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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5ZR K2SPA 3J2HU ZG4ZD
AO JUÍZO DA __ VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DE CURITIBA DA COMARCA DA REGIÃO
METROPOLITANA DE CURITIBA - PR
AÇÃO INDENIZATÓRIA
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1. PRELIMINARMENTE
1.1. DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
Os Autores são pessoas físicas com baixo poder aquisitivo e possuem poucos
recursos financeiros. Diante disso, atendendo ao Código de Normas do Tribunal de Justiça e ao art.
98 do Código de Processo Civil, deve ser concedido em seus benefícios a gratuidade da justiça.
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
A parte Autora informa que não possui interesse na realização de dita audiência,
vez que as tentativas extrajudiciais restaram infrutíferas.
Destarte, pugna de início pelo desinteresse, entretanto não se furtará aos deveres
que emergirem em caso de persistir nos autos a dita solenidade conciliatória.
2. DOS FATOS
PROJUDI - Processo: 0013878-65.2023.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Paulo Ricardo Felsky
30/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
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No dia 14 de fevereiro de 2023 por volta das 22:20 horas, a filha dos Autores,
NATHALIE DUARTE, se deslocava a pé, na calçada da Avenida Victor Ferreira do Amaral, com sua
colega, quando próximo ao numeral 2.772 da referida via, foram surpreendidas com a repentina
invasão do passeio pelo Sr. Leonardo Daniel Martins Durek, ora primeiro Réu, que veio a perder o
controle do veículo, acarretando no atropelamento das transeuntes, causando graves danos
corporais as mesmas.
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Verifica-se, portanto, através da documentação juntada aos autos, que o acidente
foi causado por culpa exclusiva do primeiro Réu, fato confesso por este em sua declaração
demonstrando que este infringiu as normas da legislação correlata, causando danos a Nathalie
Duarte, filha dos Autores
A Sra. Nathalie, filha dos Autores, ficou internada por longo período em UTI para
estabilização, passando por diversos procedimentos cirúrgicos, porém não resistiu aos ferimentos,
vindo a óbito em 03/04/2023 em razão das complicações advindas do acidente narrado.
Desta forma, com fundamento no art. 927, caput e art. 186 do Código Civil, não
resta outra opção aos Autores, pais de de cujus, exceto recorrerem ao judiciário para garantirem seus
legítimos direitos indenizatórios, referente aos danos reflexos causados, assegurados diante da perda
da sua filha e do seu neto, que causou e ainda vem causando muita mágoa e sofrimento familiar.
3. DO DIREITO
3.1. DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA SEGURADORA RÉ
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Destarte, evidente a legitimidade passiva da seguradora Ré, haja vista a existência
de apólice contratada para o veículo FIAT/UNO, placas QHA-9484, de propriedade do segundo Réu.
3.3. DA CULPABILIDADE
No tocante à culpa, não restam dúvidas de que o primeiro Réu causou o acidente
na forma culposa ao atropelar a parte Autora enquanto está se encontrava na calçada, conforme
relato no Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (documento incluso), fato confesso próprio
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causador do acidente, fazendo emergir sua responsabilização e da seguradora correlata pelo
ressarcimento dos danos suportados pela vítima.
Art. 28: O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção
e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. (grifamos)
Art. 29: O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes
normas: [...]
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. (grifamos)
Art. 68: É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias
urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente
permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de
pedestres.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo
com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
(grifamos)
Nobre Julgador, conforme previsto no artigo 927 do Código Civil “Aquele que por
ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repara-lo” e o artigo 186 do mesmo
código prevê “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
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Diante do exposto, imperiosa a responsabilidade indenizatória e solidária dos Réus,
nos termos do art. 186 e 927 do Código Civil, ante o ilícito praticado e o dano causado aos Autores,
que dá azo ao pedido mediato formulado nesta actio.
