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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE DIREITO

Tema: Globalização e Ciência Política

Altrino António Damião Marcacia

Código
81232152
Nampula, aos 31 de Abril de 2023

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Nome:

Altrino António Damião Marcacia

Tema: Globalização e Ciência Política

Trabalho de campo de Ciência Política


a ser submetido na coordenação do
curso de Direito na UnIsced do 1º ano

Código

81232152

Nampula, aos 31 de Abril de 2023


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Índice

Introdução...............................................................................................................................4

1. Breve conceptualização.......................................................................................................5

1.1. A globalização..................................................................................................................5

1.2. Ciência política................................................................................................................5

2. História da globalização......................................................................................................6

2.1. Fases da globalização.......................................................................................................7

2.2. Tipos de globalização.......................................................................................................8

2.2.1. Globalização económica...............................................................................................8

2.2.2. Globalização cultural....................................................................................................8

2.3. Vantagens e desvantagens da globalização......................................................................9

3. A ciência política num mundo globalizado.......................................................................10

Conclusão..............................................................................................................................13

Bibliografia...........................................................................................................................14

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Introdução

O termo globalização foi cunhado e passou a ser amplamente utilizado durante a sua
terceira fase, mais especificamente a partir da década de 1980. É caracterizada como um
sistema onde as relações sociais e de interdependência a nível mundial, são cada vez mais
fortes. No entanto a globalização faz com que haja uma estreita relação entre o global e o
local, pois é um fenómeno que afecta a nossa vida quotidiana.

Neste trabalho buscamos discutir a globalização sob olhar da ciência política, apresentando
certos conceitos em que a globalização se alavanca. Enquanto ela se mostra como um
fenómeno que abrange todo mundo, criando vias para que o mundo seja um lugar próximo
um do outro, seja a nível económico, político assim como cultural.

Portanto, nota-se hoje em dia os efeitos da diminuição das barreiras comerciais entre países
são bem visíveis na imensa variedade de produtos que temos ao nosso dispor no
supermercado. Mas a expressão da globalização não se fica por aqui, pode-se dizer que o
facto de termos acesso a informação de qualquer ponto do mundo, através de meios
impessoais como a internet, sem que haja fronteiras de espaço e tempo e de contactarmos
com diversas culturas faz com que tenhamos uma visão diferente do mundo e de nós
próprios, permitindo assim os governos terem novas visões políticas de governação.

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1. Breve conceptualização

1.1. A globalização

A globalização “é um fenômeno de integração das diversas regiões do globo por meio


especialmente do desenvolvimento dos transportes e das comunicações” (Dutra 2004, p.
62). Ela ocorreu em quatro grandes fases, caracterizadas pela modernização das atividades
produtivas, por meio das chamadas revoluções industriais.

Esse processo não ocorreu de forma homogênea no globo, logo apresenta pontos positivos e
negativos, e os movimentos antiglobalização expressam a sua insatisfação com a
acentuação das desigualdades mundiais.

1.2. Ciência política

De acordo com Bonavides (2000), a ciencia política, é chamada de ciência social


interessada no estudo dos aspectos teóricos e práticos da política, ou seja, os sistemas
políticos e de governo, o comportamento das sociedades, a fim de estabelecer um método
preciso e objetivo sobre essas questões, a partir da observação da realidade.

Como todas as ciências sociais, sua abordagem do objeto de estudo é teórica e qualitativa,
utilizando diversas ferramentas comuns a este tipo de ciências não exatas. E muitas vezes
ele pega emprestado de outras áreas do conhecimento, como economia, sociologia ,
psicologia, etc.

Por estar relacionada a conceitos abstratos, como o de política e poder, a definição de


Ciência Política é bastante discutida entre especialistas. É possível descrevê-la brevemente
como “a área de estudos que procura interpretar os diversos aspectos da comunidade
política (uma comunidade é considerada “política” quando é autossuficiente: controla os
meios de violência, financia as atividades de seus habitantes e possui membros dispostos a
mantê-la). Para isso, dedica-se a entender tanto o processo de formação da comunidade
política, quanto instituições, práticas e relações que moldam a vida pública” (Doutra, 2000,
p. 73).

