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Indice

1. Introdução.................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.............................................................................................................................4

1.1.2. Objectivo geral..................................................................................................................4

1.1.3. Objectivos específicos.......................................................................................................4

1.3. Metodologia..........................................................................................................................4

2. Principais Instituições Económicas Internacionais (CEE).......................................................5

2.1. Formação de Instituições Supranacionais:................................................................................5

2.1.1. Contexto Histórico.................................................................................................................5

2.2. A formação da CEE..............................................................................................................5

2.3. A Constituição e o papel da CEE.........................................................................................6

2.3.1. Os Tratados de Roma e a Instituição da CEE...................................................................6

2.3.2. Instituições da Comunidade Económica Europeia............................................................6

2.3.3. O Contributo do CEE........................................................................................................6

2.3.4. A Expansão da CEE..........................................................................................................7

2.3.5. Da CEE à União Europeia................................................................................................7


3. A Formação e os Objectivos da CAME...................................................................................9
2.2. A Evolução da CAME........................................................................................................10
2.3. Principais Instituições Económicas Internacionais (OPEP)...............................................10

2.4. Os Objectivos da OPEP......................................................................................................11

3.4. Fazem parte da organização os seguintes países:...............................................................12


3.5. A Actuação da OPEP no Contexto Mundial.......................................................................12
3.5.1. A OPEP e a produção actual...........................................................................................12
4. Conclusão...............................................................................................................................13
5. Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Historia Economica III vai abordar sobre “As principais
instituicoes Economicas internacionais”.
Comunidade Económica Europeia (CEE) é o nome da organização internacional que existiu de 1958
até 1993, e que neste mesmo ano tornou-se a actual “União Europeia” (EU). Torna-se importante
fazer a distinção entre Comunidade Económica Europeia (CEE) e União Europeia (UE) pois ambas
organizações são representativas de estágios preconizados na teoria do processo de integração
económica, desenvolvido na década de 60.
Em 1947, a ruptura entre os aliados é um facto, segue-se em 1948 o início do confronto entre os dois
campos, as hostilidades da Guerra Fria começam verdadeiramente, com o bloqueio Berlim
(1948/1949) e atinge o auge com a Guerra da Correia (1950/1953).
As crises sucedem-se (na Hungria, Indochina, Médio Oriente) sem que a ONU possa intervir, uma
vez que ficava paralisada pelo uso do veto americano ou soviético no conselho de segurança.
É na atmosfera de Guerra Fria que as superpotências organizam blocos francamente hostis: A nível
político – militar: Em réplica a aliança ocidental, a
Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), a União Soviética assina com os países do
Leste, em 1955, um tratado de assistência mútua, o Pacto de Varsóvia (acordo militar concluído em
Maio entre União Soviética e seus aliados).
A nível económico: em réplica ao Plano Marshall. Em contrapartida, os países do Leste criam em
1949, o COMECON (Council for mutual economic assistance) ou CAME (Conselho para Ajuda
Mutua Económica), para coordenar as suas economias.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma
organização composta por países que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, como é o
caso da Arábia Saudita. A OPEP é o exemplo mais conhecido de cartel: seu objectivo é unificar a política
petrolífera dos países membros, centralizando a administração da actividade, o que inclui um controle de
preços e do volume de produção, estabelecendo pressões no mercado.
1.1. Objectivos

LIBANEO (2002:104) afirma que “objectivo, é um fim a ser alcançado, alvo a ser alcançado”.
Por conseguinte, de acordo com a citação que apresentamos acima, o nosso trabalho apresenta
dois objectivos, sendo um geral e outros de caracteres específicos.

1.1.2. Objectivo geral

Analisar as principais instituições Economicas internacionais.

1.1.3. Objectivos específicos


 Explicar o contexto historico da formação das instituições Economicas Internacionais;
 Identificar as instituições Economicas Internacionais’
 Explicar a Constituição e o papel instituições Economicas Internacionais;
 Identificar os Tratados assinadaos na Instituição da CEE.

