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13/07/2023
Número: 0000242-83.2017.8.15.2001
Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO
Órgão julgador: 3ª Vara Cível da Capital
Última distribuição : 04/09/2017
Valor da causa: R$ 119.337,71
Assuntos: Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
LIFE CORD REPRESENTACAO LTDA. - ME VAGNER MARINHO DE PONTES (ADVOGADO)
(REPRESENTANTE) PAULO RODRIGO DE CARVALHO GARCIA (ADVOGADO)
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A (EMBARGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
32195 09/07/2020 14:18 Recurso de Apelação Life Cord x BNB Documento de Comprovação
289
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA CIDADE DE
JOÃO PESSOA - PB
privado, estabelecida na Rua Julia Freire, nº. 1.200. sala 05 – Expedicionário – João Pessoa - PB – CEP nº
58.041-000, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº. 13.200.339/0001-83, comparece, com o devido respeito e
máxima consideração à presença de Vossa Excelência, não se conformando, vênia permissa máxima, com a
sentença meritória exarada no Id. nº 31166247, para interpor, tempestivamente (CPC, art. 1.003, § 5º), com
suporte no art. 1.009 e segs. do Código de Processo Civil, o presente recurso de
APELAÇÃO,
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tendo como recorrido BANCO DO NORDESTE S/A, instituição de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n°
07.237.373/0185-09, com sede na Av. Pedro Ramalho, 5.700 – Bairro Passaré Fortaleza – CE - CEP nº. 60743-
762, em virtude dos argumentos fáticos e de direito expositados nas RAZÕES ora acostadas.
Outrossim, ex vi legis, solicita que Vossa Excelência declare os efeitos com que
recebe o recurso evidenciado, determinando, de logo, que a Apelada se manifeste sobre o presente (CPC, art.
1.010, § 1º) e, depois de cumpridas as formalidades legais, seja ordenada a remessa desses autos, com as
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RAZÕES DE APELAÇÃO
(1) – DA TEMPESTIVIDADE
(CPC, art. 1.003, § 5º)
questão fora publicada no Diário da Justiça eletrônico em 02/06/2020, o qual circulou no dia 12/06/2020.
Nesse ínterim, à luz da regência da Legislação Adjetiva Civil (art. 1.003, § 5º),
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(2) – PREPARO
(CPC, art. 1.007, caput)
verbis:
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( 3.1. ) OBJETIVO DA AÇÃO EM DEBATE
Embargos à Execução, cujo âmago visa à análise de cláusulas contratuais insertas em pacto de Cédula de
financeiro mediante a Cédula de Crédito Bancário nº. 1852011782 , firmado em 24/11/2011, o qual tem como
propósito a abertura de crédito ao capital de giro da empresa Recorrida, pacto esse que fora celebrado para
pagamento em 84(trinta e seis) parcelas mensais e sucessivas de R$ 199.549,46 (cento e oitenta e nove mil,
quinhentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos).
Recorrente sua via da Cédula de Crédito Bancária, ficando impossibilitada de ter conhecimento prévio das
cláusulas contratuais contidas na Cédula de Crédito Bancária em comento, violando assim o artigo 52 do
CDC. Só tendo acesso a Cédula de Crédito Bancária após a propositura da ação de execução, violando os
princípios da transparência, informação e boa-fé das relações consumeristas.
Por conta dos elevados (e ilegais) encargos contratuais, não acobertados pela
legislação, a Apelante, já na parcela de nº. 10, não conseguiu pagar mais os valores acertados contratualmente.
de juros capitalizados sem qualquer cláusula contratual que autorize ou legitime a sua cobrança, bem como a
cobrança abusiva de juros remuneratórios cumuladas com juros moratórios e multa contratual fixada em
10%(dez) por cento, afastando os efeitos da inadimplência, onde pretendeu a revisão das cláusulas contratuais
(e seus reflexos) que importam na remuneração e nos encargos moratórios pela inadimplência:
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( 3.2. ) CONTORNOS DA SENTENÇA GUERREADA
procedentes os pedidos formulados pela Recorrente, em que, à luz do quanto disposto em seus fundamentos e
inadimplemento reduzindo o percentual de juros moratórios para 1%(um por cento) ao mês e da multa moratória
de 2%(dois por centos), extinguindo o feito com resolução de mérito.
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A sentença proferida é totalmente descabida, haja vista, que o magistrado reconheceu
a abusividade na cobrança de juros cumulativos em caso de inadimplemento, e reconheceu a abusividade na
que a execução extrajudicial não corresponde a obrigação certa, liquida e exigível, conforme preceitua o artigo
inexistência de cláusula contratual que autorize e legitime a cobrança de juros capitalizados na Cédula de
Crédito em comento, sob o argumento da Súmula 541 do Superior Tribunal de Justiça.
Ocorre que em recente julgado em recurso repetitivo de controvérsia sob o Tema
246 e 247, O Superior Tribunal de Justiça, firmou PRECEDENTE VINCULANTE, no sentido que é necessário a
pactuação expressa e clara, para legitimar a cobrança de juros capitalizados nos contratos bancários, in verbis:
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Com a edição da Súmula 541 do STJ, firmou-se PRECEDENTE VINCULANTE
acerca da matéria que a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal
é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. (Precedente Tema 247 do STJ)
A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma
Tese
expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo
Firmada
da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.
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por força dos precedentes vinculantes do STJ, sob o Tema 953, devendo ser afastada a incidência de juros
capitalizados no contrato em comento diante da inexistência de cláusula contratual expressa e clara no
contrato objeto do litígio.
ora trazida à baila preenche os requisitos exigidos pelo art. 919, § 1º, do Estatuto de Ritos.
“Para a sua concessão, o executado deve indicar na sua oposição os fundamentos relevantes e o tal
risco de que a execução poderá causar-lhe grave dano de difícil ou incerta reparação.
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Os requisitos compõem o que se chama de conceitos vagos ou conceitos jurídicos indeterminados,
que deverão, em cada caso concreto, ser analisados mediante diversos elementos contextuais da
própria causa.
Não é possível estabelecer com segurança – senão em raros casos – um rol de hipóteses que de
antemão ensejariam a concessão do efeito suspensivo. Não é isso que quer o legislador, pois o seu
desejo é que o juiz, segundo as provas constantes dos autos, os elementos trazidos na oposição e
as suas máximas de experiência., verifique em cada caso se deve ou não conceder o efeito
suspensivo. “ (ABELHA, Marcelo. Manual de execução civil. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p.
