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FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

Curso de Ciências Politicas e Relações internacionais


DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

TRABALHO DE CAMPO

Samuel Bonifácio Ofesse: 61190282

Local e Data

Tete, Março de 2024


FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO
Curso de Ciências Politicas e Relações internacionais
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

TRABALHO DE CAMPO

Trabalho de campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
LICENCIATURA em CIENCIAS
POLITICAS E RELACOES
INTERNACIONAIS da UNISCED.

Samuel Bonifácio Ofesse: 61190282

Local e Data

Tete, Março de 2024


Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................4

1.1. Abrangências......................................................................................................4

1.2. Objectivos...........................................................................................................5

1.2.1. Geral............................................................................................................5

1.2.2. Específicos...................................................................................................5

1.3. Metodologia........................................................................................................5

CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO..........................................................................6

2.1. Direito Internacional Privado..............................................................................6

2.2. Fontes do Direito................................................................................................7

2.2.1. FONTES MATERIAIS E FONTES FORMAIS.........................................7

2.2.2. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES.............................................................7

2.2.2.1. A Lei.....................................................................................................8

2.2.2.2. Tratados internacionais........................................................................8

2.2.2.3. JURISPRUDÊNCIA............................................................................8

2.2.2.4. Doutrina................................................................................................9

2.2.2.5. COSTUMES........................................................................................9

CAPITULO III: CONCLUSÕES, E REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................10

3.1. Conclusão..........................................................................................................10

3.2. Bibliografia.......................................................................................................11
CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Abrangências
O presente trabalho cujo tema principal são as fontes de direito internacional, permite
compreender não só os fundamentos políticos, jurídicos, sociais e económicos que
envolvem todo o processo de conclusão da lei, tratados internacionais, doutrina e
costumes mas também a estreita correlação dentre essas fontes de direito internacional,
as quais, apesar do tratamento diferenciado quanto às suas características e
fundamentos, são parte de um conjunto de elementos formais e materiais, formadores de
um complexo e controvertido conceito do Direito que é um conjunto de normas
jurídicas reguladoras das relações entre Estados soberanos. Partindo do princípio de
que, a cada Estado soberano corresponde um sistema jurídico e nos sistemas
internacionais temos áreas de correspondência e de divergência; assim, por exemplo,
pode e acontece que exista um sistema que atribua um direito que outro proíbe, ou um
sistema que tenha requisitos de validade mais rígidos do que outros. As situações
jurídicas podem ocorrer apenas na esfera de um Estado soberano, nesses casos, dizemos
que as situações jurídicas são internas.

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1.2. Objectivos

1.2.1. Geral
 Abordar sobre as Fontes do Direito Internacional Privado.

1.2.2. Específicos
 Identificar os principais conceitos relacionados;
 Efectuar o estudo sistemático sobre Fontes do Direito Internacional Privado;
 Ilustrar a principal distinção entre as fontes pelos conceitos.

1.3. Metodologia
Para a prossecução dos objectivos acima mencionados as informações foram obtidas
através de documentos em formato electrónico do tipo PDF, e manuais referentes ao
tema em estudo, e sobre tudo pela pesquisa bibliográfica.

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CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO

2.1. Direito Internacional Privado


Nas palavras de FERRER CORREIA, o Direito Internacional Privado é o «ramo da
ciência jurídica onde se procuram formular os princípios e regras conducentes à
determinação da lei ou das leis aplicáveis às questões emergentes das relações jurídico-
privadas de carácter internacional e, bem assim, assegurar o reconhecimento no Estado
do foro das situações jurídicas puramente internas de questões situadas na órbita de um
único sistema de Direito estrangeiro (situações internacionais de conexão única,
situações relativamente internacionais)».

O direito internacional privado seria um conjunto de princípios e regras sobre qual


legislação aplicável à solução de relações jurídicas privadas quando envolvidos nas
relações mais de um país, ou seja, a nível

O Direito internacional privado, enquanto ramo de Direito, é o complexo normativo que


regula situações transnacionais mediante um processo conflitual. A cada Estado
soberano corresponde um sistema jurídico e nos sistemas internacionais temos áreas de
correspondência e de divergência; assim, por exemplo, pode e acontece que exista um
sistema que atribua um direito que outro proíbe, ou um sistema que tenha requisitos de
validade mais rígidos do que outros. As situações jurídicas podem ocorrer apenas na
esfera de um Estado soberano, nesses casos, dizemos que as situações jurídicas são
internas.

