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PROJUDI - Processo: 0044199-63.2022.8.16.0019 - Ref. mov. 1.

1 - Assinado digitalmente por Marco Antonio Grott:00501747974


16/12/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
João Manoel Grott – OAB/PR 29.334
Marco Antonio Grott – OAB/PR 34.317

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AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE PONTA GROSSA –
ESTADO DO PARANÁ

WILLIAN LUIZ TEIXEIRA 04825974961, pessoa juridica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o n°36.072.877./0001-35, com sede na Avenida Presidente
Kennedy, nº 280, Chapada, Ponta Grossa – PR, CEP 84062-016, por seu representante
WILLIAN LUIZ TEIXEIRA, brasileiro, casado, mecânico, portador do RG/ CI nº 8615093-
0, inscrito no CPF/MF sob o nº 048.259.749-61, residente e domiciliado na Rua Santo
Mauro, nº444, CEP 84-063.160, Ponta Grossa – PR na forma de seu contrato social,
vem através de seus advogados infra-assinados, perante V. Exa., propor:

Ação de Rescisão Contratual c/c


Indenizatória por Danos Materiais

em face de SOUZA BRASIL PROPRIEDADE INTELECTUAL LTDA-ME,


pessoa juridica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 17.997.250/0001-40, com
sede na Rua Aurantina nº 21/37, Sacomã, São Paulo – SP, CEP 04248-050, conforme
o exposto:

Rua: Senador Pinheiro Machado, 361– Ponta Grossa – PR


Fone/Fax: (42) 3025-7104/3025-7105
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16/12/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
João Manoel Grott – OAB/PR 29.334
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PRELIMINARMENTE

O Requerente pleiteia o benefício da JUSTIÇA GRATUITA, assegurada pela Lei 1060/50


e pelo Art. 5º da CF/88, inciso LXXIV, tendo em vista não poder arcar com as despesas
processuais. Para tanto, faz juntada do documento necessário – declaração de pobreza.

Nos contratos a serem analisados na presente exordial as partes elegeram o foro da


Capital de São Paulo para dirimir controvérsias, porém, como trata-se de contrato de
adesão, onde as cláusulas não foram discutidas pelas partes, não tendo o Autor nem
mesmo entrado em contato pessoalmente com alguém da empresa Ré, visto que reside
no Paraná.
Sendo assim, requer que a presente ação tramite no Juizado Especial de Ponta Grossa,
Paraná para que o Autor evite ter mais gastos do que já teve, visto que não tem
condições de arcar com gastos processuais, e muito menos para se deslocar até São
Paulo, impossibilitado também de ter o processo 100% digital, visto que não possui
conhecimento técnico satisfatório em tecnologia para que o mesmo tramite de tal forma.

DOS FATOS

A Ré é uma empresa de assessoria de registro de marcas e patentes junto ao INPI


(Instituto Nacional de Propriedade Industrial), a qual firmou contrato com o Autor, com o
intuito de efetuar o preparo e formalização de depósito do logotipo e marca “POWER
FREIOS ESPECIALIZADO EM CAMINHÕES”.

O valor do contrato firmado em 15 de outubro de 2020, foi estipulado em RS 955,00


(novecentos e cinquenta e cinco reais), que seriam pagos com uma parcela de R$ 80,00
(oitenta reais) e mais 7 (sete) parcelas de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais), além
da guia de recolhimento ao órgão federal no valor de R$ 166,00 (cento e sessenta e seis
reais).

Outro contrato foi firmado em 07 de julho de 2021, agora para a legalização do Direito
Autoral da obra “POWER FREIOS ESPECIALIZADO EM CAMINHÕES”, tendo como
valor R$ 5.650,00 (cinco mim, seiscentos e cinquenta reais). É importante ressaltar que
o Autor nunca conversou pessoalmente com algum responsável pela empresa Ré, e que
não estava ciente das cobranças adicionais que poderiam vir a ser cobradas.

