Você está na página 1de 12

DIREITO E DEMOCRACIA

Direito e Democracia: Uma Relação Essencial para a Justiça e a Liberdade

Conforme o plano de ensino da Unisan, o tema da nossa aula de hoje é


“Direito e Democracia “ e o objetivo da aprendizagem é conhecer as diversas
acepções da palavra democracia, estabelecer a relação entre a lei e a
democracia, apontando como se relacionam o direito e a democracia.

A palavra Democracia vem do grego "demokratia", que é composta por


"demos" (povo) e "kratos" (poder). Portanto, a democracia pode ser entendida
como o poder do povo, ou seja, um sistema político no qual a soberania
pertence ao povo, que exerce o poder através de representantes eleitos.

Existem diversas acepções da palavra democracia, que variam de


acordo com o contexto histórico, cultural e político em que estão inseridas. Na
Grécia Antiga, por exemplo, a democracia era praticada diretamente, com os
cidadãos participando diretamente das decisões políticas.

Já na contemporaneidade, a democracia é entendida como um sistema


representativo, no qual os cidadãos elegem seus representantes para governar
em seu nome. Além disso, a democracia também é vista como um conjunto de
valores e princípios, tais como a liberdade de expressão, o respeito aos direitos
humanos e a igualdade de oportunidades.

No entanto, a democracia não é um sistema perfeito e está sujeita a


diversas críticas e desafios. A corrupção, a desigualdade social, a concentração
de poder e a manipulação da opinião pública são alguns dos problemas que
podem comprometer a eficácia da democracia.

Acepções da Democracia: Uma Jornada Através dos Tempos


A palavra "democracia" ecoa pelos corredores da história, assumindo
diferentes formas e significados ao longo dos tempos. Para além da definição
clássica de "governo do povo, pelo povo e para o povo", encontramos uma
multiplicidade de nuances que moldam sua essência:

1. Democracia Direta: A forma mais pura, onde cada cidadão participa


diretamente das decisões políticas, como na Grécia Antiga.

Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou


outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos
políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem
intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito
comum na atualidade. Na democracia indireta, o povo também participa,
porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores,
vereadores) que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram. Esta
forma também é conhecida como democracia representativa.

Principais obstáculos deste modelo de democracia: I – Ordem


demográfica; II – Ordem Econômico-cultural; III – Acesso efetivo às
informações.

2. Democracia Representativa: A forma mais comum na atualidade, onde os


cidadãos elegem representantes para governar em seu nome.
Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do
voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que
tomam decisões em nome daqueles que os elegeram. Esta forma também é
conhecida como democracia representativa.
Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a
obrigatoriedade do voto. O voto é obrigatório para os cidadãos que estão na
faixa etária entre 18 e 70 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar,
porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que
possuem mais de 70 anos.
No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo
quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e
votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do poder executivo
(administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).
A democracia representativa como modelo apresenta alguns
problemas. Por exemplo: - Exercício democrático apenas no momento de votar.
- Estimula pouco a participação social. - Desinteresse pelas questões públicas.
- “Apatia política”.
A Constituição também incentiva a criação de conselhos em diferentes
áreas, abrindo caminho para uma democracia mais participativa. A previsão de
mecanismos de participação nas políticas públicas em diferentes áreas,
possibilita, além da criação e funcionamento dos conselhos, a realização das
conferências.
A Constituição garantiu o caminho para a participação popular nos:
• artigos 14 e 29, inciso XIII;
• artigo 37, parágrafo 3º;
• artigo 74, parágrafo 2°;
• artigo 198, inciso III;
• artigo 204, inciso II;
• artigo 206, inciso VI;
• artigo 216, parágrafo 1º;
• artigo 227, parágrafo 1°.

MECANISMOS DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA: São aqueles em que a


participação social se efetiva por meio de diferentes do voto. Um exemplo
destes mecanismos é: A participação social nas políticas públicas; Conselhos -
Conferências - Comitês gestores - Audiências públicas - Fóruns de discussão -
PPA (Plano Plurianual).
As políticas públicas são concretizadas por meio de um plano de ação
e é composta por um conjunto de atos. A política pública possui também um
ciclo, composto por etapas: • Tomada de decisão; • Formulação; •
Implementação; • Monitoramento; e • Avaliação.

