ou


III 360 a 1080
programas documentados de intervenção

IV 90 a 300 Melhorar se possível, justificando a intervenção

V 10 a 80 Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o justificar

A lista de verificação utilizada para a avaliação e controlo de riscos na exploração são uma
ferramenta muito útil para que se possa obter todos os riscos associados aos locais de trabalho de
cada colaborador e assim tomar medidas após a utilização do método MARAT.

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Mod.DFRH.111/01
3.2 MÉTODO REBA

As lesões músculo-esqueléticas são uma realidade e tal acontece por uma postura incorreta por parte do
trabalhador, a força exercida por este, o tipo de pega e a sua repetição, e a duração da exposição.

Existem vários métodos para fazer uma análise do risco de posturas de inteiro desde os mais complexos aos mais
simples. Foi escolhido o Método REBA (Rapid Entire Body Assessment) por ser o mais indicado neste caso
específico.

O método é observacional, primeiramente é atribuída uma pontuação a cada segmento corporal A e B, figura 5,
utilizando as respetivas referências de intervalos posturais, sendo o grupo A composto por tronco, pescoço, e
pernas, figura 6, e o grupo B por braço, antebraço e pulsos, figura 7.

Figura 5 Esquema de aplicação do método REBA

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Mod.DFRH.111/01
Figura 6 Alterações à pontuação tronco, pescoço e pernas

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Mod.DFRH.111/01
Figura 7Alteração à pontuação braço, antebraço e pulso

“Depois de obtidas as pontuações de cada segmento corporal dos grupos A e B, procede-se à obtenção da
pontuação total de cada grupo. As pontuações obtidas pelos segmentos do grupo A são combinadas numa
tabela, enquanto que as pontuações obtidas pelos segmentos do grupo B são combinadas noutra tabela.
“(Ferreira A. S., 2020).

Tabela 13 Combinação pontuação grupo A


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Tabela 21 Combinação pontuação grupo B

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Mod.DFRH.111/01
“Ao total postural do grupo A soma se o valor da carga/força, obtendo-se a pontuação total de A, enquanto
ao total postural do grupo B se soma o valor da pega, obtendo-se a pontuação total de B.” (Ferreira A. S.,
2020)

Tabela 29 Soma do valor carga/força

Tabela 49 Soma do valor da pega

“Posteriormente as pontuações totais A e B combinam-se originando a pontuação C.”(Ferreira A. S., 2020)

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Mod.DFRH.111/01
Tabela 57 Combinação da pontuação A e B

“ À pontuação C soma-se a pontuação da atividade, caso exista, obtendo-se assim o resultado da aplicação do
método REBA.”

Tabela 65 Pontuação de atividade

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Mod.DFRH.111/01
Tabela 73 Necessidade e urgência no posto de trabalho

A atividade a que foi aplicado o Método REBA foi trabalhos de bancada em oficina.

4. AVALIAÇÃO

Na recolha de dados, em que foram realizadas as listas de verificação, foram detetadas várias não
conformidades:

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Mod.DFRH.111/01
Figura 8 Esmeril sem proteção
Figura 9 Engenho sem proteção

Figura 10 Quadro sem sinalética


Figura 11 Quadro sem sinalética

Figura 12 Sucata desarrumada

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Mod.DFRH.111/01
Figura 13 Sucata desarrumada

Figura 14 Desarrumação na oficina

Figura 15 Oficina Desarrumada

Figura 16 Discos fora da validade

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Mod.DFRH.111/01
Figura 17 Garrafas mal
acondicionadas

Figura 18 Caixa de primeiros socorros mal


posicionada

Figura 19 Extintor obstruído

4.1 LISTAS DE VERIFICAÇÃO

As listas de verificação são de um modo geral uma boa ferramenta para detetar
deficiências, estas podem ser utilizadas como ferramenta de investigação para
identificar situações perigosas quer como uma ferramenta de auditoria por forma a
verificar a existência de não conformidades.

É um dos meios mais utilizados para auxiliar na identificação de riscos, facilitam o


controlo de todo o tipo de situações e possibilita uma eficaz recolha de dados, a lista
deve ser o mais exaustiva possível. Podem utilizar questões abertas e fechadas.

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Mod.DFRH.111/01
Lista de Verificação das condições de segurança

Empresa: MareDeus

Ambiente de Trabalho

C NC

Existem serviços internos de Os serviços internos são assegurados por uma TST
segurança e higiene na empresa?
X e por uma empresa externa, Interprev

As vias de circulação são Existe uma delimitação no chão a amarelo


independentes para peões?
X
Os pavimentos estão em bom
estados de conservação?
X
As mesas de trabalho têm altura e
largura suficiente para trabalhar
X
comodamente?

O local de trabalho oferece boas


condições de iluminação?
X
A iluminação natural é privilegiada A oficina fica no piso -1
à artificial?
X
Existência de medição dos níveis Realizadas por empresa externa (Interprev)
de iluminação?
X
Existem boas condições de Para os trabalhos de serralharia e soldadura, existe
ventilação natural?
X um extrator de fumos e particulas. Para os
trabalhos de pintura existe outro extrator para esse
efeito

Curso TsstPágina 55 de 114


Mod.DFRH.111/01
Existência de medições de Realizadas por empresa externa (Interprev)
temperatura e humidade?
X
Existência de medições de ruído? Realizadas por empresa externa (Interprev)
X
Existência de medições a radiações A empresa encontra-se no processo de
ionizantes?
X licenciamento de RXs

Meios de combate a incêndios


adequados, bem situados e
X
sinalizados?

Existe caixa de primeiros socorros Caixa de primeiros socorros da oficina mal


identificadas, completas e de fácil
X colocada (deitada em cima de uma estante
acesso aos trabalhadores?

Existência de plano de
emergência?
X
Todos os postos de trabalho
permitem a evacuação rápida e
X
segura de todos os trabalhadores?

Sistemas de alarme e extinção de


incêndios adequados e funcionais?
X
Os locais de trabalho estão limpos Na oficina há alguma desarrumação com sucata e
e organizados?
X ferramentas avariadas

A oficina tem um local especifico


para a acumulação de resíduos? E
X
devidamente identificados?

Existe copo de de àgua potável à


disposição dos trabalhadores?
X
A empresa dispõe de refeitório?
X

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Mod.DFRH.111/01
A instalação sanitária tem divisão
por sexo?
X
As instalações sanitárias
encontram-se em bom estado de
X
limpeza?

Existe sabão ou outro produto de


higiene?
X
Existe papel higiénico e toalhetes?
X
Existe um local onde os Cada trabalhador tem o seu cacifo
trabalhadores podem guardar os
X
seus pertences pessoais e troca de
roupa?

Máquinas e equipamentos

C NC

É assegurada a segurança e a saúde


dos trabalhadores na utilização dos
equipamentos de trabalho? X
É assegurada a manutenção de
máquinas e equipamentos?
X
A máquina está acompanhada da
declaração CE?
X
A máquina apresenta a marcação Todas as máquinas apresentam marcação CE.
CE?
X
A marcação está percetível e Nem todas têm a declaração de conformidade CE.
visível?
X
A máquina tem manual de Nem todas as máquinas têm manual de instruções,
instruções? Este é redigido em
X e ainda menos em português

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Mod.DFRH.111/01
português?

Os elementos móveis de motores e


orgãos de transmissão, bem como
X
todas as partes perigosas das
maquinas estão protegidos?

Os protectores e os resguardos A generalidade das máquinas possuem dispositivos


asseguram uma proteção eficaz
X de proteção, acontecia algumas em que isso não
que interdita o acesso à zona acontecia devido à sua antiguidade
perigosa (partes móveis de
máquinas)?

As verificações dos equipamentos Quando há avarias, a manutenção trata do sue


de trabalho são realizadas
X reparo
periodicamente?

As máquinas e ferramentas
existentes encontram-se em bom
X
estado de conservação e limpeza?

Existem instruções claras e Foram criadas fichas de segurança durante o


precisas para o manuseamento de
X estágio
máquinas e equipamentos?

Os equipamentos possuem Esta informação só está presente nas fichas de


sinalização de segurança
X segurança
apropriada aos riscos que lhe estão
associados?

As ferramentas manuais são


resistentes, apropriadas às
X
operações e encontram-se em bom
estado de limpeza e conservação?

Despõem de locais adequados


como estantes, malas ou caixas
X
com divisórias para guardar

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Mod.DFRH.111/01
ferramentas?

São utilizados meios técnicos A empresa tem porta paletes e empilhadores


apropriados na carga, descarga,
X
circulação, transporte e
armanezamento de materiais, de
forma a evitar os esforços fisicos?

O empilhamento de materiais é A matéria-prima é armazenada em cavaletes, de


feito de forma a evitar os esforços
X forma a ocupar menos espaço e facilitar a esolha
físicos?

Cada tubagem está devidamente O ar comprimido está pintado de azul claro


identificada consoante o fluído que
X
transporta?

São utilizados os Epi´s indicados A empresa disponibiliza todos os EPI’s


para a ferramenta?
X necessários, mas nem sempre os trabalhadores os
usam.

As máquinas e ferramentas que


não estão em utilização
X
encontram-se arrumadas e
devidamente identificadas?

Equipamentos de Proteção Individual

C NC

Existem EPI’s adequados para os


trabalhadores?
X
Os trabalhadores possuem
vestuário adequado ao seu
X
trabalho?

Todos os trabalhadores utilizam Exceto situações muito pontuais em que o trabalho


capacete?
X o exiga

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Mod.DFRH.111/01
Todos os trabalhadores utilizam
botas de segurança?
X
Utilização de arnês de segurança
(trabalhos em altura)?
X
Utilização de luvas de proteção?
X
Utilização de protetores de Diversas actividades são
ouvidos?
X
Utilização de oculos de proteção?
X
Utilização de máscara?
X
Os EPI’s encontram-se em bom
estados de conservação?
X
O vestuário é mantido em boas
condições?
X
Formação Específica

C NC

Certificado de serralheiro A empresa faz ações de formação nesta matéria


X
Certificado de operador A empresa faz ações de formação nesta matéria
manobrador de máquinas
X
O empregador fornece informação
adequada sobre o equipamento de
X
trabalho?

Curso TsstPágina 60 de 114


Mod.DFRH.111/01
O empregador fornece informação
adequada sobre os riscos para os
X
trabalhadores?

A empresa dá formação aos


trabalhadores?
X
Os trabalhadores têm um controlo Todos os trabalhadores têm consultas frequentes
adequado da saúde no trabalho?
X no médico do trabalho. Semanalmente o médico
vai à empresa.

C – Conforme; NC – Não Conforme

4.2 ANÁLISE E CONTROLO DE RISCOS

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2


EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos perigos ND NE Signific NS Significad


Significado NP Significado NR NC Significado
(riscos associados) ado o
Várias
vezes
Foram durante
detectados o A
factores de período materializaçã
Situação a Corrigir.
risco de laboral, o da situação Um morto
Adoptar medidas de
menor ainda perigosa é ou mais.
Berbequim - Electricidade 124 controlo enquanto a
1 2 importância. 4 que com 8 possível de 155 Incapacida Nível II
(Choque eletrico) 0 situação perigosa
É de admitir tempos ocorrer pelo de total ou
não for eliminada
que o dano curtos – menos uma permanente
ou reduzida
possa ocorrer várias vez com
algumas vezes danos
vezes por
semana
ou diário
2 Berbequim - Partes 2 Foram 4 Várias 8 A 90 Lesões 720 Nível III Situação a
Rotativas (Cortes / detectados vezes materializaçã graves que Melhorar. Deverão
Golpes / Contusões) factores de durante o da situação podem ser ser elaborados
risco de o perigosa é irreparáveis planos ou
menor período possível de programas

Curso TsstPágina 61 de 114


Mod.DFRH.111/01
laboral,
ainda
importância. que com
É de admitir tempos ocorrer pelo
que o dano curtos – menos uma documentados de
possa ocorrer várias vez com intervenção
algumas vezes danos
vezes. por
semana
ou diário
Várias
vezes
Foram durante
detectados o A
Lesões
factores de período materializaçã Situação a
com
Berbequim - Vibrações risco de laboral, o da situação Melhorar. Deverão
incapacidad
mão-braço menor ainda perigosa é ser elaborados
e laboral
3 (Lesões a nível de 2 importância. 4 que com 8 possível de 60 480 Nível III planos ou
transitória.
articulações e É de admitir tempos ocorrer pelo programas
Requer
cardiovasculares) que o dano curtos – menos uma documentados de
tratamento
possa ocorrer várias vez com intervenção
médico
algumas vezes danos
vezes. por
semana
ou diário
Várias
vezes
Foram durante
detectados o A
Pequenas
factores de período materializaçã
lesões que
risco de laboral, o da situação
não Melhorar se
Berbequim - Projeção de menor ainda perigosa é
requerem Nível possível
4 Partículas 2 importância. 4 que com 8 possível de 25 200
hospitalizaç IV justificando a
(Cortes/ Perfurações) É de admitir tempos ocorrer pelo
ão, apenas intervenção
que o dano curtos – menos uma
primeiros
possa ocorrer várias vez com
socorros
algumas vezes danos
vezes. por
semana
ou diário
Várias
vezes
Foram durante
detectados o A
Lesões
factores de período materializaçã Situação a
com
risco de laboral, o da situação Melhorar. Deverão
Berbequim - Reação incapacidad
menor ainda perigosa é ser elaborados
imprevista da máquina e laboral
5 2 importância. 4 que com 8 possível de 60 480 Nível III planos ou
(Cortes e golpes e outras transitória.
É de admitir tempos ocorrer pelo programas
lesões) Requer
que o dano curtos – menos uma documentados de
tratamento
possa ocorrer várias vez com intervenção
médico
algumas vezes danos
vezes. por
semana
ou diário
Várias
vezes
Foram durante
detectados o A
Pequenas
factores de período materializaçã
lesões que
risco de laboral, o da situação
não Melhorar se
menor ainda perigosa é
Berbequim - Superfície requerem Nível possível
6 2 importância. 4 que com 8 possível de 25 200
Quente (Queimaduras) hospitalizaç IV justificando a
É de admitir tempos ocorrer pelo
ão, apenas intervenção
que o dano curtos – menos uma
primeiros
possa ocorrer várias vez com
socorros
algumas vezes danos
vezes. por
semana
ou diário
7 Berbequim - Adoção 1 Não foram 4 Várias 4 A 10 Não há 40 Nível Intervir apenas se
de posições incorretas detectadas vezes materializaç danos V uma analise mais
de trabalho em pé por anomalias. durante ão da pessoais pormenorizada o
períodos prolongados O perigo o situação justificar

