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O estoicismo é uma filosofia antiga que teve seu auge na Grécia e Roma entre os séculos III a.C.

e III d.C. Seus princípios fundamentais incluem a busca pela ataraxia, a adoção da apatia, e
influências de filósofos como Protágoras de Abdera, Parmênides de Eleia e Heráclito de Éfeso.
A expressão "Pantha rei" também é associada ao pensamento estoico.

A ataraxia é um estado de tranquilidade e imperturbabilidade da alma, buscado pelos estoicos


como resultado da aceitação serena das circunstâncias externas. Isso envolve a compreensão
de que nem tudo está sob controle humano, mas a capacidade de controlar as próprias reações
e emoções. Já apatia significa libertar-se das perturbações emocionais que resultam de desejos
e apegos excessivos às coisas externas. É a busca por uma tranquilidade emocional que não é
afetada por eventos externos.

Protágoras foi um sofista grego cujo lema "o homem é a medida de todas as coisas" reflete
uma perspectiva relativista sobre a verdade. Embora não seja um estóico, suas ideias
influenciaram o pensamento filosófico da época, desafiando certezas absolutas. Parmênides foi
um filósofo pré-socrático cujas ideias contrastam com o pensamento estoico. Ele defendia a
imutabilidade do ser, rejeitando a mudança e a multiplicidade, para ele tudo é estável e nada
muda, ele quer conservar a essência, ele representa a direita. Já Heráclito, ao contrário de
Parmênides, enfatizava a mudança constante e a "panta rhei" (tudo flui), para ele tudo muda, o
mundo flui. Sua filosofia destacava a natureza dinâmica do universo. Embora os estóicos não
concordassem com todos os aspectos do pensamento de Heráclito, a ideia da impermanência
foi incorporada em sua compreensão da natureza, para ele tudo muda, o mundo flui, ele
representa a esquerda

Em resumo, o estoicismo busca a ataraxia e a apatia através da aceitação racional das


circunstâncias, influenciado por filósofos anteriores, como Protágoras, Parmênides e Heráclito,
que oferecem perspectivas contrastantes sobre a verdade e a natureza do universo. A
expressão "Panta rhei" encapsula a ideia de constante mudança que os estóicos reconhecem,
mesmo enquanto buscam a estabilidade interior. Já o Epicurismo é o oposto do estoicismo, os
indivíduos para serem felizes e libertos precisam buscar prazeres moderados

A relação que podemos fazer com o direito atual

O mito de Oréstia é uma obra clássica da tragédia grega que aborda os eventos em Micenas e
Esparta. Os principais personagens incluem Agamenon, Clitemnestra, Orestes, Electra e Egisto
em Micenas, enquanto Menelau e Helena desempenham papéis significativos em Esparta.

Menelau, Rei de Esparta e irmão de Agamenon. Ele é marido de Helena, que foi raptada por
Páris sendo uma das causas Guerra de Troia. Então, o rei Agamenon, da cidade Micenas,
irmão de Menelau e casado com Clitemnestra e tiveram 2 filhos (Orestes e Electra) mas
Agamenon é líder grego e foi lutar na Guerra de Troia, ao retorna da guerra, sua esposa está
casada com Egisto, primo do rei, e ambos armam contra o rei e é morto por sua esposa,
Clitemnestra, e seu amante, Egisto, em um ato de vingança, pelo sacrifício de sua filha Ifigênia
durante a guerra. Orestes após a morte do pai, é compelido pelas Fúrias Electra a vingar o
assassinato de Agamenon, matando a própria mãe e o amante. Então o crime é passado para
Atena julgar. Apolo defende Orestes, e Atenas decide o caso em favor de Orestes.
Esse mito foi o que deu origem ao tribunal que conhecemos hoje, além de ser transição do
direito positivo para o direito atual, não abandona completamente o positivo, mas cria mais
flexibilidade para se decidir o que convier a quem decide de acordo com o caso
Os três pilares da civilização ocidental têm suas raízes em Roma, Atenas e Jerusalém, cada um
contribuindo de maneira significativa para a formação da cultura e valores da sociedade
ocidental. Além disso, é possível observar influências desses pilares em figuras como Bento XVI,
instituições como o Parlamento Alemão e nos fundamentos do Estado liberal de direito.
Salomão, uma figura bíblica, também desempenha um papel importante nesse contexto.

Roma contribuiu para a civilização ocidental através de seu sistema jurídico, arquitetura,
organização política e expansão territorial. O Império Romano estabeleceu uma estrutura legal
duradoura, conhecida como o "ius civile," que influenciou o desenvolvimento do direito em
muitas sociedades ocidentais, e também as máximas latinas romanas: in dubio pro réu, lei é
dura, mas deve ser cumprida. Já Atenas, berço da democracia, filosofia e das artes, influenciou
profundamente o pensamento político e cultural ocidental. Os ideais democráticos atenienses
e as contribuições de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles moldaram conceitos
fundamentais da política, ética e conhecimento. E por fim Jerusalém desempenha um papel
central nas tradições judaico-cristãs, o evangelho é a constituição da humanidade. A Bíblia,
com suas narrativas e princípios éticos, influenciou a moralidade, a ética e a espiritualidade na
civilização ocidental, com a ideia de todos são iguais perante a justiça pois são iguais perante a
Deus.

Agora relacionando as figuras, O Papa Bento XVI, como líder espiritual da Igreja Católica,
representa a continuidade da tradição religiosa cristã que se originou em Jerusalém. Suas
posições e ensinamentos refletem a moralidade cristã e sua influência na cultura ocidental. Já
Salomão, uma figura bíblica associada à sabedoria e riqueza, influenciou valores éticos e morais
na civilização ocidental. Seus princípios de justiça, sucesso material e longevidade têm
ressonância em muitas tradições éticas e religiosas.

Ademais, o Parlamento Alemão, como uma instituição representativa, tem raízes na tradição
democrática ateniense. A ideia de governo representativo e a proteção dos direitos individuais,
fundamentais para o Estado de direito, são conceitos que podem ser rastreados até Atenas e
Roma. E pro fim os fundamentos do Estado liberal de direito, como a separação dos poderes, a
proteção dos direitos individuais e a aplicação imparcial da lei, têm raízes nas tradições
jurídicas romanas e nas ideias de filósofos iluministas que, por sua vez, foram influenciados
pela democracia ateniense.

Esses três pilares e as figuras mencionadas desempenharam papéis cruciais na formação da


civilização ocidental, contribuindo para a sua rica herança cultural, jurídica, ética e espiritual. A
interação entre Roma, Atenas e Jerusalém moldou a diversidade e a complexidade do
pensamento ocidental ao longo dos séculos.

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