3. Democracia Liberal: Enfatiza a liberdade individual e a limitação do poder


estatal, como nas democracias ocidentais.
4. Democracia Social: Busca reduzir as desigualdades sociais e garantir
direitos básicos a todos, como nos países nórdicos.
5. Democracia Participativa: Valoriza a participação ativa dos cidadãos na
vida política, além do voto, como em debates públicos e consultas populares.
6. Democracia Deliberativa: Enfatiza o diálogo e a argumentação racional
para a tomada de decisões, buscando o consenso.
7. Democracia Radical: Defende a transformação radical da sociedade para
alcançar uma democracia mais justa e igualitária.
8. Democracia Direta Digital: Utiliza ferramentas digitais para ampliar a
participação popular na democracia, como plataformas online de votação e
debate.
Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou
outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos
políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem
intermediários (deputados, senadores, vereadores).

Esta forma não é muito comum na atualidade. Na democracia indireta,


o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus
representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em
nome daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como
democracia representativa.

Essa multiplicidade de formas demonstra a riqueza e a constante


evolução do conceito de democracia, sempre buscando se adaptar às
diferentes realidades e anseios da sociedade.

O DIREITO :

O direito é usualmente considerado um meio ou forma de controle


social. Abstraindo-se considerações de cunho religioso, o homem é o único
ser, entre seres vivos e inanimados, que não tem as características de sua
existência determinadas inteiramente pela própria natureza.

Os animais estão presos a um determinismo biológico, que irá ditar de


forma peremptória como é (e não como deve ser) a vida de um indivíduo de
determinada espécie: o que irá comer, como irá se acasalar, como é seu
comportamento dentro do grupo.

Também os seres inanimados estão sujeitos a leis constantes, senão


imutáveis, como os planetas em seu movimento. Já os homens, apesar de
também estarem submetidos a leis biológicas, possuem certa liberdade em
escolher e fixar um modo de vida, do que é testemunho a diversidade de
culturas existentes.

Eles podem adotar diferentes maneiras de compreender o mundo, o


seu papel nele, de como devem agir, de como devem organizar-se a família e a
sociedade, enfim, do que é certo, errado, bom, mau, justo e injusto.
A existência de algumas características humanas intrínsecas, como a
vulnerabilidade física, e do seu meio, como a escassez de recursos, obrigam
as sociedades a estabelecerem regras de conduta que incluem sempre um
mínimo de abstenções, sem as quais a vida em comum seria impossível, sendo
a mais importante dentre elas a que impede os homens de matar ou ofender a
integridade física dos demais.

Daí o famoso brocardo “ubi societas, ibi jus”(onde há sociedade, há


direito).

Não é só o direito que se apresenta como forma de controle das


condutas dos indivíduos em sociedade. A moral também o faz, bem como a
religião, as normas de trato social, e existe possivelmente um conjunto de
condutas que é incentivado ou proibido em todas essas esferas.

Para a maioria dos autores, o direito seria o conjunto de normas ou


regras que regulam as relações entre os homens numa dada sociedade, cuja
observância é obrigatória e garantida de forma coercitiva. Na definição de
Ihering, o direito é “o conjunto das condições de vida da sociedade
asseguradas pelo Poder Estatal por meio de coação externa." A coerção ou
coação é o elemento que diferencia o direito das demais esferas normativas da
vida humana, notadamente das normas morais.

Se o Direito é um conjunto de normas que regulamentam a vida em


sociedade, qual é a sua ligação com a Democracia?