Curso TsstPágina 62 de 114


Mod.DFRH.111/01
período
laboral,
ainda
que
com
tempos perigosa
(Tensão muscular está
curtos – pode
permanente) controlado.
várias ocorrer
vezes
por
semana
ou
diário

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2


DATA DA
EMPRESA: Maredeus TAREFA:
ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos
Medidas
perigos / factores NR NC Significado Medidas de Controlo Prazo Responsavel Indicador
existentes
de risco
Situação a
Não utilização
Corrigir.
de
Adoptar
equipamentos
medidas de
Berbequim - expostos à
124 Nível controlo
1 Electricidade chuva; Contínuo
0 II enquanto a
(Choque eletrico) verificação
situação
das
perigosa não
condições do
for eliminada
cabo eléctrico
ou reduzida

Sensibilizar os
trabalhadores para a
importância/obrigatoriedade
de:
▪ Efetuar qualquer
Situação a operação de
Melhorar. desencravamento,
Berbequim - Deverão ser afinação ou l impeza
Partes Rotativas Nível elaborados sempre com a máquina
2 720 Contínuo
(Cortes / Golpes / III planos ou desligada;
Contusões) programas ▪ No arranque da
documentados máquina garantir que
de intervenção todos os dispositivos de
segurança
dos equipamentos se
encontram funcionais e não
foram adulterados ou
anulados.

Curso TsstPágina 63 de 114


Mod.DFRH.111/01
Situação a Garantir que é realizada a
Berbequim - Melhorar. manutenção preventiva da
Vibrações mão- Deverão ser máquina; Disponibilizar
braço Nível elaborados pegas amortecedoras
3 480 Contínuo
(Lesões a nível III planos ou (antivibráticas);
de articulações e programas Garantir a organização
cardiovasculares) documentados do trabalho-rotação dos
de intervenção trabalhadores.

Evitar a projeção de
material ou poeiras sobre
pessoas ou materiais
combustiveis ou
inflamáveis; Evitar os
trabalhos nas proximidades
de materiais combustiveis.
Se necessário, cobrir esses
materiais com manta
ignifuga; Manter o espaço
Berbequim -
Utilização dos Melhorar se de trabalho limpo de
Projeção de
EPI's Nível possível matérias inflamáveis ou
4 Partículas 200
obrigatórios IV justificando a combustiveis. Disponibilizar
(Cortes/
para a função intervenção e sensibilizar os
Perfurações)
trabalhadores para a
importância/obrigatoriedade
de utilizar EPI's,
nomeadamente: Roupa
de trabalho (fato em
material ignífugo), Óculos
de proteção adequada e
calçado de segurança com
proteção de biqueira
(deve de ser isolante).
Garantir que o
equipamento cumpre com
Situação a os requisitos da diretiva
Berbequim - Melhorar. máquinas e equipamentos
Reação Deverão ser de trabalho-sistema de
imprevista da Nível elaborados proteção e de emergência.
5 480
máquina III planos ou Garantir que é realizada a
(Cortes e golpes programas manutenção preventiva
e outras lesões) documentados periódica; Formar e
de intervenção informar os trabalhadores
sobre os ri scos a que
estão expostos.
Evitar a projeção de
material, poeiras ou faíscas
sobre pessoas ou materiais
combustiveis ou
inflamáveis; Evitar os
Berbequim - Melhorar se
trabalhos nas proximidades
Superfície Nível possível
6 200 de materiais combustiveis.
Quente IV justificando a
Se necessário, cobrir esses
(Queimaduras) intervenção
materiais com manta
ignifuga; Manter o espaço
de trabalho limpo de
matérias inflamáveis ou
combustiveis.
Adquirir um tapete anti
Berbequim -
fadiga; Promover pequenas
Adoção de
pausas de trabalho;
posições
Intervir apenas Garantir que os
incorretas de
se uma analise equipamentos são
trabalho em pé Nível
7 40 mais colocados ao nível do
por períodos V
pormenorizad tronco; Realizar ações de
prolongados
a o justificar sensibilização / formação
(Tensão
para o cumprimento de
muscular
boas práticas em posições
permanente)
de trabalho.

Curso TsstPágina 64 de 114


Mod.DFRH.111/01
Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Resp
Identificação dos perigos / Medidas N Indicad
NC Significado Medidas de Controlo Data onsá
factores de risco existentes R ores
vel
Intervir
apenas se
uma
Esmeril - Esforço Nív
Rotatividade do analise
1 mão/punho (Lesões
posto de trabalho.
30 el
mais
músculo- esqueléticas) V
pormenori
zada o
justificar
Garantir que a pessoa que utiliza as
máquinas/equipamentos está
devidamente habilitada para tal;
Sensibilizar os trabalhadores para a
importância/obrigatoriedade de:
Melhorar Efetuar qualquer operação de
Esmeril - Contato com Sensibilização dos
se possível desencravamento, afinação ou
as partes em movimento trabalhadores para Nív
15 justificand limpeza sempre com a máquina
2 da máquina os riscos da el desligada; no arranque da máquina continuo
0 oa
(Cortes/Golpes utilização do IV
intervençã garantir que todos os dispositivos de
/Contusões) equipamento segurança dos equipamentos se
o
encontrem funcionais e não foram
adulterados ou anulados

Curso TsstPágina 65 de 114


Mod.DFRH.111/01
Estabelecer procedimentos de
trabalho seguros e formar e informar
os trabalhadores no sentido de os
adotarem na realização das tarefas,
nomeadamente: ▪ antes de colocar
a máquina em funcionamento
verificar se as peças a maquinar
estão corretamente fixas e se todos os
Intervir
elementos da máquina estão em bom
apenas se
estado de conservação e devidamente
Ermeril - Incorreta uma
Nív apertadas; ▪ nunca viciar ou inutilizar
fixação/colocação da analise
3 10 el os dispositivos de segurança e continuo
mó (Cortes mais
V protetores existentes na máquina,
/Golpes/Contusões) pormenori
colocá-los sempre antes de iniciar o
zada o
trabalho; ▪ Utilizar unicamente os
justificar
sistemas de fixação das peças
existentes; Disponibilizar e sensibilizar
os trabalhadores para a
importância/obrigatoriedade de utilizar
EPI's (luvas, aventais, máscara facial,
óculos/viseira, protetores auriculares
e calçado de segurança com proteção
de biqueira).
Sensibilização dos Intervir
trabalhadores para apenas se
Esmeril - Pequenas a uma
Nív
faíscas libertadas no importância/proibiçã analise
4 30 el
processo de o de não colocar mais
V
esmerilagem (Incêndio) na proximidade pormenori
material inflamável zada o
ou combustível. justificar
Disponibilizar e
sensibilizar os
trabalhadores para
a
importância/obrigat
oriedade de utilizar
EPI's Melhorar
Esmeril - Projeções de
nomeadamente: se possível
objetos, peças ou Nív
Roupa de trabalho 15 justificand Colocação das proteções acrilicas que 2
5 partículas (Lesões el
(fato em material 0 oa estão em falta Semanas
Oculares/Dérmicas/Quei IV
ignífugo), óculos de intervençã
maduras)
proteção o
adequados e
calçado de
segurança com
proteção de
biqueira (deve de
ser isolante).

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2


EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos
perigos ND NE NS
Significado Significado NP Significado Significado NR NC Significado
(riscos
associados)

Curso TsstPágina 66 de 114


Mod.DFRH.111/01
Várias vezes
durante o
Não foram A
período laboral, Intervir apenas se
Rebarbadora - detectadas materializaçã Não há
ainda que com uma analise mais
1 Exposição ao 1 anomalias. O 4 4 o da situação 10 danos 40 Nível V
tempos curtos pormenorizada o
Ruído perigo está perigosa pessoais
– várias vezes justificar
controlado pode ocorrer
por semana ou
diário
Foram
detectados A
Várias vezes Situação a
factores de materializaçã
durante o Corrigir. Adoptar
risco de o da situação Um morto ou
Rebarbadora - período laboral, medidas de
menor perigosa é mais.
Electricidade ainda que com controlo enquanto
2 2 importância. 4 8 possível de 155 Incapacidade 1240 Nível II
(Choques tempos curtos a situação
É de admitir ocorrer pelo total ou
eletricos ) – várias vezes perigosa não for
que o dano menos uma permanente
por semana ou eliminada ou
possa ocorrer vez com
diário reduzida
algumas danos
vezes.
Foram
Rebarbadora - detectados A
Várias vezes
Movimentos factores de materializaçã Lesões com Situação a
durante o
repetitivos de risco de o da situação incapacidade Melhorar. Deverão
período laboral,
mãos e braços menor perigosa é laboral ser elaborados
ainda que com
3 (Lesões a nível 2 importância. 4 8 possível de 60 transitória. 480 Nível III planos ou
tempos curtos
de articulações É de admitir ocorrer pelo Requer programas
– várias vezes
e que o dano menos uma tratamento documentados de
por semana ou
cardiovasculare possa ocorrer vez com médico intervenção
diário
s) algumas danos
vezes.
Foram
Rebarbadora - detectados A
Várias vezes
Contato com as factores de materializaçã Situação a
durante o
partes em risco de o da situação Melhorar. Deverão
período laboral, Lesões
movimento da menor perigosa é ser elaborados
ainda que com graves que
4 máquina/equipa 2 importância. 4 8 possível de 90 720 Nível III planos ou
tempos curtos podem ser
mento de É de admitir ocorrer pelo programas
– várias vezes irreparáveis
trabalho que o dano menos uma documentados de
por semana ou
(Cortes/Golpes/ possa ocorrer vez com intervenção
diário
Contusões) algumas danos
vezes.
Foram
detectados A
Várias vezes
factores de materializaçã Lesões com Situação a
durante o
risco de o da situação incapacidade Melhorar. Deverão
Rebabadora - período laboral,
menor perigosa é laboral ser elaborados
Exposição a ainda que com
5 2 importância. 4 8 possível de 60 transitória. 480 Nível III planos ou
vibrações tempos curtos
É de admitir ocorrer pelo Requer programas
(mão-braço) – várias vezes
que o dano menos uma tratamento documentados de
por semana ou
possa ocorrer vez com médico intervenção
diário
algumas danos
vezes.
Foram
detectados
alguns
factores de A
Várias vezes Situação a
Rebarbadora - risco materializaçã
durante o Corrigir. Adoptar
Projeção de significativos. o da situação
período laboral, Lesões medidas de
partículas O conjunto perigosa
ainda que com graves que controlo enquanto
6 Incandescentes 6 de medidas 4 24 pode ocorrer 90 2160 Nível II
tempos curtos podem ser a situação
preventivas várias vezes
– várias vezes irreparáveis perigosa não for
existentes durante o
por semana ou eliminada ou
tem a sua período de
diário reduzida
eficácia trabalho
reduzida de
forma
significativa

Curso TsstPágina 67 de 114


Mod.DFRH.111/01
Foram
detectados A
Várias vezes
factores de materializaçã Lesões com Situação a
Rebarbadora - durante o
risco de o da situação incapacidade Melhorar. Deverão
Reação período laboral,
menor perigosa é laboral ser elaborados
imprevista da ainda que com
7 2 importância. 4 8 possível de 60 transitória. 480 Nível III planos ou
máquina tempos curtos
É de admitir ocorrer pelo Requer programas
(Cortes e golpes – várias vezes
que o dano menos uma tratamento documentados de
e outras lesões) por semana ou
possa ocorrer vez com médico intervenção
diário
algumas danos
vezes.
Foram
detectados
alguns
factores de A
Várias vezes Situação a
risco materializaçã
durante o Corrigir. Adoptar
significativos. o da situação
período laboral, Lesões medidas de
Rebarbadora - O conjunto perigosa
ainda que com graves que controlo enquanto
8 Discos 6 de medidas 4 24 pode ocorrer 90 2160 Nível II
tempos curtos podem ser a situação
(Cortes) preventivas várias vezes
– várias vezes irreparáveis perigosa não for
existentes durante o
por semana ou eliminada ou
tem a sua período de
diário reduzida
eficácia trabalho
reduzida de
forma
significativa

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2


EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos perigos / Medidas Responsá


NR NC Significado Medidas a adotar Data Indicador
factores de risco existentes vel
Intervir
apenas se
Utilização
uma
dos Epi's
Rebarbadora - Exposição Nível analise
1 adequados: 40
ao Ruído V mais
tampões ou
pormenoriz
auriculares
ada o
justificar
Situação a
Não
Corrigir.
utilização de
Adoptar
equipament
medidas de
os expostos
Rebarbadora - controlo
à chuva; 124 Nível Inspeções períodicas ao
2 Electricidade (Choques enquanto a Continuo
verificação 0 II estado da máquina
eletricos ) situação
das
perigosa
condições
não for
do cabo
eliminada
eléctrico
ou reduzida
Situação a
Melhorar.
Rotatividade Deverão
no posto de ser
Rebarbadora -
3 trabalho Nível elaborados
Movimentos repetitivos de 480
III planos ou
mãos e braços
programas
documenta
dos de
intervenção

Curso TsstPágina 68 de 114


Mod.DFRH.111/01
Sensibilizar os
trabalhadores para a
importância /
obrigatoriedade de:
▪ Efetuar qualquer
Situação a operação de
Melhorar. desencravamento,
Rebarbadora - Contato Deverão afinação ou l impeza
com as partes em ser sempre com a máquina
movimento da Nível elaborados desligada;
4 720 Continuo
máquina/equipamento de III planos ou ▪ No arranque da
trabalho (Cortes/Golpes/ programas máquina garantir que
Contusões) documenta todos os dispositivos
dos de de segurança
intervenção dos equipamentos se
encontram funcionais e
não foram adulterados
ou anulados.