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2. História da globalização

Segundo Silva (2001), a globalização é um processo de expansão econômica, política e


cultural a nível mundial. Sua origem remete ao período das Grandes Navegações no século
XVI, momento em que as trocas comerciais se ampliaram para outras nações.

No último século, o processo de globalização se acelerou bastante devido à Terceira


Revolução Industrial (ou Revolução Técnico-Científico-Informacional). “Ela promoveu a
evolução das tecnologias de transporte e comunicação, de modo que a distância e as
fronteiras geográficas se tornam cada vez menores” (Silva, 2001, p. 26). Isso contribuiu
diretamente para o aumento das trocas comerciais entre os países, sobretudo para a
velocidade em que essas trocas acontecem.

As Grandes Navegações talvez tenham sido o primeiro passo para o mundo se tornar
globalizado. Foi um período de procura por novos locais para fazer comércio e explorar
territórios que aconteceu entre os séculos XV e XVII. Era o início da construção de um
comércio global, além do continente europeu, com as trocas comerciais se expandindo
internacionalmente, principalmente para as Américas e para a África.

Naquela época, a Itália tinha o monopólio da rota pelo Mar Mediterrâneo para a Índia,
grande fornecedora de especiarias (produtos utilizados para temperar e conservar alimentos,
elaborar medicamentos, cosméticos e outros produtos de farmácia). Dessa forma, os
italianos cobravam o preço que desejassem para revender tais mercadorias.

Por isso, havia a intenção, por parte de outros países como Espanha e Portugal, de romper
com o monopólio, encontrando um novo caminho para as Índias Orientais (sudeste
asiático). Além disso, “existia o interesse por descobrir novas terras com o objetivo de
encontrar, possivelmente, metais preciosos, produtos agrícolas ou pessoas para catequizar a
religião católica nas regiões descobertas. Dava-se início à chamada “Era dos
Descobrimentos”, financiada pelas coroas portuguesa e espanhola, em aliança com suas
respectivas burguesias” (Santos 2003, p. 48).

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Esse período levou ao desenvolvimento da cartografia, à mudança do eixo do comércio
mundial do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico, à chegada dos europeus na
América, incluindo o Brasil, e à evolução do comércio a nível internacional.

Apesar do aumento das trocas comerciais, os recursos disponíveis nos séculos XV a XVII
eram muito diferentes dos que surgiram com a Terceira Revolução Industrial no século XX.
Na Era das Navegações, tecnologias como caravelas, bússolas, pólvora e a invenção da
imprensa foram importantes para as conquistas. A partir do século XX, surgem contextos
político-econômicos, culturais e tecnológicos mais favoráveis à globalização.

2.1. Fases da globalização

De acordo com Dutra (2004), globalização é um processo que se deu ao longo da história
por meio de quatro fases bastante específicas.

1ª fase: corresponde ao período das Grandes Navegações. Ela marcou o início das relações
comerciais mundiais em larga escala, com a comercialização de diversos bens pelas
potências dominantes da época. O acúmulo de capital gerado nesse período foi um dos
precursores da Primeira Revolução Industrial.

2ª fase: essa fase da globalização teve início na Segunda Revolução Industrial, por meio do
desenvolvimento de novas tecnologias produtivas, especialmente em áreas de transportes,
comunicações e fontes de energia. As tecnologias advindas desse período propiciaram a
maior dinamização do comércio. Nesse momento houve o crescimento da industrialização e
da urbanização mundial.