1.3. Metodologia

Para a efectivação deste trabalho usou-se o método bibliográfico que consistiu na busca dos
conteudos em manuais, livros e artigos publicados que abordam sobre os conteudos pesquisados.
2. Principais Instituições Económicas Internacionais (CEE)

2.1. Formação de Instituições Supranacionais:


- O Caso da Comunidade Económica Europeia (CEE)

2.1.1. Contexto Histórico


Com término da 2ª Guerra Mundial, em 1945 a Europa perdeu definitivamente o prestígio e
importância que tinham desfrutado em todo o mundo. Então, dois países passaram a dominar as
relações políticas internacionais – os Estados Unidos da América e a União Soviética.
A aliança entre estas superpotências, foram decisiva na vitória dos aliados sobre o Nazismo, que
não resistiu, ao fim do conflito. De facto, em nome da defesa do capitalismo e do comunismo, os
dois grandes opõem-se com tal violência, que cavam uma profunda divisão entre o Ocidente e o
Leste da Europa.
É na atmosfera de Guerra Fria que as superpotências organizam blocos francamente hostis: a
nível político – militar: no ocidente, em 1959 os EUA constituem com os aliados europeus, em
1959, uma grande aliança defensiva, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). A
nível económico: os países da Europa Ocidental criaram, em 1957, a CEE (Comunidade
Económica Europeia), para administrar os fundos do Plano Marshall.
2.2. A formação da CEE
Terminada a 2ª Guerra Mundial, a Europa sai profundamente abalada, mas as dificuldades
similares que atravessavam os países da Europa Ocidental facilitaram a sua aproximação para
resolver em comum os seus problemas.
Com vista a recuperação económica, os Estados europeus seguiram uma política de austeridade,
isto é, numa época de rápido progresso tecnológico, viram-se obrigadas a utilizar os modernos
processos de produção, o que acarretava a necessidade de um mercado de consumo crescente,
capaz de a absorver. Entretanto, os políticos europeus e empresários chegaram a conclusão de
que para fazer frente aos dois colossos económicos – EUA e a URSS – a Europa precisava de
criar um espaço mais alargado. É neste contexto que em 18 de Abril de 1951, pelo Tratado de
Paris, em proposta de Robert Schuman (ministro francês dos assuntos exteriores) é criada a
CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço) da qual faziam parte a Benelux (União
aduaneira criada em 1944 entre a Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), a França, Itália e
Alemanha Federal. Nascia assim, um espaço supranacional dirigido por uma alta autoridade e
que impunha uma política comum nos sectores de carvão e aço, criando uma economia europeia,
heterogénea e desequilibrada.
A Comunidade Económica Europeia foi instituída em 25 de Março de 1957 pelo tratado de
Roma. Após a formação deste organismo o mesmo tratado criou também a Comunidade
Europeia de Energia Atómica, mais conhecida por EURATOM. A sua ratificação pelos vários
países não teve problemas, entrando em vigor a 1 de Janeiro de 1958 e as primeiras medidas de
integração (redução de contingentes e direitos alfandegários em 10% para os produtos
industriais), foram aplicadas a 1 de Janeiro de 1959.

2.3. A Constituição e o papel da CEE


2.3.1. Os Tratados de Roma e a Instituição da CEE
O Tratado CEE, assinado em 1957 em Roma, congrega a França, a Alemanha, a Itália e os países
do Benelux numa Comunidade que tem por objectivo a integração através das trocas comerciais,
tendo em vista a expansão económica.
Abril de 1956, este comité apresentou dois projectos que corresponderam às duas opções
decididas pelos Estados:
 A criação de um mercado comum generalizado.
 A criação de uma comunidade da energia atómica.
2.3.2. Instituições da Comunidade Económica Europeia
1-Conselho da União Europeia – a principal instância decisória da CEE; sediada em Bruxelas,
Bélgica
2-Comissão Europeia – a instituição executiva da CEE; sediada em Bruxelas, Bélgica
3-Parlamento Europeu – a instituição legislativa da CEE; sediado em Estrasburgo, França
4-Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias – o tribunal da CEE; sediado em Luxemburgo
5-Tribunal de Contas Europeu – analisava as contas das instituições da organização; sediado em
Luxemburgo Com o advento da União Europeia, tais entes sofreram algum tipo de reforma,
mudando em alguns casos a denominação e algumas das atribuições, mas a grosso modo
permanecendo com as mesmas incumbências.