Situação a
Garantir que é realizada
Melhorar.
a manutenção
Deverão
preventiva da máquina;
ser
Disponibilizar pegas
Rebabadora - Exposição Nível elaborados
5 480 amortecedoras Continuo
a vibrações (mão-braço) III planos ou
(antivibráticas);
programas
Garantir a organização
documenta
do trabalho-rotação
dos de
dos trabalhadores.
intervenção
Evitar a projeção de
material, poeiras ou
faíscas sobre pessoas
ou materiais
combustiveis ou
inflamáveis; Evitar os
trabalhos nas
proximidades de
materiais combustiveis.
Se necessário, cobrir
Situação a esses materiais com
Corrigir. manta ignifuga; Manter o
Adoptar espaço de trabalho limpo
Rebarbadora - Projeção medidas de de matérias inflamáveis
de partículas controlo ou combustiveis. Usar
Incandescentes 216 Nível
6 enquanto a cortina ao redor do Continuo
0 II
situação trabalho, se possivel.
perigosa Disponibilizar e
não for sensibilizar os
eliminada trabalhadores para a
ou reduzida importância /
obrigatoriedade de
utilizar EPI's,
nomeadamente: Roupa
de trabalho (fato em
material ignífugo),
Óculos de proteção
adequada e calçado de
segurança com
proteção de biqueira
(deve de ser i solante).
Garantir que o
Situação a
equipamento cumpre
Melhorar.
com os requisitos da
Deverão
diretiva máquinas e
Rebarbadora - Reação ser
equipamentos de
imprevista da máquina Nível elaborados
7 480 trabalho-sistema de Continuo
(Cortes e golpes e outras III planos ou
proteção e de
lesões) programas
emergência; garantir que
documenta
é realizada a
dos de
manutenção preventiva
intervenção
periódica.

Curso TsstPágina 69 de 114


Mod.DFRH.111/01
Segurar
firmemente
na
rebabardora Situação a
com ambas Corrigir.
a mãos; não Adoptar
trabalhar medidas de
com o controlo
Rebarbadora - Discos 216 Nível Não utilizar discos
8 equipament enquanto a continuo
(Cortes) 0 II passados de validade
o sem o situação
prato de perigosa
proteção; não for
verificar as eliminada
condições ou reduzida
dos discos
antes de
usar

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2


EMPRESA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação
dos perigos N NE N Significad NS
Significado Significado Significado NR NC Significado
(riscos D P o
associados)
Foram
A
detectados
materializa
alguns factores
Várias vezes ção da
de risco
Engenho de durante o situação Situação a Corrigir.
significativos. O
furar - período laboral, perigosa Adoptar medidas de
conjunto de Lesões graves
Projeção de ainda que com pode 21 Nível controlo enquanto a
1 6 medidas 4 24 90 que podem ser
partículas tempos curtos ocorrer 60 II situação perigosa
preventivas irreparáveis
(Lesões – várias vezes várias não for eliminada
existentes tem a
oculares) por semana ou vezes ou reduzida
sua eficácia
diário durante o
reduzida de
período de
forma
trabalho
significativa

Curso TsstPágina 70 de 114


Mod.DFRH.111/01
Engenho de
furar -
Projeção da
peça a
maquinar por Foram
A
ausência detectados
materializa
/incorreta alguns factores
Várias vezes ção da
fixação no de risco
durante o situação Lesões com Situação a Corrigir.
tabuleiro, significativos. O
período laboral, perigosa incapacidade Adoptar medidas de
incorreta conjunto de
ainda que com pode laboral transitória. 14 Nível controlo enquanto a
2 seleção dos 6 medidas 4 24 60
tempos curtos ocorrer Requer 40 II situação perigosa
parâmetros na preventivas
– várias vezes várias tratamento não for eliminada
furação existentes tem a
por semana ou vezes médico ou reduzida
(velocidade, sua eficácia
diário durante o
tipo de broca, reduzida de
período de
etc…) ou forma
trabalho
defeito do significativa
material
(Cortes,
Golpes ou
outras lesões)
Foram
A
detectados
materializa
Engenho de alguns factores
Várias vezes ção da
furar - Contato de risco
durante o situação Lesões com Situação a Corrigir.
com limalhas significativos. O
período laboral, perigosa incapacidade Adoptar medidas de
provenientes conjunto de
ainda que com pode laboral transitória. 14 Nível controlo enquanto a
3 da perfuração 6 medidas 4 24 60
tempos curtos ocorrer Requer 40 II situação perigosa
do material preventivas
– várias vezes várias tratamento não for eliminada
(Cortes, existentes tem a
por semana ou vezes médico ou reduzida
Golpes ou sua eficácia
diário durante o
outras lesões) reduzida de
período de
forma
trabalho
significativa
Foram
A
detectados
Engenho de materializa
alguns factores
furar- Máquina Várias vezes ção da
de risco
sem proteção durante o situação Lesões com Situação a Corrigir.
significativos. O
(contato com a período laboral, perigosa incapacidade Adoptar medidas de
conjunto de
broca em ainda que com pode laboral transitória. 14 Nível controlo enquanto a
4 6 medidas 4 24 60
movimento) tempos curtos ocorrer Requer 40 II situação perigosa
preventivas
(Perfuração, – várias vezes várias tratamento não for eliminada
existentes tem a
Cortes, Golpes por semana ou vezes médico ou reduzida
sua eficácia
ou outras diário durante o
reduzida de
lesões) período de
forma
trabalho
significativa

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2


EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos perigos / Medidas Indicadore


NR NC Significado Medidas de Controlo Data Responsável
factores de risco existentes s

Situação a
Corrigir.
Adoptar
Sensibilizar os
medidas de
Engenho de furar - trabalhadores para a
controlo
Projeção de Níve importância/obrigatoriedade
1 2160 enquanto a Continuo
partículas (Lesões l II de utilizar os EPI's,
situação
oculares) nomeadamente
perigosa
óculos/viseira de proteção.
não for
eliminada
ou reduzida

Curso TsstPágina 71 de 114


Mod.DFRH.111/01
Estabelecer procedimentos
de trabalho seguros e
formar/informar os
trabalhadores no sentido
Engenho de furar -
Situação a de os adotarem na
Projeção da peça a
Corrigir. realização das tarefas,
maquinar por ausência
Adoptar nomeadamente: antes de
/ incorreta fixação no
medidas de colocar a máquina em
tabuleiro, incorreta
controlo funcionamento verificar se
seleção dos Níve
2 1440 enquanto a as peças a maquinar estão
parâmetros na furação l II
situação corretamente fixas e se
(velocidade, tipo de
perigosa todos os elementos da
broca, etc…) ou
não for máquina estão em bom
defeito do material
eliminada estado de conservação e
(Cortes, Golpes ou
ou reduzida dewvidamente apertadas;
outras lesões)
nunca viciar ou inutilizar os
dispositivos de segurança e
protetores existentes na
máquina
Estabelecer os
parâmetros de furação
adequados à tarefa a
realizar e às
características da peça a
maquinar; nunca utilizar ar
comprimido para limpar a
máquina ou as roupas,
utilizar escovas ou
escovilhões ou sistemas
de aspiração; não
remover as limalhas
Situação a diretamente com as
Corrigir. mãos, utilizar ferramentas
Adoptar adequadas; manter a
Engenho de furar -
medidas de máquina em bom estado
Contato com limalhas
controlo de conservação e limpeza;
provenientes da Níve
3 1440 enquanto a disponibilizar e sensibilizar
perfuração do material l II
situação os trabalhadores para a
(Cortes, Golpes ou
perigosa importância/obrigatoriedade
outras lesões)
não for de utilizar EPI's (luvas,
eliminada aventais, máscaras facial,
ou reduzida óculos / viseira, protetores
auriculares e calçado de
segurança com proteção de
biqueira); garantir que o
equipamento cumpre com
os requisitos da diretiva
máquinas e equipamentos
de trabalho-sistema de
proteção e de emergência.

Dotar a broca do engenho


de furar com um protetor
Situação a telescópio ou móvel, o
Corrigir. protetor deve ser incolor e
Engenho de furar- Adoptar resistente ao choque e
Máquina sem proteção medidas de deve ter associado um
(contato com a broca controlo dispositivo de
Níve
4 em movimento) 1440 enquanto a encravamento; garantir
l II
(Perfuração, Cortes, situação que o local de trabalho
Golpes ou outras perigosa está limpo e organizado,
lesões) não for colocar uma bacia de
eliminada retenção na parte inferior
ou reduzida da máquina para recolha
dos resíduos do óleo de
corte e limalhas.

Curso TsstPágina 72 de 114


Mod.DFRH.111/01
Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2
EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos ND NE NS
Significa
perigos Significado Significado NP Significado NR NC Significado
do
(riscos associados)
Várias vezes
durante o
A Pequenas
período
Serra circular- Não foram materializ lesões que não
laboral, ainda Melhorar se
Queda de detectadas ação da requerem
que com possível
1 materiais/objetos 1 anomalias. O 4 4 situação 25 hospitalização, 100 Nível IV
tempos justificando a
(traumatismos/ perigo está perigosa apenas
curtos – intervenção
fraturas) controlado pode primeiros
várias vezes
ocorrer socorros
por semana
ou diário
Várias vezes
Situação a
durante o
A Melhorar.
período
Serra circular- Não foram materializ Deverão ser
laboral, ainda
Contactos detectadas ação da Lesões graves elaborados
que com
2 mecânicos 1 anomalias. O 4 4 situação 90 que podem ser 360 Nível III planos ou
tempos
(Cortes, Golpes ou perigo está perigosa irreparáveis programas
curtos –
outras lesões) controlado. pode documentado
várias vezes
ocorrer s de
por semana
intervenção
ou diário
A
Foram materializ
Várias vezes
detectados ação da
durante o
factores de situação Pequenas
período
Serra circular- risco de perigosa lesões que não
laboral, ainda Melhorar se
Contactos com menor é possível requerem
que com possível
3 objetos/ferramenta 2 importância. 4 8 de 25 hospitalização, 200 Nível IV
tempos justificando a
s (Cortes, Golpes É de admitir ocorrer apenas
curtos – intervenção
ou outras lesões) que o dano pelo primeiros
várias vezes
possa ocorrer menos socorros
por semana
algumas uma vez
ou diário
vezes. com
danos
A
Foram materializ
Várias vezes
detectados ação da
durante o
factores de situação Pequenas
período
risco de perigosa lesões que não
Serral circular- laboral, ainda Melhorar se
menor é possível requerem
Entalamentos que com possível
4 2 importância. 4 8 de 25 hospitalização, 200 Nível IV
(esmagamentos/co tempos justificando a
É de admitir ocorrer apenas
rtes) curtos – intervenção
que o dano pelo primeiros
várias vezes
possa ocorrer menos socorros
por semana
algumas uma vez
ou diário
vezes. com
danos
A
Foram materializ
Várias vezes
detectados ação da
durante o
factores de situação Pequenas
período
risco de perigosa lesões que não
Serra circular- laboral, ainda Melhorar se
menor é possível requerem
Projeções de que com possível
5 2 importância. 4 8 de 25 hospitalização, 200 Nível IV
partículas ou tempos justificando a
É de admitir ocorrer apenas
materiais curtos – intervenção
que o dano pelo primeiros
várias vezes
possa ocorrer menos socorros
por semana
algumas uma vez
ou diário
vezes. com
danos

