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2º Ano
2º Ano
2. OBJECTIVO..................................................................................................................................1
3. Metodologia...............................................................................................................................1
4. Direito Comunitário....................................................................................................................2
5. Conclusão...................................................................................................................................5
6. Referencias bibliográficas...........................................................................................................6
1.
2. Introdução
O presente trabalho tem por objetivo discutir a teoria geral do direito comunitário. O direito
comunitário é composto pelo o conjunto de normas jurídicas que regulam e disciplinam a
organização e o funcionamento das Comunidades Europeias e da União Europeia. O surgimento
dos blocos econômicos importou na necessidade da criação de um sistema de normas que os
regulasse. Esse sistema de normas foi denominado Direito Comunitário, sendo um sistema jurídico
autônomo, constituído de normas provenientes de determinadas fontes específicas, ordenado por
uma hierarquia de normas, sendo regido por dois princípios essenciais: o princípio da integração e
o princípio da primazia. O Direito Comunitário existente na União Europeia é incorporado de
forma congênita aos direitos nacionais. Destarte, inexiste no Mercosul o verdadeiro direito
comunitário, o que reina de forma absoluta é o direito internacional público, regional,
integracionista, vinculado ao fenômeno de recepção.
3. OBJECTIVO
3.1.Objectivo Geral
3.2.Objectivos Específicos
4. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para
uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais nos baseia-mos.
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5. Direito Comunitário
Direito Comunitário é um Conjunto de regras e normas jurídicas que emanam dos órgãos da União
Europeia e que contribuem para o desenvolvimento do ideal Europeu desde meados do século XX
até a actualidade.
Como objecto, o Direito Comunitário lida com um conjunto de normas supranacionais, ou seja, um
sistema de regras comuns aos Estados membros da associação, as quais emanam de fontes
próprias que não se confundem com aquelas que produzem o Direito Interno ou Internacional,
como os parlamentos e os governos locais --. Isto é, os tratados de integração (por exemplo, o de
Maastrich, na Europa, e mesmo o de Assunção, na América do Sul, embora ainda em fase de
consolidação de suas instituições), verdadeiras cartas constitucionais (tratados quadro), bem como
resoluções e directrizes partidas dos órgãos Comunitários, que não-vinculam apenas os Estados,
mas também as pessoas jurídicas públicas e privadas, bem como os particulares.
São todas as normas respeitantes aos tratados, inclusive as suas alterações, protocolos e anexos;
Consiste nos actos unilaterais que emanam das instituições do bloco europeu, representados por:
regulamentos, directivas, decisões, recomendações e pareceres (rol exemplificativo).
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4.2.2.1. O Regulamento Comunitário
É norma de alcance geral, com efeito erga omnes, sendo obrigatório em todos os seus elementos.
Tem aplicabilidade imediata (sem necessidade de incorporação) e efeito directo (podem ser
alegados desde já pelos particulares perante juiz nacional).
São actos jurídicos vinculativos para qualquer Estado-membro a que for dirigido. Ficam, todavia, à
discrição das autoridades nacionais as formas e os meios de atingir o objectivo definido. Para que
produza efeitos quanto aos nacionais de cada Estado, é necessário que o legislador nacional
promulgue um acto de transposição.
São actos vinculativos em todos os seus elementos, mas somente para os destinatários que
designar em seu corpo; não tem o carácter geral dos regulamentos. A decisão tem por fim
disciplinar determinadas questões relativamente a destinatários específicos.
Não têm carácter obrigatório, a sua influência é na maior parte dos casos indirecta, uma vez que
contribui para orientar as legislações dos Estados-membros.
Têm uma função de integração de lacunas de outros actos Comunitários com carácter obrigatório,
não são vinculativos, não impõem obrigações para os seus destinatários (arts. 249º in fine, 253º e
254º TCE).
a) Recomendações
São actos do Conselho dirigidos aos Estados-membros, ou actos da Comissão dirigidos quer ao
Conselho quer aos Estados-membros (art. 97º TCE). Exprimindo-lhes o respectivo ponto de vista
sobre determinadas questões, apontando-lhes as medidas ou soluções reclamadas pelo interesses
Comunitário, sugerindo-lhes os comportamentos a adoptar.
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b) Pareceres
A noção de parecer engloba diversas modalidades de actos que têm em comum a ausência de
força vinculativa, pelo que não constituem só por si os respectivos destinatários em qualquer
obrigação jurídica.
O Direito Comunitário possui também diferentes vertentes, tais como: O (i) Direito Originário e o
(ii) Secundário.
Quanto ao originário, se tem a compreensão de que este procede dos tratados típicos das
Comunidades. Já o Secundário, caracteriza-se pelo conjunto de Normas que são emitidas pelos
órgãos competentes. Há também a ideia de que esta vertente traduz que as normas outrora
emitidas estão abaixo da Constituição e acima da Lei Ordinária, contudo é de grande
entendimento da Doutrina que esse vertente não é comum, e nem de longe pacífica entre os
doutrinadores.
O Direito de Integração, por sua vez, tem característica que se fundamenta conforme aplicação da
norma e a Organização Institucional. Nesta linha, estão inclusos o Instituto da Supranacionalidade
– nas palavras de Gomes (2018) – significar dizer que a Supranacioanlidade “contribuiu
decisivamente para a consolidação dos objetivos da União Europeia, possibilitando o
desenvolvimento de políticas comunitárias compatíveis com a legislação dos Estados-membros e
uniformidade na tomada de decisões, com base no primado e na aplicabilidade direta das normas
comunitárias.”
Por outro lado, temos também a Intergovernabilidade – Tem como base o funcionamento do
Direito Internacional Público, não tendo os Estados o poder de deputar soberania às entidades
consideradas supranacionais. Na prática, o funcionamento do Mercosul demonstra “maior
abertura para com as normas do bloco”, Marcelino (2013). Podemos dizer que assim surgiu o
Mercosul, em suas raiz, criação.
Para que ocorra a completa caracterização dos componentes da integração, é preciso respeitar o
processo ou processamento por etapas. Tendo a fechamento destas etapas (sociais e políticas) há
aquilo que chamado de “união total”.
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6. Conclusão
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7. Referencias bibliográficas
BORCHARDT, K-D., (2000) - O ABC do Direito Comunitário, 5ª edição, Serviço das Publicações
Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo.
CAMPOS, J. M., (1997) - Direito Comunitário, O Direito Institucional Vol. I, 8ª ed., Lisboa.