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FICHAMENTO DE CITAÇÃO
SALVADOR
2021
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ELIZANGELA SOUZA DOS SANTOS
FICHAMENTO:
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS
SALVADOR
2021
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BAHIA, Saulo José Casali (Coord.). Direitos e deveres fundamentais em tempos
de coronavírus. São Paulo: IASP, v. 3, 2020.
SERPA, Cláudia Albagli Nogueira. A virtualização do social e o direito: Impactos
em tempo de pandemia.
“(...) a tecnologia deve funcionar e ser pensada como mediadora das relações e não
como substitutivo delas.” (p.172)
“Talvez essa seja a principal diferença, novos e antigos profissionais estão sendo
obrigados a se valer dessas tecnologias sob pena de terem suas atividades
paralisadas. É um processo coletivo de assimilação de uma nova forma de atuação
profissional.” (p.179)
“A pandemia, contudo, teve o papel de impor essa realidade e vem nos obrigando a
adaptação.” (p.181)
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BAHIA, Saulo José Casali (Coord.). Direitos e deveres fundamentais em tempos
de coronavírus. São Paulo: IASP, v. 3, 2020.
“Os autores acreditam, então, que devem ser prestigiadas escolhas bem-
intencionadas, que estimulem o indivíduo a tender para adotar o comportamento
capaz de trazer maiores benefícios para si mesmo.” (p.233)
“Pretende-se que haja, por um lado, estímulo à adoção das melhores escolhas; por
outro lado, assegura-se que as pessoas continuem a ter a autonomia para decidir,
com liberdade, sobre o que desejam fazer.” (p.233)
“O conceito de nudge representa, por sua vez, um estímulo ou uma iniciativa para a
adoção de um comportamento benéfico. A ideia é a de que o responsável pela
arquitetura de escolhas construa um ambiente que induza as pessoas a adotar as
melhores escolhas para si e para a coletividade, preservando sempre a sua
liberdade de ter a palavra final na decisão a ser tomada – o que contempla a noção
de paternalismo libertário.” (p.234)
“(...) Alguém teve a ideia de instalar pinturas diferentes no asfalto que simulassem
falsos quebra-molas. Com isso houve uma decisiva redução da velocidade nas
respectivas vias de 61 km/h para 37 km/h. Estima-se que, mesmo que o efeito seja
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temporário – já que é possível que os condutores habituais passem a conhecer a
localização dos falsos quebramolas – os custos do projeto são baixos e podem ser
compensados pela redução da velocidade dos carros de turistas na região.” (p.235)
“(...) Glauco Salomão Leite destaca três fatores de bloqueio aos ataques
institucionais oriundos do Executivo: (I) a ausência de base sólida de apoio
parlamentar ao governo; (II) a preservação da independência do Poder Judiciário,
em especial do STF; (III) a fragmentação do poder político na Federação,
assegurando autonomia aos Estados e Municípios.” (p.238)
“Autoridades podem vir a utilizar nudges como ferramentas valiosas para salvar
vidas, providência que naturalmente legitima um estudo mais aprofundado do
assunto, visando à sua aplicação eficiente.” (p.239)
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bons resultados na limpeza nas praias, índices de matrícula dos estudantes e
arrecadação de tributos.” (p.240)
“Neste momento trágico de nossa existência, em que inúmeras vidas têm sido
perdidas e muitas famílias impactadas pela dor, é urgente que empreguemos a
nossa criatividade solidária em prol de salvar o máximo possível de vidas. Para isso
é essencial ouvir as lições da ciência e da pesquisa e tratar cada ser humano com o
máximo possível de cuidado, respeito e atenção.” (p.244-245)
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BAHIA, Saulo José Casali (Coord.). Direitos e deveres fundamentais em tempos
de coronavírus. São Paulo: IASP, v. 3, 2020.
DA FONSECA, Matheus Carneiro Cardoso; JÚNIOR, Dirley da Cunha. A
Necropolítica e a Escolha de Sofia: A Judicialização como Instrumento de
Garantia dos Direitos Fundamentais.
“(...) o colapso do sistema de saúde é inevitável. Reflexo disso é a atual situação das
emergências hospitalares, onde os médicos por não terem acesso às matérias
adequadas no tratamento da COVID-19 e com a escassez de leitos de UTI e
respiradores, precisam tomar uma difícil e trágica escolha: a escolha de Sofia.” (
p.543)
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ou se ambos morrerão, impondo uma escolha na qual deve decidir se um filho irá
para câmara de gás ou ambos irão morrer.” (p.544)
“(...) fica definido que caberá à autoridade sanitária definir o início, duração e
gradação do ponto de corte de utilização do Escore Unificado para Priorização
(EUP-UTI), devendo ser observado a necessidade de adequação dos quantitativos
de leitos à demanda existente.” (p.545)
“A “escolha de Sofia”, se a tanto se chegar, só pode ser feita pelo médico que
efetivamente se encontrar diante de uma situação de vida ou morte do seu paciente
e deve decidir de acordo com suas convicções, para determinar naquele momento
qual o melhor tratamento ao seu paciente.” (p,547)
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para definir de uma forma sistematizada quais pacientes devem viver ou morrer.”
(p.548)
“Fica evidenciado que é dever do Estado prestar o adequado serviço de saúde a sua
população, sendo inclusive reconhecido como um direito social [12] , um direito de
todos o acesso universal à saúde.” (p.548)
“Quando o Estado falha em garantir o acesso à saúde por via do seu Poder
executivo, seja não criando políticas públicas de acesso a saúde, ou, quando
existentes, não proporciona a efetiva execução e implementação dessas políticas, a
única solução que resta ao cidadão é buscar suas garantias constitucionais através
do Poder Judiciário.” (p.549)
“Ora, se o Estado quer adotar uma política pública da morte, visando a excluir
determinados cidadãos de buscar o acesso à saúde, passando por cima da
autonomia médica e criando um Estado de exceção, nesse caso o Poder Judiciário
deve ser o guardião da Constituição Federal e do pacto social, garantindo o acesso
à saúde de todos os cidadãos, indistintamente, sem que sejam adotados critérios
preconceituosos de exclusão.” (p.551)
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“Deve o Estado garantir o acesso à saúde igualmente a toda população, pois esse é
seu irrecusável dever constitucional.” (p.552)
“O judiciário, sempre que provocado, não pode se calar diante de manifesta injustiça
e segregação social (...)” (p.553)
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REFERÊNCIA
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