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de Segurança do
Trabalho
Unidade 3
Princípios da Segurança do Trabalho
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoras
ROSIVANY GOMES
A AUTORA
Rosivany Gomes
Olá. Sou a professora Rosivany Gomes. Sou mestre em Biociência
e Pedagoga, com uma experiência técnico-profissional na área de
Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Também atuo como consultora em
SMS para empresas que precisam se adequar às exigências legais na área
de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Ao longo da minha vida acadêmica
pude coordenar curso de MBA em Sistema de Gestão Integrado em
SMS e atuar em diferentes segmentos da Educação, desde educação
básica, cursos técnicos, cursos de graduação e pós-graduação. Durante
essa jornada, desenvolvi habilidades e competências como educadora,
aprimorando meus conhecimentos em Metodologia Ativa, Aprendizagem
Baseada em Projetos e Ensino a Distância e Educação em Ambientes
Virtuais com o projeto “Recomendação de materiais didáticos baseada
em estilos cognitivos de aprendizagem”. Destaco na minha sólida carreira
na área de Gestão Educacional os prêmios de coordenador inspirador e
prêmio educação inovação e desenvolvimento de projetos educacionais
pela implantação e coordenação de projetos educacionais baseados em
metodologias ativas e por desenvolver a cultura digital na minha equipe
e nos alunos de cursos presencial e nas plataformas de EAD. Atualmente
me dedico à formação técnica profissional e elaboração de materiais
educacionais, aplicando a aprendizagem, associando teoria à prática –
aprender fazendo.
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez
que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Causas de acidentes........................................................................................10
Cenário do acidente de trabalho..........................................................................................10
Investigação de acidente...........................................................................................................35
Custos do acidente.........................................................................................................................42
Responsabilidade do acidente...............................................................................................45
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho 7
03
UNIDADE
8 Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
INTRODUÇÃO
Você está iniciando a Unidade 3, onde trataremos das causas
e consequências dos acidentes de trabalho. Você sabia que antes da
criação do SESMT, por meio da NR4, as empresas não eram obrigadas
a comunicar o acidente de trabalho? E que a NR5 estabelece que as
empresas com mais de 50 funcionários trabalhando em regime de CLT
devem ter uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)?
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
término desta etapa de estudos:
Causas de acidentes
INTRODUÇÃO:
IMPORTANTE:
• Doenças na família.
• Problemas conjugais.
RESUMINDO:
Ato inseguro
Quando relatamos um acidente de carro ou uma explosão de um
posto de combustível, o desabamento de uma encosta sobre casas,
sempre nos perguntam: “De quem é a culpa”? A definição para acidente
de trabalho não é encontrada em legislação ou dicionário, pois ela só
contempla as causas ou os culpados pelo inoportuno acontecimento.
Então, é preciso compreender as causas do acidente de trabalho para
poder defini-lo. Sendo assim, vamos analisar os fatores que, combinados
ou não, são responsáveis direta ou indiretamente pelos acidentes e pelas
doenças no ambiente de trabalho.
Fonte: pixabay
Para a SIPAT atingir seu objetivo, não deve ser realizada apenas
como uma obrigação pela empresa, e sim ser encarada como uma
importante ferramenta para informar aos trabalhadores sobre a segurança
e a saúde no ambiente de trabalho e em casa.
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO:
Condição insegura
No capítulo anterior, vimos que os seres humanos podem tornar-se
um risco a sua saúde e segurança em função de atos inseguros. Mas será
que só os seres humanos podem causar acidentes?
Condições inseguras:
• Pisos escorregadios.
• Iluminação inadequada.
Condição
Perigo Risco
insegura
Agente
Fonte Probabilidade Risco ocu-
Setor Função causador Medidas existentes
geradora de danos pacional
de danos
Coleta de
Coleta de amostra de sangue
Treinamento,
amostra Ferimentos Equipa-
capacitação,
de sangue por perfuro- mentos Risco de
gerenciamento
através de cortantes sem acidentes
de resíduos do
Patologista
seringas proteção
grupo E
com agulhas
Treinamento,
Contaminação
capacitação,
por micror- Vírus, Risco
gerenciamento de
ganismos bactérias biológico
resíduos do grupo
patogênicos
E e A e Uso de EPI
Físico
Químico
Biológico
Ergonômico
Acidente
Investigação de acidente
Como acompanhamos no capítulo anterior, para garantir a saúde e
a segurança do trabalhador, a empresa precisa investir na análise de riscos
ambientais de forma que os dados obtidos no levantamento de riscos
contribuam para o planejamento e a implementação das medidas de controle.
No entanto, mesmo com as medidas aplicadas, podem ocorrer situações de
vulnerabilidade na gestão de segurança capazes de gerar acidentes.
Sendo assim, nossa amiga ELIS vai nos ajudar a investigar as causas
do acidente usando o diagrama de causa e efeito com o modelo 6Ms. A
Figura 7 mostra um modelo de diagrama:
Figura 6 – Diagrama de causa e efeito
Efeito:
luxação do
membro
inferior
HOW
WHAT WHERE WHEM WHO WHY HOW
MUCH
QUANTO
O QUE ONDE QUANDO QUEM POR QUE COMO
CUSTA
RESUMINDO:
ACESSE:
• Perda da produtividade.
Total
Materiais Reversível
Parcial
Irreversível
Acidentes Efeitos
Parcial Temporária
Com lesão
Humanos Total Permanente
Sem lesão
Custos do acidente
Agora que já conseguimos reconhecer os efeitos negativos do
acidente de trabalho, chegou a hora de fazer os cálculos de quanto custou
o acidente. Nós já vimos que os efeitos negativos incluem os custos diretos
e indiretos para os trabalhadores, para o governo e para a sociedade, mas
como calcular esses custos? Inicialmente, tem-se a ideia de que grandes
acidentes acontecem apenas em grandes empreendimentos, ou grandes
empresas. No entanto, quando a palavra em questão é custos, o pequeno
empresário poderá sofrer mais os impactos do acidente.
C = CD + CI
Para nos ajudar a calcular um acidente, a ELIS vai nos trazer uma
situação ocorrida no canteiro de obra. Para não perder horas trabalhadas,
o gestor da obra autorizou que os trabalhadores realizassem as atividades
com concreto sem o EPI adequado. Com isso, no final da atividade ele
teve um saldo de oito acidentes de trabalho, sendo três deles com
afastamento previdenciário. Calculando os fatores, o valor de cada
acidente foi de R$ 13.023,00 e o dos afastamentos foi de R$ 113.714,00. O
custo total do acidente foi de 3 x (R$ 113.714,00) + 5 x (R$ 13.023,00) = R$
406.257,00.
Responsabilidade do acidente
Um dito popular diz que quando ocorre uma fatalidade, notória ou
não, “a casa caiu”. Evidentemente o “dono da casa”, além de arcar com
os custos terá que justificar as causas. Mas a casa pode cair porque o
arquiteto não planejou bem ou o pedreiro não seguiu o planejado ou ainda
porque o fiscal da obra não identificou o erro e permitiu a construção.
Sendo assim, vários podem ser os responsáveis, de forma conjunta ou
isolada, pela fatalidade.
ACESSE:
RESUMINDO:
REFERÊNCIAS
BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. de. Introdução à engenharia: conceitos,
ferramentas e comportamentos. Trinidade: Editora UFSC, 2006.