Curso TsstPágina 73 de 114


Mod.DFRH.111/01
Várias vezes
Situação a
durante o
A Melhorar.
período
Não foram materializ Deverão ser
laboral, ainda
Serra circular- detectadas ação da Lesões graves elaborados
que com
6 Exposição ao 1 anomalias. O 4 4 situação 90 que podem ser 360 Nível III planos ou
tempos
Ruído perigo está perigosa irreparáveis programas
curtos –
controlado. pode documentado
várias vezes
ocorrer s de
por semana
intervenção
ou diário
A
Foram materializ
Várias vezes
detectados ação da Situação a
durante o
factores de situação Melhorar.
período
risco de perigosa Deverão ser
laboral, ainda
Serra circular- menor é possível Lesões graves elaborados
que com
7 Exposição a 2 importância. 4 8 de 90 que podem ser 720 Nível III planos ou
tempos
poeiras É de admitir ocorrer irreparáveis programas
curtos –
que o dano pelo documentado
várias vezes
possa ocorrer menos s de
por semana
algumas uma vez intervenção
ou diário
vezes. com
danos
A
Foram materializ
Várias vezes
detectados ação da
durante o
factores de situação
Serra circular - período Intervir
risco de perigosa
Esforços/Moviment laboral, ainda apenas se
menor é possível
os extremados que com Não há danos uma analise
8 2 importância. 4 8 de 10 80 Nível V
(Tensão tempos pessoais mais
É de admitir ocorrer
muscular curtos – pormenorizad
que o dano pelo
permanente) várias vezes a o justificar
possa ocorrer menos
por semana
algumas uma vez
ou diário
vezes. com
danos
A
Foram materializ
Várias vezes Situação a
detectados ação da
durante o Corrigir.
factores de situação
período Adoptar
risco de perigosa Um morto ou
laboral, ainda medidas de
Serra circular- menor é possível mais.
que com controlo
9 eletricidade 2 importância. 4 8 de 155 Incapacidade 1240 Nível II
tempos enquanto a
(Choque eletrico) É de admitir ocorrer total ou
curtos – situação
que o dano pelo permanente
várias vezes perigosa não
possa ocorrer menos
por semana for eliminada
algumas uma vez
ou diário ou reduzida
vezes. com
danos

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos
Medidas Responsá
perigos / factores de NR NC Significado Medidas de Controlo Data Indicadores
existentes vel
risco
Serra circular- Melhorar se
Queda de Utilização possível
1 materiais/objetos de botas de 100 Nível IV justificando
(traumatismos/ proteção a
fraturas) intervenção

Curso TsstPágina 74 de 114


Mod.DFRH.111/01
Sensibilizar os trabalhadores
para a
importância/obrigatoriedade de:
Situação a ▪ Efetuar qualquer operação de
Melhorar. desencravamento, afinação ou
Serra circular- Deverão ser limpeza
Contactos elaborados sempre com a máquina
2 mecânicos (Cortes, 360 Nível III planos ou desligada; Contínuo
Golpes ou outras programas ▪ No arranque da máquina
lesões) documentad garantir que todos os
os de dispositivos de segurança
intervenção dos equipamentos se
encontram funcionais e não
foram adulterados ou anulados.

Serra circular- Melhorar se


Utilização
Contactos com possível
de luvas de
3 objetos/ferramentas 200 Nível IV justificando
proteção
(Cortes, Golpes ou a
mecânica
outras lesões) intervenção
Melhorar se
Serral circular- Utilização
possível
Entalamentos de luvas de
4 200 Nível IV justificando
(esmagamentos/cort proteção
a
es) mecânica
intervenção

Melhorar se
Serra circular-
Utilização possível
Projeções de
5 de oculos 200 Nível IV justificando
partículas ou
de proteção a
materiais
intervenção

Situação a
Melhorar.
Deverão ser
Utilização
Serra circular- elaborados
de
6 Exposição ao 360 Nível III planos ou
abafadores
Ruído) programas
de ruído
documentad
os de
intervenção
Situação a
Melhorar.
Utilização Deverão ser
de elaborados
Serra circular-
7 extratores 720 Nível III planos ou
Exposição a poeiras
de poeiras programas
e fumos documentad
os de
intervenção
Intervir Promover pequenas pausas de
Serra circular - apenas se trabalho; Garantir que os
Esforços/Movimento uma analise equipamentos são colocados ao
8 s extremados 80 Nível V mais nível do tronco; Realizar ações Contínuo
(Tensão muscular pormenoriza de sensibilização/formação para
permanente) da o o cumprimento de boas práticas
justificar em posições de trabalho.
Situação a
Corrigir.
Adoptar
medidas de
Serra circular- controlo Garantir que é realizada a
9 eletricidade 1240 Nível II enquanto a manutenção preventiva da Contínuo
(Choque eletrico) situação máquina;
perigosa
não for
eliminada
ou reduzida

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2

Curso TsstPágina 75 de 114


Mod.DFRH.111/01
EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação
dos perigos ND NE N NS
Significado Significado Significado Significado NR NC Significado
(riscos P
associados)

Várias vezes A
Soldadura - durante o materialização
Foram detectados
Exposição a período da situação
factores de risco de Intervir apenas se
agentes laboral, ainda perigosa é Não há
menor importância. Nível uma analise mais
1 químicos 2 4 que com 8 possível de 10 danos 80
É de admitir que o V pormenorizada o
(fumos tempos curtos ocorrer pelo pessoais
dano possa ocorrer justificar
metálicos e – várias vezes menos uma
algumas vezes
gases) por semana vez com
ou diário danos

Várias vezes A
Soldadura- durante o materialização
Foram detectados
Poeiras/Partí período da situação
factores de risco de Intervir apenas se
culas em laboral, ainda perigosa é Não há
menor importância. Nível uma analise mais
2 suspensão 2 4 que com 8 possível de 10 danos 80
É de admitir que o V pormenorizada o
no tempos curtos ocorrer pelo pessoais
dano possa ocorrer justificar
ambiente de – várias vezes menos uma
algumas vezes.
trabalho por semana vez com
ou diário danos
Várias vezes A
Pequenas
durante o materialização
Foram detectados lesões que
período da situação
factores de risco de não Melhorar se
Soldadura- laboral, ainda perigosa é
menor importância. requerem Nível possível
3 Projeção de 2 4 que com 8 possível de 25 200
É de admitir que o hospitalizaçã IV justificando a
materiais tempos curtos ocorrer pelo
dano possa ocorrer o, apenas intervenção
– várias vezes menos uma
algumas vezes. primeiros
por semana vez com
socorros
ou diário danos
Várias vezes A
Pequenas
durante o materialização
Foram detectados lesões que
Soldadura- período da situação
factores de risco de não Melhorar se
Exposição a laboral, ainda perigosa é
menor importância. requerem Nível possível
4 radiações 2 4 que com 8 possível de 25 200
É de admitir que o hospitalizaçã IV justificando a
não tempos curtos ocorrer pelo
dano possa ocorrer o, apenas intervenção
ionizantes – várias vezes menos uma
algumas vezes. primeiros
por semana vez com
socorros
ou diário danos
Várias vezes A
Pequenas
Soldadura- durante o materialização
Foram detectados lesões que
Contato com período da situação
factores de risco de não Melhorar se
superfícies a laboral, ainda perigosa é
menor importância. requerem Nível possível
5 temperatura 2 4 que com 8 possível de 25 200
É de admitir que o hospitalizaçã IV justificando a
s externas tempos curtos ocorrer pelo
dano possa ocorrer o, apenas intervenção
(Queimadur – várias vezes menos uma
algumas vezes. primeiros
as) por semana vez com
socorros
ou diário danos
Várias vezes
Soldadura-
durante o
trabal ho em
período A
pé por Não foram Intervir apenas se
laboral, ainda materialização Não há
períodos detectadas Nível uma analise mais
6 1 4 que com 4 da situação 10 danos 40
prolongados anomalias. O perigo V pormenorizada o
tempos curtos perigosa pode pessoais
(Tenção está controlado. justificar
– várias vezes ocorrer
muscular
por semana
permanente)
ou diário
Foram detectados Várias vezes A Situação a Corrigir.
Um morto ou
Soldadura - factores de risco de durante o materialização Adoptar medidas de
mais.
Electricidade menor importância. período da situação Nível controlo enquanto a
7 2 4 8 155 Incapacidade 1240
(Choque É de admitir que o laboral, ainda perigosa é II situação perigosa
total ou
eletrico) dano possa ocorrer que com possível de não for eliminada
permanente
algumas vezes. tempos curtos ocorrer pelo ou reduzida

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Mod.DFRH.111/01
– várias vezes menos uma
por semana vez com
ou diário danos

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos Medidas


Medidas
perigos / factores NR NC Significado de Prazo Responsável Indicadores
existentes
de risco Controlo
Soldadura - Utilização de
Exposição a máscara de
Intervir apenas se
agentes proteção
uma analise mais
1 químicos respiratória; 80 Nível V
pormenorizada o
(fumos utilização de
justificar
metálicos e extrator de
gases) fumos
Utilização de
Soldadura-
máscara de
Poeiras/Partícul Intervir apenas se
proteção
as em uma analise mais
2 respiratória; 80 Nível V
suspensão no pormenorizada o
utilização de
ambiente de justificar
extrator de
trabalho
fumos
Utilização de
Melhorar se
Soldadura- oculos de
possível
3 Projeção de proteção; 200 Nível IV
justificando a
materiais utilização de
intervenção
viseira
Soldadura- Utilização de Melhorar se
Exposição a máscara de possível
4 200 Nível IV
radiações não soldadura, justificando a
ionizantes luvas intervenção
Soldadura-
Contato com Melhorar se
Utilização de
superfícies a possível
5 luvas de 200 Nível IV
temperaturas justificando a
soldador
externas intervenção
(Queimaduras)
Soldadura-
Bancadas
trabal ho em pé
com altura Intervir apenas se
por períodos
para uma analise mais
6 prolongados 40 Nível V
trabalhar pormenorizada o
(Tenção
comodament justificar
muscular
e
permanente)
Situação a Garantir
Corrigir. Adoptar que é
Soldadura - medidas de realizada a
Electricidade controlo enquanto manutençã
7 1240 Nível II Contínuo
(Choque a situação o
eletrico) perigosa não for preventiva
eliminada ou da
reduzida máquina;

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Mod.DFRH.111/01
Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2

EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação
dos perigos ND NE NS Significa
Significado Significado NP Significado NR NC Significado
(riscos do
associados)
Foram
detectados
factores de Intervir
Várias vezes durante
Corte por risco de A materialização da apenas se
o período laboral,
plasma - menor situação perigosa é Não há uma analise
ainda que com Nível
1 Exposição 2 importância. 4 8 possível de ocorrer 10 danos 80 mais
tempos curtos – V
a agentes É de admitir pelo menos uma pessoais pormenoriza
várias vezes por
químicos que o dano vez com danos da o
semana ou diário
possa ocorrer justificar
algumas
vezes
Foram
Corte por
detectados
plasma-
factores de Intervir
Poeiras/P Várias vezes durante
risco de A materialização da apenas se
artículas o período laboral,
menor situação perigosa é Não há uma analise
em ainda que com Nível
2 2 importância. 4 8 possível de ocorrer 10 danos 80 mais
suspensão tempos curtos – V
É de admitir pelo menos uma pessoais pormenoriza
no várias vezes por
que o dano vez com danos da o
ambiente semana ou diário
possa ocorrer justificar
de
algumas
trabalho
vezes.
Corte por
plasma-
Projeção
Foram
de
detectados Pequena
materiais
factores de s lesões
(partículas Várias vezes durante
risco de A materialização da que não Melhorar se
incandesc o período laboral,
menor situação perigosa é requerem possível
entes ou ainda que com Nível
3 2 importância. 4 8 possível de ocorrer 25 hospitaliz 200 justificando
parte das tempos curtos – IV
É de admitir pelo menos uma ação, a
peças a várias vezes por
que o dano vez com danos apenas intervenção
trabalhar) semana ou diário
possa ocorrer primeiros
(Lesões
algumas socorros
Oculares/
vezes.
Dérmicas/
Queimadu
ras)
Foram
detectados Pequena
Corte por factores de s lesões
Várias vezes durante
plasma- risco de A materialização da que não Melhorar se
o período laboral,
Exposição menor situação perigosa é requerem possível
ainda que com Nível
4 a 2 importância. 4 8 possível de ocorrer 25 hospitaliz 200 justificando
tempos curtos – IV
radiações É de admitir pelo menos uma ação, a
várias vezes por
não que o dano vez com danos apenas intervenção
semana ou diário
ionizantes possa ocorrer primeiros
algumas socorros
vezes.
Soldadura Foram
Pequena
-Contato detectados
s lesões
com factores de Várias vezes durante
A materialização da que não Melhorar se
superfícies risco de o período laboral,
situação perigosa é requerem possível
a menor ainda que com Nível
5 2 4 8 possível de ocorrer 25 hospitaliz 200 justificando
temperatur importância. tempos curtos – IV
pelo menos uma ação, a
as É de admitir várias vezes por
vez com danos apenas intervenção
externas que o dano semana ou diário
primeiros
(Queimad possa ocorrer
socorros
uras) algumas