503)
difícil reparação” e da “fundamentação relevante”, há de ser concedido efeito suspensivo à ação em debate.
“Em caráter excepcional o juiz é autorizado a conferir efeito suspensivo aos embargos do executado
(art. 919, § 1º). Não se trata, porém, de um poder discricionário. Para deferimento de semelhante
eficácia, deverão ser conjugados os mesmos requisitos para concessão de tutela provisória de urgência
(NCPC, art. 300) ou de evidência (NCPC, art. 311). “(THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito
Processual Civil . . . vol. III. 47ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 660)
Recurso Repetitivo em matéria bancária no Superior Tribunal de Justiça (REsp nº. 1.061.530/RS): a) existiu
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que a cobrança ilegal de juros capitalizados diariamente; b) que a cobrança de encargos contratuais indevidos,
no período de normalidade contratual, afasta a mora do devedor; c) a cláusula 3ª da Cédula de Crédito Bancário
anuncia, expressamente, a possibilidade da cobrança de juros remuneratórios cumulados com, juros moratórios
e multa contratual acima do permitido, ofuscando à diretriz da Súmula 30, 379, do STJ.
tratando-se de título executivo extrajudicial, a execução terá seu seguimento normal. (CPC, art, 919, caput)
alcançou a cifra elevadíssima, qualifica-se como perigoso gravame à saúde financeira da empresa executada.
Verdade seja dita, a simples penhora de 20% (vinte por cento) sobre o faturamento bruto de uma sociedade
empresária já o suficiente para provocar desmesurados danos financeiros. Na realidade, pouquíssimas são as
empresas brasileiras que suportariam isso, vez que, no caso, inexiste sequer a dedução dos custos
operacionais. É que a margem de lucro das empresas, como consabido, é diminuta, chegando quase a esse
como se percebe, voltou-se exclusivamente aos ativos financeiros da Recorrente. Com isso, máxime em função
do expressivo montante, certamente trará consequências nefastas e abruptas, como o não pagamento das suas
obrigações sociais, sobretudo folha de pagamento, fornecedores, encargos tributários, consumo de energia e
água etc.
Embargos à Execução. É dizer, a Recorrente trouxera à colação documento que comprova a fragilidade da
situação financeira da empresa recorrente.
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De outro turno, é inconteste (CPC, art. 374, inc. I) que o cenário atual das
finanças do País é um dos piores de todos os tempos, devido a CÓVID-19 - Crise de pandemia do novo
coronavírus que assola o mundo.
Art. 8º - Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do
“No contexto democrático, o modo como se manifestam e relacionam os sujeitos do processo deve
observar as garantias mínimas decorrentes do due process of law. Assim, interessam, evidentemente,
as regras dispostas no Código de Processo Civil em outras leis, MS, sobretudo, a norma constitucional.
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Entendemos que os princípios e valores dispostos na Constituição Federal constituem o ponto de
partida do trabalho do processualista. A atuação das partes e a função jurisdicional devem ser
estudadas a partir da compreensão de que o processo é um espaço em que devem ser estudas a partir
inerentes a um Estado que se intitula ‘Democrático de Direito’ ...” (MEDINA, José Miguel Garcia. Novo
Código de Processo Civil comentado: ... -- São Paulo: RT, 2015, p. 31)
E isso, igualmente, nos remete aos preceitos legais que preservam a função
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
fundamentos:
(...)
(...)
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LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO
Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências
do bem comum.
que a decisão que a determinação de bloqueio dos ativos financeiros da Apelante e certamente inviabilizará suas
atividades. E isso poderá concorrer também para a quebra da mesma, o que, como se viu, não é o propósito da
Lei.
E foi justamente com esse salutar propósito, a evitar quebras de empresas, que
o Egrégio Tribunal Superior do Trabalho acolheu o entendimento salutar de que é aconselhável a constrição de
uma pequena parcela do faturamento da empresa. E isso para atender, mesmo que parcialmente, o direito a
crédito alimentar do trabalhador.
de suas atividades.
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Há, assim, fortes possibilidades dos pedidos formulados neste Recurso serem
julgados procedentes, razão qual merecida a concessão de efeito suspensivo àquele.
Sobrestamento do feito expropriatório que constitui medida excepcional. Requisitos do art. 919, § 1º,
do CPC/2015 preenchidos na hipótese. Bem penhorado e aceito pela parte credora que é suficiente
para garantia do juízo. Perigo de dano. Alegada possibilidade de expropriação de bem do devedor em
detrimento de dívida cuja exigibilidade permanece sob discussão. Plausibilidade do direito da parte
Lages; Quarta Câmara de Direito Comercial; Rel. Des. Sérgio Izidoro Heil; DJSC 05/03/2020; Pag. 252)
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora) e d) garantia da execução
por penhora, depósito ou caução suficientes. Precedentes desta Câmara e do STJ. Decisão reformada.
36.2019.8.26.0000; Ac. 13363548; Guarulhos; Décima Oitava Câmara de Direito Público; Rel. Des.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESPESAS CONDOMINIAIS. EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA. EMBARGOS
CAUÇÃO IDÔNEA. EXEGESE DO § 1º DO ART. 919 DO CPC. RECURSO PROVIDO PARA TAL FIM.
Considerando ter sido ajuizada ação de execução por quantia certa frente à agravante buscando sua
execução visando o reconhecimento de que não é devedora da quantia cobrada, pugnando também
pela concessão do efeito suspensivo aos embargos à execução por meio da oferta de bem móvel cujo
valor entende que é suficiente para a satisfação da execução. Nesse aspecto, com fulcro no § 1º do art.
919 do CPC, o juiz poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos
para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora,
depósito ou caução suficientes, razão pela qual é de se reputar como preenchidos os requisitos no
caso concreto para a concessão da aludida e excepcional suspensão da execução, mormente diante da
Trigésima Primeira Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Paulo Ayrosa; Julg. 25/07/2017; DJESP
Guilherme Marinoni, quando, ponderando argumentos quanto à concessão do efeito suspensivo almejado,
assim avalia:
“Por óbvio, este perigo não se caracteriza tão só pelo fato de que bens do devedor poderão ser
alienados no curso da execução, ou porque dinheiro do devedor pode ser entregue ao credor. Fosse
suficiente este risco, toda execução dever ser paralisada pelos embargos, já que a execução que
O perigo a ser exigido é outro, distinto das consequências – naturais – da execução, embora possa ter
nelas a sua origem. Assim, por exemplo, a alienação de um bem com elevado valor sentimental (v.g.