Todavia, no curso da execução dos serviços, a Ré Souza Brasil exigiu termos que não
foram previamente estipulados no contrato, e em 11 de junho de 2021 o contrato teve
seu primeiro aditivo, onde era ressaltada a importância de R$ 2.750,00 (dois mil,
setecentos e cinquenta reais), em 11 de agosto de 2021 a contraprestação era de R$
3.898,00 (três mil, oitocentos e noventa e oito reais).

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No dia 05 de outubro de 2021 foi firmado um terceiro contrato de prestação de serviços,
com o mesmo objeto do primeiro, mas com o valor de R$ 5.932,00 (cinco, novecentos e
trinta e dois reais).

Por fim, no dia 14 de fevereiro de 2022 o contrato teve mais um aditivo, com o mesmo
intuito do aditivo de 11/07/2021, a contraprestação necessária após a 1ª fase do
processo, o exame formal, mas agora com a cobrança de R$ 3.750,00 (três mil,
setecentos e cinquenta reais).

DO DIREITO

DA DEVIDA RESCISÃO CONTRATUAL

Cumpre-se ressaltar em um primeiro momento, que todo e qualquer negócio jurídico


deverá ser norteado pelo principio da boa-fé, bem como, interpretados através do
mesmo, conforme expresso in verbis no atual Código Civil:

Art. 113-"Os negócios jurídicos devem ser interpretados


conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração."

Assim como, de maneira análoga e excepcionalmente importante como princípio basilar


dos contratos, a boa fé contratual também prevista em lei no código civil sob a égide do
art. 422:

"Art. 422, Os contratantes são obrigados a guardar, assim na


conclusão do contrato, como em sua execução, os principios de
probidade e boa fé."

Logo, se demonstra imprescindível para exercer a autonomia do poder de contratar, a


preservação da boa-fé entre o contratante e o contratado, conforme versa a respeito
Paulo Nader, quando expõe que:

A boa fé nos contratos significa, portanto, a honestidade e justiça


nas condições gerais estabelecidas." (2010, p.30)

Nesse mesmo sentido, já se encontra consolidada a jurisprudência pátria acerca da


proteção ao princípio da boa-fé nos contratos:

COBRANCA, CONTRATO DE EMPREITADA TERMOS


ADITIVOS NOVOS PAGAMENTO ESPONTANEO DE
VALORES. ACEITAÇÃO TACITA. PRINCÍPIOS DA
PROBIDADE E DA BOA-FÉ, 1. Os contratantes são obrigados a
guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua

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execução, os principios da probidade e boa-fé" (artigo 422 do

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Código Civil. (TJ-DF-APC, Relator: SANDOVAL OLIVEIRA, Data
de Julgamento: 29/07/2015, 5ª Turma Civel, Data de Publicação:
Publicado no DJE: 06/08/2015. Pág: 238)

Quando versamos sobre contratos, versamos principalmente sobre obrigações


adquiridas entre partes capazes objetivando uma finalidade através da autonomia de
contratar, conforme expõe no código civil in verbis:

Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o


contrário não re- sultar dos termos dela, da natureza do negócio,
ou das circunstâncias do caso.

A doutrina é majoritária no que concerne ao princípio da obrigatoriedade contratual nesse


tipo de situação, como expõe de modo brilhante Maria Helena Diniz ao versar sobre o
tema:

"Sendo o principio da obrigatoriedade da convenção um dos


princípios fundamentais do direito contratual, as estipulações
feitas no contrato deverão ser fielmente cumpridas, sob pena de
execução patrimonial contra o inadimplente. O ato negocial, por
ser uma norma juridica, constituindo lei entre as partes, é
intangivel, a menos que ambas as partes o rescindam voluntaria
mente ou haja a escusa por caso fortuito ou força maior (CC, art.
393, parágrafo único) [...] As obrigações devem ser, portando
cumpridas; o devedor está obrigado a efetuar a prestação devida
de modo completo, no tempo e lugar determinados no negócio
juridico, assistindo ao credor o direito de exigir o seu cumpri-
mento na forma convencionada. O adimplemento da obrigação
é a regra e o inadimplemento, a exceção"(2011, p. 263).

