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DEPARDAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTAÇAO PÚBLICA

Bernardo Ali Selimane

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – CASO PRÁTICO.

Nampula, Março /2023

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DEPARDAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS
LICENCIATURA DO CURSO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Direito Internacional Privado – Caso prático

O trabalho de Campo da cadeira de


Direito Internacional Privado de carácter
avaliativo a ser submetido ao Curso de
Administração Pública no Instituto
Superior de Ciências de Educação à
Distância 4º Ano.

Nampula, 23 de Março de 2023

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Índice
CAPITULO I .................................................................................................................... 4

Introdução............................................................................................................................ 4

Terminologia do Direito Internacional Público..................................................................... 4

Justificativa .......................................................................................................................... 5

Objectivos............................................................................................................................ 5

Geral.................................................................................................................................... 5

Específicos........................................................................................................................... 5

Metodologia ......................................................................................................................... 5

CAPÍTULO II QUADRO TEÓRICO .............................................................................. 6

Contextualização.................................................................................................................. 6

Conceito de definições básicos............................................................................................. 6

Direito internacional ............................................................................................................ 6

Princípio da Territoriedade ................................................................................................... 6

CAPÍTULO III. DESENVOLVIMENTO ........................................................................ 7

Noção e Objecto .................................................................................................................. 7

Fontes do Direito Internacional Privado ............................................................................... 7

Caso – Prático/respostas....................................................................................................... 8

Conclusão ............................................................................................................................ 9

Referências bibliográficas ................................................................................................. 10

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CAPITULO I

1. Introdução

1.1. Terminologia do Direito Internacional Privado

A evolução da disciplina tornou obsoletas determinadas denominações propostas pela doutrina,


que, contudo, eram adequadas no momento histórico em que foram propostas.

O termo “Direito Internacional Privado” sofreu pesadas críticas. O termo Direito Internacional”
seria enganoso, pois a principal fonte normativa da disciplina seria nacional (leis, Constituição) e
não internacional. Quanto ao vocábulo “privado”, o termo retrataria tão-somente um dos objectos
possíveis da disciplina, que são os fatos transnacionais de natureza privada, sem contar que
induziria à percepção de uma natureza dispositiva (facultativa, à disposição dos interessados) das
normas, quando, na realidade, a escolha das leis seria matéria de ordem pública.33

Com a globalização e o fortalecimento do DIPr como disciplina voltada à gestão da diversidade


normativa e jurisdicional vinculada aos fatos transnacionais, pode ser mencionada a denominação
alternativa “direito das relações entre ordenamentos jurídicos. CARVALHO RAMOS 2021.

Por último, o presente trabalho tem por objectivo apresentar como palavras-chave conceitos de
definições básicas, objectos científicos do Direito Internacional Privado, finalmente, concluir com
caso prático/respostas e uma breve conclusão resumida.

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1.1.Justificativa

A pesquisa académica e estudo sobre o Direito Internacional Privado foram de aprofundar o


conhecimento nesse tema, traduzindo-se na oportunidade de aumentar o aprendizado em
assuntos relacionados com o Direito Internacional Privado;

1.2. Geral
 Analisar se o DIP coordena a aplicação de normas incidentes sobre fatos que
ultrapassam, por qualquer motivo, as fronteiras de um Estado e que envolvam a vida
social do indivíduo. O estudo foi norteado por um (1) objectivo geral, e dois (2)
objectivos específicos questões de pesquisa subjacentes aos objectivos específicos e
caso prático.

1.3. Específicos
 Narrar o impacto do DIP como ferramenta fundamental para uma determinada região̸
país;

 Identificar os problemas de natureza do Direito Internacional Privado e as suas


respectivas.

1.4. Metodologia
O trabalho tem uma metodologia explicativa e descritiva, usei também livros técnicos da área
como forma de referência bibliográfica. Leitura de revistas especializadas, pesquisa na internet,
também o Manual disponível foram bastante inerentes para sintetizar o trabalho.

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CAPÍTULO II – QUADRO TEÓRICO

2.1. Contextualização

Para BREGALDA (2007), O Direito Internacional Privado (DIPr) estuda as normas jurídicas
que visam à regulação – tanto normativa quanto de julgamento e implementação de decisões
– de fatos sociais que se relacionam com mais de uma comunidade humana. Esses fatos
sociais, podendo ser regulados por mais de um ordenamento jurídico.

A “gestão da diversidade” atrai também ao DIPr o estudo da nacionalidade e dos aspectos


gerais da mobilidade internacional humana.

PORTELA 2009 Logo, no século XXI, o Direito Internacional Privado consiste em um


conjunto de normas jurídicas nacionais e internacionais que regula: a escolha de uma regra de
regência sobre fatos transnacionais que afectam a vida dos indivíduos e pessoas jurídicas, bem
como a fixação de uma jurisdição para solucionar eventuais litígios sobre tais fatos, além de
estudar as fórmulas de cooperação jurídica internacional entre Estados que resultem n a
efectiva prestação de justiça aos envolvidos nessas situações transnacionais e ainda a
nacionalidade e aspectos gerais da mobilidade internacional humana.

2.2. Definição de conceitos

2.3. Direito Internacional Privado

Conforme MAZZUOLI. (2006) seria um conjunto de princípios e regras sobre qual legislação
aplicável à solução de relações jurídicas privadas quando envolvidos nas relações mais de um
país, ou seja, a nível.