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joia de família) ou de que dependa o sustento da família do executado. Nestes casos, o dano não está
propriamente na alienação do bem penhorado, mas advém da qualidade especial do bem que, ao
ser retirado do patrimônio do devedor, ocasionará o prejuízo grave e difícil ou incerta reparação; “
(MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo curso de processo civil:
(negritamos e sublinhamos)
Não bastasse isso, a execução deverá ser conduzida de sorte a ser o quanto
Nesse sentido:
Pessoa natural. Justiça gratuita. Preenchimento das condições necessárias pela apelante ao
deferimento da benesse. Mérito recursal. Ação ajuizada com fundamento em inadimplemento parcial
de quantia destinada à cessão de direitos sobre imóvel com transferência de posse. Controvérsia
limitada ao montante do débito remanescente, bem como se tal fato autoriza a reintegração da posse
pela autora mediante prévia resolução do que pactuado com pagamento de perdas e danos.
Instrumento particular de cessão de direitos sobre bem imóvel e pagamento parcelado que não
contém assinatura dos cessionários. Narrativa da autora que não encontra amparo nos documentos
juntados. Ônus que lhe incumbia, nos termos do art. 373, I, CPC. Ausência de menção a recibo de
pagamento apresentado pela própria autora, dado pelos réus a título de entrada, que deve ser
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tomado como referência. O adimplemento substancial, estruturado no princípio da função social do
contrato e nos elevados propósitos de justiça contratual tem por objetivo proporcionar ao devedor
que adimpliu parcela substancial do contrato, execução menos gravosa, evitando seja ele despojado
do bem adquirido em razão da dívida contraída, ainda que permaneça vinculado à satisfação do
Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Alberto Gosson; Julg. 29/08/2019; DJESP 12/09/2019; Pág. 2817)
FORMULADO PELO AGRAVADO, O IMPOSTO PODERÁ SERÁ COBRADO PELA AUTORIDADE. LITIGÂNCIA
UNANIMIDADE.
1. O juízo singular concedeu a medida cautelar, aceitando o seguro garantia como garantia,
produzindo os mesmos efeitos da penhora (art. 9ª da lef), bem como determinou a regularização fiscal
da autora com a expedição da certidão negativa de débito ou positiva com efeito de negativa, nos
termos do art. 206 do CTN, determinando ainda, que o estado se abstenha de adotar quaisquer
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medidas coativas ou punitivas contra a autora que sejam decorrentes do status de inadimplente face
deferida a tutela antecipada para suspender a exigibilidade do crédito tributário descrito na a inf nº
472014510000007-1, e a exigibilidade da multa imposta no valor de 210% sob o ICMS cobrado. Como
devedores ou o dever de retira-lo se já tiver procedido a inclusão, ainda que conceda, sempre que
solicitado, certidão positiva com efeito de negativa, nos termos do art. 206 do CTN e, bem como, não a
coloque na situação de ativo não regular pelo débito contido na a inf no 472014510000007-1. 3. Em
que pese a argumentação do estado de que a tutela antecipada deveria ser cassada já que subsistiria a
medida cautelar, nota-se que na medida cautelar foi reconhecida a garantia do juízo para a expedição
da certidão de regularidade fiscal e quando da concessão da tutela antecipada, que é objeto deste
recurso, o juízo singular suspendeu a exigibilidade do crédito tributário, logo, uma complementa a
outra, não subsistindo a tese da Fazenda Pública estadual. 4. Resta comprovado os requisitos exigidos
para a concessão da tutela antecipada requerida na ação anulatória, previstos no art. 300 do código de
processo civil. Na hipótese em tela, o perigo de dano repousa no fato que a empresa agravada poderá
do tributo exigido, não havendo débito referente ao tributo. 5. Inexiste o perigo de irreversibilidade do
provimento antecipado, pois caso venha a ser julgado improcedente o pedido formulado pela
agravada no feito originário, o crédito tributário poderá? ser cobrado pela autoridade competente. 6.
Não comprovada a litigância de má-fé por parte do réu, indevida sua condenação nas penalidades
66.2016.8.14.0000; Ac. 184559; Segunda Turma de Direito Público; Relª Desª Nadja Nara Cobra Meda;
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De toda prudência, portanto, que seja concedido efeito suspensivo ao recurso
apelatório em liça, máxime em decorrência das nefastas consequências financeiras que a constrição está
ocasionando à Apelante.
(5) – PRELIMINARMENTE
NULIDADE DA SENTENÇA
Error in procedendo
destacada tal prova. Na hipótese, necessitava-se provar fatos, quais sejam: a cobrança (ocorrência de fato)
de encargos ilegais no período de normalidade, os quais, via reflexa, acarretaria na ausência de mora do
Apelante.
contábil), a eventual cobrança de encargos moratórios indevidos (período de inadimplência), o que na sentença
foi rechaçado justamente pelo motivo do Apelante “não haver comprovado” a ocorrência de tal anomalia,
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“No caso dos autos, verifica-se que o pacto foi celebrado em 00/00/0000, e já em agosto do mesmo
ano veio o mutuário a propôs(sic) a presente ação revisional, sem, contudo, demonstrar, ainda que de
forma indiciária, qualquer cumulação proibida de encargos contratuais, conforme ressai da análise
dos extratos de movimentação da conta 999.001.0000442233-2, alusiva aos meses de abril, maior e
junho do mesmo ano. Assim sendo, não se desincumbindo a parte autora do ônus de provar os fatos
( destacamos )
dirimir a controvérsia fática, maiormente quanto à existência ou não da cobrança de encargos abusivos, ou
querela, tem o direito e ônus (CPC, art. 373, inc. I) de produzir as provas que julgar necessárias e
imprescindíveis à demonstração cabal da veracidade de seus argumentos.
questão dos autos seria de direito, conclui-se que a questão da cobrança de encargos ilegais (e não de sua
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Não se descura que o Juiz é o destinatário da prova, cabendo-lhe indeferir
aquelas que entender inúteis ou desnecessárias ao deslinde da questão posta sob sua apreciação, a teor do
combatido, incorreu em verdadeiro cerceio do direito de defesa do Apelante, posto que o feito não se
encontrava “maduro” o suficiente para ser decidido.
remuneratórios acima do patamar legal, a prática de capitalização diária de juros e, mais, da descabida cobrança
de encargos moratórios, cumpria ao julgador deferir a produção da prova pericial, única capaz de elucidar tais
fatos. Destarte, a ação demandava uma instrução probatória mais acurada, especialmente em relação à
cobrança de encargos abusivos durante o período de normalidade contratual e à cobrança ilegal de encargos
moratórios, e só o que consta dos autos não autorizava o julgamento antecipado havido.
