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Agosto ith [apa) - Telia eltice ko, 70, fh 30. 4) ‘Tornou-te manifesto que tudo 0 que diz respeito A arte deixou id © fade num dominio pa jo perene de nfo-iberdad A 108, apesar ou te € que -gundo Hegel, nfo mais 4 ingenuidade 2 segunda tético, Nao 0 com uma exséncia pe ¢ igualmente uma realidade. Tenden, maGlo, mesmo que se comportem ainda do explendor coneiliaate, que se epulsivos porque paro- pelo teu equipamento burgué da ae nfortant Imente nas feridas da prop cologia, sobre a gloria da arte, fou que cada uma das sous obras € celebragto (1), eta verdadeita se Fosse critica, Perante aquilo em que sstncia afirmativa da arte esta esséncla ine rtdvel. Deve voltae gue porque, a0 longo dos tempos, se sua forma, tanto contra o simples existente, cont ido de coisas persistente, como veio em sua ajuda eaquanto modelasto dos elementos do existente. E & igual, ‘mente impossivel reduzi-le a uma formula universd de cone (0 80 seu contro, "a conesito na constelagto de momentos que se smente; fechavte assim A definigto, Asus tum fundamento, sobre 0 q) moronam logo que si0 abel tagmaticos, tas como ou toques de trompa a grandes distin classicista gortava de uti itamente histérico, fo hi datas () Helo Kubo, Stun gor Ainbuit, Manique 1966, p.a36 es adguirie-seia ¢ convicsio da do conceito de origem oposta a0 que éa arte € selamse em arte ao longo da hisses, quando o af’ nha sido; ¢ tivita obras de arte deixar de 0 ets A questo, pons sutce de taber se um fendmeno como o Sle &ainia ate Gu nfo, mio leva a nenhum lado. O terestado-emdvir da arte semete 6 toe conceit para aguilo que els aio contém. A tensfo entre © que Amara Late eo tl puedo cecamereve at Seeade sueadey ‘ttética de constitigio. A ste 16 ¢ interprctivel pels ls do soa ‘Movimento, alo por invaiates, Determinaae na Slag como gee els fo 6 O earécterartisico eqpctico que aca state dese dlederinse, quanto ao contesdo, do eeu Outro; apenas fia para qualquer exigcia de tuna exten matchalata Eh cipecifeate a0 seputarse dag lei de movimento consta a sa feop iste aa selagto a0 seu Ontto ¢ ¢ 9 rogressiva; incontesta- rnegando a sua origem. nal @ignominia da sua Nao hi gue cenmacibes como a (2 Cho excuso wTeeriae mire a ego de Arte, emis 4 rete neste () GE Theodor W. Adore, Obne Leiild, Perse Abele, 4 Francofor, 1985, p. B Gependéncia a respeito da magia indolente, do servigo dos 68 ¢ do divertimento—uma vez que elas renegaram setoe, aguilo de onde brotaram, Nem @ mu é Inevitivel para a mésicelibertada, nem & msica de hhomem uma fungio honrosa a que a arte aut Subtraldo sacrilegamente, O seu baralho miserivel nto se teas , no € absor- a sua morte. A arte poderia ter cfemeridade. E concebivel © de dade fostarse com 0 pa for, transitar pata gual merece ‘ma sun queda. Mas a arte e as obras de arte esto votadas a0 declt- rio, porque sto nfo s6 heteronomamente depend. ‘a prépria constituicio da sua autonomia, que social do cspiito cindi Iho, nfo slo apenas ar extranho ¢ se Ihe opt fetmento que a sups vel para a reftacclo estética 0 que € alte: 2.4 imaginasio o que ela coneebe, Isto vale sobretudo paca 4 finalidade imanent deve defender que a compulsto 4 identidade oprime sa realidade, tude da separagio da realidade empicica, que permite & atte modelar, segundo as suas necessidades, a relacio do, Todo as partes € que a obra de arte se torna Ser& segunda pottncia, As obtas i generis, que 180 ‘As obras importane 108, envelhecem, . Afitmar que enquanto artefsctos, produtos huma fs, elas nfo vivem dieectamente como homens, é uma tautologi, Mas 0 acento posto sobre o momenta do artefacto na atte conceene ‘menos a0 seu ser-produzido do que A sua propria naturtes fniife, fentemente di mancira como ela se faz. As obras sto vivas eaguanto filam de uma mancira que & recusada aos objecioe natutais'c soe ssjeitos que as produzem, Falam em virtude da comunicaslo nclas de todo o particular. Entram assim em contraste com a dlsperste 0 simples ente. Mas precisamente enquanto artefactos, predutos do wabalho social, comunicam igualmente com a empiia, que fenegam, ¢ da qual tiram o seu