“Na realidade, tudo aquilo que molesta gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os
valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está
integrado, qualifica-se, em linha de princípio, como dano moral; não há como enumerá-los
exaustivamente, evidenciando-se na dor, na angústia, no sofrimento, na tristeza pela ausência de um
ente querido falecido; no desprestígio, na desconsideração social, no descrédito à reputação, na
humilhação pública, no devassamento da privacidade; no desequilíbrio da normalidade psíquica nos
traumatismos emocionais, na depressão ou no desgaste psicológico, nas situações de
constrangimento moral.” (grifamos)
“É diminuição de patrimônio ou detrimento a afeições legítimas. Todo ato que diminua ou cause
menoscabo aos bens materiais ou imateriais, poder ser considerado dano. O dano é um mal, um
desvalor ou contravalor, algo que se padece com dor, posto que nos diminui e reduz: tira de nós algo
que era nosso, do qual gozávamos ou nos aproveitávamos, que era nossa integridade psíquica ou
física, as possibilidades de acréscimos ou novas incorporações, como diz Jorge Mosset Iturraspe
(Responsabilidad Civil, p.21).”
1
Dano moral. 2ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2000, p. 20.
2
Dano moral indenizável. 3ª ed. São Paulo: Método, 2001, p. 75.
PROJUDI - Processo: 0013878-65.2023.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Paulo Ricardo Felsky
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A primeira é a função reparadora ou compensatória, por intermédio da qual o
julgador pretende reconstituir no patrimônio do lesado aquela parte que ficou desfalcada,
procurando restabelecer o status quo anterior à ocorrência do dano, devendo ser fixada, ainda que
impossível a reconstituição da integridade psíquica e moral violadas.
Dessa forma, é possível que filhos, pais, cônjuges e conviventes demandem danos
morais, quando da ocorrência do evento morte. Trata-se do denominado dano moral reflexo ou em
ricochete.
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Dessa forma, o presente caso preenche os requisitos necessário para a referida
indenização, isto é, a legitimidade, a existência de um vínculo de afeto e amor e a dor e o sofrimento
causados por ação ou omissão de outrem, de forma direta ou reflexa.
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE DOS
GENITORES. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. REEXAME. SÚMULA Nº 7/STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA. 1. Recurso especial interposto contra acórdão
publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e
3/STJ). 2. A fixação da indenização por danos morais baseia-se nas peculiaridades da causa. Assim,
afastando-se a incidência da Súmula nº 7/STJ, somente comporta revisão por este Tribunal quando
irrisória ou exorbitante, o que não se verifica na hipótese dos autos, em que, no caso de óbito, foram
arbitrados valores correspondentes a 300 (trezentos) salários mínimos a cada um dos autores, filhos
das vítimas. 3. É inviável o conhecimento do recurso especial pela alínea "c" do permissivo
constitucional quando a parte recorrente deixar de realizar o cotejo analítico suficiente a evidenciar
a similitude fática entre os casos confrontados e a divergência de interpretações. 4. Agravo interno
não provido. (STJ, AgInt no AREsp 1134435/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 28/08/2018, DJe 05/09/2018) (grifamos)
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juros legais, desde a data do acidente3 (14/02/2023), e correção monetária a contar da data da
citação.
É certo que a Autora, mãe da vítima, que convivia com sua filha, cuja coabitação
resta devidamente comprovado através de comprovantes de endereços de ambas, além de todo o
dano extrapatrimonial sofrido, terá suprimido o amparo material que a sua filha poderia prover
através do trabalho, visto que era a de cujus quem trazia o sustento a família, pois laborava como
auxiliar de limpeza (doc. incluso), enquanto a autora era do lar, devendo ser reparada de forma digna,
pela perda material que teve e terá no futuro.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: (...)
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração
provável da vida da vítima.