Nesse mesmo sentido, entende Paulo Nader quando expõe que:

"O principio da obrigatoriedade apoia o da autonomia privada,


pois de nenhum sentido este último se a criatividade
desenvolvida carecesse de força juridica. Se nos particulares é
atribuido o poder de criar o seu próprio dever ser, contraditório
seria o não provimento de obrigatoriedade as cláusulas
contratuais." (2010, p. 27).

É fundamental que a Pacta Sunt Servanda prevaleça no que concerne aos contratos,
pois não haveria que se falar em segurança jurídica, ou nenhum dos outros princípios
basilares contratuais, se não houvesse obrigatoriedade de adimplimento do que fora
avençado contratualmente entre as partes.

Objetivando a preservação da obrigatoriedade do que fora acordado entre as partes, que


é possível encontrar farta jurisprudência, inclusive, nas cortes mais elevadas do nosso
ordenamento juridico, garantindo a proteção ao princípio da obrigatoriedade contratual,

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pois os contratos foram feitos para serem cumpridos, do contrário não haveria

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sentido em contratar.

RECURSO ESPECIAL. DIREITO EMPRESARIAL. LOCAÇÃO


DE ESPAÇO EM SHOPPING CENTER. CLÁUSULA
CONTRATUAL LIMITAsDORA DO VALOR DA REVISÃO
JUDICIAL DO ALUGUEL MENSAL MÍNIMO RENÚNCIA
PARCIAL VALIDADE. PRESERVAÇÃO DO PRINCIPIO DO
PACTA SUNT SERVANDA. 1. Ação declaratória de nulidade de
cláusula contratual cumulada com pedido revisional do valor do
aluguel mensal minimo. 2. Recurso especial que veicula a
pretensão de que seja reconhecida a validade de cláusula de
contrato de locação de imóvel situado em shopping center que
estabelece critérios para a revisão judicial do aluguel mensal
minimo. 3. O principio do pacta sunt servanda, embora
temperado pela necessidade de observância da função social do
contrato, da probidade e da boa-fe, especialmente no âmbito das
relações empresariais, deve prevalecer. 4. A cláusula que institui
parámetros para a revisão judicial do aluguel mínimo visa a
estabelecer o equilibrio econômico do contrato e viabilizar a
continuidade da relação negocial firmada, além de derivar da
forma organizacional dos shoppings centers, que têm como uma
de suas caracteristicas a in- tensa cooperação entre os
empreendedores e os lojistas. 5. A renúncia parcial ao direito de
revisão é compatível com a legislação pertinente, os principios e
as particularidades aplicáveis à complexa modalidade de
locação de espaço em shopping center. 6. Recurso especial
provido. (STJ REsp, Relator: Ministro RI- CARDO VILLAS BOAS
CUEVA, Data de Julgamento: 14/10/2014, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: Dle 21/10/2014).

Diante do exposto, com base na boa-fé e no princípio da obrigatoriedade, resta


indispensável a rescisão contratual do contrato firmado com a Ré, tendo em vista que a
partir do momento que essa última passou a impor o dever de cumprir com atividades
que não estavam avençadas no contrato, veio a incorrer em descumprimento contratual.

Conforme essa situação fática supracitada, já se demonstra o tudo quanto necessário


para avocar à resolução contratual, pois como expresso no código civil:

"Art. 475. A parte lesada pelo inadimplento pode pedir a


resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento,
cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e
danos."