A Lei como Pilar da Democracia: Construindo uma Sociedade Justa

A lei, como conjunto de normas que regem a vida em sociedade,


assume um papel fundamental na construção e manutenção da democracia.
Ela garante:
1. Igualdade perante a lei: Assegura que todos os cidadãos sejam tratados de
forma igual, independentemente de sua origem, classe social ou crenças.
2. Proteção dos direitos: Estabelece e protege os direitos fundamentais dos
cidadãos, como liberdade de expressão, associação e religião.
3. Limitação do poder: Evita o abuso de poder por parte do governo, garantindo
um sistema político justo e transparente.
4. Resolução de conflitos: Fornece mecanismos pacíficos para a resolução de
conflitos entre indivíduos e grupos sociais.
5. Estabilidade social: Promove a ordem e a segurança, criando um ambiente
propício para o desenvolvimento social e econômico.
6. Transparência e accountability: Assegura que o governo seja transparente e
responsável por suas ações diante da população.

Sem leis justas e eficazes, a democracia se torna frágil e vulnerável à


tirania, à corrupção e à injustiça. A lei é a base sobre a qual a democracia se
constrói e se fortalece, garantindo a liberdade, a justiça e o bem-estar de todos
os cidadãos.

Direito e Democracia: Uma Relação Simbiótica

A relação entre direito e democracia é complexa e interdependente. O direito


se baseia nos princípios democráticos de liberdade, igualdade e justiça,
enquanto a democracia se utiliza do direito para garantir sua efetividade.

1. O Direito como Instrumento da Democracia:


• O direito garante a participação política de todos os cidadãos, através do
voto e de outros mecanismos de participação.
• Define o sistema eleitoral e as regras de funcionamento do governo,
assegurando a representatividade e a legitimidade do poder.
• Protege os direitos das minorias e grupos vulneráveis contra a
discriminação e a opressão.
• Estabelece mecanismos de controle do poder, como o sistema judicial
independente, para evitar abusos e garantir a transparência.
2. A Democracia como Legitimidade do Direito:
• A democracia legitima o direito, pois as leis são elaboradas e aprovadas
por representantes eleitos pelo povo.
• O povo, através do voto, tem o poder de escolher as leis que deseja que
o governem.
• A participação social na criação das leis garante que elas estejam de
acordo com as necessidades e anseios da população.
3. A Interdependência Essencial:
• Sem leis justas e eficazes, a democracia se torna frágil e vulnerável.
• Sem democracia, o direito pode ser utilizado para oprimir e manipular a
população.

Estado Democrático de Direito: Alicerce da Justiça e Segurança Jurídica

A relação entre a lei e a democracia é fundamental, pois a democracia


pressupõe um Estado de Direito, no qual as leis são aplicadas de forma
igualitária e justa para todos. As leis são o limite do exercício do poder,
garantindo os direitos e deveres dos cidadãos e garantindo a ordem e a
organização da sociedade.

O Estado Democrático de Direito é aquele no qual a democracia e o


respeito às leis estão garantidos e protegidos. Nesse contexto, os poderes do
Estado são limitados e controlados, para assegurar que os direitos individuais e
coletivos sejam respeitados.

Portanto, a democracia, a lei e o Estado de Direito estão intimamente


relacionados, sendo essenciais para a garantia da liberdade, da justiça e da
igualdade na sociedade. É papel dos cidadãos e das instituições públicas e
privadas zelar pela manutenção desses princípios, para que a democracia
possa cumprir seu papel de promover o bem-estar e o desenvolvimento de
toda a sociedade.

1. Conceito: O Estado Democrático de Direito (EDD) se configura como um


modelo de organização político-social fundamentado em princípios basilares
que garantem a coexistência harmônica entre os poderes estatais e a
sociedade civil.

2. Pilares Essenciais:

• Soberania Popular: O poder reside no povo, que o exerce por meio de


seus representantes eleitos.
• Separação de Poderes: Divisão do poder estatal em três funções
distintas: Legislativa, Executiva e Judiciária.

• Legalidade: Todos os atos do Estado devem estar em conformidade


com a lei.

• Igualdade: Todos os cidadãos são iguais perante a lei.


• Impessoalidade: A administração pública deve agir de forma imparcial e
objetiva.

• Publicidade: Os atos da administração pública devem ser públicos e


transparentes.

• Justiça: O Estado deve garantir o acesso à justiça para todos os


cidadãos.

3. Elementos Fundamentais:

• Constituição Federal: Norma suprema que estabelece os princípios e


fundamentos do Estado Democrático de Direito.