De acordo com os defensores da corrente do sobre direito, o DIPr –é o ramo da ciência jurídica
onde se definem os princípios, se formulam os critérios, se estabelecem as normas a que deve
obedecer a busca de soluções adequadas para os conflitos emergentes de relações jurídico-
privadas internacionais.

Princípio da territorialidade

De acordo com CORREIA (1973) É aquele segundo o qual os tribunais de um país devem
aplicar sempre, sejam quais forem as circunstâncias do caso «sub judice», as leis vigentes
nesse país, e isso de presumir que o conjunto das leis vigentes (o ordenamento jurídico) nesse

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país é bom e justo.
CAPÍTULO III. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

Noção e objecto

Segundo FERRER CORREIA,(1973) o DIP. é o ramo da ciência jurídica onde se procuram


formular os princípios e regras conducentes à determinação da lei ou das leis aplicáveis às
questões emergentes das relações jurídico-privadas de carácter internacional e assegurar o
reconhecimento no Estado do foro das situações jurídicas puramente internas de questões
situadas na órbita de um único sistema de Direito estrangeiro (situações internacionais de
conexão única, situações relativamente internacionais.

Conforme NORBERTO BOBBIO, regula, geralmente, relações intersubjectivas em que os


respectivos sujeitos são cidadãos do mesmo Estado e o seu objecto (coisa ou prestação)
pertence ao território deste Estado. A grande maioria dos casos que em determinado país
chegam a solicitar a intervenção dos órgãos e agentes do Estado incumbidos da aplicação do
Direito, pertencem inteiramente à vida jurídica interna desse país, não se levantando aqui,
portanto, qualquer dúvida acerca do ordenamento jurídico estadual que ao caso deve ser
aplicado.

O direito internacional privado resolve conflitos de leis no espaço referentes ao direito


privado; indica qual direito, dentre aqueles que tenham conexão com a lide sub judice, deverá
ser aplicado. Visa à realização da justiça material meramente de forma indirecta, e isso,
mediante elementos de conexão alternativos favorecendo a validade jurídica de um negócio
jurídico. Harmonização das decisões judiciais proferidas pela justiça doméstica com o direito
dos países com os quais a relação jurídica tem conexão internacional.

3.1. Fontes do Direito Internacional Privado

Fontes materiais exprimiriam uma tendência para o jurídico, porém, integrando o


ordenamento jurídico somente no instante em que assumissem uma forma determinada através
de um ato ou de uma série de actos que constituíssem precisamente.

Fontes formais - são as mais conhecidas, as que se vinculam a um Direito conhecido,


palpável. Goidschimidt chama a fonte formal de fonte de vigência. RAMOS 1980.

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3.2. Caso prático/respostas

1. Porque, a constituição da república adoptou dois sistemas para a recepção das normas de
direito internacional: um sistema monista de recepção condicionada dos tratados e acordos
internacionais, previsto no n.º 1 do artigo 18.º da Constituição da República de Moçambique
e outro de recepção automática das restantes fontes de direito internacional, consagrado no
n.º 2 do artigo 18.º da Constituição da República de Moçambique.

2. A norma de conflito que regula esse caso é a Leis de garantia social ou de ordem pública:
são as leis políticas, morais, de segurança, as relativas à propriedade, ao crédito público, à
execução forçada e à falência, as leis fiscais e as leis de ordem.

3. Os elementos de conexão e a ordem jurídica aplicável são as conexões factuais


consistem em dados de natureza puramente factual, por exemplo, o lugar da situação da coisa,
ou lugar da pratica de um facto e conexões jurídicas ou normativas.

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Conclusão

Feita a pesquisa, leituras em diversas obras, vale destacar o que por meio da elaboração da
pesquisa explicativa e descritiva, para a compreensão da configuração do Direito Internacional
na Ordem Jurídica moçambicana, é crucial a conjugação do instituído nos artigos 2.º (n.º 3 e
4) e 18.º, ambos da Constituição da República.

Por outro é notório que o uso do termo Direito Internacional Privado pelas leis nacionais e
tratados sobre a matéria recomendam a manutenção da denominação, com as seguintes
observações sobre a riqueza e pluralidade da matéria: suas fontes são múltiplas, de origem
nacional e internacional (pluralidade das fontes); e seu objecto foca-se no indivíduo em todas
as suas relações sociais com vínculos de extremidade.

Enfim, conclui-se que, a posição do Direito Internacional na ordem jurídica moçambicano


torna-se, mais controvertida quando confrontada com o estatuto que o Direito Internacional
Publico assume no concerto das nações à luz da convecção de Viena, a qual coloca o direito
internacional acima das ordens jurídicas nacionais, uma posição que confere maior segurança
jurídica às relações internacionais.

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Referências Bibliográficas
CARVALHO RAMOS, André de. Curso de direito internacional privado. 2. ed. SP: 2021
BREGALDA. Gustavo. DIP & direito internacional privado – SP: 2007.

PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional Público e Privado. 2009.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: 2007.

CORREIA, A Ferre, Lições de Direito Internacional Privado, 1973

REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo: 2002

RAMOS, R. Moura, Direito Internacional Privado e Constituição, Coimbra, 1980

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