Nesse sentido:
O direito a produção de provas é uma garantia fundamental, tendo como seus princípios formadores a
isonomia. Cabe ao magistrado, como destinatário da prova, de acordo com o princípio de livre
convencimento, analisar quais são as necessárias para o deslinde da demanda, porém, tratando-se de
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ação revisional de contrato em que se discute a cobrança de encargos, notadamente em que o autor
discute divergência entre a taxa de juros contratada e a efetivamente cobrada pelo banco responsável
pelo financiamento, a realização da prova pericial é medida que se impõe. (TJMG; APCV 0002645-
08.2016.8.13.0290; Vespasiano; Décima Primeira Câmara Cível; Rel. Des. Adriano de Mesquita
saneador (CPC, art. 357), destacando a(s) prova(s) a ser(em) produzida(s)(ou rechaçando-as) e, inclusive,
apontar os pontos controvertidos da querela, o que não ocorreu.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de
mérito, quando:
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova,
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Entrementes, a questão em debate, para constatar fatos, a produção de prova
pericial. Portanto, por esse ângulo, o caso não seria de julgamento antecipado.
razões que o levaram a não se utilizar da prova contábil (CPC, art. 370, parágrafo único).
Art. 357 - Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de
(...)
(...)
(...)
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§ 3º - Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz
designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes,
Com esse enfoque, urge transcrever as lições de José Miguel Garcia Medina:
provas, não se admite o julgamento imediato do mérito. Ocorre, nesse caso, cerceamento de defesa,
devendo ser decretada a nulidade da sentença (cf. STJ, AgRg no AREsp 371.238/GO, Rel. Ministro
Humberto Martins, 2ª T., j. 03/01/2013), salvo se, por ocasião do julgamento do recurso, for possível
É tranquila no STJ a orientação de que ´resta configurado o cerceamento de defesa quando o juiz,
improcedente a pretensão veiculada justamente porque a parte não comprovou suas alegações’ (STJ,
REsp 783.185/RJ, 1ª T., j. 24.04.2007, rel. Min. Luiz Fux).” (MEDINA, José Miguel Garcia. Novo Código
de Processo Civil comentado: com ... – São Paulo: RT, 2015, p. 595)
(sublinhamos)
“Na ordem lógica das questões, só haverá despacho saneador quando não couber a extinção do
processo, nos termos do art. 354, nem for possível o julgamento antecipado do mérito (art. 355).
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Pressupõe, destarte, a inexistência de vícios na relação processual ou a eliminação daqueles
que acaso tivessem existido, bem como a necessidade de outras provas além dos elementos de
( ...)
abertura de prazo para indicação de assistente pelas partes, é, também, a decisão de saneamento
(vide, infra, nº 629 e segs. ) ( In, Curso de Direito Processual Civil. 56ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015,
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. TESE AUTORAL ALEGANDO QUE
DE ITR E IPTU.
Julgamento antecipado da lide com improcedência dos pedidos sob alegação de não comprovação do
direito alegado. Ausência de despacho saneador. Fatos controvertidos não elucidados. Cerceamento
de defesa configurado. Nulidade da sentença que se impõe. Trata-se de ação declaratória c/c
dos valores recolhidos a título de IPTU, sob argumento de incidir sobre o mesmo ITR, por se tratar de
imóvel localizado em zona rural. Julgamento antecipado do feito, com a improcedência da ação, sob
fundamento de que a autora não comprovou o fato constitutivo do direito alegado, não
demonstrando que o imóvel é utilizado em exploração extrativa de vegetal, agrícola, pecuária ou agro
industrial, eis que localizado em área urbana. A hipótese em tela não trata de matéria meramente de
direito, havendo fatos controvertidos que não foram elucidados. Demandante surpreendida com
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sentença de improcedência, sem prolação de despacho saneador. Ocorrência de error in procedendo,
contraditório, mormente, pelas incongruências das narrativas de ambas as partes sobre o imóvel em
debate. Cassação da sentença que se impõe. Parcial provimento ao recurso. (TJRJ; APL 0082213-
51.2017.8.19.0038; Nova Iguaçu; Décima Sétima Câmara Cível; Rel. Des. Edson Aguiar de Vasconcelos;
fatos, cuja prova não se encontra nos autos, imprescindível que o juízo a quo
Processo Civil, tal ônus pertence ao Apelante, não podendo ter sido proferida
sentença sem a sua realização, incorrendo, por esse norte, no notório cerceamento
de defesa.
É consabido que o magistrado deve julgar o mérito nos limites do quanto fora
proposto em juízo. Assim, defeso examinar-se matéria alheia que exige a iniciativa da parte.
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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 141 - O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
requerida na inicial, quando, no tocante aos juros capitalizados, o Apelante pediu a procedência de seus
“Todavia, no pacto em debate houvera sim cobrança indevida da capitalização de juros, porém fora
É cediço que essa espécie de periodicidade de capitalização (diária) importa em onerosidade excessiva
ao consumidor, e, além disso, exige-se que o mutuário seja cientificado, expressamente, dessa
condição contratual.
Obviamente que uma vez identificada e reconhecida a ilegalidade da cláusula que prevê a
capitalização diária dos juros, esses não poderão ser cobrados em qualquer outra periodicidade
(mensal, bimestral, semestral, anual). É que, lógico, inexiste previsão contratual nesse sentido; do
Com efeito, a corroborar as motivações retro, convém ressaltar os ditames estabelecidos na Legislação
Substantiva Civil:
CÓDIGO CIVIL
Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram
ou reconhecem direitos.
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Diante disso, conclui-se que uma vez declarada nula a cláusula que estipula a capitalização diária, resta
conduziu-se por outros argumentos distintos, sem apreciar aqueles levantados na exordial: “
”
Seguramente essa deliberação merece reparo.
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§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
do entendimento.
(grifei)
A mesma passa longe de invocar argumentos capazes de motivar a rejeição ao pedido buscado.