3ª fase: iniciada após a segunda metade do século XX, essa fase ocorreu com o advento da
Terceira Revolução Industrial. Esse período da globalização foi marcado pelo
desenvolvimento de altas tecnologias, em campos como a informática e a robótica, que
contribuíram de maneira decisiva para a industrialização mundial. Nessa fase houve a
ascensão das chamadas empresas transnacionais e do meio técnico-científico informacional.

4ª fase: a atual fase da globalização, marcada pela Quarta Revolução Industrial,


corresponde ao período atual da humanidade. Ela é caracterizada pelo desenvolvimento

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tecnológico e científico em diversos campos da sociedade. Essa fase é marcada pela
hegemonia do sistema capitalista de produção em quase todo o globo e pela forte integração
cultural entre os países.

2.2. Tipos de globalização

A expansão do capitalismo moderno pelo mundo deu início à globalização, mas esse
fenômeno não ficou restrito somente a essa esfera. Como foi mencionado, o
aperfeiçoamento técnico da comunicação e dos transportes propiciou novos vínculos
territoriais, permitindo-nos distinguir, para fins metodológicos, ao menos dois diferentes
tipos de globalização.

2.2.1. Globalização económica

Para Rafael (2014), a globalização econômica refere-se ao processo de internacionalização


da economia, que é marcado pela consolidação do capitalismo monopolista (ou financeiro)
como novo modelo de acumulação, com grande importância do mercado no âmbito da
tomada de decisões.

Ela é caracterizada pela massiva presença das empresas transnacionais pelo globo, pela
padronização da produção e sobretudo pela fragmentação das cadeias produtivas, derivada
da modernização tecnológica das comunicações.

Está inserida também no escopo da globalização econômica a reestruturação produtiva dos


territórios em escala global, que tem como resultado a instalação de uma nova divisão
internacional do trabalho (DIT).

Podemos destacar outras características da globalização económica, das quais:

 Aumento da concorrência entre os mercados;


 Grande circulação no mercado financeiro;
 Existência de empresas transnacionais;
 Presença de blocos económicos.

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2.2.2. Globalização cultural

A globalização cultural é também entendida como a globalização social que corresponde à


difusão de elementos culturais em escala planetária, da mesma forma como pode ser
relacionada ao aumento da circulação de pessoas pelo espaço mundial e nas trocas
socioculturais e relações que são estabelecidas nesses deslocamentos. “Está intimamente
ligada aos meios de comunicação e ao desenvolvimento de novas tecnologias, como a
internet, que ampliam a escala das conexões e da difusão de informações” (Silva, 2001, p.
71).

Este processo contribui para o acesso aos meios de comunicação pelo barateamento das
tecnologias e dos métodos de produção. Um dos ícones da globalização é a Internet, a rede
planetária que conecta computadores. Ela se tornou possível graças a pactos entre
diferentes entidades públicas e privadas por todo mundo.

Deste modo, a língua inglesa torna-se fundamental na Internet, como uma forma rápida
eficiente para se relacionar com pessoas de outros países. No entanto, não deixa de ser uma
forma de colonização cultural, pois outros idiomas e expressões culturais são deslocados ou
subvalorizados.

2.3. Vantagens e desvantagens da globalização

Como podemos entender, a globalização é um processo que envolve variáveis econômicas,


políticas e sociais. Logo, produz no espaço geográfico diversas consequências, pontos
positivos e negativos, dentro da atual lógica de integração mundial.

Sendo assim, considerando as diversas facetas da globalização, pode-se afirmar que são
vantagens desse processo:

 A acentuada integração dos mercados globais, facilitando as trocas comerciais entre


os países;
 A desenvolvimento de diversas tecnologias, especialmente nas áreas dos transportes
e das comunicações;

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 A elevada difusão de conhecimento, tecnologias e serviços que permitiram a
melhoria da qualidade de vida da população;
 A divulgação de hábitos culturais de diversas sociedades, por meio da difusão
tecnológica, especialmente a partir do advento da internet;
 O aumento da produção de riqueza em nível mundial, com o desenvolvimento
econômico dos mercados globais.