2.3.3. O Contributo do CEE


Segundo PRADA (1994: 449), “a comunidade tem como missão promover, mediante o
estabelecimento dum mercado comum e aproximação progressiva das políticas económicas dos
estados membros, um desenvolvimento harmónico das actividades económicas dentro da
comunidade, uma expansão contínua e equilibrada, uma estabilidade económica crescente, uma
rápida elevação do nível de vida e as relações mais estreitas entre os estados membros”.
A CEE surge com objectivos fundamentais de criar uma união aduaneira e económica. A união
aduaneira consistiria na eliminação de direitos aduaneiros, bem como os contingentes que
respeitem as mercadorias que são objectos das trocas comerciais entre os Estados membros,
havendo uma pauta aduaneira comum. Enquanto que, União Económica tinha uma plena
mobilidade das forças (homens, serviços e capitais), a implementação de uma política agrária e
de transporte comum e a coordenação das políticas financeiras e sociais dos países membros.
Para a realização destes objectivos, a comunidade criou um “fundo social europeu” com a
missão de modernizar as indústrias e adoptar estas aos trabalhadores, e por outro lado um Banco
Europeu de Investimentos, com o fim de promover a melhoria das possibilidades de emprego,
elevação de nível de vida e o fomento do desenvolvimento das áreas regionais deprimidas.
2.3.4. A Expansão da CEE
Em 1962, os primeiros anos de funcionamento da CEE foram dedicados a consolidar os
objectivos do Tratado de Roma, a definição de uma Política Agrícola Comum (PAC), em 1968, a
suspensão dos direitos aduaneiros entre os estados membros.
Os primeiros países aderirem foram Dinamarca, Irlanda e o Reino Unido em 1973, os anos
subsequentes encontramos a aderência da Grécia em 1981, Portugal e Espanha em 1985, Áustria,
Suécia, Finlândia em 1995, Polónia, República Checa, Lituânia, Estónia, Eslovénia, Eslováquia e
Malta em 2007, Bulgária e Roménia.
Depois da Europa dos seis (6) países, deu-se lugar a Europa dos vinte e sete (27), assim os
europeus podiam navegar do círculo polar árctico ao mediterrâneo sem fronteiras.
2.3.5. Da CEE à União Europeia
“Para a concretização dos objectivos pretendidos, o Tratado de Roma que institui a CEE
foi modificado, sucessivamente, pelos vários tratados, dentre os quais destaca-se o
Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia (TUE)
assinado em 07 de Fevereiro de 1992 na cidade holandesa de Maastricht”. WIKIPEDIA
(05. 03. 2009)
Este acordo foi um marco significativo no processo da unificação europeia, fixando que a
integração económica até então existente entre diversos países europeus, se somava numa
unificação política.
O seu resultado mais evidente foi a substituição da denominação “Comunidade Europeia” pelo
termo actual “União Europeia”.
A evolução do processo da CEE para a União Europeia ao longo do último quartel do século XX
ocorreu em três fases distintas:
a) Dos meados da década 70 aos meados da década 80
O período que vai entre meados da década 70 e meados da década 80, foi de grandes dificuldades
para a CEE resultante de perturbação desencadeadas pela nova época de crise que criou
alterações do peso relativo aos países membros e os primórdios do sistema monetário europeu.
As consequências desta alteração foram: A Alemanha colocou-se na posição hegemónica no
contexto europeu, a França secundarizada, a Itália ganhou um peso em quanto que a Grã-
Bretanha perdeu gradualmente o papel decisivo.
b) O período de lançamento do projecto de aprofundamento em meados da década de 80 e
princípio da década 90
Devido a melhoria da conjuntura económica, foram lançados novos projectos – acto único
europeu assinado em 1986, de acordo com esse acto, a CECA, EURATOM e CEE foram
dissolvidos e substituídos por uma comunidade europeia (CE), no qual deveria se
criar um mercado único europeu com plena circulação de bens, serviços, pessoas e capitais até
1993.
O segundo projecto consubstanciou-se no tratado de Mastricht, assinado em 1992 onde levaram a
cabo uma política externa de segurança comum, e de realizar uma união económica e monitoria
total nos princípios do século XXI, estabeleceu-se o câmbio fixo, instituto monetário europeu,
um banco central europeu.
c) Período de menor dinamismo do aprofundamento (década 90)
Houve dificuldades nesta fase devido a política das autoridades monetária alemã, onde a moeda
antiga da RDA foi convertida em moeda da RFA, esse problema levou o abandono da Itália e da
Grã-Bretanha entre os anos de 1992 a 1993.