• Leis: Normas jurídicas que regulam a vida em sociedade.


• Jurisprudência: Conjunto de decisões judiciais que pacificam o
entendimento sobre determinado tema.

• Doutrina: Estudos e análises de juristas sobre o Direito.

• Costumes: Práticas sociais que se consolidam como normas jurídicas.

4. Importância para o Equilíbrio e Segurança Jurídica:

O EDD é fundamental para garantir o equilíbrio e a segurança jurídica das


decisões judiciais, pois:

• Limita o poder do Estado e garante a proteção dos direitos dos


cidadãos.

• Assegura a imparcialidade e a objetividade das decisões judiciais.

• Promove a coerência e a previsibilidade do sistema jurídico.


• Permite a participação da sociedade civil na tomada de decisões.
• Fortalece a confiança na justiça e no Estado.
5. Jurisprudência Ilustrativa:
• "O Estado Democrático de Direito se caracteriza pela supremacia da
Constituição Federal, pela separação de poderes e pela observância dos
princípios fundamentais que garantem a dignidade da pessoa humana."
(STF, RE 584.463)

• "A segurança jurídica é um princípio fundamental do Estado Democrático


de Direito, que se traduz na confiança que os cidadãos depositam na
ordem jurídica." (STJ, REsp 1.723.462)
6. Princípios e Diretrizes do Estado Democrático de Direito: Alicerces da
Justiça e da Liberdade

O Estado Democrático de Direito (EDD) se configura como um modelo


de organização político-social fundamentado em princípios e diretrizes que
garantem a coexistência harmônica entre os poderes estatais e a sociedade
civil.

Pilares Essenciais:

• Soberania Popular: O poder reside no povo, que o exerce por meio de


seus representantes eleitos.

• Separação de Poderes: Divisão do poder estatal em três funções


distintas: Legislativa, Executiva e Judiciária.

• Legalidade: Todos os atos do Estado devem estar em conformidade


com a lei.

• Igualdade: Todos os cidadãos são iguais perante a lei.

• Impessoalidade: A administração pública deve agir de forma imparcial e


objetiva.

• Publicidade: Os atos da administração pública devem ser públicos e


transparentes.

• Justiça: O Estado deve garantir o acesso à justiça para todos os


cidadãos.

Princípios Fundamentais:

• Princípio Republicano: O poder emana do povo e é exercido por seus


representantes.

• Princípio Federativo: Distribuição do poder entre a União, Estados,


Distrito Federal e Municípios.

• Princípio da Separação de Poderes: Divisão do poder estatal em três


funções: Legislativa, Executiva e Judiciária.

• Princípio da Legalidade: Todos os atos do Estado devem estar em


conformidade com a lei.

• Princípio da Igualdade: Todos os cidadãos são iguais perante a lei.

• Princípio da Impessoalidade: A administração pública deve agir de


forma imparcial e objetiva.

• Princípio da Moralidade: A administração pública deve agir com ética e


probidade.
• Princípio da Publicidade: Os atos da administração pública devem ser
públicos e transparentes.

• Princípio da Eficiência: A administração pública deve buscar o melhor


resultado possível com o mínimo de recursos.

• Princípio da Proporcionalidade: A administração pública deve agir de


forma proporcional ao objetivo que se busca alcançar.

• Princípio da Razoabilidade: A administração pública deve agir de


forma sensata e razoável.

• Princípio da Segurança Jurídica: Os cidadãos devem ter a certeza de


que seus direitos serão respeitados pelo Estado.
Diretrizes Essenciais:

• Promoção da dignidade da pessoa humana: O Estado deve garantir a


todos os cidadãos os direitos fundamentais, como o direito à vida, à
liberdade, à igualdade e à propriedade.

• Proteção dos direitos das minorias: O Estado deve garantir a


proteção dos direitos das minorias, como os direitos dos indígenas, dos
quilombolas, das pessoas com deficiência e das pessoas LGBTQIA+.

• Promoção da justiça social: O Estado deve buscar reduzir as


desigualdades sociais e garantir a todos os cidadãos oportunidades de
desenvolvimento.