Nos embargos à execução a empresa recorrente invocou precedente vinculante do
STJ sob o Tema 953, que superou o entendimento fundamentado pelo magistrado em relação aos juros
“O conceito de omissão judicial que justifica a oposição de embargos de declaração, à luz do CPC/2015,
é amplíssimo. Há omissão sobre o ponto ou questão, isso é, ainda que não tenha controvertido as
partes (questão), mas apenas uma delas tenha suscitado o fundamento (ponto; sobre a distinção entre
ponto e questão, cf. comentário ao art. 203 do CPC/2015). Pode, também, tratar-se de tema a respeito
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do qual deva o órgão jurisdicional pronunciar-se de ofício (p. ex., art. 485, § 3º do CPC/2015), ou em
razão de requerimento da parte. Deve ser decretada a nulidade da decisão, caso a omissão não seja
sanada. “( MEDINA, José Miguel Garcia. Novo Código de Processo Civil comentado: ... – São Paulo: RT,
2015, p. 1.415)
“ Em boa hora, consagra o dispositivo do NCPC projetado ora comentado, outra regra salutar no
exclusivamente pelo exame interno da decisão. Não basta, assim, que se tenha como material para se
decisão. Esta nova regra prevê a necessidade de que conste, da fundamentação da decisão, o
enfrentamento dos argumentos capazes, em tese, de afastar a conclusão adotada pelo julgador. A
expressão não é a mais feliz: argumentos. Todavia, é larga e abrangente para acolher tese jurídica
Vê-se, portanto, que, segundo este dispositivo, o juiz deve proferir decisão afastando, repelindo,
enfrentando elementos que poderiam fundamentar a conclusão diversa. Portanto, só se pode aferir
coerência interna corporis é necessária, mas não basta. “ (WAMBIER, Teresa Arruda Alvim ... *et al.+. –
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Não fosse isso o bastante, urge transcrever igualmente as lições de Luiz
Guilherme Marinoni:
“Assim, o parâmetro a partir do qual se deve aferir a completude da motivação das decisões judiciais
passa longe da simples constância na decisão do esquema lógico-jurídico mediante o qual o juiz
ser aferida em função dos fundamentos arguidos pelas partes. Assim, é omissa a decisão que deixa de
se pronunciar sobre argumento formulado pela parte capaz de alterar o conteúdo da decisão judicial.
Incorre em omissão relevante toda e qualquer decisão que esteja fundamentada de forma insuficiente
(art. 1.022, parágrafo único, II), o que obviamente inclui ausência de enfrentamento de precedentes
das Cortes Supremas arguidos pelas partes e de jurisprudência formada a partir do incidente de
1.022, parágrafo único, I). “ (MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel.
Novo curso de processo civil: tutela ... vol. 2. – São Paulo: RT, 2015, p. 540)
1. "É pacífico no âmbito do STF e do STJ o entendimento de ser possível a fundamentação per
relationem ou por referência ou por remissão, não se cogitando nulidade ou ofensa ao artigo 93, inciso
IX, da Constituição Federal, desde que os fundamentos existentes aliunde sejam reproduzidos no
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julgado definitivo (principal), o que, como visto, não ocorreu na espécie" (RESP 1.426.406/MT, Rel. p/
Acórdão Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 11/5/2017). 2. Deixando a Corte local de se
manifestar sobre questões relevantes, apontadas em embargos de declaração que, em tese, poderiam
infirmar a conclusão adotada pelo Juízo, tem-se por configurada a violação do art. 535 do CPC/1973,
devendo ser provido o Recurso Especial, com determinação de retorno dos autos à origem, para que
seja suprido o vício. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ; AgInt-AREsp 726.311; Proc.
2015/0138687-5; RJ; Quarta Turma; Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira; Julg. 15/10/2019; DJE
17/10/2019)
No mesmo sentido:
EXTINÇÃO DO FEITO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, POR AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE POR PARTE DO
1.- Encontra-se afetada por defeito insanável, por ausência de fundamentação, a sentença proferida
de forma genérica e abstrata, que deixa de considerar as particularidades do caso concreto, não
enfrentando todos os argumentos deduzidos no processo que possuam aptidão, em tese, para
infirmar a conclusão adotada pelo julgador, ante o preconizado nos arts. 93, IX, da Carta
Constitucional, e 489, § 1º, IV, do CODEX de Ritos. 2.- E, mais, de acordo com o magistério
jurisprudencial da Suprema Corte, "A fundamentação dos atos decisórios qualifica-se como
pressuposto consti - tucional de validade e eficácia das decisões emanadas do Poder Judiciário", de
modo que "A inobservância do dever imposto pelo art. 93, IX, da Carta Política, precisamente por
traduzir grave transgressão de natureza constitucional, afeta a legitimidade jurídica da decisão e gera,
de maneira irremissível, a consequente nulidade do pronunciamento judicial. " (HC 80892, Relator(a):
Min. Celso DE Mello, Segunda Turma, julgado em 16/10/2001, DJe-147 DIVULG 22-11-2007 PUBLIC 23-
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11-2007 DJ 23-11-2007 PP-00115 EMENT VOL-02300-02 PP-00392) [grifei]. 3.- In casu, o decisum
vergastado não apreciou de forma cabal os documentos colacionados aos autos pela parte reclamante.
4.- Com efeito, no caso sub examine, o Magistrado a quo não agiu com o costumeiro acerto quando
rejeitou as rogativas deduzidas na exordial com base apenas na assertiva de que "... inexistiu qualquer
ilegalidade no procedimento administrativo da parte autora. Deste modo, não cabendo ao Poder
Judiciário rever os atos administrativos, visto que não houve demonstração da ocorrência de
ilegalidade ou abuso de direito por parte do órgão reclamado", porquanto tal motivação não é
suficiente para respaldar juridicamente a conclusão alcan - çada. 5.- Sendo assim, afigura-se de rigor o
reconhecimento da nulidade de pleno di - reito da sentença, por vício de fundamentação, o que torna
impositiva sua desconstituição, em ordem a viabilizar que o Julgador de origem examine de forma
específica a totalidade das alegações formuladas pela parte autora, conside - rando que o processo
não se encontra em condições de imediato julgamento. 6.- Em idêntico sentido: "JUIZADO DA Fazenda
CASSADA (...) 5. Verifica-se que o Juízo de origem deixou de analisar parte do pedido deduzido na
inicial (nulidade da multa por ausência de aferição pelo Inmetro do etilômetro). Assim, é nula a
sentença vergastada, por vício citra petita, eis que o douto magistrado deixou de julgar a lide em todos
os seus termos. 6. Sendo necessário dar prosseguimento ao procedimento no juízo de origem, inviável
aplicar na espécie a Teoria da Causa Madura, pois o processo não se encontra em condições de
imediato julgamento. Assim, a anulação da sentença, com a devolução do processo ao juízo de origem,
nulidade acolhida para cassar a sentença e determinar sua devolução ao juízo de origem. 8.