Principais Instituições Económicas Internacionais (CAME)


3. A Formação e os Objectivos da CAME
Após a dilaceração da Europa como consequência da 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945), os EUA
instituíram o Plano Marshall de ajuda económica à Europa, porém em Julho de 1947 a Rússia
forçou a Polónia e a Jugoslávia a recusá-lo e acentuou a sua influência sobre as democracias
populares. Face ao Plano Marshall, pós-se em marcha o chamado Plano Molotov sob comando
de Estaline.
Segundo PRADA (Op Cit: 466) “Para dar ênfase ao Plano Molotov, a URSS assinou uma serie
de acordos comerciais a longo prazo com cada um destes países, em que se estipulava ajuda
financeira e técnica, intercâmbio de produtos e matérias-primas e estudo conjunto das
planificações económicas”.
Para facilitar a tarefa de coordenação entre estes países e a URSS, criou-se em 1949, um
organismo que o representava no plano político – o Conselho de Assistência Económica Mútua –
COMECON, que previa o progresso da divisão socialista do trabalho. Para o mesmo autor, a
integração das democracias populares na orbita política e económica da URSS orientou
definitivamente a política económica destes países para uma planificação no estilo soviético.
Imediatamente começou a socialização da agricultura, que teve de se impor pela força, sobretudo
a partir de 1951, antes da resistência dos médios e grandes proprietários. O regime das
explorações foi decalcado pelo russo dos kolkoses e sovkoses na Alemanha Oriental e na
Bulgária.
De 1949 – 1951 empreendeu-se as planificações quinquenais planeadas e realizadas com a
intervenção de técnicos russos, dando prioridade a indústria pesada. Porém, em relação aos bens
de consumo e os elevados investimentos estipulados produziram uma grave inflação e
consequentemente uma importante baixa nos salários dos trabalhadores.
Entretanto, esta situação provocou uma tensão política que iniciou em Berlim Oriental (17 de
Junho de 1951) e propagou-se a outras cidades industriais da Alemanha do Leste e dos demais
países. Esta situação provocou um mal-estar ao nível da COMECON e provocou ainda uma nova
orientação da política económica a qual tendeu para aumentar os investimentos da produção de
bens de consumo, sobretudo alimentícios e a elevação dos salários reais.
Para estimular a produção agrícola, atenuaram descriminações existentes entre explorações
privadas e as Granjas Colectivas, concederam-se prémios de produção e reduziram-se os
impostos. A partir de 1960, os países do bloco oriental entraram numa nova etapa das suas
economias, cada um desses países implementou a economia soviética. Através da COMECON,
estabeleceu-se ainda planificações septenais ou quinquenais a longo prazo em que se trata de
estabelecer uma divisão de trabalho que permitia uma utilização mais racional dos seus
recursos.
2.2. A Evolução da CAME
Desde a sua criação em 1949, o Conselho foi se evoluindo com a adesão dos países socialistas e
em via de socialismo, mesmo subdesenvolvidos, e por outro lado, para o seu pleno
funcionamento teve que criar estruturas e órgãos especializados com tarefas bem delineadas.
Contudo, conheceu constrangimentos, como por exemplo a destacar a substituição não oficial
das suas instituições como órgãos deliberativos pelas conferências de cúpula dos chefes dos