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Mod.DFRH.111/01
vezes.
Corte por
plasma-
trabalho Intervir
Várias vezes durante
em pé por Não foram apenas se
o período laboral,
períodos detectadas A materialização da Não há uma analise
ainda que com Nível
6 prolongad 1 anomalias. O 4 4 situação perigosa 10 danos 40 mais
tempos curtos – V
os perigo está pode ocorrer pessoais pormenoriza
várias vezes por
(Tenção controlado. da o
semana ou diário
muscular justificar
permanent
e)
Foram Situação a
detectados Corrigir.
factores de Um morto Adoptar
Corte por Várias vezes durante
risco de A materialização da ou mais. medidas de
plasma - o período laboral,
menor situação perigosa é Incapacid controlo
Electricida ainda que com Nível
7 2 importância. 4 8 possível de ocorrer 155 ade total 1240 enquanto a
de tempos curtos – II
É de admitir pelo menos uma ou situação
(Choque várias vezes por
que o dano vez com danos permane perigosa
eletrico) semana ou diário
possa ocorrer nte não for
algumas eliminada ou
vezes. reduzida

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação
dos perigos / Medidas Medidas de Prazo de
NR NC Significado Responsável Indicador
factores de existentes Controlo Resolução
risco

Utilização de
Corte por máscara de Intervir apenas
plasma - proteção se uma analise
1 Exposição a respiratória; 80 Nível V mais
agentes utilização de pormenorizada
químicos extrator de o justificar
fumos

Corte por
Utilização de
plasma-
máscara de Intervir apenas
Poeiras/Part
proteção se uma analise
ículas em
2 respiratória; 80 Nível V mais
suspensão
utilização de pormenorizada
no
extrator de o justificar
ambiente de
fumos
trabalho
Corte por
plasma-
Projeção de
materiais
(partículas Utilização de
Melhorar se
incandescen oculos de
Nível possível
3 tes ou parte proteção; 200
IV justificando a
das peças a utilização de
intervenção
trabalhar) viseira
(Lesões
Oculares/Dé
rmicas/Quei
maduras)

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Mod.DFRH.111/01
Corte por
plasma- Melhorar se
Utilização de
Exposição a Nível possível
4 máscara de 200
radiações IV justificando a
soldadura
não intervenção
ionizantes
Soldadura-
Contato com
Melhorar se
superfícies a Utilização de
Nível possível
5 temperatura luvas de 200
IV justificando a
s externas soldador
intervenção
(Queimadur
as)
Corte por
plasma-
trabalho em Intervir apenas
Bancadas com
pé por se uma analise
altura para
6 períodos 40 Nível V mais
trabalhar
prolongados pormenorizada
comodamente
(Tenção o justificar
muscular
permanente)
Situação a
Corrigir.
Adoptar
Corte por Garantir que é
medidas de
plasma - realizada a
controlo
7 Electricidad 1240 Nível II manutenção Contínuo
enquanto a
e (Choque preventiva da
situação
eletrico) máquina;
perigosa não for
eliminada ou
reduzida

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2

EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos ND NE NS Significad


perigos Significado Significado NP Significado NR NC Significado
o
(riscos associados)
Empilhador-
Circular com a Não é de
carga elevada esperar que a
Não foram Melhorar se
(Capotamento / Algumas vezes situação Lesões
detectadas possível
Entalamento ou por ano e por perigosa se graves que Níve
1 1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
esmagamento do período de tempo materialize, podem ser l IV
perigo está a
operador e/ou determinado ainda que irreparáveis
controlado intervenção
pessoas na possa ser
envolvente do concebida
empilhador)

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Mod.DFRH.111/01
Empilhador-
Presença de
Foram
obstáculos ao
detectados
circular, subir
alguns
lancis ou
factores de Situação a
desníveis. A
risco Melhorar.
Circular com materialização
significativos. Deverão ser
pneumáticos ou Algumas vezes da situação Lesões
O conjunto elaborados
bandas das por ano e por perigosa é graves que Níve
2 6 de medidas 2 12 90 1080 planos ou
rodas em mau período de tempo possível de podem ser l III
preventivas programas
estado determinado ocorrer pelo irreparáveis
existentes documenta
(Capotamento/En menos uma vez
tem a sua dos de
talamento ou com danos
eficácia intervenção
esmagamento do
reduzida de
operador e/ou
forma
pessoas na
significativa
envolvente do
empilhador)
Foram
Empilhador- Falta detectados Situação a
de visibilidade ao factores de Melhorar.
circular de risco de A Deverão ser
Algumas vezes Lesões
marcha atrás menor materialização elaborados
por ano e por graves que Níve
3 (Atropelamentos 2 importância. 2 4 da situação 90 360 planos ou
período de tempo podem ser l III
de pessoas por É de admitir perigosa pode programas
determinado irreparáveis
empilhador e/ou que o dano ocorrer documenta
sua possa ocorrer dos de
carga/choques) algumas intervenção
vezes.
Foram
Empilhador-
detectados Situação a
Circular com
factores de Melhorar.
carga que limitam
risco de A Deverão ser
a visão do Algumas vezes Lesões
menor materialização elaborados
operador por ano e por graves que Níve
4 2 importância. 2 4 da situação 90 360 planos ou
(Atropelamentos período de tempo podem ser l III
É de admitir perigosa pode programas
de pessoas por determinado irreparáveis
que o dano ocorrer documenta
empilhador e/ou
possa ocorrer dos de
sua
algumas intervenção
carga/choques)
vezes.

Empilhador-
Não é de
Carga de
esperar que a
baterias Não foram Melhorar se
Algumas vezes situação Lesões
elétricas em detectadas possível
por ano e por perigosa se graves que Níve
5 áreas com focos 1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
período de tempo materialize, podem ser l IV
de ignição perigo está a
determinado ainda que irreparáveis
(Incêndio/Danos controlado. intervenção
possa ser
Humanos e
concebida
materiais)

Empilhador-
Não é de
Sobrecarga de
esperar que a
elementos da Não foram Melhorar se
Algumas vezes situação Lesões
instalação de detectadas possível
por ano e por perigosa se graves que Níve
6 carga de baterias 1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
período de tempo materialize, podem ser l IV
elétricas perigo está a
determinado ainda que irreparáveis
(Incêndio/Danos controlado. intervenção
possa ser
Humanos e
concebida
materiais)

Curso TsstPágina 81 de 114


Mod.DFRH.111/01
Empilhador-
Condução de
empilhadores por
pessoal não
formado e/ou não Não é de
autorizado pela esperar que a
Não foram Melhorar se
empresa Algumas vezes situação Lesões
detectadas possível
(Choque contra por ano e por perigosa se graves que Níve
7 1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
objetos período de tempo materialize, podem ser l IV
perigo está a
imóveis/Queda determinado ainda que irreparáveis
controlado. intervenção
de peças possa ser
empilhadas/Dano concebida
s Humanos e
materiais)

Empilhador-
Elevação de
pessoas Não é de
sobreuma palete esperar que a
Não foram Melhorar se
ou sobre as Algumas vezes situação Lesões
detectadas possível
próprias por ano e por perigosa se graves que Níve
8 1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
forquilhas período de tempo materialize, podem ser l IV
perigo está a
(Traumatismos determinado ainda que irreparáveis
controlado. intervenção
diversos por possa ser
queda de altura concebida
de pessoas
elevadas)
Empilhador-
9 Transporte de Não é de
pessoas em esperar que a
Não foram Melhorar se
empilhadores Algumas vezes situação Lesões
detectadas possível
não preparados por ano e por perigosa se graves que Níve
1 anomalias. O 2 2 90 180 justificando
para isso (Golpes período de tempo materialize, podem ser l IV
perigo está a
por queda de determinado ainda que irreparáveis
controlado. intervenção
pessoas possa ser
montadas sobre concebida
o empilhador)

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos Medidas de Prazo de Responsável Indicador


Medidas Controlo Resolução
perigos / factores NR NC Significado
existentes
de risco
Empilhador-
Circular com a
carga elevada
(Capotamento /
Manter a Melhorar se
Entalamento
carga o mais Nível possível
1 ou 180
rente aos IV justificando a
esmagamento
chão possível intervenção
do operador
e/ou pessoas
na envolvente
do empilhador)

Curso TsstPágina 82 de 114


Mod.DFRH.111/01
Empilhador-
Presença de
obstáculos ao
circular, subir
lancis ou
desníveis.
Circular com Situação a Evitar a existência
pneumáticos ou Melhorar. Deverão de caixas, porta-
bandas das ser elaborados paletes e outros
2 rodas em mau 1080 Nível III planos ou materiais contínuo
estado programas desorganizados na
(Capotamento/ documentados de zona de cargas e
Entalamento intervenção descargas
ou
esmagamento
do operador
e/ou pessoas
na envolvente
do empilhador)
Empilhador-
Falta de
Situação a
visibilidade ao Zonas de
Melhorar. Deverão
circular de passagem de Manter essas
ser elaborados
marcha atrás piões e de delimitações viseis,
3 360 Nível III planos ou contínuo
(Atropelamento empilhadores já que com o tempo
programas
s de pessoas delimitada/sin vão ficando gastas
documentados de
por empilhador alizada
intervenção
e/ou sua
carga/choques)
Empilhador-
Circular com
carga que Situação a
Tentar não
limitam a visão Melhorar. Deverão
obstruir a
do ser elaborados
visão,
4 operador 360 Nível III planos ou
mantendo a
(Atropelamento programas
carga mais
s de pessoas documentados de
baixa
por empilhador intervenção
e/ou sua
carga/choques)

Empilhador- Na manipulação e
Carga de carga de baterias
àrea de
baterias não fazer uso de
carregamento
elétricas em Melhorar se correntes,
preparada
áreas com Nível possível pulseiras, relógios
5 com as 180 contínuo
focos de IV justificando a ou outros
devidas
ignição intervenção elementos
medidas de
(Incêndio/Dano metálicos que
segurança
s Humanos e possam ocasionar
materiais) curto circuítos

Empilhador-
Sobrecarga de
elementos da
Utilização de
instalação de Melhorar se
equipamentos
carga de Nível possível
6 autorizados 180
baterias IV justificando a
pelo
elétricas intervenção
fabricante
(Incêndio/Dano
s Humanos e
materiais)

Curso TsstPágina 83 de 114


Mod.DFRH.111/01
Empilhador-
Condução de
empilhadores
por pessoal
não formado
e/ou não
autorizado pela Apenas
Melhorar se
empresa pessoal com
Nível possível
7 (Choque contra formação está 180
IV justificando a
objetos autorizado a
intervenção
imóveis/Queda manobrar
de peças
empilhadas/Da
nos Humanos
e materiais)

Empilhador-
Elevação de
É proibida a
pessoas
elevação de
sobreuma
pessoas fora
palete ou sobre Melhorar se
de cestos
as próprias Nível possível
8 próprios para 180
forquilhas IV justificando a
esse efeito.
(Traumatismos intervenção
Neste caso é
diversos por
utilizado uma
queda de altura
tesoura.
de pessoas
elevadas)
Empilhador-
Transporte de
pessoas em
empilhadores
não preparados Apenas o Melhorar se
para isso manobrador Nível possível
9 180
(Golpes por anda na IV justificando a
queda de máquina intervenção
pessoas
montadas
sobre o
empilhador)

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2

EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação
dos perigos ND Significad NE Significad NS
Significado NP Significado NR NC Significado
(riscos o o
associados)
Várias vezes A Situação a
Não foram
durante o período materializa Melhorar. Deverão
Trabalhos no detectadas Lesões
laboral, ainda que ção da ser elaborados
embalamento anomalias. graves que Nível
1 1 4 com 4 situação 90 360 planos ou
- Exposição O perigo podem ser III
tempos curtos – perigosa programas
ao Ruído está irreparáveis
várias vezes por pode documentados de
controlado.
semana ou diário ocorrer intervenção
Trabalhos no Foram Várias vezes A Lesões com Situação a
embalamento detectados durante o período materializa incapacidade Corrigir. Adoptar
- alguns laboral, ainda que ção da laboral medidas de
Nível
2 Atropelament 6 factores de 4 com 24 situação 60 transitória. 1440 controlo enquanto
II
o por risco tempos curtos – perigosa Requer a situação
empilhador significativo várias vezes por pode tratamento perigosa não for
(traumatismo s. O semana ou diário ocorrer médico eliminada ou

Curso TsstPágina 84 de 114


Mod.DFRH.111/01
conjunto de
medidas
preventivas várias
s/fraturas/ existentes vezes
esmagament tem a sua durante o reduzida
o) eficácia período de
reduzida de trabalho
forma
significativa
Foram
detectados
alguns A
factores de materializa
risco ção da Situação a
Várias vezes Lesões com
significativo situação Corrigir. Adoptar
durante o período incapacidade
Trabalhos no s. O perigosa medidas de
laboral, ainda que laboral
embalamento conjunto de pode Nível controlo enquanto
3 6 4 com 24 60 transitória. 1440
- Queda ao medidas ocorrer II a situação
tempos curtos – Requer
mesmo nível preventivas várias perigosa não for
várias vezes por tratamento
existentes vezes eliminada ou
semana ou diário médico
tem a sua durante o reduzida
eficácia período de
reduzida de trabalho
forma
significativa
Foram
detectados
A
Trabalhos no factores de
materializa
embalamento risco de Várias vezes Lesões com Situação a
ção da
- menor durante o período incapacidade Melhorar. Deverão
situação
Intervenções importância laboral, ainda que laboral ser elaborados
perigosa é Nível
4 em 2 . É de 4 com 8 60 transitória. 480 planos ou
possível de III
equipamento admitir que tempos curtos – Requer programas
ocorrer
s o dano várias vezes por tratamento documentados de
pelo menos
(Entalões/cort possa semana ou diário médico intervenção
uma vez
es) ocorrer
com danos
algumas
vezes.
Foram
detectados
A
factores de
materializa Situação a
risco de Várias vezes
ção da Corrigir. Adoptar
Trabalhos no menor durante o período Um morto ou
situação medidas de
embalamento importância laboral, ainda que mais.
perigosa é Nível controlo enquanto
5 - eletricidade 2 . É de 4 com 8 155 Incapacidade 1240
possível de II a situação
(choque admitir que tempos curtos – total ou
ocorrer perigosa não for
electrico) o dano várias vezes por permanente
pelo menos eliminada ou
possa semana ou diário
uma vez reduzida
ocorrer
com danos
algumas
vezes.

