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Departamento de Rádio
Leis e Reformas
Discente
Amílio Carlos Malate
Docente
Hagira Naide Gelo
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
3 CONCLUSÃO................................................................................................................6
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................7
INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge na disciplina de leis e reformas abordando a evolução
constitucional em Moçambique nos anos 1975,1990 e 2004. Moçambique torna-se um
estado de Direito Constitucional com a proclamação da independência em 25 de Junho
de 1975, nomeadamente passando a designar-se por República Popular de Moçambique,
começando assim uma nova era, em termos político-económicos, define-se assim um
novo posicionamento de estado. Para o presente trabalho visa uma abordagem sobre os
(03) três ciclos constitucionais de Moçambique. A abordagem deste tema só foi possível
fazendo menção as três principais Constituições da República, designadamente de 1975,
1990, 2004, que são os principais vectores destes ciclos de constitucionais. Dá-se o
início o primeiro ciclo constitucional em 1975 até ao período de 1990 em que é
revogada e entra em vigor uma nova constituição, constituindo o segundo ciclo
constitucional, que vai até 2004, período este da revogação da constituição anterior, a
partir deste período começa o terceiro período que vai até a actualidade.
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2 EVOLUCAO DO DIREITO CONSTITUCIONAM EM MOCAMBIQUE
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Na área económica, o Estado abandona a sua anterior função basicamente
intervencionista e gestora, para dar lugar a uma função mais reguladora e controladora
(previsão de mecanismos da economia de mercado e pluralismo de sectores de
propriedade);
Várias mudanças ocorreram nos órgãos do Estado, passam a estar melhor definidas as
funções e competências de cada órgão, a forma como são eleitos ou nomeados;
A CRM de 1990 sofreu três alterações pontuais, designadamente: duas em 1992 e uma
em 1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996 que surge da necessidade de
se introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da Constituição,
verificando se desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos
locais com competências e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do
princípio da unidade do poder)
A nova CRM começa por inovar positivamente logo no aspecto formal, dando nova
ordem de sequência aos assuntos tratados e tratando em cada artigo um assunto concreto
e antecedido de um título que facilita a sua localização (o que não acontecia nas
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Constituições anteriores). Apresenta o seu texto dividido em 12 títulos, totalizando 306
artigos (a CRM de 1990 tinha 7 títulos e 212 artigos no total).
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O tratamento dado às disposições relativas aos tribunais no título IX da CRM é mais
pormenorizado. Merece destaque o tratamento mais aprofundado que é dispensado às
disposições relativas ao Tribunal Administrativo (na CRM de 1990 ocupava apenas 2
artigos);
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3 CONCLUSÃO
A primeira Constituição de Moçambique entrou em vigor em simultâneo com a
proclamação da independência nacional em 25 de Junho de 1975. Nesta altura, a
competência para proceder a revisão constitucional fora atribuída ao Comité Central da
Frelimo até a criação da Assembleia com poderes constituintes, que ocorreu em 1978.
Considerando a importância da constituição como a “lei-mãe” do Estado moçambicano,
e daí a necessidade do seu conhecimento pelos cidadãos, de seguida é feita uma breve
menção sobre a evolução constitucional de Moçambique.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS