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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE DIREITO

Tema: Os critérios de distinção entre o Direito Público e Direito Privado

Altrino António Damião Marcacia

Código
81232152
Nampula, aos 31 de Abril de 2023

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Nome:

Altrino António Damião Marcacia

Tema: Os critérios de distinção entre o Direito Público e Direito Privado

Trabalho de campo de Introdução ao


Direito a ser submetido na coordenação
do curso de Direito na UnIsced do 1º
ano

Código

81232152

Nampula, aos 31 de Abril de 2023


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Índice

Introdução...............................................................................................................................4

1. Conceptualização................................................................................................................5

1.1. Direito..............................................................................................................................5

1.2. Direito público.................................................................................................................5

1.3. Direito Privado.................................................................................................................6

2. Dicotomia entre Direito Público e Direito privado.............................................................6

2.1. Diferenças entre Direito público e o Direito privado.......................................................8

3. Critérios de Distinção..........................................................................................................9

3.1. Critério do Interesse.........................................................................................................9

3.2. Critério da posição relativa dos sujeito da relação jurídica ou da identidade dos sujeitos
...............................................................................................................................................10

3.3. Identidade dos sujeitos...................................................................................................10

Conclusão..............................................................................................................................13

Bibliografia...........................................................................................................................14

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Introdução

O direito é uma ciência que estuda as normas que regulam as relações entre as pessoas e
entre as pessoas e o Estado. Uma das maneiras de se dividir o direito é por meio da
distinção entre direito público e direito privado.

Neste presente trabalho, cujo principal objectivo é descrever os critérios que destinguem o
Direito privado do Direito público. Esses critérios, constituem elementos fundamentais no
julgamento jurídico.

O direito público regula as relações entre o Estado e os cidadãos. Ele abrange áreas como o
direito constitucional, o direito administrativo, o direito tributário, o direito penal e o direito
internacional público. Essas áreas lidam com questões como a organização e
funcionamento do Estado, a relação entre os poderes do Estado, a proteção dos direitos
fundamentais dos cidadãos

Ademais, o objectivo específico deste trabalho, compreender as diferenças nítidas entre o


Direito público e o Direito privado. Portanto, o trabalho encontra-se organizado em: parte
introdutória – onde conceptuamos os elementos patentes na investigação; o
desenvolvimento, onde arolamos o tema, e, finalmente, a conclusão.

É importante destacar que, apesar de serem distintas, as áreas do direito público e do direito
privado podem se interligar em alguns casos. Por exemplo, a aplicação da legislação
trabalhista pode envolver tanto questões do direito do trabalho quanto do direito
administrativo, no caso de empresas públicas.

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1. Conceptualização

1.1. Direito

A definição do Direito não é homogenea, mas ela é entendida como “é um conjunto de


normas e regras que regulam o comportamento humano em sociedade” (Herbert 2001, p.
23). Essas normas e regras são estabelecidas por meio de leis, regulamentos, jurisprudência
e costumes. Enquanto Ascensão (1989), entende que o objetivo do direito é garantir a
justiça e a equidade nas relações entre indivíduos e instituições, bem como proteger os
direitos e interesses de cada um.

Nisso, o estudo do direito envolve diversas áreas, como direito civil, direito penal, direito
constitucional, direito administrativo, direito tributário, entre outras. Além disso, o direito
também pode ser dividido em diferentes sistemas jurídicos, como o sistema jurídico
romano-germânico e o sistema jurídico anglo-saxão.

Profissionais do direito, como advogados, juízes e promotores, têm a responsabilidade de


aplicar as leis e normas existentes em cada caso, com o objetivo de garantir a justiça e a
equidade.

1.2. Direito público

De acordo com Chorão (1989), o Direito Público é o conjunto de normas de natureza


pública, com forte atuação do Estado, de caráter social e organizacional da sociedade. São
alguns ramos do Direito Público o Direito Constitucional, Administrativo, Tributário,
Financeiro e Penal.

No âmbito do Direito Público, define-se Direito Constitucional como normas internas e


estruturais fundamentais de cada Estado. São normas que estruturam a sociedade, ditam
modelos econômicos, políticos e sociais, garantem direitos fundamentais de cada indivíduo
e são moldes para a criação de novas leis.

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1.3. Direito Privado

Por sua vez, o Direito Privado visa disciplinar as relações interindividuais e os interesses
privados. Constitui o Direito Privado os ramos de Direito Civil e Empresarial.

Já no âmbito do Direito Privado, “o Direito Civil visa disciplinar as relações entre os


indivíduos estabelecendo direitos e impondo obrigações. Ordena todos os campos de
interesses individuais. O agrupamento de todas as normas do Direito Civil é o Código Civil,
este, por sua vez, é estruturado em geral e especial. A primeira contém normas abrangentes,
já a segunda, trata de assuntos mais específicos” (Galvão 2000, p. 32).

2. Dicotomia entre Direito Público e Direito privado

A origem da dicotomia Direito Público e Direito Privado está no Direito Romano, onde sua
base é um trecho de Ulpiano (Digesto) que afirma: “O direito público diz respeito ao estado
da coisa romana, à polis ou civitas, o privado à utilidade dos particulares” (Alessandro
1978, p.52).

Baseado nas ideias de Hannah Arendt, vincula a explicação da origem da dicotomia Direito
Público e Privado à estrutura socioeconômica da civilização romana, que conhecia dois
campos de poder, sendo eles a esfera pública e privada. Tércio Sampaio afirma que a esfera
pública abrangia o âmbito das necessidades, envolvendo o exercício do homem voltado
para sua sobrevivência, sendo este, o labor, exercido no próprio lar.

Pareado a essa atividade, o homem dado como livre, isto é, o cidadão, exercia a chamada
ação, que consistia na reunião de homens para a discussão de temas relevantes, troca de
vivências e adoção de pensamentos comuns. Tal atividade era praticada na cidade (polis),
da qual se origina a expressão animal político.

Partindo dessa ideia, a passagem do Digesto, ao fazer um paralelo de ambas às esferas de


interesse, tenha denominado como privadas as relações que eram estabelecidas no âmbito
doméstico, isto é, família, sucessões e propriedades, sendo essas situações compreendidas

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no terreno da pessoa natural. Portanto, o Direito Privado regulamenta o papel da pessoa nas
suas relações travadas em seu âmbito de poder.

Para Santos (2003), a distinção nítida vista no sistema romano entre a esfera pública e
privada e o domínio particular não se verifica na Idade Média. As invasões bárbaras
propiciaram uma nova condição política, cuja consequência mais relevante se dará na
estrutura de produção. Isso se torna mais evidente na propriedade imobiliária, que dá lugar
a um sistema com embasamento na ideia das concessões. A adoção de tal sistema, isto é, da
superposição de propriedades, não permitia a diferenciação segura entre o público e o
particular. Esse fato é agravado pela incapacidade do rei de defender o reino de invasores,
obrigando as várias classes sociais a defender-se por meios próprios.

A dicotomia Direito Público e Direito Privado ressurge durante a Revolução Francesa. A


classe burguesa, oponível ao absolutismo, retoma o modelo romano ao estremar a esfera
pública e a privada. Nesse período, há o predomínio da liberdade de iniciativa, o princípio
da igualdade formal de todos os homens e a ideia da não interferência estatal em negócios
particulares. O fato de retroceder a condição anterior causava receio, o que gerou um
sistema em que o poder público não intervinha, a não ser em hipóteses restritas. Esse fato
marca o ápice da ideologia liberalista.

No Código de Napoleão (1804) havia disciplinados contratos, família e propriedade, que


constituem o objeto de incidência do Direito Privado, sustentado no binômio
igualdade/liberdade, que afirma que todos os homens nascem livres e iguais e que, portanto,
cada um pode buscar o que achar que é melhor para si.

Os sistemas romano-germânicos retiraram ensinamentos do modelo napoleônico, como é o


caso dos Estados da Europa continental e das nações latino-americanas. Tais sistemas
buscavam garantir amplo âmbito de ação ao particular e, ao mesmo tempo, limitar a
ingerência do Estado. “O Direito Privado, dos séculos XIX e XX, compreendeu a família, a
propriedade, os contratos e a empresa, disciplinas com características individualistas e sem
qualquer comprometimento social” (Herbert 2001, p. 74).

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Atualmente, na Era Moderna, houve uma releitura. Enquanto na esfera pública há a
participação do Estado, uma relação de supremacia, isto é, domínio estatal, na esfera
privada, o Estado é ausente, sendo a relação apenas entre iguais. Por um lado, o Direito
resguarda os valores que interessam à comunidade, por outro, ampara os interesses dos
particulares. Alessandro (1978), afirma que há dois fatores que distinguem o Direito
Público do Direito Privado. O primeiro leva em consideração o conteúdo da norma,
enquanto o segundo dá enfoque ao aspecto formal da relação jurídica. Quanto ao aspecto
formal, no Direito Privado a relação é de coordenação, já no Direito Público a relação é de
subordinação.

2.1. Diferenças entre Direito público e o Direito privado

O direito pode ser dividido em duas grandes categorias: direito público e direito privado.
Essas categorias têm suas próprias características e diferenças significativas das quais irei
tentar explicar logo a seguir:

Processo judicial: no direito público, a ação judicial é movida pelo Estado contra um
indivíduo ou entidade privada, enquanto no direito privado, as ações judiciais são
geralmente movidas por uma parte privada contra outra.