Versa de maneira singular sobre o tema Orlando Gomes, quando diz que:

A impontualidade do pagamento resolve o contrato. Se uma das


partes não cumpria as obrigações que lhe incumbem, a outra
pode optar entre exigir o cumprimento, quando possível, ou pedir
a resolução do contrato.” "a extinção dos contratos mediante

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resolução tem como causa a inexecução por um dos

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contratantes, denominando-se, entre nós, rescisão, quando
promovida pela parte prejudicada com o inadimplemento.
Resolução é, portanto, um remédio concedido à parte para
romper o vinculo contratual me diante ação judicial". (Contratos,
Forense, 1975, p. 291/292 e 190/191).

Ainda assim, não difere a citação de Orlando Gomes das jurisprudências que seguem,
no tocante à resolução de contrato por inadimplemento de obrigação contratual,
conforme se aduz de suas leituras:

PROMESSA DE COMPRA E VENDA RESOLUÇÃO DE


CONTRATO. INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO
CONTRATUAL PELO PROMITENTE COMPRADOR.
PARCELA DO PREÇO PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE
ATIVA E DE INCOMPETENCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL
REJEITADAS RESOLUÇÃO DO CONTRATO. APLICAÇÃO DO
ART. 475 DO CPC. RESCISÃO DO CONTRATO A teor do que
dispõe o art. 475 do CCB, é do credor a escolha entre a ação de
adimplemento e a resolu- ção do contrato. O adimplemento
substancial não é o único critério para obstar a resolução. No
caso, em que pese a parte admitir a divida não acena com
qualquer possibilidade de pagamento do débito. Possibilidade
de resolução. FIXAÇÃO DE JUROS SOBRE OS VALORES A
SEREM RESTITUIDOS. Possibilidade. Art. 463 DO CPC. BASE
PARA INCIDENCIA DA MULTA CONTRATUAL Possível a
cobrança no valor de 10% incidentes sobre o valor das
prestações efetivamente pagas pelo compromissário
comprador. INDENIZAÇÃO POR TEMPO DE FRUIÇÃO.
Cobrança de 0,5% ao mês incidentes sobre of valor do imóvel,
atualizado, a título de indenização por tempo de fruição do
imóvel. PRELIMINARES REJEITADAS PROVIDOS, EM
PARTE, OS APELOS. (Apelação Civel No 70050074107,
Vigesima Ca mara Civel, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Glênio José Wassers- tein Hekman, Julgado em 09/10/2013).
(TJ-RS-AC: RS, Relator Glênio José Wasserstein Hekman, Data
de Julgamento: 09/10/2013, Vigésima Câmara Civel, Data de
Publicação Diário da Justiça do dia 18/10/2013).
Nesse mesmo sentido:

DECISÃO: ACORDAM os integrantes da Décima Primeira


Câmara Civel do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por
unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao
recurso. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL C/C PERDAS E DANOS MATERIAIS E
MORAIS. CONTRATO DE EMPREITADA. RESCISÃO POR
CULPA DO EMPREITANTE. CLÁUSULA CONTRATUAL
EXPRESSA. ATRIBUIÇÃO DO APELANTE EM FORNECER
TODO O MATERIAL PARA A CONSTRUÇÃO.
DESCUMPRIMENTO. ALEGAÇÃO DE ENTREGA NÃO COM-
PROVADA NOS AUTOS ÔNUS QUE LHE INCUMBIA.
INTELIGENCIA DO ARTIGO 333, INCISO I, DO CÓDIGO DE

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PROCESSO CIVIL. RESCISÃO CONTRATUAL ARTIGOS 475

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E 476, DO CÓDIGO CI- VIL. CULPA EXCLUSIVA DO
CONTRANTANTE-EMPREITANTE PELA NÃO CONCLUSÃO
DA OBRA. (TJPR 11ª C. Civel - AC 1317619-7- Foz do Iguaçu
Rel.: Lenice Bodstein Unânime--J. 24.06.2015) (TJ-PR- APL
(Acórdão), Relator: Lenice Bodstein, Data de Julgamento:
24/06/2015, 11ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ:
1601 08/07/2015) O patrimônio da Autora foi diretamente
afetado pela conduta da Ré, o que evidentemente caracterizou
dano material à Requerente, devendo esta ser repa- rada,
conforme dita o art. 5º, inciso V, de nossa Constituição Federal,
em que "é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indeni zação por dano material, moral ou à
imagem".

