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FACULDADE DE DIREITO
Marrufo Saíde
Código
81220283
Nampula, Agosto de 2023
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Nome:
Marrufo Saíde
Código
81220283
Nampula, Agosto de 2023
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Índice
Introdução...............................................................................................................................3
Conclusão................................................................................................................................7
Bibliografia.............................................................................................................................8
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Introdução
2. Objetivos
Para este trabalho, como metodologia enquanto procedimento, realizar-se-á uma análise
documental e do seu respectivo conteúdo para obter um parecer, de um ponto de vista
generalizado sobre o tema em alusão.
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1. Evolução Histórica da Constituição Económica Moçambicana
De igual modo, Watty (2009, p.112) tem razão em destacar, na sua periodização da
Constituição da República de Moçambique, o período de pré-Constituição Económica do
Governo de Transição entre 20 de Setembro de 1974 e 25 de Junho de 1975. Período no
qual foram introduzidos alguns princípios, normas e instituições novas, incluindo
“disposições limitativas ou restritivas do direito de propriedade” e “disposições tendentes a
estabelecer uma reforma agrária”.
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A CRPM75 consagrou postulados constitucionais de âmbito da soberania do Estado e do
domínio económico, assente na ideologia e projecto constitucional da então FRELIMO, dos
quais merecem particular destaque as seguintes características jurídico-económicas:
Parte das mudanças visou formalizar transformações de ordem económica, iniciadas a partir
1984, ano em que o Estado Moçambicano aderiu, formalmente, às Instituições de Bretton
Woods, solicitando a ajuda financeira e técnica internacional (Hunguana, 2010).
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Relativamente à Constituição Económica, em particular, a CRM2004 não só perdeu a
oportunidade de introduzir alterações de fundo com vista a instaurar uma ordem económica
mais consistente com as políticas que visem desenvolver uma economia de mercado, mas
também, no caso específico da política de terra, retrocedeu em relação à CRM90.
Watty (2009), não admite explicitamente que a Constituição de 2004, tal como a de 1990,
continuou e continua a fingir que não existem razões de maior preocupação com as
questões económicas, em domínios como a questão fundiária e a questão agrária, a
crescente informalidade económica, a natureza cronicamente falida mas não falhada do
Estado, entre muitos outros aspectos.
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Esse modelo de equilíbrio entre a economia de mercado e interesse público e social,
projeta-se em vários preceitos da Constituição da República de Moçambique. Assim sendo,
para garantir a democracia económica social que é uma das componentes do Estado de
direito Democrático (art. 3 da CRM) – a CRM faz assentar a organização económica,
social, financeira e fiscal do país (art. 96 da CRM). O Estado promove, coordena e fiscaliza
a actividade económica agindo directa ou indirectamente para a solução dos problemas
fundamentais do povo e para a redução das desigualdades sociais e regionais. O
investimento do Estado deve desempenhar um papel impulsionador na promoção do
desenvolvimento equilibrado (art. 101 da CRM).
c) A defesa e a promoção dos direitos humanos da igualdade dos cidadãos perante a lei;
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Conclusão
A conclusão que se chega é que a constituição actual moçambicana tem forte indícios de
uma constituição mista pelas seguintes razões: Há uma combinação, em graus diversos de
liberdade e iniciativa privada e a iniciativa pública social; Há tentativas de combinar o
plano com o mercado; e definição de regimes diversos, pelo que observa-se um simples
intervencionismo, um dirigismo relativamente a intervenção do Estado.
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Bibliografia
Legislação
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