A sociabilidade humana não para nas fronteiras; há muito que os seres humanos
estabelecem contactos além-fronteiras. As relações internacionais acentuaram-se a partir
do séc. XX, o que se deve a diversos factores:

 A internacionalização da economia;
 Os movimentos migratórios;
 O surgimento de novos Estados;
 Os processos de integração regional;
 O desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação.

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 Verificação de mais movimentos de pessoas, capitais e bens incorpóreos, de
direitos designadamente dos direitos representados por realidades como os
valores mobiliários.

2.2. Fontes do Direito


No sentido estrito do vocábulo, a fonte seria um marco originário, uma procedência
determinada que permita saber a origem de um acontecimento qualquer, de maneira que
o vincule a um texto científico. Alguns autores chegaram a definir as fontes como sendo
a origem, a causa, o nascimento do Direito; enquanto outros consideram como sendo
formas de expressão, modos de aparecimento ou simples manifestações.

2.2.1. FONTES MATERIAIS E FONTES FORMAIS


Goldschimidt adopta uma expressão que dá a ideia exacta do que seja a fonte do direito
material: "É aquela que a identifica como uma inspiração", havendo mesmo quem
afirme que elas podem ser chamadas fontes de inspiração. Assim, as fontes materiais
exprimiriam uma tendência para o jurídico, porém, integrando o ordenamento jurídico
somente no instante em que assumissem uma forma determinada através de um ato ou
de uma série de actos que constituíssem precisamente as fontes formais. Goidschimidt
chama a fonte formal de fonte de vigência.

Numa classificação meramente didáctica, pode-se dizer que duas são as fontes do
direito: Fontes Materiais: que seriam as de inspiração do direito; e Fontes Formais: que
seriam as de vigência do Direito. Dessa maneira conclui-se que cada Sociedade, Nação
ou Estado têm o seu Direito Positivo que é a prevalência de uma vontade que tem
actuação dentro das estruturas jurídicas de um povo.

2.2.2. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES


A complexidade dos problemas existentes no Direito Internacional Privado reflecte uma
variedade de fontes que estabelecem regras, as quais têm como objectivos solucionar
tais problemas. No Direito Internacional Privado preponderam as regras das fontes
internas, quais sejam, pela ordem de importância:

 Lei
 Tratados
 Jurisprudência
 Doutrina

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 Costumes

2.2.2.1. A Lei
A codificação das regras do Direito Internacional Privado teve início no século XIX,
destacando-se o Código de Napoleão (1804), o qual estabeleceu regras sobre a aplicação
das leis no espaço.

No estado actual da Ciência Jurídica, o Direito Internacional Privado é Direito Privado,


é Direito Nacional de cada país. Suas normas, seus princípios estão formulados na
legislação positiva de cada Estado. Portanto, a lei interna é a grande fonte do Direito
Internacional Privado.

Portanto, as normas de Direito Internacional Privado são normas locais, são regras de
Direito Interno, e constituem por assim dizer, verdadeiros sistemas nacionais de Direito
Internacional Privado.

2.2.2.2. Tratados internacionais


A expressão "tratado Internacional" significa um acordo internacional, celebrado por
escrito entre os Estados, regido pelo Direito Internacional, quer conste de um
instrumento único, quer conste de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja
sua denominação específica. Cada país regula, individualmente, a incorporação do
tratado internacional ao sistema jurídico interno e a sua ordem hierárquica dentro do
sistema.

Para que todos os tratados de Direito Internacional Privado passem a ter força de lei, é
indispensável a aprovação do Congresso Nacional e os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados

Certos acordos internacionais, via de regra, não estão submetidos à aprovação do


Congresso Nacional. São os chamados acordos executivos, possíveis quando o próprio
Congresso Nacional autoriza acordos de especificação, de detalhamento, de
suplementação, previstos no próprio texto de um tratado e deixados ao arbítrio dos
países pactuantes.