Maria Helena Diniz ensina que:

"o dano é um dos pressupostos da responsabi lidade civil,


contratual ou extracontratual, visto que não poderá haver ação
de indenização sem a existência de um prejuízo. Só haverá
responsabilidade civil se houver um dano a reparar, sendo
imprescindível a prova real e con- creta dessa lesão"

Assim, por ter sido o Autor lesada em seu patrimônio material de forma explícita e
grotesca, conforme se foi amplamente demonstrado nesta exordial, configura-se, por si
só, o dever de reparar por parte da Ré, a qual se absteve de cumprir com o avençado
no contrato, mesmo já havendo o Autor cumprido com a sua parte da obrigação.

Além disso, faz-se necessário destacar que, havendo o descumprimento do pacto pela
Ré, é devida a multa contratual acordada no ato da assinatura do contrato, sendo
medida de justiça que este MM. Juizo imponha à Ré o dever de arcar com o avençado
inter partes.

A jurisprudência pátria é clara no que concerne à reparação de tais danos:

CIVIL PROCESSUAL CIVIL RESCISÃO CONTRATUAL C/C


INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS. CONTRATO DE
PESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONFECÇÃO,
DESCUMPRIMENTO. MULTA CONTRATUAL DANOS
EMERGENTES NOTAS FISCAIS. PROVA ACOLHIDA,
LUCROS CESSANTES. CONDENAÇÃO. CUSTAS E
HONORÁRIOS. 1. Amplamente examinados os fatos e provas
referentes à demanda, revelam os autos o efetivo
descumprimento do contrato. 2. Rescindida a avença, deverá a
autora ser ressarcida pela ré com o pagamento da multa
contratual, dos lucros cessantes e dos danos emergentes. 3. As
notas fiscais e depósitos apresentados comprovam os gastos
efetivamente havidos na compra do material e despesas
decorrentes do contrato, pelo que se acolhe a prova para

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majorar o valor dos danos emergentes. 4. Os honorários serão
fixados entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o máximo de
20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos
termos do § 3º do art. 20 do CPC. 5. Recurso parcialmente
provido. (TJ- DF-APC:, Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, Data
de Julgamento: 05/08/2015, 20 Turma Civel, Data de
Publicação: Pu blicado noDJE: 20/08/2015. Pág. 114).

Sendo assim, com base no ordenamento jurídico pátrio, bem como no entendimento
pacificado na jurisprudência de nossos tribunais, é de rigor que este D. Juízo condene
a Ré ao pagamento da multa e dos danos materiais sofridos pelo Autor, no ato do
descumprimento do contrato firmado entre as partes.

DO DANO MORAL

Não pode a Requerida se eximir da responsabilidade pela reparação


do dano causado. A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso X, assegura o
direitoà indenização pelo dano moral decorrente de violação a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas.
Neste sentido, a Requerida, ao cometer imprudente ato, afronta o
texto constitucional acima descrito, devendo, por isso, ser condenada à respectiva
indenização pelo dano moral sofrido pela Requerente.
A jurisprudência entende por dano moral:

Entende-se por dano moral a lesão a um bem jurídico integrante


de própria personalidade da vítima, como a sua honra, imagem,
saúde, integridade psicológica, causando dor, tristeza, vexame e
humilhação à vítima. (TRF 2ª Região – 5ª Turma; Apelação Cível
nº 96.02.43696-4/RJ
– Rel. Desembargadora Federal Tanyra Vargas).