Concordando com Santos (2003), a globalização não é um processo homogêneo, tampouco


apresenta somente pontos positivos. A integração global resultou em profundas
disparidades econômicas, políticas e sociais, uma vez que não aconteceu de forma
igualitária no globo.

São desvantagens do processo de globalização:

 A elevada pressão sobre os recursos naturais, amplamente utilizados para a


produção de bens manufaturados;
 O aumento do impacto nos ambientes naturais do globo, como a poluição da água,
do ar e do solo, além dos desmatamentos e das queimadas;
 A precarização das legislações trabalhistas e ambientais, com o intuito de diminuir
os custos de produção industrial;
 A acentuação da desigualdade social, especialmente em países emergentes e menos
desenvolvidos.

3. A ciência política num mundo globalizado

Um fator constante na Ciência Política, e que é ligado à ideia de cidade, é a reflexão sobre o
significado da cidadania.

De acordo com o historiador americano Moses Finley citado por Bobbio (1998), na Grécia
(onde a história política teria se iniciado, segundo a tradição ocidental), entendia-se que a
cidade era moldada e viabilizada pelos cidadãos: havia um governo e um conjunto de
normas, como em várias outras sociedades, mas o seu principal diferencial se encontrava na
não existência de uma autoridade soberana: a fonte de autoridade era a própria comunidade.

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O filósofo político italiano Nicolau Maquiavel, considerado um dos fundadores da Ciência
Política moderna, também ressaltou a importância do cidadão na sua obra. Segundo ele, o
povo seria responsável pela preservação da comunidade, já que, para o autor, o Estado
(entendido como unidade política soberana, com estrutura própria e politicamente
organizada, diferente de “governo”) tenderia de forma natural à ruína.

Se na cidade antiga (nas épocas de gregos e romanos), as normas da sociedade eram


pautadas pela religião e por isso, era considerado cidadão o indivíduo que participava do
culto da cidade. Devido à impossibilidade de pertencer a duas religiões distintas ao mesmo
tempo, não era possível ter “dupla cidadania”.

Atualmente, entendemos o cidadão como um membro do Estado que usufrui de direitos


civis e políticos, e que desempenha deveres que lhe são atribuídos pela sociedade a qual
pertence. Nesse caso, a ideia de “membro do Estado” não se limita àqueles que nasceram
no território nacional.

Para Santos (2003), a noção de cidadania está diretamente ligada aos direitos civis e
políticos que vão sendo cunhados e universalizados pelo teor da globalização. Os teóricos
conhecidos como contratualistas, por exemplo, associam a inauguração da sociedade civil à
necessidade humana de garantir seus direitos básicos. Por serem indispensáveis para uma
vida minimamente adequada, os seres humanos teriam concordado em se organizar
socialmente e em se submeter a uma autoridade soberana, em troca da garantia dos direitos
básicos. Para que essa sociedade funcionasse de modo apropriado, teriam sido criados os
direitos civis.

Esses elementos apontados na construção de uma sociedade utopicamente homogenea,


criou fortes elementos para o surgimento de fortes avanços tecno-científicos e que
porporcionaram de uma forma aspectos que levariam o mundo à aquilo que chamamos de
globalização.

No que tange aos direitos políticos dizem respeito à atuação do cidadão na vida pública de
determinado país – ou seja, eles garantem a sua participação no processo político. É

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importante mencionar que esses direitos nem sempre são promovidos principalmente nos
países onde reina a didatura.

Dentre as diversas contribuições que vários autores fornecem para o ramo da Ciência
Política, a análise do Estado é uma das mais frequentes. Assim como acontece com muitos
objetos de estudo dessa área, o Estado é interpretado de maneiras diferentes por diversos
autores, não se limitando à definição apresentada anteriormente neste texto. Este conceito
de Estado ganhou nova conjuntura em diversas dimensões.