Várias vezes A
Trabalhos no Não foram
durante o período materializa
embalamento detectadas Intervir apenas se
laboral, ainda que ção da Não há
- temperatura anomalias. Nível uma analise mais
6 1 4 com 4 situação 10 danos 40
baixa O perigo V pormenorizada o
tempos curtos – perigosa pessoais
(hipotermia/l está justificar
várias vezes por pode
mert) controlado.
semana ou diário ocorrer

Foram
detectados
A
factores de
materializa
Trabalhos no risco de Várias vezes Situação a
ção da
embalamento menor durante o período Melhorar. Deverão
situação Lesões
- postura de importância laboral, ainda que ser elaborados
perigosa é graves que Nível
7 trabalho 2 . É de 4 com 8 90 720 planos ou
possível de podem ser III
(Lesões admitir que tempos curtos – programas
ocorrer irreparáveis
músculo- o dano várias vezes por documentados de
pelo menos
esqueléticas) possa semana ou diário intervenção
uma vez
ocorrer
com danos
algumas
vezes.

Curso TsstPágina 85 de 114


Mod.DFRH.111/01
Foram
detectados
A
factores de
materializa Pequenas
Trabalhos no risco de Várias vezes
ção da lesões que
embalamento menor durante o período
situação não Melhorar se
- Exposição a importância laboral, ainda que
perigosa é requerem Nível possível
8 Radiações 2 . É de 4 com 8 25 200
possível de hospitalizaçã IV justificando a
não admitir que tempos curtos –
ocorrer o, apenas intervenção
Ionizantes o dano várias vezes por
pelo menos primeiros
por soldadura possa semana ou diário
uma vez socorros
ocorrer
com danos
algumas
vezes.
Foram
detectados
A
factores de
materializa Pequenas
risco de Várias vezes
Trabalhos no ção da lesões que
menor durante o período
embalamento situação não Melhorar se
importância laboral, ainda que
- Quedas de perigosa é requerem Nível possível
9 2 . É de 4 com 8 25 200
objetos possível de hospitalizaçã IV justificando a
admitir que tempos curtos –
(Traumatismo ocorrer o, apenas intervenção
o dano várias vezes por
diversos) pelo menos primeiros
possa semana ou diário
uma vez socorros
ocorrer
com danos
algumas
vezes.

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos perigos / Medidas Medidas de Prazo de Responsá


NR NC Significado Indicador
factores de risco existentes Controlo Resolução vel

Situação a
Melhorar.
Deverão ser
Trabalhos no Utilização de
elaborados
1 embalamento- Exposição proteção 360 Nível III
planos ou
ao Ruído auditiva
programas
documentados
de intervenção

Situação a
Corrigir.
Reduzir ao
Trabalhos no Só os Adoptar
máximo as
embalamento- trabalhadores medidas de
zonas de
Atropelamento por autorizados controlo
2 1440 Nível II movimentação Contínuo
empilhador podem enquanto a
de máquinas e
(traumatismos/fraturas/ manobrar os situação
pessoas em
esmagamento) empilhadores perigosa não for
simultâneo.
eliminada ou
reduzida

Curso TsstPágina 86 de 114


Mod.DFRH.111/01
Situação a
Corrigir.
Adoptar
medidas de
Trabalhos no Piso em mau
controlo Intervenção no
3 embalamento- Queda ao estado em 1440 Nível II Contínuo
enquanto a estado do piso
mesmo nível alguns locais
situação
perigosa não for
eliminada ou
reduzida
Situação a
Melhorar.
Trabalhos no
Deverão ser
embalamento- Utilização de
elaborados
4 Intervenções em EPI's (luvas, 480 Nível III
planos ou
equipamentos botas)
programas
(Entalões/cortes)
documentados
de intervenção
Situação a
Corrigir.
Não trabalhar Adoptar
Garantir que é
com medidas de
Trabalhos no realizada a
ferramentas controlo
5 embalamento- eletricidade 1240 Nível II manutenção Contínuo
eletricas em enquanto a
(choque electrico) preventiva da
zonas com situação
máquina;
àgua perigosa não for
eliminada ou
reduzida
Utilização de Intervir apenas
Trabalhos no
equipamento se uma analise
embalamento- temperatura
6 térmico; a 40 Nível V mais
baixa
exposição é por pormenorizada
(hipotermia/lmert)
períodos curtos o justificar
Situação a
Melhorar.
Trabalhos no
Deverão ser
embalamento- postura de
Períodos curtos elaborados Ginástica
7 trabalho 720 Nível III Contínuo
de trabalho planos ou laboral
(Lesões músculo-
programas
esqueléticas)
documentados
de intervenção

Trabalhos no Utilização de Melhorar se


embalamento- Exposição a máscara de possível
8 200 Nível IV
Radiações não Ionizantes soldadura, justificando a
por soldadura luvas intervenção

Não ficar
Trabalhos no Melhorar se
exposto em
embalamento- Quedas de possível
9 zonas onde o 200 Nível IV
objetos (Traumatismo justificando a
risco possa
diversos) intervenção
ocorrer

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2


EMPRESA: Maredeus DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Curso TsstPágina 87 de 114


Mod.DFRH.111/01
Identificação N
dos perigos NE NS Significad
D Significado Significado NP Significado NR NC Significado
(riscos o
associados)

Situação a
Várias vezes
Melhorar.
Não foram durante o período A Lesões
Trabalhos na Deverão ser
detectadas laboral, ainda que materialização graves que
produção- elaborados
1 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 90 podem ser 360 Nível III
Exposição ao planos ou
perigo está tempos curtos – perigosa pode irreparávei
Ruído programas
controlado. várias vezes por ocorrer s
documentados
semana ou diário
de intervenção

Foram
detectados
alguns
Trabalhos na Situação a
factores de A Lesões
produção- Várias vezes Corrigir. Adoptar
risco materialização com
Atropelament durante o período medidas de
significativos. da situação incapacida
o por laboral, ainda que controlo
O conjunto de perigosa pode de laboral
2 empilhador 6 4 com 24 60 1440 Nível II enquanto a
medidas ocorrer várias transitória.
(traumatismo tempos curtos – situação
preventivas vezes durante Requer
s/fraturas/ várias vezes por perigosa não for
existentes tem o período de tratamento
esmagament semana ou diário eliminada ou
a sua eficácia trabalho médico
o) reduzida
reduzida de
forma
significativa
Foram
detectados
alguns
Situação a
factores de A Lesões
Várias vezes Corrigir. Adoptar
risco materialização com
durante o período medidas de
Trabalhos na significativos. da situação incapacida
laboral, ainda que controlo
produção- O conjunto de perigosa pode de laboral
3 6 4 com 24 60 1440 Nível II enquanto a
Queda ao medidas ocorrer várias transitória.
tempos curtos – situação
mesmo nível preventivas vezes durante Requer
várias vezes por perigosa não for
existentes tem o período de tratamento
semana ou diário eliminada ou
a sua eficácia trabalho médico
reduzida
reduzida de
forma
significativa
Foram
Trabalhos na detectados A Lesões Situação a
Várias vezes
produção- factores de materialização com Melhorar.
durante o período
Intervenções risco de menor da situação incapacida Deverão ser
laboral, ainda que
em importância. É perigosa é de laboral elaborados
4 2 4 com 8 60 480 Nível III
equipamento de admitir que possível de transitória. planos ou
tempos curtos –
s o dano possa ocorrer pelo Requer programas
várias vezes por
(Entalões/cor ocorrer menos uma tratamento documentados
semana ou diário
tes) algumas vez com danos médico de intervenção
vezes.
Foram
Situação a
detectados A
Várias vezes Corrigir. Adoptar
factores de materialização Um morto
Trabalhos na durante o período medidas de
risco de menor da situação ou mais.
produção- laboral, ainda que controlo
importância. É perigosa é Incapacida
5 Eletricidade 2 4 com 8 155 1240 Nível II enquanto a
de admitir que possível de de total ou
(choque tempos curtos – situação
o dano possa ocorrer pelo permanent
electrico) várias vezes por perigosa não for
ocorrer menos uma e
semana ou diário eliminada ou
algumas vez com danos
reduzida
vezes.

Várias vezes
Trabalhos na
Não foram durante o período A Intervir apenas
produção-
detectadas laboral, ainda que materialização Não há se uma analise
temperatura
6 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 10 danos 40 Nível V mais
baixa
perigo está tempos curtos – perigosa pode pessoais pormenorizada o
(hipotermia/l
controlado. várias vezes por ocorrer justificar
mert)
semana ou diário

Curso TsstPágina 88 de 114


Mod.DFRH.111/01
Foram
detectados A Situação a
Trabalhos na Várias vezes
factores de materialização Melhorar.
produção- durante o período Lesões
risco de menor da situação Deverão ser
postura de laboral, ainda que graves que
importância. É perigosa é elaborados
7 trabalho 2 4 com 8 90 podem ser 720 Nível III
de admitir que possível de planos ou
(Lesões tempos curtos – irreparávei
o dano possa ocorrer pelo programas
músculo- várias vezes por s
ocorrer menos uma documentados
esqueléticas) semana ou diário
algumas vez com danos de intervenção
vezes.
Foram
Pequenas
detectados A
Trabalhos na Várias vezes lesões que
factores de materialização
produção- durante o período não
risco de menor da situação Melhorar se
Exposição a laboral, ainda que requerem
importância. É perigosa é possível
8 Radiações 2 4 com 8 25 hospitaliza 200 Nível IV
de admitir que possível de justificando a
não tempos curtos – ção,
o dano possa ocorrer pelo intervenção
Ionizantes várias vezes por apenas
ocorrer menos uma
por soldadura semana ou diário primeiros
algumas vez com danos
socorros
vezes.
Foram
Pequenas
detectados A
Várias vezes lesões que
Trabalhos na factores de materialização
durante o período não
produção- risco de menor da situação Melhorar se
laboral, ainda que requerem
Quedas de importância. É perigosa é possível
9 2 4 com 8 25 hospitaliza 200 Nível IV
objetos de admitir que possível de justificando a
tempos curtos – ção,
(Traumatismo o dano possa ocorrer pelo intervenção
várias vezes por apenas
diversos) ocorrer menos uma
semana ou diário primeiros
algumas vez com danos
socorros
vezes.