conteddo, A atte nega a devese do contesdo nfo deve conceberse sem a sua distinglo — importa, medida ¢ geralmente, buscar a mediagio no facto ica ser conteido sedimentado. Ax formas apatente. ‘mente mais puras, as formas musieas segundo. inclusive em todos o seus pormenot espeito a0 contedido, como a danca. Os omamentes erat Ostrora, com frequénci, stmboles eultuais. Deveria efectuar-se uma referéat 1s cia mais vincada das formas estéticas aos contesdos, tal como a realizou a Escola de Warburg para 0 objecto expect vVéncia da Antiquidade. Contudo, 2 comunicagio das obras de a wundo peraate o qual elas ira que a evolugio dos is como eles s20 quase sempre englo- corresponde 4 trivislidade social iblime adopta uma dade emplrica, « mm 0 que elas prop 16 se pode compreender pelo facto de que a sua dindmics pec Dla, & sua historicidade imanente enquanto dialéctica da raturcea € do dominio da natureza nio ¢ da mestna esséncia que a dialéctcn A forca produ- ido, 0 que outrora literal ¢ inseparavelmente no existente Participam na Aajlérang porque ao validade do que elas exprimem. Mas forma interrogat terior. A sua peep 2 ate, aparenta retrocedem. Os antagonismos no rerol as obras de arte como ot problemas 0, € lo a trama dos momentos object te & sociedade, As relagSes de ten ilo, 20 argumento he; 4 pattir'do momento em que se io de art pour Part que, auina negen © xepiouds da arte com o set Uno e Todo. A liberdade das obras de arte, cuja autoconscitacia € celebrada sem a qual clas nlo existriam, € a mentica da sua propria razio. Todos os seus elementos as acortentam a0 que clas tem a dita de Sobrevoar e em que ameagam a todo o momento mergulhar de ‘novo. Na relagio com a realidade empircs, evocam 0 teslogtimeno segundo 0 qual, no estado de redenga0, tudo é como é, 0 mesmo tempo, inteiramente outro. B dbvia a analogia com a tendéncia da profanidade para seculatizar © dominio sagrado, até quando este 4se mantém ainda mesmo seculatizado; a exfera do sagrado €, por assim dizer, objectivada, murads, porque 0 seu momento de falsi- 4 sccularizasio como dela se defende mediante eguida € um equilfbrio, uma pasa ‘como ele se manifesta ao olhar atento- le uma maneira coreeeta. Sé quando. tempo 0 Outr reais. ‘A historia da arte enquanto mnomia nko conseguiu extirpar este ‘momento, € de neahum modo € apenas devido aos seus entraves, No sée. xn 0 romance realista no seu apogew enquanto forma, nha algo daquilo a que o reduziu deliberadsmente a teoris do chamado realismo socialists; tinha reportagem, antecipagio do que descoberto pela eiéacia mente una fungio de ois aspectos form das ol de arte & equivoco: bes acontece integrar na sua lei formal ima feos € os pormenores e conservar em seme a © elemento que Ihes € con realidade, A arte comps an num campo de lima cet para ene Out, ade enstente €tanbémn 2 so pstquica ‘no fim de contas, na adap tica no se dé mal com ‘enguanto do: no interior do estado de 4s mentiras da produgio por elz merma, opta por um estado, da pprizissieuado para alémn do andtema do trabalho. Promae de bone 2 B sigcilfica m felicidade Tornado isreconhectvel, 0 del Kantiano. O que 2 con ente concebem, segundo © modelo do praz fico», de nenkum modo existe provavelment quelle; deveria reduait-se 4 medida que lade dada vex maior. Qi oneretamente as obras ino; expressoes ido» basta pasa 0 convencer. Mas, #6 46 fentio a questo emt de arte ali eatfo, Na reali ade, quanto mais se compreendem as obras de arte, tanto menos se saboreiam. © comportamento tradicional petante a obra de arte, ndo que ela te nfo era a de incozporagio mas templador gue desaparecia on coisa; € ‘modemas, que vém na disecpto do espectador como, por no cinema. Se'se perguntar a um myGsico te ‘A misica the causa alegria, cle prefer antes responder, como aa anedota americana de ‘elagio.genuiny, ate como sm object ‘Re eons maa fe fosce de prazes Evincottestve, como atta os burgectss que ainguém Se votara& arte se dela nada retrace. No eatanto, Al € 7 1088 € a Vida ascética; 0 contrdcio telficada pretende reconquistar como gue ela recusa aos homent na imediatidade sensivel, ‘que nfo tem lugar na sua