Para o alemão Max Weber citado por Bobbio (1998), por exemplo, o Estado seria uma
comunidade de indivíduos que concede aos seus representantes (ou seja, ao corpo
governamental) a capacidade exclusiva de se utilizar da força para regular a vivência em
sociedade – controlando, desse modo, a conduta de cada um dos habitantes. Essa
capacidade ficou conhecida como monopólio da violência.

Contudo, a partir do cenário político em que estamos inseridos, é comum que haja
preferência por certo sistema de governo e/ou forma de governo. O sistema de governo diz
respeito à forma em que o corpo governamental se organiza. Nas últimas décadas, os
modelos mais recorrentes têm sido: o parlamentarista, o presidencialista e o
semipresidencialista. Já a forma de governo se refere à maneira como se dá a relação entre
governantes e governados (monárquica, republicana ou aristocrática).

Contudo, a Ciência Política é uma área bastante extensa, complexa e extremamente


interessante. A globalização é um fenômeno que tem impacto significativo na ciência
política. Na ciência política, a globalização levou a mudanças importantes nas relações
entre os Estados, na natureza e na capacidade do poder estatal, e nas políticas públicas.

Além disso, a globalização afetou a maneira como a política é conduzida, incluindo a forma
como as campanhas eleitorais são realizadas, a mobilização de grupos políticos e a
disseminação de ideias políticas. A globalização também tem sido associada a mudanças na
participação política, com o aumento da participação online e o surgimento de novas
formas de ativismo político.

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Conclusão

Depois do que escrevemos neste trabalho, é inegável o valor da Ciência Política neste
mundo em que a globalização é uma realidade. Uma vez que a globalização vem
oferecendo diversos elementos sejam eles positivos quanto negativos, a ciência política
vem regular e oferecer certas idiossincrasias que permitam a normalização desfreado dos
avanços. Discutimos aqui dois conceitos ou campos de conhecimento humano, sendo os
dois conceitos aqui abordados encontram a sua relevância na abordagem da temática
jurídica como um elo entre o povo e a realidade actual.

Certamente, se a Ciência Política oferece elementos preponderantes existenciais do poder


político na sociedade se acha legitimada com rara ou nenhuma discrepância, o problema da
globalização, ao contrário, se complica na medida que ela não só oferece ao homem
elementos importantes para nova vida, mas também certos avanços criam debates a nível
moral, político, económico assim como social. Trata-se aqui de entender o fundamento da
globalização sob olhar da ciência política, manifestado como um dado histórico e relativo,
consoante as doutrinas ou as crenças geralmente aceitas e que lhes servem de esteio,
modificáveis conforme a época ou o país.

Evidentemente, o trabalho buscou compreender a demanda analítica de modo a trazer à


tona aquilo que se pode ignorar no nosso dia-a-dia. Não se pode de maneira alguma, pensar
que neste texto se encerra tudo o que diz respeito a globalização e a ciência política, mas
trouxemos de forma resumida e simples elementos mais presumíveis.

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Bibliografia

Bobbio, N. (1998). Teoria Geral do Direito. (3ª ed.). Lisboa: sexta.

Bonavides, P. (2000). Ciência Política. (10ª ed.). São Paulo: Malheiros Editores.

Dutra, D. J. V. (2004). O romper da aurora: as aporias da globalização. Kriterion, Belo


Horizonte, n. 109, p. 58-80, jun. 2004. Acesso em 27/04/2023.

Rafael, J. B. (2014). Manual do curso de Licenciatura em Ciência Política e Relações


Internacionais - 1º ano. Beira: ISCED.

Santos, N. J. A. dos. (2003). A globalização na ciência política. Revista de ciência política.


vol. 234, p. 147-175, out./dez. 2003. Acesso em 27/04/2023.

Silva, J. A. da. (2001). Nova era da globalização. São Paulo: Malheiros.

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