Vencedora, mesmo que em parte a recorrente, não há condenação ao pagamento das custas ou
Lei n. 9.099/95." (TJDFT. Acórdão n.1102491, 07290329620178070016, Relator: Carlos Alberto Martins
FILHO 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, Data de Julgamento: 13/06/2018,
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Publicado no DJE: 21/06/2018. Pág. : Sem Página Cadastrada. ) [grifado] 7.- Assim, não há como
subsistir o provimento jurisdicional terminativo ora objurgado. 8.- Em acréscimo, anote-se que,
quando reformada sentença que extingue o processo sem resolução de mérito (CPC, art. 485), o Juízo
ad quem poderá desde logo enfrentar o meritum causae, desde que o processo apresente condições
de imediato julgamento, conforme autorizativo previsto no art. 1.013, § 3º, I, do aludido CODEX
instrumental. 9.- Ocorre que o douto Juízo singular, além de não se pronunciar sobre o direito alegado
nem sobre valores tidos como devidos pela parte autora, julgou a lide com resolução do mérito, sendo
imperioso, nesta situação, o retorno dos autos à origem, em razão da impossibilidade da utilização do
referido artigo do CPC. 10.- Ante o exposto, VOTO pelo provimento ao Recurso, cassando a sentença
de extinção do feito com resolução de mérito, bem como, para determinar o retorno dos autos ao
Juízo a quo, para sua regular instrução. 11.- Sem custas e honorários advocatícios, diante do resultado
do julgamento, consoante art. 55, caput, da Lei nº 9.099/95. (TJAC; RIn 0601735-38.2019.8.01.0070;
Primeira Turma Recursal; Relª Juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi; DJAC 10/03/2020; Pág. 31)
deixou de seguir precedente vinculante do STJ, sob o Tema 953. Em sentido contrário o mesmo aplicou tese de
paradigma já superado o entendimento pelo STJ.
necessária a anulação do decisum combatido, e, por tal motivo, seja determinada a baixa dos autos para que
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Inicialmente cumpre ressaltar que em o banco exequente alegar ser credor de R$
170.567,89 (Cento e setenta mil, quinhentos e sessenta e sete reais e oitenta e nove centavos). No entanto
acostou planilha acostou na exordial da execução às fls. 29 (Id. nº 28940524 - Pág. 43-46), o banco recorrido
apontou a importância executada de R$ 198.168,24 (cento e novena e oito mil, cento e sessenta e oito reais e
vinte e quatro centavos), e relatório analítico no valor de R$ 170.567,89 (Cento e setenta mil, quinhentos e
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A lei nº 10.931/2004, em seu artigo 28, §2º, I e II
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“Pretende o embargante o reconhecimento da inépcia da inicial sob o
fundamento de erro na planilha de cálculo apresentada pelo exequente.
Entretanto, compulsando os autos (ID 28940524 - Pág. 43-46), não verifico o erro
alegado.
oito mil, cento e sessenta e oito reais e vinte e quatro centavos) como aquele
relativo ao valor liberado ao devedor/embargante por ocasião da contratação, e
centavos). Existem 02(dois)demonstrativos de débitos com valores diversos, as fls.29, e, evolução de débito às
fls.30/32 dos autos. Contudo, as planilhas de débito bem como a planilha de evolução de débito devem com
valores iguais. O que não se vislumbra no caso in análise. Tomando assim a petição inicial inepta.
exequenda, posto que os simples cálculos aritméticos são suficientes para aferir
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na Execução Judicial. (TJSE -AC:201700718972, Relator: MARIA ANGÉLlCA
bancários às fls. 32 dos autos, ocorrendo o vencimento antecipado da cédula de crédito e a ação executória foi
distribuída em 14/04/2014. Portanto, entre o despacho que determinou a citação e citação válida 12/07/2017.
Ocorreu a prescrição intercorrente da cédula de crédito bancária em comento, conforme dispõe o artigo lido
ocorreu em 24 de outubro de 2013, a presente demanda foi ajuizada em 15/04/2014, (dentro do prazo), houve
despacho determinando a citação em 25/04/2014, (fls. 37) dos autos, e a citação valida ocorreu em
12/07/2017(fls. 53), entre o despacho que determinou a citação e a citação valida, ultrapassaram 03 (três) anos e
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02(dois) meses e 17(dezessete) dias, após o despacho que determinou a citação, conforme se verifica nos
autos. Todavia, a cédula de crédito bancária prescreveu em 25 de abril de 2017 (prescrição intercorrente), ou
seja 03(três)anos após o despacho que determinou a citação e a citação válida, conforme preceitua ao artigo 44,
da Lein°10.931/04 (Lei da Cédula de Crédito Bancária), e artigo 70 da lei Uniforme, e artigo 206 §3°doCódigo.
acostada nos autos, que ensejou na Execução encontrasse prescrita, posto que, o despacho que determinou a
citação foi dia 25/04/2017, prescrevendo em 25/04/2017, três anos após seu vencimento, sendo imperiosa a
Extinção do Processo com resolução de mérito por ser matéria de ordem pública, conforme preceitua o artigo
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Nesse sentido, a empresa Recorrente requer, o acolhimento da preliminar suscitada
por ser matéria de ordem pública, Extinguindo a Execução com resolução demérito, uma vez que o título
Executivo (Cédula de Crédito Bancária ) objeto da Execução estrasse prescrita, conforme inteligência dos artigos
44, da Lei n°10.931/04, e70, da Lei Uniforme e jurisprudência uníssona de Nossos Tribunais Superiores.
ofício.
Error in judicando
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Art. 28 – A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa
dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo
Consumidor permite seja revisto o contrato quando ocorrer fato superveniente que o desequilibre, tornando-o
excessivamente oneroso a um dos participantes (art. 6º c/c art. 51, inc. IV, § 1º, inc. III, da Lei nº. 8.078/90).
juros capitalizados, todavia abordara com a periodicidade mensal. Todavia, sustentou que essa situação se
encontrava albergada pela Súmula 539 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça e, mais, a Legislação da
Cédula de Crédito Bancário igualmente permitia. É dizer, para aquele os juros capitalizados por periodicidade
inferior à anual, se assim acertados em pactos firmados após 31/3/2000, não demanda ilegalidade alguma.