• Promoção da sustentabilidade ambiental: O Estado deve proteger o


meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
• Promoção da paz e da segurança: O Estado deve garantir a paz e a
segurança interna e externa do país.

Como se vê, os princípios e diretrizes do Estado Democrático de


Direito são essenciais para a construção de uma sociedade justa, livre e
democrática. A defesa e o aprimoramento desses princípios são fundamentais
para o desenvolvimento do país e para o bem-estar de todos os cidadãos.

Democracia e Justiça: Uma Correlação Essencial para a Sociedade

31. Conceitos Interligados:

Democracia e justiça são conceitos interligados e complementares que


sustentam uma sociedade livre, justa e igualitária. A democracia, como sistema
de governo do povo, pelo povo e para o povo, encontra na justiça o alicerce
para a efetivação de seus princípios e valores.

2. Democracia sem Justiça:

Uma democracia sem justiça se torna fragilizada e suscetível à tirania da


maioria, à opressão de minorias e à violação dos direitos fundamentais. A falta
de justiça mina a confiança do povo nas instituições e impede o pleno exercício
da cidadania.

3. Justiça sem Democracia:

A justiça, por sua vez, necessita da democracia para garantir sua


imparcialidade, legitimidade e efetividade. Sem um sistema político que
assegure a participação popular e a representatividade, a justiça corre o risco
de se tornar um instrumento de opressão e controle social.

4. Relações Simbióticas:

A relação entre democracia e justiça é simbiótica. A democracia fornece à


justiça o ambiente necessário para florescer, enquanto a justiça fortalece a
democracia ao garantir a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos de
todos os cidadãos.

5. Manifestações da Correlação:

• Participação Popular: A democracia garante o direito de todos os


cidadãos de participar da vida política e do processo decisório,
assegurando que a justiça seja representativa das necessidades da
sociedade.
• Estado de Direito: A democracia se submete ao império da lei,
assegurando que a justiça seja aplicada de forma imparcial e universal.

• Transparência e Accountability: A democracia exige transparência e


accountability dos governantes, fortalecendo a justiça e combatendo a
corrupção.
• Proteção dos Direitos Humanos: A democracia garante a proteção dos
direitos humanos, combatendo a discriminação e promovendo a
igualdade.

6. Exemplos Históricos:

• A luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, onde a democracia foi
fundamental para o avanço da justiça racial e social.

• O fim do apartheid na África do Sul, onde a democracia contribuiu para a


construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

7. Desafios Contemporâneos:
• Desigualdade social e econômica.

• Corrupção.
• Discriminação e intolerância.

• Desafios à liberdade de expressão e de informação.

8. Fortalecimento da Correlação:

• Educação para a Cidadania: Conscientização da importância da


democracia e da justiça para a construção de uma sociedade melhor.

• Participação Política: Engajamento dos cidadãos na vida política e no


processo decisório.

• Fortalecimento das Instituições: Investimento em instituições


democráticas e de justiça.

• Combate à Corrupção: Promoção da transparência e da accountability.

• Defesa dos Direitos Humanos: Luta contra a discriminação e a


intolerância.

9. Conclusões:

• Democracia e justiça são conceitos interligados e complementares.

• Uma democracia forte depende de um sistema de justiça justo e eficaz.

• A justiça só pode alcançar seu pleno potencial em um ambiente


democrático.

• O fortalecimento da democracia e da justiça exige o engajamento de


todos os cidadãos.

Fortalecer a democracia e a justiça é um compromisso de todos os


cidadãos. Através da participação política, da educação para a cidadania, do
engajamento social e da defesa dos direitos humanos, podemos construir uma
sociedade mais justa, livre e igualitária para todos.

8. Considerações Finais:

O Estado Democrático de Direito é um modelo de organização político-


social essencial para a construção de uma sociedade justa, livre e democrática.
As bases e os elementos do EDD garantem o equilíbrio e a segurança jurídica
das decisões judiciais, assegurando a proteção dos direitos dos cidadãos e o
bom funcionamento do sistema de justiça.

Você também pode gostar