Vale frisar, que o dano moral, por sua natureza subjetiva, prescinde
de demonstração, da prova do dano, sendo suficiente, para caracterizá-lo, a
ocorrência de três elementos: dano, ato culposo e o nexo de causalidade.
Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
Conforme entendimento firmado nesta Corte, não há que se falar em
prova de dano moral, mas, sim, na prova do fato que gerou a dor, o
sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejam. Precedentes:
REsps. nºs: .261.028/RJ; 294.561/RJ;661.960/PB. (STJ - REsp nº
702872/MS - Rel.Min. Jorge Scartezzini - 4ª Turma – DJU
01/07/2005 - p. 557).

O Código Civil também estabelece:

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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Diante da possibilidade de reparação do dano puramente moral, sabe-


se que o quantum da indenização deve ser fixado no sentido de punir o infrator, para
que não reincida na prática do ato ilícito e deve também ser capaz de proporcionar
ao ofendido um bem estar psíquico compensatório do amargor daofensa.
A indenização por dano moral não tem finalidade de obtenção de
lucro ou de qualquer vantagem financeira, tendo por objetivo, isto
sim, o de reparar de forma sensata os danos morais efetivamente
ocasionados pelo ofensor. (TJPB - Apelação Cível nº 888.2002.0017 -
1ª Câmara Cível -Rel. Des. Jorge Ribeiro Nóbrega - jul. 20/06/2002).

Atualmente o dano moral não é mais considerado como o sentimento


negativo de dor, tristeza, angústia, vergonha, humilhação etc. Essas são suas
consequências. O entendimento jurisprudencial é tranquilo e pacífico no sentido de
que a violação de direito do dano moral puro, deve ser reparada medianteindenização.
A eminente Dr.ª Maria Helena Diniz, em publicação na Revista
Jurídica Consulex traça os requisitos essenciais para a verificação do dano moral.Diz
arespeitável Requerente:

Para que haja dano indenizável, será imprescindível a ocorrência


dos seguintes requisitos: a) diminuição ou destruição de um bem
jurídico, patrimonial ou extrapatrimonial ou moral, pertencente a
uma pessoa, pois a noção de dano pressupõe a do lesado; b)
efetividade ou certeza do dano, porque lesão não poderá ser
hipotética ou conjectural; c) relação entre a falta e o prejuízo
causado; d) subsistência do dano no momento da reclamação do
lesado; e) legitimidade, uma vez que a reparação só pode ser
pleiteada pelo titular do direito atingido; f) ausência de causas
excludentes de responsabilidade, pois pode ocorrer dano de que
não resulteo dever ressarcitório, como o causado por caso
fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, etc.

Aqui houve dano à honra objetiva. Segundo elucida Uadi Lâmego


Bulos ao comentar o dispositivoconstitucional mencionado:

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A honra, portanto, é o sentimento de temor do demérito em face
da opinião pública. Em sentido objetivo é a opinião dos outros a
nosso respeito; em sentido subjetivo é o nosso receio em relação
a essa opinião. Shopenhauer já dizia, ao fixar a concepção
psicossocial de honra: “o homem por si só quase nada pode
realizar e é como Robinson perdido em sua ilha (...). Somente no
convívio com seus semelhantes vale e pode muito (...). Logo
reconhece que nada importa a sua opinião própria, senão a
opinião dos outros. Vem daí sua incessante preocupação no
sentido de granjear o favor da opinião alheia e o alto apreço que
a esta atribui. Uma e outro se apresentam com a originalidade de
um sentimento inato, que se chama sentimento de honra e,
segundo as circunstâncias, sentimento de vergonha (verecundia)
(Schopenhauer, Aphorismen zur Lebensweisheit, Berlin, 1913, p.
68).

