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Introdução........................................................................................................................................5
1. Conceito de democracia...........................................................................................................6
Origem da Democracia....................................................................................................................6
Conclusão......................................................................................................................................14
Referências....................................................................................................................................15
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Introdução
A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a
ideia de cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer
o seu poder de participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e
do Iluminismo moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma
participação política de todas as classes sociais. Ainda na Modernidade, apesar de avanços
políticos e de uma ampliação do conceito de democracia, as mulheres não tinham acesso a
qualquer tipo de participação democrática activa nos países republicanos, fato que somente
começou a ser revisto com a explosão do movimento feminista das sufragistas, que culminou na
liberação, pela primeira vez na história, do voto feminino, na Nova Zelândia, em 1893.
Portanto, no presente trabalho tem como tema: Democracia, onde vai se dar o conceito da
democracia; a sua origem; tipos de democracia; importância da democracia e a sua preservação.
Na elaboração deste trabalho, foi usado o método de consulta bibliográfica onde se fez várias
análises e críticas das respostas encontradas no que concerne com as perguntas.
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1. Conceito de democracia
O termo democracia tem origem grega, podendo ser etimologicamente dividido da seguinte
maneira: demos (povo), kratos (poder). Em geral, democracia é a prática política de dissolução,
de alguma maneira, do poder e das decisões políticas em meio aos cidadãos, (AQUINO, 1978).
Segundo Aquino, (1978) Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis
participam igualmente directamente ou através de representantes eleitos na proposta, no
desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio
universal.
Origem da Democracia
O termo democracia surgiu na Antiguidade clássica, em Atenas, na Grécia, para designar a forma
de governo que caracterizava a administração política dos interesses colectivos dos habitantes
das cidades-estados.
A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a
ideia de cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer
o seu poder de participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e
do Iluminismo moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma
participação política de todas as classes sociais.
Apesar de conhecermos de perto a democracia, o conceito que designa a palavra é amplo e pode
ser dividido e representado de diferentes maneiras. Não existindo apenas um tipo de regime
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político democrático, a democracia divide-se, basicamente, em: directa, participativa e
representativa, (Mazula, 2000).
Segundo, (Mazula, 2000) disse que podemos estabelecer três tipos básicos de democracia:
Democracia racial.
Democracia directa.
Democracia indirecta.
Democracia semidirecta ou representativa.
Democracia liberal.
Social democracia.
Os cidadãos atenienses tinham muito apreço por sua política e reconheciam-se como
privilegiados por poderem participar daquele corpo tão importante para a cidade, por isso eles
levavam a sério a política, (Aquino, 1978).
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1.2.1. Democracia semidirecta ou representativa
É mais comum entre os países republicanos do mundo contemporâneo. Pela existência de vastos
territórios e de inúmeros cidadãos, é impossível pensar em uma democracia directa, como havia
na Grécia. Vários factores contribuíram para a formação desse tipo de democracia, dos quais
podemos destacar:
Sufrágio universal;
Existência de uma Constituição que regulamenta a política, a vida pública e os direitos e
deveres de todos;
Igualdade de todos perante a lei, o que está estabelecido pela Constituição;
Necessidade de elegerem-se representantes, pois não são todos que podem participar;
Necessidade de alternância do poder para a manutenção da democracia.
Não pode haver desrespeito à constituição, que é a carta maior de direitos e deveres do país, e os
cidadãos elegem representantes que vão legislar e governar em seu nome, sendo representantes
do poder popular nos poderes Executivo e Legislativo.
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e de outra. Existem eleições que escolhem e nomeiam membros do Executivo e do Legislativo,
mas as decisões somente são tomadas por meio da participação e autorização popular.
Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos participam, ou pela
observação de líderes populares, nas assembleias restritas, que podem ou não ter direito a voto.
Também acontecem plebiscito para ser feita uma consulta popular antes de tomar-se uma decisão
política. Esse tipo de democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a
ampliação do conceito de cidadania e pode ser chamada democracia semidirecta."
O sistema político brasileiro pode ser chamado de representativo, mas a nossa Constituição
Federal de 1988 permite uma ampla participação popular que, caso fosse efectivamente aplicada,
poderia colocar-nos no patamar de democracia participativa, inclusive prevendo a possibilidade
de uma iniciativa popular legislativa, (Aquino, 1978).
Algum estados dos Estados Unidos exerce a participatividade semidirecta, e um bom exemplo de
país que exerce a democracia participativa é a Suíça. Já a democracia directa não existe mais a
nível nacional na contemporaneidade devido à sua inexequibilidade perante a ampliação do
conceito de cidadania."
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Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, entoados como mantras durante a Revolução
Francesa, são um forte símbolo da democracia moderna, que nasce ao mesmo tempo que o
republicanismo. Porém, vale lembrar que república e democracia não são sinónimos.
A democracia moderna prevê a criação de um Estado de Direito, onde todos são, a princípio,
livres e iguais, não importando a origem, a classe social, a cor ou a religião.
Aliás, o Estado Democrático deve ser laico, para que contemple as pessoas de todas as religiões
existentes. As democracias mais maduras datam do mesmo período em que crescia o pensamento
iluminista europeu, no século XVIII, e podemos citar a França e os Estados Unidos como as mais
antigas, (Chauí, 2020).
Existem também as recentes e frágeis democracias que, seguindo os exemplos modernos, ainda
não conseguiram estabelecer-se plenamente, e muitos cidadãos ainda não estão habituados à vida
democrática. São democracias que surgiram somente no século XX, depois de ditaduras
conservadoras de direita, ditaduras comunistas ou longos regimes totalitários (como é o caso de
Portugal e Espanha)."