Partidos comunistas dos Estados membros que assumiram boa parte das decisões referente a
integração socialista.
2.3. Principais Instituições Económicas Internacionais (OPEP)
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve a sua emergência e
consolidação a uma combinação de circunstâncias: A assimetria de poder entre as empresas
petrolíferas e os governos dos países produtores, e o erro estratégico das primeiras em impor
reduções unilaterais de preços; a união dos países exportadores e a sua disposição em desafiar
um poderoso oligopólio internacional e, finalmente, a combinação de eventos além do escopo de
decisão tanto de países produtores quanto de empresas de petróleo.
A confirmação das condições que propiciaram o surgimento da OPEP data de antes de sua
formação e seu entendimento requer a compreensão das condições do mercado internacional de
petróleo e as relações entre seus agentes. As sucessivas descobertas de petróleo após a Segunda
Guerra Mundial no Médio Oriente e em outras regiões do globo, criaram um excesso de oferta
no mercado e competição de petróleos por mercados consumidores (a competição entre as
empresas dava-se através de descontos no preço do petróleo como forma de captura de
mercados).
A partir da segunda metade da década de 50 no século passado, o sistema de controlo da
produção e comercialização entre as Sete Irmãs começou a ser questionado pela actuação das
empresas de petróleo independentes e sua busca por fontes de oferta fora do controle do cartel
das empresas. Isso levou a criação, ainda que em pequena escala, de um mercado livre de
compra e venda de petróleo fora dos auspícios das Sete Irmãs.
A OPEP teve como a primeira sede a cidade de Genebra na Suiça. Porém, permaneceu na Suiça
por quase quatro (4 ) anos, de Maio de 1961 à Abril de 1965; quando um acordo foi assinado
pelo ministro de relações externas da Áustria e pelo Secretário-geral da entidade, a sede da OPEP
foi transferida de Genebra para Viena, local onde até aos dias de hoje se localiza, que por sua vez
vieo emprestar uma mais-valia ao trabalho da organização.
2.4. Os Objectivos da OPEP
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulgou, em 2004, como seus
principais objectivos os seguintes:
 A coordenação e unificação das políticas dos países – membros e a escolha da melhor
forma de proteger seus interesses, individualmente e colectivamente;
 A Organização também, almeja obter meios de garantir a estabilização dos preços no
mercado internacional de petróleo, eliminando flutuações desnecessárias e danosas, em
função dos interesses dos países produtores e da necessidade de lhes garantir um fluxo
estável de receitas;
 Suprimento económico e regular de petróleo aos países consumidores;
 Retorno do capital dos investidores da indústria do petróleo;
 Aumentar a receita dos países membros, a fim de promover o desenvolvimento;
 Assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o
espaço das multinacionais.
 Estabelecer uma política petrolífera comum a todos os grandes produtores de petróleo do
mundo (países membros);
 Definir estratégias de produção;
 Controlar preços de venda de petróleo no mercado mundial;
 Analisar e gerar conhecimentos para os países membros sobre o mercado de petróleo
mundial;
 Controlar volume de produção de petróleo da organização.

