Você está na página 1de 30

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 21/06/2023
Início da Atividade: 13:53
Término da Atividade: 14:27

Sessão da 9ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 9ª Câmara de Direito Privado
Processo n.º: 0006289-41.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Autor(es): Carlos Eduardo Cassar
Réu(s): Cristina Lúcia Caetano e Petra Consultorias e Empreendimentos Imobiliários
EIRELI
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o primeiro a ser julgado. Em síntese, se
trada de um recurso contra uma decisão que negou uma medida cautelar solicitada
sem ouvir a outra parte. O agravante alega que uma alteração contratual da agravada
Petra Consultorias e Empreendimentos Imobiliários EIRELI é nula. O desembargador
relator (Alexandre Freitas) apresentou o caso de maneira suscinta e deu a palavra à
defesa do agravante. A advogada do agravante (a dra. Alessandra Slerca) fez
sustentação oral, alegando que (i) a quarta alteração contratual da empresa agravada
é inválida devido a simulação, abuso de mandato e vício de consentimento; (ii) a 1ª
agravada teria transferido a maioria das cotas sociais sem receber nada em troca; (iii)
ela teria abusado de seu poder enquanto o agravante estava passando por uma crise
emocional e psicológica, o que viola a lei; e (iv) é necessário conceder uma medida
cautelar para proteger o resultado útil do processo. Não houve sustentação oral pelas
outras partes. O desembargador relator então proferiu seu voto, dizendo que (i) se
confirmava uma decisão anterior que concedeu uma medida provisória com base na
possibilidade de falsificação da quinta alteração contratual pelo agravante, de forma
que, se é provável que ele tenha agido de má-fé para recuperar o controle da
empresa, seria contraditório reconhecer a probabilidade de algum vício na alteração
contratual anterior, da qual depende logicamente a alteração contratual subsequente
defendida por ele próprio; (ii) a alegação do agravante de que a recorrida não pagou
o preço pela transferência onerosa das cotas só pode ser avaliada quando houver
contraditório, permitindo que a recorrida demonstre a regularidade da transação.
Assim, foi negado o provimento ao recurso, mantendo-se a decisão de primeira
instância. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 21/06/2023
Início da Atividade: 14:27
Término da Atividade: 14:49

Sessão da 9ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 9ª Câmara de Direito Privado
Processo n.º: 0014368-09.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Autor(es): Ipiranga Produtos de Petróleo SA
Réu(s): Auto Posto JTX de Olaria LTDA, João José Baptista Tubino Neto,
Domingos Goncalves dos Santos, Nereida da Cunha Pampolha Goncalves
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o segundo a ser julgado. Em síntese, se
trata de um agravo em face de decisão que indeferiu a tutela de urgência requerida
pelo agravante, em demanda de rescisão contratual, por entender que a questão
ensejada na tutela de urgência, consistente na devolução dos equipamentos cedidos
aos agravados pelo alegado descumprimento contratual, depende de maior dilação
probatória. O desembargador relator (Alexandre Freitas) apresentou o caso de
maneira suscinta e deu a palavra à defesa do agravante. O advogado do agravante (o
dr. Santhiago Valentim Araújo) fez sustentação oral, alegando que (i) desejava
recuperar os equipamentos cedidos aos agravados, pois são de sua propriedade e
destinados exclusivamente aos postos com sua marca; (ii) os agravados começaram a
descumprir o contrato e que agora operam sob a marca de um concorrente, utilizando
os equipamentos de sua propriedade. O desembargador relator então proferiu seu
voto, dizendo que (i) o contrato de operação tinha uma duração de cinco anos,
iniciando em 01/08/2017 e terminando em 01/08/2022, sem informações nos autos
sobre a renovação do contrato; (ii) não se conseguiu demonstrar a violação do
contrato por parte dos agravados, e as fotos comprovam o uso da bandeira
concorrente após o término do prazo do contrato; (iii) não foi comprovada a retenção
por parte dos recorridos dos equipamentos; (iv) a cláusula 10 do contrato estabelece
que é responsabilidade do revendedor (primeiro agravado) desinstalar e entregar os
equipamentos ao recorrente no local indicado, inclusive para evitar danos ambientais,
conforme previsto na cláusula 6 do contrato (mas não há provas nos autos de que os
agravados foram notificados para entregar os equipamentos no local escolhido pelo
agravante), portanto, votou em negar o provimento ao recurso de agravo de
instrumento, mantendo-se a decisão de primeira instância. Os vogais decidiram com
o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 21/06/2023
Início da Atividade: 14:50
Término da Atividade: 15:12

Sessão da 9ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 9ª Câmara de Direito Privado
Processo n.º: 0001496-19.2020.8.19.0209
Ação: apelação cível
Autor(es): Eliane da Silva Lucas
Réu(s): Tatiana Rodrigues
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o terceiro a ser julgado. Em síntese, o
caso versa sobre uma mensagem publicada pela apelada sobre a apelante em grupo
de aplicativo de WhatsApp, que, segundo a apelante, daria ensejo à compensação por
dano extrapatrimonial. A apelação foi interposta contra sentença que julgou
improcedente o pedido de compensação por dano extrapatrimonial, sob o
fundamento de não haver ato ilícito. O desembargador relator (Alexandre Freitas)
apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que com
base na ausência de impugnação específica dos fatos alegados pela ré e na presunção
de veracidade das alegações, a publicação da informação em um grupo privado de
amigos no WhatsApp não configurou dano extrapatrimonial. Dessa forma, negou
provimento ao recurso, aumentando os honorários para 15%. Os vogais decidiram
com o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 21/06/2023
Início da Atividade: 15:12
Término da Atividade: 15:19