De acordo com Aquino, (1978), para ser considerado, efectivamente, uma democracia, um país
deve conter, entre outras coisas:
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possibilidade de voto e elegibilidade política;
liberdade de associação política;"
acesso à informação;
eleições idóneas.
A não observância dos factores anteriores, somada a outros factores, como a derrubada de uma
constituição legal sem a formação de uma Assembleia Constituinte, pode indicar a existência de
uma ditadura.
Rancière afirma que a democracia é o regime do dissenso, e isso tem promovido a cisão da
população. É normal que haja discordância dentro de um regime democrático, mas deve haver
também respeito mútuo por todas as partes que respeitam a democracia, e deve haver uma
tentativa de construir-se um projecto comum com base na discordância.
A partir do momento em que sectores autoritários não respeitam os seus adversários, tem-se
início um processo de ódio contra a democracia que pede o fim dela para que o adversário e a
sua posição política sejam eliminados. É daí que surge o anseio pela ditadura.
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Para Chauí, (2020), no Brasil, a CF/88 garante direitos fundamentais dos indivíduos, como
saúde, educação, saneamento, de ir e vir, ao julgamento livre e imparcial, à alimentação
adequada, à previdência e os trabalhistas. Ela é a lei maior, a Carta Magna brasileira, e foi
apelidada de “Constituição Cidadã”. Especialistas políticos a consideram o marco do Estado
Democrático de Direito no país.
Mas o que significa o nosso Estado de Direito ser democrático? Quer dizer que o conjunto de leis
e normas é elaborado a partir da vontade do povo. Uma matéria do Brasil Escola relembra que o
Estado democrático de direito preza o bem-estar social para alcançar a melhoria da qualidade de
vida da população. E a CF/88, em seu artigo primeiro, trata de fundamentos que buscam esse
bem-estar: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho
e da livre iniciativa e o pluralismo político.
O Estado deve assegurar a aplicação destes direitos a todos os cidadãos que, por sua vez, devem
exercer seus deveres cívicos, respeitar as leis, outros cidadãos, suas diferenças e crenças.
Ou seja, o respeito é essencial para o estabelecimento de uma sociedade democrática. E, isso não
quer dizer que você não pode trazer o seu ponto de vista, muito pelo contrário. Rousseau, em
Contrato Social (1762), ressalta que as pessoas podem e devem debater, desde que com respeito.
Em uma democracia, a minoria também ocupa o seu lugar. Todos ocupam o seu lugar e devem
estar presentes nas tomadas de decisões políticas. Todos são “povo”. Portanto, a igualdade é
outro aspecto fundamental para o seu funcionamento. E, claro, que ela só ocorre se há a
compreensão geral de sua importância, além de legislações e políticas públicas que estimulem e
facilitem o acesso popular aos espaços públicos de poder, (Chauí, 2020).
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1.5.1. Por que é preciso defender a democracia e as instituições democráticas?
Democracia vai além do processo eleitoral. É a efectiva participação popular na resolução dos
problemas que nos afectam directamente. É entender que o poder económico não deve definir os
rumos da política. É compreender e trabalhar para que prevaleça o poder popular. E é por isso
que defender a democracia – e aprofundá-la – é fundamental: é aí que está a solução para nossos
problemas que, por complexo que são, exigem respostas colectivas.
Democracia é um processo. E como tal exige que nunca deixemos de trabalhar por ela”, destaca
Jorge Rodrigues, pesquisador do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional.
Foi por meio do retorno da democracia que desfrutamos o direito ao voto, a liberdade de
expressão, a liberdade de manifestação política, a liberdade de imprensa. Conquistas como o
orçamento participativo, que permite aos cidadãos decidirem a destinação de orçamentos
públicos. Audiências públicas e conselhos são outros exemplos de vitórias democráticas que
possibilitam o exercício da cidadania.
Além disso, é no regime democrático que podemos fiscalizar a actuação das instituições e
garantir que elas estejam funcionando. A imprensa é um grande agente de influência neste
aspecto, responsável por inteirar a população sobre os principais acontecimentos políticos e
fornecer informações que possibilitam a convivência em sociedade e o controle social.
Vale destacar que a transparência do poder público perante a sociedade civil só existe porque
vivemos em uma democracia e é por meio de processos democráticos que conseguimos
aperfeiçoá-la e aprofundá-la, (Levitsky, 2018).
Em 2020, de acordo com o relatório da V-Dem, o Brasil foi o 4º país que mais se afastou da
democracia na última década. Portanto, neste mês em que celebramos o Dia Internacional da
Democracia, esteja consciente da sua cidadania e use-a para fortalecer e proteger a democracia.
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Conclusão
Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente
directamente ou através de representantes eleitos na proposta, no desenvolvimento e na criação
de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal.
A democracia ocidental tem origem em Atenas, na Grécia Clássica. Os gregos antigos criaram a
ideia de cidadania, que se estendia àquele que é considerado cidadão e poderia, portanto, exercer
o seu poder de participar da política da cidade.
A democracia grega era restrita e essa ideia começou a mudar a partir da Revolução Francesa e
do Iluminismo moderno, que, por meio do republicanismo, passaram a advogar por uma
participação política de todas as classes sociais. Ainda na Modernidade, apesar de avanços
políticos e de uma ampliação do conceito de democracia, as mulheres não tinham acesso a
qualquer tipo de participação democrática activa nos países republicanos, fato que somente
começou a ser revisto com a explosão do movimento feminista das sufragistas, que culminou na
liberação, pela primeira vez na história, do voto feminino, na Nova Zelândia, em 1893.
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Referências
AQUINO, Rubin Santos Leão et all. (1978). História das Sociedades: das sociedades modernas
às sociedades actuais. Rio de Janeiro: O Livro Técnico.
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