Com a devida vênia pensamos não ser esse o desiderato mais acertado na
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Em verdade, no tocante à capitalização dos juros debatidos, não houve qualquer
ofensa às Súmulas 539 e 541 do Superior Tribunal Justiça, as quais abaixo aludidas:
STJ, Súmula 541 - A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
contratada.
importância crucial ao desenvolvimento do contrato, ainda que ajuste eventualmente existisse nesse pacto, deve
ser redigida de maneira a demonstrar exatamente ao contratante do que se trata e quais os reflexos gerarão ao
necessariamente conter:
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1) redação clara e de fácil compreensão(art. 46);
2.181/87);
“ A grande maioria dos contratos hoje firmados no Brasil é redigida unilateralmente pela economicamente mais
forte, seja um contrato aqui chamado de paritário ou um contrato de adesão. Segundo instituiu o CDC, em seu art.
46, in fine, este fornecedor tem um dever especial quando da elaboração desses contratos, podendo a vir ser
(...)
profissionais do ramo; de outro lado, a utilização de termos atécnicos pode trazer ambiguidades e incertezas ao
contrato. “ (MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações
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Por esse norte, a situação em liça traduz uma relação jurídica que, sem dúvidas,
é regulada pela legislação consumerista. Por isso, uma vez seja constada a onerosidade excessiva e a
consumidor acerca da periodicidade dos juros, decidira o Superior Tribunal de Justiça no seguinte sentido:
INTERNO DESPROVIDO.
1. Insuficiência da informação a respeito das taxas equivalentes sem a efetiva ciência do devedor
Recurso Especial, ante o óbice do Enunciado N. 7 da Súmula deste Tribunal. 3. Agravo interno
desprovido. (STJ; AgInt-REsp 1.785.528; Proc. 2018/0327292-2; RS; Terceira Turma; Rel. Min. Marco
Além disso, a relação contratual também deve atender à função social dos
contratos, agora expressamente prevista no artigo 421 do Código Civil, "a liberdade de contratar será exercida
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De outra banda, é certo que o Superior Tribunal de Justiça já consagrou
entendimento de que “a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal
é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.” (Súmula 541). Mas, insistimos, não foi
VEDAÇÃO.
I. Incorre em vício ultra petita a sentença que vai além dos pedidos formulados pelo autor, sendo
medida imperativa o decote da parte exorbitante; II. Ainda que em sede de cédula de crédito bancário,
a capitalização diária de juros moratórios de 1% ao mês não possui respaldo legal, ensejando
onerosidade excessiva e desequilíbrio contratual, pelo que deve ser extirpada. (TJMG; APCV 2622424-
87.2013.8.13.0024; Belo Horizonte; Décima Oitava Câmara Cível; Rel. Des. João Cancio; Julg.
Interposição de Recurso Especial. Reexame do julgado (art. 1.030, II, do código de processo civil).
Divergência entre o acórdão recorrido e a tese fixada pela corte da cidadania no RESP. Nº 973.827/RS
(tema 246) quanto à capitalização de juros em periodicidade inferior a um ano. Encargo contratado na
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vedada. Manutenção do julgado prolatado por esta câmara. (TJSC; AC 0700721-76.2012.8.24.0023;
Segunda Câmara de Direito Comercial; Rel. Des. Newton Varella Júnior; DJSC 11/02/2020; Pag. 300)
1. Apelação contra sentença, proferida ação revisional de contratos de empréstimo de capital de giro,
que julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais, tão somente para reconhecer a abusividade
da cláusula referente à cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito, impondo a sua devolução à autora.
2. A empresa autora não se enquadra no conceito de consumidor (artigo 2º do CDC. Não comprovou
vulnerabilidade em relação à instituição financeira e que os recursos obtidos não foram usados para
Justiça. STJ no julgamento do RESP 973.827/RS, realizado na Segunda Seção, sob o rito dos recursos
basta que a taxa anual efetiva seja superior a doze vezes a taxa mensal, o que é constatado pelo
contraste das taxas de juros mensal e anual, está superior ao duodécuplo da mensal, do contrato de
empréstimo sob exame. Súmulas nºs 539 e 541 do e. STJ. 5. Ainda que expressamente prevista e
pactuada entre as partes, a capitalização diária deve ser afastada por representar onerosidade
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apelante-autora no ponto. 7. As cláusulas conhecidas como cross default ou vencimento antecipado
cruzado, não padecem de qualquer vício apto a ensejar sua nulidade, devendo ser respeitada a
dobro do indébito, porquanto o CDC não se aplica à hipótese dos autos e a tarifa, embora considerada
abusiva em Juízo, estava expressamente prevista nos contratos, não tendo sido comprovada má-fé na
cobrança pela instituição financeira. 11. Se ambos os litigantes forem, em parte, vencedor e vencido,
serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas, nos termos do art. 86 do CPC. 12.
provido. (TJDF; APC 00364.53-63.2016.8.07.0001; Ac. 122.1715; Segunda Turma Cível; Rel. Des. César
Obviamente que uma vez que fora identificada e reconhecida à cláusula que
prevê a capitalização diária dos juros, esses não poderão ser cobrados em qualquer outra periodicidade
(mensal, bimestral, semestral, anual). É que, lógico, inexiste previsão contratual nesse sentido; do contrário,
haveria nítida interpretação extensiva ao acerto entabulado contratualmente.
CÓDIGO CIVIL
Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se
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Nesse passo, é altamente ilustrativo transcrever o seguinte aresto:
EM PAGAMENTO.
Débito oriundo de contrato de consórcio, gravado com alienação fiduciária em garantia. Alegação de
quitação das parcelas de ns. 35 a 37 com o adimplemento de acordo homologado nos autos da ação
consignada em juízo, destinada ao adimplemento das parcelas de ns. 38 a 67, em favor do autor.