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Medidas Prazo de
Identificação dos perigos / factores Medidas Responsá
NR NC Significado de Resoluçã Indicador
de risco existentes vel
Controlo o

Situação a
Melhorar.
Deverão ser
Utilização de elaborados
Trabalhos na produção-
1 proteção 360 Nível III planos ou
Exposição ao Ruído
auditiva programas
documentado
s de
intervenção

Situação a
Reduzir ao
Corrigir.
máximo as
Só os Adoptar
zonas de
Trabalhos na produção- trabalhadores medidas de
movimenta
Atropelamento por empilhador autorizados controlo
2 1440 Nível II ção de Contínuo
(traumatismos/fraturas/ podem enquanto a
máquinas e
esmagamento) manobrar os situação
pessoas
empilhadores perigosa não
em
for eliminada
simultâneo.
ou reduzida

Curso TsstPágina 89 de 114


Mod.DFRH.111/01
Situação a
Corrigir.
Adoptar
medidas de
Piso em mau Intervenção
Trabalhos na produção- Queda controlo
3 estado em 1440 Nível II no estado Contínuo
ao mesmo nível enquanto a
alguns locais do piso
situação
perigosa não
for eliminada
ou reduzida
Situação a
Melhorar.
Deverão ser
Trabalhos na produção- Utilização de elaborados
4 Intervenções em equipamentos EPI's (luvas, 480 Nível III planos ou
(Entalões/cortes) botas) programas
documentado
s de
intervenção
Situação a
Corrigir. Garantir
Não trabalhar Adoptar que é
com medidas de realizada a
Trabalhos na produção- ferramentas controlo manutençã
5 1240 Nível II Contínuo
Eletricidade (choque electrico) eletricas em enquanto a o
zonas com situação preventiva
àgua perigosa não da
for eliminada máquina;
ou reduzida

Intervir
Utilização de
apenas se
Trabalhos na produção- equipamento
uma analise
6 temperatura baixa térmico; a 40 Nível V
mais
(hipotermia/lmert) exposição é por
pormenorizad
períodos curtos
a o justificar

Situação a
Melhorar.
Deverão ser
Trabalhos na produção- postura elaborados
Períodos curtos Ginástica
7 de trabalho 720 Nível III planos ou Contínuo
de trabalho laboral
(Lesões músculo- esqueléticas) programas
documentado
s de
intervenção

Utilização de Melhorar se
Trabalhos na produção-
máscara de Nível possível
8 Exposição a Radiações não 200
soldadura, IV justificando a
Ionizantes por soldadura
luvas intervenção

Não ficar
Melhorar se
Trabalhos na produção- Quedas exposto em
Nível possível
9 de objetos (Traumatismo zonas onde o 200
IV justificando a
diversos) risco possa
intervenção
ocorrer

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 1 de 2

EMPRESA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Curso TsstPágina 90 de 114


Mod.DFRH.111/01
Identificação
dos perigos NE NS
ND) Significado Significado NP Significado Significado NR NC Significado
(riscos
associados)
Movimentaçã
o manual de
cargas - porta Várias vezes Pequenas
paletes Não foram durante o período A lesões que não
Melhorar se
(Pancadas/ detectadas laboral, ainda que materialização requerem
Nível possível
1 ferimentos/ch 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 25 hospitalização, 100
IV justificando a
oques/embat perigo está tempos curtos – perigosa pode apenas
intervenção
es/ controlado várias vezes por ocorrer primeiros
Lesões semana ou diário socorros
músculo-
esqueléticas)

Situação a
Várias vezes
Melhorar.
Argon Não foram durante o período A
Deverão ser
Comprimido- detectadas laboral, ainda que materialização Lesões graves
elaborados
2 explosão sob 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 90 que podem ser 360 Nível III
planos ou
a acção do perigo está tempos curtos – perigosa pode irreparáveis
programas
calor controlado. várias vezes por ocorrer
documentados
semana ou diário
de intervenção

Foram
detectados
alguns
factores de
Argon A Situação a
risco Várias vezes Pequenas
Comprimido- materialização Melhorar.
significativos. durante o período lesões que não
Asfixiante em da situação Deverão ser
O conjunto laboral, ainda que requerem
concentraçõe perigosa pode elaborados
3 6 de medidas 4 com 24 25 hospitalização, 600 Nível III
s elevadas ocorrer várias planos ou
preventivas tempos curtos – apenas
(perda de vezes durante programas
existentes várias vezes por primeiros
consciência/ o período de documentados
tem a sua semana ou diário socorros
mobilidade) trabalho de intervenção
eficácia
reduzida de
forma
significativa

Gel
Várias vezes
descapante
Não foram durante o período A Intervir apenas
para
detectadas laboral, ainda que materialização se uma analise
soldadura- Não há danos
4 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 10 40 Nível V mais
Toxico (por pessoais
perigo está tempos curtos – perigosa pode pormenorizada
inalação/inge
controlado. várias vezes por ocorrer o justificar
stão)
semana ou diário
(indigestão)

Gel
descapante Várias vezes Pequenas
para Não foram durante o período A lesões que não
Melhorar se
soldadura- detectadas laboral, ainda que materialização requerem
Nível possível
5 Corrosivo 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 25 hospitalização, 100
IV justificando a
(queimaduras perigo está tempos curtos – perigosa pode apenas
intervenção
na pele, controlado. várias vezes por ocorrer primeiros
leões semana ou diário socorros
oculares)

Curso TsstPágina 91 de 114


Mod.DFRH.111/01
Foram
Existência de
detectados
objectos A
factores de Várias vezes Pequenas
(sucata materialização
risco de durante o período lesões que não
desarrumada da situação Melhorar se
menor laboral, ainda que requerem
) perigosa é Nível possível
6 2 importância. 4 com 8 25 hospitalização, 200
(escoriações, possível de IV justificando a
É de admitir tempos curtos – apenas
entorses, ocorrer pelo intervenção
que o dano várias vezes por primeiros
traumatismos menos uma vez
possa ocorrer semana ou diário socorros
, luxações, com danos
algumas
cortes, etc)
vezes.

Várias vezes Pequenas


Ar
Não foram durante o período A lesões que não
comprimido- Melhorar se
detectadas laboral, ainda que materialização requerem
Risco fisico Nível possível
7 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 25 hospitalização, 100
(contato IV justificando a
perigo está tempos curtos – perigosa pode apenas
ocular com intervenção
controlado. várias vezes por ocorrer primeiros
poeiras)
semana ou diário socorros

Várias vezes Pequenas


Ar
Não foram durante o período A lesões que não
comprimido- Melhorar se
detectadas laboral, ainda que materialização requerem
Risco Nível possível
8 1 anomalias. O 4 com 4 da situação 25 hospitalização, 100
quimico IV justificando a
perigo está tempos curtos – perigosa pode apenas
(inalação de intervenção
controlado. várias vezes por ocorrer primeiros
poeiras)
semana ou diário socorros

Foram
Situação a
detectados
A Corrigir.
factores de Várias vezes
Estufa para materialização Adoptar
risco de durante o período Um morto ou
secagem de da situação medidas de
menor laboral, ainda que mais.
motores- perigosa é 124 controlo
9 2 importância. 4 com 8 155 Incapacidade Nível II
eletricidade possível de 0 enquanto a
É de admitir tempos curtos – total ou
(choques ocorrer pelo situação
que o dano várias vezes por permanente
eletricos) menos uma vez perigosa não for
possa ocorrer semana ou diário
com danos eliminada ou
algumas
reduzida
vezes.
Foram
detectados
Estufa para factores de Pequenas
secagem de risco de A lesões que não
Melhorar se
motores- menor materialização requerem
1 Algumas vezes Nível possível
altas 2 importância. 3 6 da situação 25 hospitalização, 150
0 por mês. IV justificando a
temperaturas É de admitir perigosa pode apenas
intervenção
(queimaduras que o dano ocorrer primeiros
) possa ocorrer socorros
algumas
vezes.
Foram
detectados
Prensa factores de Pequenas
Hidraulica- risco de A lesões que não
Melhorar se
Contato com menor materialização requerem
1 Algumas vezes Nível possível
partes 2 importância. 3 6 da situação 25 hospitalização, 150
1 por mês. IV justificando a
móveis É de admitir perigosa pode apenas
intervenção
(Esmagamen que o dano ocorrer primeiros
to, cortes) possa ocorrer socorros
algumas
vezes.

Curso TsstPágina 92 de 114


Mod.DFRH.111/01
Prensa Foram
Hidraulica- detectados
Projeção de factores de Pequenas
materiais risco de A lesões que não
Melhorar se
(Pancadas/ menor materialização requerem
1 Algumas vezes Nível possível
ferimentos/ch 2 importância. 3 6 da situação 25 hospitalização, 150
2 por mês. IV justificando a
oques/embat É de admitir perigosa pode apenas
intervenção
es/ que o dano ocorrer primeiros
Lesões possa ocorrer socorros
músculo- algumas
esqueléticas) vezes.
Foram
detectados
factores de Lesões com
risco de A incapacidade
Trabalhos em Algumas vezes Melhorar se
menor materialização laboral
1 Altura- por ano e por Nível possível
2 importância. 2 4 da situação 60 transitória. 240
3 Queda de período de tempo IV justificando a
É de admitir perigosa pode Requer
pessoas determinado intervenção
que o dano ocorrer tratamento
possa ocorrer médico
algumas
vezes.

Não é de
esperar que a
Não foram Intervir apenas
Trabalhos em Algumas vezes situação
detectadas se uma analise
1 Altura- por ano e por perigosa se Não há danos
1 anomalias. O 2 2 10 20 Nível V mais
4 Queda de período de tempo materialize, pessoais
perigo está pormenorizada
objetos determinado ainda que
controlado. o justificar
possa ser
concebida

Foram
detectados
Situação a
factores de
Melhorar.
risco de A
Trabalhos em Algumas vezes Deverão ser
menor materialização Lesões graves
1 Altura- por ano e por elaborados
2 importância. 2 4 da situação 90 que podem ser 360 Nível III
5 Posturas período de tempo planos ou
É de admitir perigosa pode irreparáveis
Incorretas determinado programas
que o dano ocorrer
documentados
possa ocorrer
de intervenção
algumas
vezes.

Método de Análise de Riscos e Acidentes de Trabalho - MARAT - 2 de 2

EMPRESA: Maredeus TAREFA: DATA DA ACÇÃO:

ANÁLISE, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLO DE RISCOS

Identificação dos
Medidas de Prazo de
perigos / factores Medidas existentes NR NC Significado Responsável Indicador
Controlo Resolução
de risco

Curso TsstPágina 93 de 114


Mod.DFRH.111/01
Formar, informar e
promover a sensibilização
dos trabalhadores sobre:
as posições a adotar (na
movimentação do porta-
paletes) de modo a
evitar esforços
desnecessários e
perturbações de ordem
Movimentação músculo-esquelética; o
manual de procedimento de como elevar
cargas - porta cargas de forma segura e Melhorar se Fazer reciclagem
paletes como possível de formações e
(Pancadas/ manobrar/arrumar o porta- Nível
1 100 justificando continuar com Contínuo
ferimentos/cho paletes; utilizar calçado de IV
a ações de
ques/embates/ proteção; Quando não se intervenção sensibilização
Lesões está a ser utilizado, o porta-
músculo- paletes deve de ser
esqueléticas) devidamente arrumado.
Para o efeito, os garfos
devem de estar sempre
protegidos (ex: colocados
numa palete) de modo a não
constituírem risco de queda
para os trabalhadores.

Situação a
Melhorar.
Deverão ser Colocação de
Argon
Garrafas encontram-se em elaborados barreira para
Comprimido- Duas
2 local fora de calor, mas sem 360 Nível III planos ou garantir que as
explosão sob a semanas
proteção no caso de queda. programas garrafas não
acção do calor
documentad caiam.
os de
intervenção

Situação a
Argon
Melhorar.
Comprimido-
Deverão ser Colocação de um
Asfixiante em
elaborados detetor de
concentrações Espaço fechado e sem
3 600 Nível III planos ou oxigénio para o 1 Mês
elevadas ventilação natural.
programas caso de uma fuga
(perda de
documentad de gás.
consciência/mo
os de
bilidade)
intervenção

Gel
Intervir
descapante
apenas se
para Utiliização de máscara para
uma analise
soldadura- proteção dos gases.
4 40 Nível V mais
Toxico (por Utilização de extrator de
pormenoriza
inalação/ingest fumos e gases.
da o
ão)
justificar
(indigestão)

Gel
descapante
Melhorar se
para
possível
soldadura- Utilização de luvas e Nível
5 100 justificando
Corrosivo proteção facial IV
a
(queimaduras
intervenção
na pele, leões
oculares)

Curso TsstPágina 94 de 114


Mod.DFRH.111/01
Existência de
objectos
(sucata Melhorar se
Retirar a sucata
desarrumada) possível
Contetor da oficina a Nível quando o
6 (escoriações, 200 justificando Contínuo
transbordar IV contetor estiver
entorses, a
cheio
traumatismos, intervenção
luxações,
cortes, etc)

Melhorar se
Ar comprimido- Não utilizar o ar
possível
Risco fisico Nível comprimido para
7 Utilização de proteção ocular 100 justificando Contínuo
(contato ocular IV limpar a roupa do
a
com poeiras) corpo
intervenção

Melhorar se
Ar comprimido-
possível
Risco quimico Utilização de mascara Nível
8 100 justificando
(inalação de respiratória IV
a
poeiras)
intervenção

Situação a
Corrigir.
Adoptar
Estufa para
medidas de
secagem de
controlo
motores- Verificação das condições do 124
9 Nível II enquanto a
eletricidade equipamento 0
situação
(choques
perigosa
eletricos)
não for
eliminada ou
reduzida

Estufa para Melhorar se


secagem de possível
1 Utilização de luvas para altas Nível
motores- altas 150 justificando
0 temperaturas IV
temperaturas a
(queimaduras) intervenção

Prensa
Apenas pessoal autorizado Melhorar se
Hidraulica-
pode trabalhar com o possível
1 Contato com Nível
equipamento; utilização de 150 justificando
1 partes móveis IV
EPI's adequados (botas, a
(Esmagamento
luvas, óculos) intervenção
, cortes)

Curso TsstPágina 95 de 114


Mod.DFRH.111/01
Prensa
Hidraulica-
Projeção de
Apenas o operador se Melhorar se Garantir que é
materiais
encontra na máquina (fora da possível realizada a
1 (Pancadas/ Nível
àrea de projeção) quando 150 justificando manutenção Contínuo
2 ferimentos/cho IV
está a ser usada , mantendo a preventiva da
ques/embates/
o perímetro está livre. intervenção máquina
Lesões
músculo-
esqueléticas)

Todos os trabalhadores que


executam esses trabalhos, Melhorar se
Trabalhos em têm formação de trabalhos possível
1 Nível
Altura- Queda em altura e de plataformas 240 justificando
3 IV
de pessoas elevatórias; utilizaçao de a
EPI's e EPC's conforme a intervenção
necessidade do trabalho

Intervir
apenas se
Trabalhos em As àreas de trabalho são uma analise
1
Altura- Queda isoladas para que não haja 20 Nível V mais
4
de objetos ninguem na zona de perigo pormenoriza
da o
justificar

Situação a
Sensibilizar os
Melhorar.
trabalhadores
Deverão ser
Trabalhos em para a
elaborados
1 Altura- importância de
Trabalhos de curta duração 360 Nível III planos ou Contínuo
5 Posturas fazer
programas
Incorretas aquecimento
documentad
antes de iniciar o
os de
dia de trabalho
intervenção

4.3 ANÁLISE POSTURAL REBA

A análise postural foi realizada na observação de trabalhos de bancada, na oficina da serralharia.