Países Membros
A organização tem agora 12 países membros. Estão listados abaixo, com as datas da sua entrada
na organização. Organização internacional, fundada em 1961, integrada por 11 países que, no
seu conjunto, são responsáveis pelo fornecimento de uma parte significativa do petróleo
consumido pela economia mundial.
3.4. Fazem parte da organização os seguintes países:
- Do Oriente Médio: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait e Qatar.
-Da África: Angola, Argélia, Líbia e Nigéria.
- Da América do Sul: Equador e Venezuela.
Os membros da OPEP são os seguintes: Argélia, Venezuela, Indonésia, Irão, Iraque, Qatar,
Koweit, Líbia, Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Nigéria.
Desta forma, a OPEP tem podido funcionar como organismo de pressão, por diversas vezes,
nomeadamente no que diz respeito à fixação dos preços e das condições de circulação do
petróleo bruto, bem como, directa ou indirectamente, dos seus derivados.

3.5. A Actuação da OPEP no Contexto Mundial


3.5.1. A OPEP e a produção actual
Segundo CHAPUIS e BROSSARD (1997: 131) “o mundo árabe – muçulmano extrai cada ano
mais de mil milhões de toneladas de petróleo, ou seja, um terço (1/3) da produção mundial”.
Como a região é fraco consumidor, 2/3 da sua produção é vendido no mercado mundial, detém
igualmente dois terços (2/3) das reservas mundiais e até mais, se tivermos em conta as
descobertas do século passado.
As descobertas realizadas no Iraque em 1988 e 1989 permitiram a este país duplicar na mesma
altura as suas reservas.
O cartel da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) controla 78% das reservas
mundiais, responde por 40% da produção e 60% das exportações. Em 2004, as reservas de
petróleo existentes que pertenciam aos membros da OPEP eram estimadas em 896.000 milhões
de barris e as reservas mundiais eram calculadas em 1.144.000 milhões de barris.
Entre os grandes produtores que ficaram fora do cartel encontram-se os
Estados Unidos, México, Grã-Bretanha, Noruega, República Popular da China, Canadá e Rússia.
Os países da OPEP mantêm as maiores reservas do mundo em petróleo e conseguem controlar
seus preços, por exercer uma administração centralizada dos volumes de produção e exportação,
somente os países membros da OPEP produzem 27,13% da produção mundial do petróleo.
4. Conclusão
Com vista a recuperação económica, os Estados europeus seguiram uma política de austeridade,
isto é, numa época de rápido progresso tecnológico, viram-se obrigadas a utilizar os modernos
processos de produção, o que acarretava a necessidade de um mercado de consumo crescente,
capaz de a absorver. Entretanto, os políticos europeus e empresários chegaram a conclusão de
que para fazer frente aos dois colossos económicos – EUA e a URSS – a Europa precisava de
criar um espaço mais alargado. Após o malogro da CED, o domínio económico, menos sujeito
do que os restantes às resistências nacionais, passou a ser o domínio consensual da cooperação
supranacional. Com a instauração da CEE e a criação do mercado comum pretendia-se alcançar
dois objectivos. O primeiro era a transformação das condições económicas das trocas comerciais
e da produção no território da Comunidade. O segundo, de carácter mais político, colocou a CEE
ao serviço da construção funcional da Europa política, constituindo
um passo para uma unificação mais alargada da Europa.
A cooperação a nível dos países membros da CAME , no entanto, não foi eficaz devido a
problemas de sua formação como a falta de unanimidade nas decisões, as crises económicas, e o
declínio da hegemonia soviética.
5. Referências Bibliográficas
ARRUDA, José Jobson de A. & PILLET, Nelson. Toda a História Geral e do Braisl. Editora Atica, São
Paulo, 2002.
PRADA, Valentin V. de. História económica mundial-II: da Revolução Industrial à actualidade. Porto:
Livraria cilização, 1994.
PRADA, Valentim Vazquez de. Histórica Económica Mundial II – da Revolução Industrial à Actualidade.
Porto, Colecção Habitat, 1996..
WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno. Vol. I: a agricultura capitalista e as origens de
economia mundo europeia no séc.XVI.

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