Sujeitos das relações jurídicas: No Direito Público, os sujeitos das relações jurídicas são o
Estado e os cidadãos ou outras entidades públicas, como municípios e estados. Já no Direito
Privado, os sujeitos das relações jurídicas são pessoas físicas ou jurídicas.

O direito privado, por sua vez, é aquele que regula as relações entre indivíduos ou entidades
privadas, como empresas e pessoas físicas. Algumas diferenças importantes entre o direito
público e o direito privado são:

Objeto da regulamentação: o direito público regula questões relacionadas ao Estado e ao


interesse público, enquanto o direito privado regula questões relacionadas a interesses
privados.

Fontes de direito: o direito público tem suas fontes primárias na Constituição e nas leis,
enquanto o direito privado tem suas fontes primárias na legislação e na jurisprudência.

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Finalidade das normas: O objetivo principal das normas do Direito Público é garantir o
bem-estar geral e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos. Já as normas do
Direito Privado visam regular as relações entre particulares e garantir a segurança jurídica
dos negócios privados.

Natureza das sanções: As sanções aplicáveis no Direito Público são principalmente de


natureza administrativa ou penal, enquanto no Direito Privado as sanções são geralmente de
natureza civil, como indenizações e obrigações de fazer ou não fazer.

Essas são apenas algumas das diferenças entre o direito público e o direito privado, mas
elas mostram claramente que essas áreas são bastante distintas e regulam diferentes tipos de
relações jurídicas.

3. Critérios de Distinção

Existem três critérios distintos que são avançados pela doutrina para distinguir o Direito
Público do Direito Privado

 Interesse;
 Posição relativa dos sujeitos ou da Identidade dos sujeitos
 Qualidade dos sujeitos.

3.1. Critério do Interesse

Neste critério, implica que a norma visa a tutela e proteção de direitos privados que seria
um direito privado, se a norma visa a tutela e proteção de direitos públicos seria um direito
público.

Porque nem sempre sabemos se visa satisfazer de interesses públicos ou privados.


Exemplo: Normas a concursos públicos, visa a satisfação de interesses privados. CRP –
Direito à vida, direito e garantias individuais, etc.

Código Penal: Ramo de Direito Público: não há normas do Direito Penal que visam
interesses do Direito Privado.

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Normas injuntivas = imperativas.

Há interesses de ordem pública: confiança e segurança. - Tráfico jurídico.

Privado de bens: através de negócios jurídicos que fazemos.

De acordo com Chorão (1989), este critério de natureza prioritariamente tutelado pela
norma jurídica, embora parte de uma ideia algo acertada, implica o uso de complexas,
relativas e arriscadas valorações sobre os interesses tutelados e conduz muitas vezes a
incertezas classificativas.

Desde logo, pela dificuldade de que na prática, determinar com segurança qual é o interesse
predominantemente tutelado em diversas normas jurídicas. Registam-se actos privados em
livros de registo públicos. Exemplos: para se casar tem de se registar; compra imóvel; etc.

3.2. Critério da posição relativa dos sujeito da relação jurídica ou da identidade dos
sujeitos

Uma outra teoria acena o critério distintivo na posição relativa dos sujeitos de relação
jurídica. O Direito Público regularia relações: entre sujeitos colocados, uns, numa posição
de supera-ordenação ou de supremacia e, outros, em posição de infra ordenação ou de
subordinação. Diferentemente, o Direito Privado disciplinaria relações entre sujeitos
ligados por posições relativas de igualdade ou de coordenação.

Todavia, no Direito Público podem surgir-nos posições de igualdade ou de coordenação


entre os sujeitos das respectivas relações, por exemplo, nas relações jurídicas entre dois
municípios que sejam membros de uma associação de municípios ou que tenham interesses
idênticos.

Por outro lado, encontramos no direito privado algumas relações jurídicas hierarquizadas,
por exemplo, a relação que se estabelece no poder paternal entre pai e filho (artigo 1878º,
nº2 CC) ou a que se verifica no contrato de trabalho entre a entidade patronal e o
trabalhador (artigo 1152º, CC).

3.3. Identidade dos sujeitos

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Seriam normas de Direito Público aquelas em que interviesse, como sujeito activo ou
passivo da respectiva relação, o Estado ou qualquer outro ente público. Ao invés,
integrariam o Direito privado as normas que regulassem relações em que interviessem
apenas particulares. Mas este critério também não nos serve.

Desde logo, porque os entes públicos podiam intervir como particulares em muitos
negócios jurídicos. Por exemplo, se o Estado compra a um particular uma determinada casa
para instalar um seu serviço, está a agir como um particular e tem que cumprir as mesmas
regras que um particular para adquirir um prédio. Estamos pois perante uma relação em que
intervém um ente público mas que não perde o seu carácter de Direito Privado.