Curso TsstPágina 96 de 114


Mod.DFRH.111/01
Figura 20 Análise REBA

5.CONCLUSÃO

Ao longo das semanas de estágio, fiz o acompanhamento do trabalho da equipa da manutenção,


nomeadamente da serralharia, tanto em trabalhos em oficina como também noutras intervenções na
fábrica. Fiz uma lista de verificação e posteriormente as análises de risco, para além de uma
avaliação postural (REBA) em trabalhos de bancada.

À parte do que estava estabelecido para o relatório, tive a oportunidade de acompanhar a técnica de
segurança da empresa Interprev, que presta serviços à Maredeus, em auditorias que fez por todo o
complexo fabril, assim como medições de ruído, conforto térmico e de humidade (anexos imagens).
Esse acompanhamento foi muito importante para mim, para perceber no terreno aquilo que se fala
nas aulas, começando a ganhar mais percepção do que é preciso observar, onde estão as não
conformidades, etc.

Participei ainda num simulacro de sismo realizado pela empresa dentro das instalações, com o apoio
da Interprev.

Curso TsstPágina 97 de 114


Mod.DFRH.111/01
ANEXOS

Curso TsstPágina 98 de 114


Mod.DFRH.111/01
FICHAS DE SEGURANÇA

Maçarico

Data FICHA DE SEGURANÇA


Maçarico de solda Descrição

Une partes metálicas das peças a unir pelo efeito do calor de um maçarico a
gás

Riscos Frequentes Principios Causas


Contacto a peça quentes depois de trabalhada Não utilização de luvas de proteção adequadas
Ser atingido pelas fagulhas projetadas durante o Não utilização de viseira de soldar nem de vestuário
processo de soldadura de trabalho adequado
Exposição a radiação ultravioleta (UV) e/ou
Não utilização da viseira de soldar
infravermelhos (IV)
Ventilação pouco adequada do local de trabalho e
Exposição a fumos metálicos
não utilização de proteção respiratória
Tombamento das garrafas do gás utilizado
As garrafas não estarem amarradas correctamente
no processo de soldadura
Medidas de Controlo

Curso TsstPágina 99 de 114


Mod.DFRH.111/01
Antes do início dos trabalhos delimite a zona de trabalho de modo que as fagulhas não atinjam outras
pessoas nem haja possibilidade da gestão de um incêndio
Deve ter-se em atenção se não existem materiais inflamáveis próximos da área de soldadura, para que não
haja risco de incêndio
Utilize sempre viseira de proteção e vestuário adequado
Armazene as garrafas em lugar devidamente ventilado e longe de fontes de calor
Verifique regularmente o estado das tubagens
Trabalhe sempre num local com boa ventilação
Equipamento de Proteção Individual

Luvas de proteção Fato de proteção Viseira de proteção


verificado por: Aprovado por:

Figura 21Ficha de Segurança Maçarico

Engenho de furar

Data FICHA DE SEGURANÇA


Engenho de furar Descrição

Permite abrir orifícios através da combinação de um movimento de


corte e rotação e um movimento de avanço retilíneo e vertical

Riscos Frequentes Princípios Causas


Colocação das mãos junto do sistema elevatório ou
Contacto com partes móveis
de broca, retirar a proteção de broca
Queda de objetos Não fixar a peça que se vai trabalhar
Prisão de Não utilizar vestuário adequado ao trabalho
equipamentos
Medidas de Controlo
Utilize sempre vestuário de trabalho ajustado ao corpo
Utilize luvas de proteção adequadas
Não remova as limalhas diretamente com as mãos
fixas
Não retire a proteção da porca
Equipamento de Proteção Individual

Curso TsstPágina 100 de 114


Mod.DFRH.111/01
Luvas de proteção Calçado de proteção Óculos de proteção
verificado por: Aprovado por:

Serra Circular

Data FICHA DE SEGURANÇA


Serra Circular Descrição

Utilizada para fazer cortes retos e rápidos de materiais com grandes


comprimentos e grandes espessura. A profundidade do corte varia em
função da potência. Pode também fazer cortes inclinados (até 45º)

Riscos Frequentes Principios Causas


Queda de objetos Manuseamento pouco aequado do material
Não utilização de luvas adequadas quando se
Contacto com partes cortantes
manuseia o material
Contacto com a lâmina Não utilizar o empurrador de peça a cortar

Medidas de Controlo
Não retire a proteção da lâmina
Utilize sempre o empurrador quando está a realizar o corte das peças
Mantenha as mãos fora da linha de ação da serra
Utilize uma mesa de apoio para peças longas
Equipamento de Proteção Individual

Luvas de proteção Calçado de proteção Óculos de proteção


verificado por: Aprovado por:

Curso TsstPágina 101 de 114


Mod.DFRH.111/01
Figura 23 Ficha de Segurança Serra Circular

Máquina de soldar

Data FICHA DE SEGURANÇA


Máquina de solda por arco Descrição
eléctrico

é composta por um trnsformador que modifica a corrente da rede de


distribuição em corrente continua ou alterna, de baixa tensão, ajustando
a intensidade às necessidades do trabalho.

Riscos Frequentes Principios Causas


Contacto com a peça quente depois de trabalhada Não utilização de luvas de proteção adequadas
Ser atingido pelas fagulhas projetadas durante o Não utilização de viseira de soldar nem de
processo de soldadura vestuário de trabalho adequado
Exposição a radiação ultravioleta (UV) e/ou Não utilização de viseira de soldar nem de
Infravermelha (IV) vestuário de trabalho adequado
Ventilação pouco adequada do local de trabalho e
Exposição a fumos metálicos
não utilização de proteção respiratória
Medidas de Controlo
Antes do início dos trabalhos delimite a zona de trabalho de modo que as fagulhas não atinjam
outras
pessoas nem haja possibilidade da geração de um incêndio
Ter em atenção se não existem materiais inflamáveis próximos da área de soldadura, para que não
haja risco de incêndio
Utilize sempre viseira de proteção e vestuário adequado
Verifique (e substitua, quando necessário) regularmente os aparelhos e acessórios eléctricos
Trabalhe sempre num local com boa ventilação
Equipamento de Proteção Individual

Curso TsstPágina 102 de 114


Mod.DFRH.111/01
Luvas de proteção Fato de proteção Viseira de proteção
verificado por: Aprovado por:

Curso TsstPágina 103 de 114


Mod.DFRH.111/01
Figura 24 Ficha de Segurança Máquina de Soldar

Rebarbadora

Data FICHA DE SEGURANÇA


Rebarbadora Descrição

Ferramenta destinada ao rebarbe, corte e retificação de metal e pedra. Este equipamento é


utilizado para esmerilar metal sólido ou fundido, remover rebarbas, alisar grandes juntas
de soldagem, remover de rebarbas e de ferrugem em Lâminas de metal e cortar betão ou
pedras de pavimento.

Riscos Frequentes Princípios Causas


Queda de objetos Manuseamento pouco adequado do material
Inalação de partículas que são projetadas quando se
Não utiliza máscara de proteção respiratória
trabalha com a máquina
Ser atingido por fagulhas que são projetadas quando
Não utilização de vestuário de trabalho adequado
se trabalham peças metálicas
Contacto com o disco Retirar a proteção do disco
Exposição ao ruído Não utilização de proteção auditiva
Medidas de Controlo
Utilize máscara de proteção respiratória contra poeiras
Não retire a proteção do disco
Segure a máquina com firmeza
Utilize proteção auditiva
Tenha atenção às faíscas produzidas durante o trabalho com a rebarbadora: afastar os materiais inflamáveis ou suscetíveis
de Entrar em combustão do local onde está a trabalhar
Utilize a rebarbadora apenas com o punho montado e com a respetiva proteção colocada
Equipamento de Proteção Individual

Máscara de proteção
Luvas de proteção Calçado de proteção Óculos de proteção Proteção auricular
Respiratória
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Figura 25 Ficha de Segurança Rebarbadora

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Berbequim

Data FICHA DE SEGURANÇA


Berbequim Descrição

Ferramenta para executar perfurações com impacto em tijolo, concreto e


pedra. Também pode ser utilizado para realizar perfurações sem impacto
em madeira, metal, cerâmica e plástico.

Riscos Frequentes Princípios Causas

Exposição ao ruído Não utilização de proteção auditivo

Contacto com partes móveis Colocação das mãos próximo da


Inalação de partículas que são projetadas quando
broca
se trabalha com a máquina
Não utilizar máscara de proteção respiratória
Medidas de Controlo
Use sempre óculos de proteção
Utilize sempre vestuário ajustado ao corpo
Mantenha-se sempre numa posição firme e equilibrada
Segure a ferramenta com firmeza
Mantenha as mãos afastadas das peças rotativas
Equipamento de Proteção Individual

Luvas de proteção Óculos de proteção Máscara de proteção respiratória


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Figura 26 Ficha de Segurança Berbequim

Cortador de Plasma

Data FICHA DE SEGURANÇA


Cortador de Plasma Descrição

é composta por um inversor que modifica a corrente da rede de


distribuição em corrente continua, de baixa tensão, ajustando a
intensidade às necessidades do trabalho.

Riscos Frequentes Principios Causas


Contacto com a peça quente depois de trabalhada Não utilização de luvas de proteção adequadas
Ser atingido pelas fagulhas projetadas durante o Não utilização de viseira de soldar nem de
processo de corte vestuário de trabalho adequado
Exposição a radiação ultravioleta (UV) e/ou Não utilização de viseira de soldar nem de
Infravermelha (IV) vestuário de trabalho adequado
Ventilação pouco adequada do local de trabalho e
Exposição a fumos metálicos
não utilização de proteção respiratória
Medidas de Controlo
Antes do início dos trabalhos delimite a zona de trabalho de modo que as fagulhas não atinjam
outras
pessoas nem haja possibilidade da geração de um incêndio
Ter em atenção se não existem materiais inflamáveis próximos da área de soldadura, para que não
haja risco de incêndio
Utilize sempre viseira de proteção e vestuário adequado
Verifique (e substitua, quando necessário) regularmente os aparelhos e acessórios eléctricos
Trabalhe sempre num local com boa ventilação
Equipamento de Proteção Individual

Luvas de proteção Fato de proteção Viseira de proteção

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verificado por: Aprovado por:

Figura 27 Ficha de Segurança Plasma

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Prensa Hidráulica

Data FICHA DE SEGURANÇA


Prensa Hidraulica Descrição

Dobrar chapas dando-lhes um novo formato. O processo de dobragem é


realizado ao aplicar elevada pressão sobre o material a trabalhar.

Riscos Frequentes Principios Causas


Contacto com partes móveis Desactivação dos sistemas de
proteção
Contacto com partes cortantes
Não utilização de luvas adequadas no
manuseamento do material.
Medidas de Controlo
Não coloque as mãos na área de accionamento da Lâmina
Utilize sempre luvas de proteção para manusear o material, antes e após o corte
Utilize sempre proteção auricular
O pessoal que opera esta máquina deverá ser devidamente quaificado e formado
Só se deverá descer o porta-lâminas após a chama a cortar estar devidamente posicionada e fixa
As afinações e reparações deverão ser feitas por pessoal especializado

Luvas de proteção Calçado de proteção Proteção auricular


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Figura 28 Ficha de Segurança Prensa Hidráulica

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IMAGENS

Figura 29 Construções Metálicas

Figura 30 Trabalhos em Altura

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Figura 32 Sinalética Empilhadores

Figura 31 Deslocação de empilhadores

Figura 33 Trabalhos Embalamento

Figura 34 Sinalética Perigo

Figura 35 Trabalhos oficina

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Figura 36 Trabalhos Oficina


Figura 39 Trabalhos Produção

Figura 38 Trabalhos Produção

Figura 40 Trabalhos Produção

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Figura 41 Medição de Ruído

Figura 42 Medições de Conforto térmico/humidade

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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

https://preseg.pt/historia-da-shst/

https://www.dgert.gov.pt/seguranca-e-saude-no-trabalho

Comunilog. (s.d.). Documentação Pedagógica.

https://portal.act.gov.pt/Pages/Home.aspx

https://monografias.ufma.br/jspui/bitstream/123456789/3507/1/VALERIA-FERNANDES.pdf

FREITAS, Luís Conceição, Segurança e Saúde do Trabalho, Lisboa, Edições Sílabo, 2022

PINTO, Abel, Manual de Segurança na Manutenção, Lisboa, Edições Sílabo, 2016

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Tlm: 96 154 43 00 | Moche: 92 719 33 28
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