esfera, Enquanto que a obra de arte excita sparentemente o consumidor pelo seu cavieter sensta, la tornase-lhe estranha, alienada: tranaforma-se em meseadoria, aque Ihe perteace © que cle receia constantemente perdet. A fala relagio 2 arte enc: zmente li mo propriedade que pela refed corresponde cs do bem ut segundo 0 seu proprio con ‘nko o & menor a 8 admite que a ceito, € um produto de devie, ‘aslo como me E is, nfo se deixam saborear. A espititualiza. © rancor dos excluios da cultura, iniiou o smente, a averséo cone tua grep, na soa io se poderia explcar de outer moses pelo passado longinguo, e também pelo ex6 para dabstraccio dos itso, na constrasio da varie simbilican, Hegel nfo ignores 6 tao. Je mediatindo de meseadosie rece na obra de arte € , que é sempre demi tensilictese até 40 rmesquitho de del 6 gual sera antes apto para desabitear Jo prs 0 ue wins estétcs, que sempre inistia ts rubjestiva como fundemento do Belo, jamais tenis anal suas deserigdes foram. quase porque © postulado.suhjee: 4.0 facto de que #6 na relagto A ropésito da experiéacia artiste, algo de € Blo no giudio do amador. O conccito de delet foi um compromisso infeliz entre 4 € & sua naturezs cnviétice a respeito da socledade, il pare sistema da autoconservagio —-o que t obra de a Sea arte € jé Sociedade burguesa nunca lhe perdoou—, deve pelo menos proses, Yarse através de um tipo de valor de uso, decalcado sobre ‘0 pra: ual. Falsfia-se a QUE 08 $e também como se funda inguir em que medida o tabu ‘que medida te bestia simplesmente em insuf ldeologia de inumanidade, cificada, A dissondncia petri idade pe ida nfo um fragmento acidental, mais ines egorias, arnbém os mater assim, as palavess da €0 triunfo do seu smo primeiro e pene- Chander de Hofman sderam a sua evidén- por lado a lado as palavras oito 10 0 seu principio de estilizagto, 7 apolae-se na relach O que € faclitado © seu valor de us Ginalmente 20 deeit 10 com 08 bens de consumo propriamente ditos facto de que, numa épocs de superproducio, fe toma também problemitico ¢ se submete secunditio do presto, da somese 0 se ser-para deiramente para os cde cotsprada. A por. 20 procsro de dae: ‘ue desl conecito do posto; fo que wor bras Beck ‘Arte lo seage A pecds da sua evidéncia apenas rodifeater coneretsr do sen compestmnento e doe 8 templava, ouvia ou lis uma obra, devia erquec 3 indiferente, desaparecer nea, A identifica que ele sssemelhar 4 obra, chamava geralmente ‘comporta- Garantia assim a dignidade 20 fotna sujeito staves da rnou-se por movimento pro- ado o humor de wma hare situamee aquem da atte; 420 processo da vida social is claramente do que aqueles que ainds se recordam do ‘outrora uma obra de arte. Impelem para a Enthanstng da ‘A paxto do palpi sahuma obra set 0 ‘de a acomodar, de ia em relacio 20 , €um sintoma indubitivel de rca, A diferenge a arte a vida que cles vivera e na qual nto querem vez, na dominagio. sempre um dos sus lado pace rizada irtadiava igualmente paca o om a conaciéncia deste context, execcer | ieron B iaponiel 2 oe emudesenperante a arte, Quem 20 om tods tat dn en bo-erdnde, urcral favasort faye bem que, soba apacenea ars remem s sus pss idade, Que ao sia imagens, aomente ane den aus, que se confataamn com e és do meio mecinco a reproduao, Todo 0 cio, aio bata, enguanto algo de exterior A arte, para furs s sa sobrevvenin © coves complemetar st Sidade, refeso do encantmento como eonsolato do detncant, fehuis arte ap nivel de excroplo do minis rl dit c deforma: B corogia da ln consclenci petence ‘Rama empresa governada pelo lncro, que p vel e pe! Ho ajuda a pas jatamente em insufcitneia pritica; o seu dec! ‘A confisnca nas necessidades dor homens qu com a intensilicagto das obras produtiv uma fo lena de ter sentido depois que pela sociedade false. Sem dtvida, idede, algo aspira object lem do véu que tece 2 interaccio das instituigdes e da fe cursive acede 8 realidade, mee 3 sua Ver, correspondem let inflexivel em relagio a0 conh pode « licidade confirmow-se para ld de tudo o que ele f Jmaginas. O tema hegeliano tormow-se asim oposigio contea | 30

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