3
Súmula nº 54 STJ: Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual
PROJUDI - Processo: 0013878-65.2023.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Paulo Ricardo Felsky
30/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
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Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/11/2015, DJe
27/11/2015) (grifamos)
Assim, a Autora faz jus ao recebimento da pensão vitalícia neste patamar, utilizando
como parâmetro o salário mínimo e seus respectivos reajustes anuais, conforme preceitua a Súmula
nº 490 do STF4.
Por sua vez, o termo final da pensão deverá corresponder ao tempo aproximado de
vida da vítima, considerando a expectativa de vida média do brasileiro fornecido pelo IBGE na data da
sentença, que para fins de valoração de causa será considerada a expectativa de 75,8 anos5. Este é o
entendimento do STJ, vejamos:
4 Súmula 490 do STF: “A pensão correspondente a indenização oriunda de responsabilidade civil deve ser calculada com
base no salário-mínimo vigente ao tempo da sentença e ajustar-se às variações ulteriores”.
5
ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalidade/Tabuas_Completas_de_Mortalidade_2016/tabua_de_mortalidade_2016_analise.pdf
PROJUDI - Processo: 0013878-65.2023.8.16.0001 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Paulo Ricardo Felsky
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em vida por seu genitor/esposo, como forma de repará-las pelo prejuízo material inequívoco
resultante da perda da contribuição deste para o custeio das despesas domésticas. 6. A
jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de que, no caso de morte resultante de
acidente automobilístico, perdura a obrigação de pensionamento da viúva por aquele que deu
causa ao evento até a data em que a vítima (seu falecido cônjuge) atingiria idade correspondente
à expectativa média de vida do brasileiro, prevista na data do óbito, segundo a tabela do IBGE. (STJ,
AgRg no REsp 1401717/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 21/06/2016, DJe 27/06/2016) (grifamos)
Nesse diapasão, é cabível a pensão de cunho material pelo ato ilícito praticado, a
fim de amenizar os efeitos econômicos negativos à parte Autora que sobreveio exclusivamente por
conta do acidente, devendo tal indenização ser enquadrada sob a rubrica de danos materiais da
apólice de seguro, conforme entendimento do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
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à 2/3 do salário mínimo até a data em que a de cujus atingiria a expectativa de vida do IBGE ou até o
óbito da Autora. Sobre as parcelas já vencidas deverá incidir, ainda, juros de mora e correção
monetária desde a data do vencimento de cada prestação. O cálculo do pensionamento é
representado na tabela abaixo:
Por fim, o teor do disposto nos enunciados nº. 48 e 381 das Jornadas de Direito
Civil do Conselho da Justiça Federal, é uma faculdade de quem pleiteia o pensionamento, postular
sua conversão em indenização una:
I Jornada de Direito Civil - Enunciado 48: “O parágrafo único do art. 950 do novo Código Civil institui
direito potestativo do lesado para exigir pagamento da indenização de uma só vez, mediante
arbitramento do valor pelo juiz, atendidos os arts. 944 e 945 e a possibilidade econômica do
ofensor.”
IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 381: “O lesado pode exigir que a indenização sob a forma de
pensionamento seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo impossibilidade econômica do devedor,
caso em que o juiz poderá fixar outra forma de pagamento, atendendo à condição financeira do
ofensor e aos benefícios resultantes do pagamento antecipado.”
4. DOS PEDIDOS
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a) a concessão aos Autores do benefício da Justiça Gratuita, nos termos do art. 98
do CPC, por tratarem-se de pessoas de baixas condições financeiras, não tendo meios para arcarem
com as despesas processuais sem prejuízo de seus próprios sustentos;
b) a citação dos Réus, via correio, para que, querendo, apresentem defesa no
prazo legal, sob pena de revelia;
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h) com relação à verba pleiteada na alínea anterior, requer-se seja determinada,
com fulcro no art. 533 do CPC, sejam compelidos a ré a constituir capital, a fim de garantir na íntegra
o pagamento da indenização na forma de alimento requerido nesta inicial;
Nestes termos,
Pede deferimento.
30 de maio de 2023.
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