Em segundo lugar também os particulares podem relacionar-se entre si no âmbito do


Direito Público, ou seja, de uma relação jurídica pública com o Estado ou outro ente
público. Nomeadamente, no caso de um concurso para acesso à função pública (artigo 47º,
nº2, Constituição) com sete ou oito candidatos, há critérios e procedimentos de natureza
público-administrativa para hierarquizar esses candidatos. Trata-se aqui de normas de
direito público mas que interessam também às relações dos particulares entre si.

O critério predominantemente aceite é o da qualidade dos sujeitos da relação jurídica,


versão moderna da teoria dos sujeitos. Interessa agora saber se na relação jurídica um dos
sujeitos, pelo menos, surge investido de um poder de autoridade pública, de soberania ou de
império.

Assim são normas de Direito privado as que regulam relações jurídicas estabelecidas entre
os particulares (que podem ser pessoas singulares – nos termos dos artigos 66º e ss do CC –
ou pessoas colectivas privadas, face aos artigos 157º e ss do CC), ou entre particulares e o
Estado ou entre pessoas colectivas públicas, sempre que estas ajam em veste de particular,
isto é, despidas de poder de autoridade pública ou fora do exercício de funções soberanas.

Por exemplo, o Estado é chamado à sucessão de heranças de pessoas singulares nos termos
dos artigos 2133º, nº1 alínea e), e 2153º CC, fundamentalmente com os mesmos direitos e
obrigações de qualquer outro herdeiro, nomeadamente em matéria de aquisição de herança
(artigo 2154º CC) e de responsabilidade pelos encargos de herança (artigos 2068ºe ss e

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2097º e ss do CC), pelo que são normas de direito privado as que regulam tal chamamento
do Estado.

Diferentemente, são normas de Direito Público as que disciplinam as relações jurídicas do


Estado e dos demais entes públicos entre si ou com os particulares, quando aqueles
intervêm nas suas qualidades de entes soberanos, munidos de poderes de autoridade
pública.

O Estado intervém aí com um poder soberano, sujeito ao princípio da legalidade e a fins de


utilidade pública, que legitimam, por exemplo, a expropriação de um terreno de um
particular em melhores condições para a construção de um hospital. As normas que
regulam tais situações são, na sua maioria, de Direito Público, embora haja que atender a
interesses do particular expropriado, máxime quanto à sua “justa indemnização”. Mas este
critério também não é isento de reparos.

Em primeiro lugar porque não oferece uma indiscutível base de sustentação para a
integração no Direito Público das normas que regulam a organização e o funcionamento
das pessoas colectivas públicas. Por outro lado, deixa em aberto o que se deve entender por
poder de autoridade pública, de império ou de soberania.

Manuel de Andrade citado por Santos (2003), definia tal poder como a possibilidade de, por
via normativa ou através de determinações concretas, emitir comandos vinculativos
(juridicamente eficazes), executáveis pela força, sendo caso disso contra aqueles a quem
são dirigidos (destinatários). Mas vem-se acentuando que certas actividades do Estado,
particularmente as de assistência social não envolvem a utilização de particulares meios de
autoridade, mas também não se integram em vestes de particular.

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Conclusão

Depois do que desenvolvemos ao longo deste trabalho, é inegável a importância de


distinguir os dois polos do Direito, ou seja, saber a linha que separa o Direito público do
Direito privado.

Como estudantes de Direito, é imperioso que saibamos fazermos essa distinçao, ou seja, as
verdades por nós doptadas devem ser trazidas por meio de investigação rigorosamente
assente em conhecimento de um polo jurídico.

Certamente, um dos maiores problemas que detectemos durante a pesquisa deste tema, foi
de que o Direito publico assim como o Direito privado, acaba sendo um meio que cria
condições para a compreensao de certos elementos essenciais do camo de Direito.

Evidentemente, o trabalho buscou compreender a demanda analítica de modo a trazer à


tona aquilo que se pode fazer para a compreensão desta temática. Não se pode de maneira
alguma, pensar que neste texto se encerra tudo o que diz respeito ao Direito público assim
como ao Direito privado, mas trouxemos de forma resumida e simples elementos mais
presumíveis.

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Bibliografia

Alessandro G. (1978). Introdução ao Estudo do Direito. (3ª ed.). Lisboa: Coimbra.

Ascensão, J. O. (1989). O Direito. Introdução e Teoria Geral. (7ª ed.). Coimbra: Almedina.

Chorão, M. B. (1989). Introdução ao Direito. Coimbra: Almeida.

Constituição da República de Moçambique, 2004.

Galvão T. (2000). Introdução ao Estudo do Direito I. (11ª ed.). Coimbra.

Herbert H. (2001). O conceito de Direito. (3ª ed.). Lisboa: ASA.

Santos J. (2003). Introdução ao Estudo do Direito. (2ª ed.).

ISCED, (2014). Manual de Introdução ao Direito: Curso de Licenciatura em


Administração Pública. Beira.

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