Reclamo do autor. Pretendida procedência dos pedidos iniciais. Alegação de que as parcelas ns. 36 e
37 estão devidamente quitadas, por terem sido englobadas na quantia adimplida por meio do acordo
Ajuste que não especificou as parcelas a serem quitadas, apenas indicando quantia certa a ser paga
(R$ 4.650,00 [quatro mil seiscentos e cinquenta reais]). Interpretação restritiva das transações
extrajudiciais (art. 843 do Código Civil). Utilização dos cálculos apresentados pelas partes como
parâmetro para entender os limites do ajuste. Contexto probatório dos autos que corrobora o
demonstrativo de débito exibido pelo autor. Reforma da sentença que se impõe, para julgar
procedentes os pleitos exordiais, a fim de reconhecer a quitação das parcelas ns. 36 e 37 com o
pagamento do acordo extrajudicial celebrado nos autos da ação de busca e apreensão n. 0317646-
47.2014.8.24.0023, que também englobou as parcelas ns. 25 a 35, declarar injustificada a recusa da
consignados em juízo (parcelas ns. 38 a 67) em favor da financeira credora. Necessária adequação da
sucumbência, para condenar a instituição financeira ré no pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios, estes fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da causa,
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montante que leva em consideração o labor do demandante, que advoga em causa própria, em ambas
juízo, nesse cenário, prejudicado. Reclamo conhecido e provido. Prequestionamento suscitado pelo
Florianópolis; Terceira Câmara de Direito Comercial; Rel. Des. Túlio José Moura Pinheiro; DJSC
guerreado, mister seja declarada nula a cláusula que estipula a capitalização diária. Com isso, resta vedada a
capitalização em qualquer outra modalidade. Subsidiariamente (CPC, art. 289), o Apelante almeja seja
definida a capitalização de juros anual (CC, art. 591), ainda assim com a desconsideração da mora pelos
motivos antes mencionados.
“No entanto, os juros previstos na cédula de crédito comercial (ID 28940524 - Pág. 8)
são de 6,75% ao ano, de modo que não há abusividade a ser reconhecida. Com efeito,
as notas de crédito rural, comercial e industrial acham-se submetidas a regramento
próprio (Lei n. 6.840/80 e Decreto-Lei n. 413/69) que confere ao Conselho Monetário
Nacional o encargo de fixar os juros a serem praticados. E à falta de regulamentação os
juros remuneratórios não podem exceder à taxa de 12% ao ano. Circunstância dos
autos em que os juros remuneratórios não são abusivos; e a pretensão, neste ponto
insubsistente.”
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No entanto a questão dos juros remuneratórios, não foi objeto de debate nos
embargos à execução opostos pela parte Recorrente, haja vista, a sua patente legalidade.
a) Afastar os juros capitalizados da cédula de crédito Bancária, haja vista a ausência de pactuação
expressa e clara;
b) Excluir os Encargos moratórios, haja vista, a sua patente colisão com Precedentes e Súmulas do STJ;
c) Afastar a incidência de multa de 10%(dez) por cento, em caso de inadimplemento, imposta na Cédula de
Crédito Bancária na cláusula contratual 3.
“Da repetição de indébito e compensação. Na revisão de contrato, ainda que em embargos à execução
com pedido de repetição, é possível a compensação de valores pagos a maior, mas na forma simples. A
repetição em dobro requisita prova de má-fé que não se presume. Circunstância dos autos em que se
impõe admitir a repetição de indébito na forma simples e compensação.”
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"[...] independentemente do julgamento da prestação de contas, fica
ressalvada ao correntista a possibilidade de ajuizar ação
revisional de contrato cumulada com repetição de eventual indébito
ou, ainda, se for o caso, revisar as cláusulas contratuais em sede
de embargos à execução, com a observância dos princípios do
contraditório e da ampla defesa". (REsp 1497831 / PR, em repetitivo)
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I - O título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa,
líquida e exigível;
II – O executado não for regularmente citado;
III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo.
Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo
juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos
à execução.
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SUCUMBÊNCIA MAJORADOS EM SEDE RECURSAL - RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJPR - 2ª C. Cível - 0060008-31.2010.8.16.0014 - Londrina - Rel.:
Juíza Angela Maria Machado Costa - J. 07.02.2019)(TJ-PR - APL:
00600083120108160014 PR 0060008-31.2010.8.16.0014 (Acórdão), Relator: Juíza
Angela Maria Machado Costa, Data de Julgamento: 07/02/2019, 2ª Câmara Cível,
Data de Publicação: 08/02/2019)
regra estabelecida no artigo 394 do Código Civil, com a complementação disposta no artigo 396 desse
CÓDIGO CIVIL
Art. Art. 394 - Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que
não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Art. 396 - Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora
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Com esse enfoque:
19.
Incidência do pergaminho fux. Anatocismo. Cédula de crédito bancário. Lei específica (Lei nº
10.931/04, art. 28, § 1º, inciso I) que autoriza a incidência do anatocismo. Necessidade,
data da publicação da Medida Provisória nº 1.963-17, reeditada pela 2.170-36, desde que
expressamente pactuada, considerando-se como tal quando verificado que a taxa de juros
almeja a sua substituição pelo método de gauss acolhimento em parte. Sistema francês que
aos contratos cuja sua natureza permita o cômputo exponencial de juros e desde que
consumo. Inteligência dos arts. 6º, inciso III e 52, ambos da Lei nº 8.078/90. Hipótese dos
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autos que não há disposição expressa acerca da utilização do referido sistema de amortização.
método com aplicação de juros simples. Incompatibilidade com o negócio jurídico sub
examine que prevê expressamente a capitalização de juros. Recálculo das p arcelas que deve
observ AR a regra encartada no art. 354 do Código Civil. Sentença reformada no ponto.
art. 85 do diploma legal citado. Honorários sucumbenciais recursais. Inteligência do art. 85, §§
por um fato, quando imputável ao devedor. É dizer, quando o credor exige o pagamento do débito, agregado
com encargos excessivos, retira-se do devedor a possibilidade de arcar com a obrigação assumida. Por
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por cento, conforme já reconhecido na sentença proferida nos autos. Portanto, clara está a exigência de
encargos excessivos, retirando do devedor a possibilidade de arcar com a obrigação assumida.
( iv ) não houve acerto no tocante à periodicidade de capitalização diária e, por isso, feriu a
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Nessas condições, pleiteia o Recorrente que está Egrégia
Corte reedite mais uma de suas brilhantes atuações, para, em considerando tudo o
mais que dos autos consta, conheça das presentes razões recursais e proveja o
subsidiariamente (CPC, art. 326) pede seja proferida nova decisão (CPC, 1.010, inc.
IV) de sorte a:
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(2) sejam afastados seus reflexos no acerto contratual em vertente.
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