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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
João Manoel Grott – OAB/PR 29.334
Marco Antonio Grott – OAB/PR 34.317
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DOS FATOS
Outro contrato foi firmado em 07 de julho de 2021, agora para a legalização do Direito
Autoral da obra “POWER FREIOS ESPECIALIZADO EM CAMINHÕES”, tendo como
valor R$ 5.650,00 (cinco mim, seiscentos e cinquenta reais). É importante ressaltar que
o Autor nunca conversou pessoalmente com algum responsável pela empresa Ré, e que
não estava ciente das cobranças adicionais que poderiam vir a ser cobradas.
Todavia, no curso da execução dos serviços, a Ré Souza Brasil exigiu termos que não
foram previamente estipulados no contrato, e em 11 de junho de 2021 o contrato teve
seu primeiro aditivo, onde era ressaltada a importância de R$ 2.750,00 (dois mil,
setecentos e cinquenta reais), em 11 de agosto de 2021 a contraprestação era de R$
3.898,00 (três mil, oitocentos e noventa e oito reais).
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Por fim, no dia 14 de fevereiro de 2022 o contrato teve mais um aditivo, com o mesmo
intuito do aditivo de 11/07/2021, a contraprestação necessária após a 1ª fase do
processo, o exame formal, mas agora com a cobrança de R$ 3.750,00 (três mil,
setecentos e cinquenta reais).
DO DIREITO
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É fundamental que a Pacta Sunt Servanda prevaleça no que concerne aos contratos,
pois não haveria que se falar em segurança jurídica, ou nenhum dos outros princípios
basilares contratuais, se não houvesse obrigatoriedade de adimplimento do que fora
avençado contratualmente entre as partes.
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pois os contratos foram feitos para serem cumpridos, do contrário não haveria
Versa de maneira singular sobre o tema Orlando Gomes, quando diz que:
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Ainda assim, não difere a citação de Orlando Gomes das jurisprudências que seguem,
no tocante à resolução de contrato por inadimplemento de obrigação contratual,
conforme se aduz de suas leituras:
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Assim, por ter sido o Autor lesada em seu patrimônio material de forma explícita e
grotesca, conforme se foi amplamente demonstrado nesta exordial, configura-se, por si
só, o dever de reparar por parte da Ré, a qual se absteve de cumprir com o avençado
no contrato, mesmo já havendo o Autor cumprido com a sua parte da obrigação.
Além disso, faz-se necessário destacar que, havendo o descumprimento do pacto pela
Ré, é devida a multa contratual acordada no ato da assinatura do contrato, sendo
medida de justiça que este MM. Juizo imponha à Ré o dever de arcar com o avençado
inter partes.
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Sendo assim, com base no ordenamento jurídico pátrio, bem como no entendimento
pacificado na jurisprudência de nossos tribunais, é de rigor que este D. Juízo condene
a Ré ao pagamento da multa e dos danos materiais sofridos pelo Autor, no ato do
descumprimento do contrato firmado entre as partes.
DO DANO MORAL
Vale frisar, que o dano moral, por sua natureza subjetiva, prescinde
de demonstração, da prova do dano, sendo suficiente, para caracterizá-lo, a
ocorrência de três elementos: dano, ato culposo e o nexo de causalidade.
Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
Conforme entendimento firmado nesta Corte, não há que se falar em
prova de dano moral, mas, sim, na prova do fato que gerou a dor, o
sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejam. Precedentes:
REsps. nºs: .261.028/RJ; 294.561/RJ;661.960/PB. (STJ - REsp nº
702872/MS - Rel.Min. Jorge Scartezzini - 4ª Turma – DJU
01/07/2005 - p. 557).
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
Logo, demonstrado o dano, independentemente da prova da sua
materialidade, porque se trata de dano presumido, cuja caracterização nasce do
próprio fato, o Requerente merece a chancela do Judiciário para se refazer da ofensa
moral experimentada, pelo sofrimento que lhe foi infligido, assim como para punir e
educar a empresa Requerida.
Em termos de quantum a ser indenizada a Requerente pelos danos
morais sofridos, considerando todos os elementos acima apresentados, pede-se o
valor total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
DO PEDIDO
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somado à multa avençada no contrato e aos lucros cessantes, em razão dos pagamentos
d) a produção de toda e qualquer prova pericial, a fim de apurar o valor total gasto pela
Autora com os materiais a serem utilizados na empreitada;
Por fim, dá-se a causa o valor de R$ 29.488,94 (vinte e nove mil, quatrocentos e oitenta
eoito reais e noventa e quatro centavos).
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