2.2.2.3. JURISPRUDÊNCIA
A jurisprudência é empregada com dupla significação. Jurisprudência est divinarum
atque humanarum rerum notitia, iusti atque iniusti scientia, já dizia Ulpianus; e neste

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sentido é a própria ciência jurídica: é o conhecimento das coisas divinas e humanas, a
ciência do justo e do injusto. O outro propósito, Calhistratus fazia referência à rerum
perpetuo et similiter iudicatorum auctoritas, e com este sentido é que a palavra
jurisprudência é empregada: autoridade das coisas semelhantes, julgadas
constantemente do mesmo modo.

A autoridade e o valor positivo da jurisprudência variam em cada Estado. Os países do


Common law, como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos lhe dão maior categoria de
fonte que os direitos escritos e codificados.

2.2.2.4. Doutrina
Ela interpreta as decisões judiciais a respeito do Direito Internacional Privado e com
base nas mesmas desenvolve os princípios da matéria. Entretanto, a doutrina também
serve de orientação para os tribunais, os quais muitas vezes recorrem a ela para decidir
questões deste Direito. Esta elabora um sistema de regras jurídicas constitutivas da parte
geral do Direito Internacional Privado. Estas regras, raras vezes, incorporam-se
directamente à legislação dos Estados. Em sua grande maioria são compostas por regras
não escritas, e sua aplicação, pelos tribunais, baseia-se de imediato, nas fontes
doutrinárias.

2.2.2.5. COSTUMES
O costume tem sido a origem da maior parte das normas jurídicas internacionais, e
muitos dos tratados firmados foram a consagração escrita do Direito Consuetudinário e
podemos defini-la como o conjunto de actos e normas não escritas, admitidas por
dilatado tempo e observadas pelos Estados em suas relações mútuas, como se Direito
fossem.

O costume - "jus non scriptum" (direito não escrito) - se constitui de dois elementos que
se cifra na repetição uniforme de certos actos, e o psicológico, que se traduz na crença
de que a norma obedecida é obrigatória. Estes dois princípios devem coexistir. São
imprescindíveis para que o costume se consolide juridicamente.

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CAPITULO III: CONCLUSÕES, E REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

3.1. Conclusão
Feito o trabalho, chega-se a conclusão de que O Direito internacional privado, enquanto
ramo de Direito, é o complexo normativo que regula situações transnacionais mediante
um processo conflitual. A cada Estado soberano corresponde um sistema jurídico e nos
sistemas internacionais temos áreas de correspondência e de divergência; assim, por
exemplo, pode e acontece que exista um sistema que atribua um direito que outro
proíbe, ou um sistema que tenha requisitos de validade mais rígidos do que outros. As
situações jurídicas podem ocorrer apenas na esfera de um Estado soberano, nesses
casos, dizemos que as situações jurídicas são internas.

Não obstante a isto, relativamente as fontes do mesmo, temos formais e materiais das
quais a lei as normas de Direito Internacional Privado são normas locais, são regras de
Direito Interno, e constituem por assim dizer, verdadeiros sistemas nacionais de Direito
Internacional Privado.

Já doutrina também serve de orientação para os tribunais, os quais muitas vezes


recorrem a ela para decidir questões deste Direito. Esta elabora um sistema de regras
jurídicas constitutivas da parte geral do Direito Internacional Privado. Estas regras, raras
vezes, incorporam-se directamente à legislação dos Estados.

Portanto, a autoridade e o valor positivo da jurisprudência variam em cada Estado. Os


países do Common law, como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos lhe dão maior
categoria de fonte que os direitos escritos e codificados.

O costume tem sido a origem da maior parte das normas jurídicas internacionais, e
muitos dos tratados firmados foram a consagração escrita do Direito Consuetudinário e
podemos defini-la como o conjunto de actos e normas não escritas, admitidas por
dilatado tempo e observadas pelos Estados em suas relações mútuas, como se Direito
fossem.

Sendo que, que se a fonte é a origem do direito, não é, no entanto, uma origem qualquer.
Os autores que estudam as fontes do direito procuram localizar desde os momentos
iniciais aquilo que pode ser considerado fato jurídico.

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3.2. Bibliografia
Isced. Manual do curso de licenciatura em direito. Disponível em
http://www.isced.ac.mz/

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