Corrobora o mesmo entendimento o Egrégio Tribunal de Justiça:

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE


INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA E NULIDADE DE
DÉBITO C/C DANOS MORAIS
– PRELIMINAR DE EXTINÇÃO DO FEITO EM RAZÃO LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL DO BANCO – REJEITADA – DESCONTO INDEVIDO
EM BENEFICIO PREVIDENCIARIO – EMPRESTIMO NÃO PACTUADO
– RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA –
DANO MORAL CONFIGURADO- MULTA - VALOR – CAPACIDADE
FINANCEIRA DO CONSTRITO - PARTE BENEFICARIA DA
ASSISTENCIA JUDICIARIA GRATUITA - CONDENAÇÃO AO
PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS –
POSSIBILIDADE (LEI N° 1.060/50 ART.12).DECISÃO MANTIDA-
RECURSO DESPROVIDO.1. “ As
instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos
causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros – como,
por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de
empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos-
, porquanto tal responsabilidade decorre dorisco do
empreendimento, caracterizando- se como fortuito interno” (STJ –
2ª Seção – Resp 1.197.929/PR – Rel.Min. LUIS FELIPE
SALOMÃO – Dje de
12.9.2011).2.Quando o valor da multa diária fixada não se
mostra excessivo, de acordo com a capacidade financeira da
parte constrita, deve ele ser mantido, até porque é possível a
revisão /modificação do valor, caso o montante venha a se
mostrar desmedido, e possa gerar o enriquecimento ilícito da
parte ou ultrapassar a importância econômica da lide.3.Fica
sujeita ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios a parte que for vencida em demanda, mesmo que
beneficiária da Assistência Judiciária Gratuita, observadas as
disposições do artigo 12 da Lei Federal 1.060/50(...)

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perdido em sua ilha (...). Somente no convívio com seus
semelhantes vale e pode muito (...). Logo reconhece que nada
importa a sua opinião própria, senão a opinião dos outros. Vem
daí sua incessante preocupação no sentido de granjear o favor da
opinião alheia e o alto apreço que a esta atribui. Uma e outro se
apresentam com a originalidade de um sentimento inato, que se
chama sentimento de honra e, segundo as circunstâncias,
sentimento de vergonha (verecundia) (Schopenhauer,
Aphorismen zur Lebensweisheit, Berlin, 1913, p. 68).

Logo, não resta menor dúvida que o Requerente sofreu abalo


psíquico em razão de todo o ocorrido, pois pagou “taxas” que não estavam no
contrato, teve seu problema tratado com descaso pela Requerida que não o
solucionou, teve o desgaste emocional de ter que recorrer à esfera judicial para ver
concretizado seus direitos de restituição. Desse modo, a Requerida deverá ser
condenada a pagar ao Requerente uma justa indenização, a fim de reparar os danos
morais decorrentes doconstrangimentopor ele passado.

DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
Logo, demonstrado o dano, independentemente da prova da sua
materialidade, porque se trata de dano presumido, cuja caracterização nasce do
próprio fato, o Requerente merece a chancela do Judiciário para se refazer da ofensa
moral experimentada, pelo sofrimento que lhe foi infligido, assim como para punir e
educar a empresa Requerida.
Em termos de quantum a ser indenizada a Requerente pelos danos
morais sofridos, considerando todos os elementos acima apresentados, pede-se o
valor total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) a total procedência da presente ação, rescindindo o contrato firmado entre


o Autor e a Ré;

b) a condenação da Ré ao pagamento de todos os danos materiais sofridos pelo Autor,


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somado à multa avençada no contrato e aos lucros cessantes, em razão dos pagamentos

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efetuados pelo Autor.

c) A condenação da requerida a pagar ao requerente um quantum a título de danos


morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

d) a produção de toda e qualquer prova pericial, a fim de apurar o valor total gasto pela
Autora com os materiais a serem utilizados na empreitada;

e) a citação da Ré para contestar a presente ação, no prazo de 15 dias, sob pena de


revelia, e, por fim,

f) que todas as publicações sejam feitas em nome do advogado subscritor da presente


exordial, sob pena de nulidade dos atos processuais.

Por fim, dá-se a causa o valor de R$ 29.488,94 (vinte e nove mil, quatrocentos e oitenta
eoito reais e noventa e quatro centavos).

Termos em que, Pede deferimento.

Ponta Grossa, 16 de dezembro de 2022.

João Manoel Grott

OAB/PR 29.334

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