Sessão da 9ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 9ª Câmara de Direito Privado
Processo n.º: 0012545-14.2017.8.19.0031
Ação: apelação cível
Autor(es): Itaú Unibanco S/A
Réu(s): Maria Cristina Paes Barros
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o quarto a ser julgado. Em síntese, o
caso versa sobre um contrato de empréstimo bancário sobre o qual haveria prática
abusiva de capitalização mensal de juros. A apelação foi interposta contra sentença
que julgou parcialmente procedente a demanda de revisão contratual proposta pela
apelada em face do apelante. O desembargador relator (Alexandre Freitas)
apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que (i) o
apelante tinha conhecimento prévio das cláusulas contratuais e das cobranças
incidentes, o que torna o ato jurídico válido e eficaz; (ii) é permitida a prática de
anatocismo e a cobrança de taxa de juros superior à média de mercado, desde que
expressamente pactuadas; (iii) a cumulação da comissão de permanência com outros
encargos é permitida, desde que não haja cumulação com a correção monetária, de
forma que julgou procedente o recurso, para julgar improcedente o pleito autoral,
invertendo os ônus sucumbenciais em favor do apelante. Os vogais decidiram com o
relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 13:42
Término da Atividade: 13:48

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0083613-44.2022.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Elza Maria Paixão Ferreira da Silva e outros
Polo passivo: Município de Volta Redonda
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o primeiro a ser julgado. Em síntese, o
agravo foi interposto contra a decisão da Sexta Vara Cível de Volta Redonda, que
acolheu parcialmente a impugnação do agravado na ação coletiva. A decisão
determinava a apresentação de novos cálculos, reduzia a multa diária e definia a
incidência apenas de correção monetária sobre a astreinte. Não houve sustentação.
A desembargadora relatora (Lidia Maria Sodré de Moraes) apresentou o caso de
maneira suscinta e então proferiu seu voto, encaminhado à Oitava Câmara de Direito
Privado devido à prevenção estabelecida pelo julgamento de recursos relacionados à
mesma ação coletiva. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo
processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 13:49
Término da Atividade: 13:53

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0006639-29.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Município de Duque de Caxias
Polo passivo: Amanda Martins Camargo e AGR Eye Obelisco Serviços Funerários Ltda.
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o segundo a ser julgado. Em síntese, O
Município de Duque de Caxias interpôs um agravo de instrumento contra uma decisão
da juíza de direito da 7ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias. A decisão deferiu
a tutela de urgência e determinou que o município realizasse o translado e
sepultamento do corpo de Gildo Gullo em um dos cemitérios da cidade, com multa
de R$ 40.000,00 em caso de descumprimento após intimação. Não houve
sustentação. O desembargador relator (Horácio dos Santos Ribeiro Neto) apresentou
o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que não merece
provimento, uma vez que a aplicação da Súmula 59 do tribunal é clara. Os
pressupostos para a concessão da tutela de urgência estão presentes, e o Município
de Duque de Caxias tem a obrigação de providenciar o translado e sepultamento do
corpo de Gildo Gullo, conforme determina a legislação municipal. A decisão de deferir
a tutela de urgência foi então mantida, pois há risco de dano grave e probabilidade
do direito da parte agravada. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o
próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 13:53
Término da Atividade: 13:59

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0009581-34.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Estado do Rio de Janeiro
Polo passivo: Sérgio Luís Gonçalves de Mattos
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o terceiro a ser julgado. Em síntese,
trata-se de agravo de instrumento interposto contra uma decisão proferida em uma
execução individual de sentença coletiva. O autor da ação, Sérgio Luís Gonçalves de
Mattos, impugnou o cumprimento definitivo da sentença, porém sua impugnação foi
rejeitada. O agravo de instrumento contesta essa decisão e solicita a reforma do
julgamento. O desembargador relator (Geraldo da Silva Batista Júnior) apresentou o
caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que não é cabível a tese
de litispendência na fase de execução entre o substituto processual e os substituídos
que optam por executar individualmente o julgado. Foi destacado o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça de que não configura litispendência quando o beneficiário
de ação coletiva busca executar individualmente a sentença da ação principal, mesmo
já havendo execução pelo ente sindical que encabeçou a ação. Em relação à
prescrição, foi mencionado que, de acordo com a Súmula nº 150 do Supremo Tribunal
Federal, o beneficiário da ação coletiva tem o mesmo prazo de cinco anos para ajuizar
a execução individual a partir do trânsito em julgado da ação coletiva. O prazo
prescricional para a execução individual foi interrompido com o início da execução
coletiva promovida pelo sindicato antes de esgotado o prazo quinquenal. Diante
dessas considerações, concluiu-se que, como a execução coletiva ainda está em curso,
não há prescrição da pretensão executória por parte da pessoa beneficiada pela
sentença coletiva. Portanto, deu parcial provimento ao recurso apenas para
determinar que, sobre o valor do débito, incida a dedução previdenciária compulsória.
Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 14:00
Término da Atividade: 14:04

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0010713-29.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Estado do Rio de Janeiro
Polo passivo: Maria Eugenia Rego Junqueira
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o quarto a ser julgado. Em síntese, trata-
se de um agravo de instrumento interposto pelo Estado do Rio de Janeiro contra uma
decisão da Juíza de Direito da 9ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital. A
decisão em questão rejeitou a impugnação à prévia do precatório apresentada pelo
Estado em uma execução individual de título judicial decorrente de uma ação civil
pública. O Estado do Rio de Janeiro alegou a ocorrência da prescrição, argumentando
que o prazo prescricional para a pretensão individual executória teve início com o
trânsito em julgado da ação coletiva, ocorrido em 16 de setembro de 2005, invocando
a aplicação da súmula nº. 150 do Supremo Tribunal Federal (STF), do art. 3º do
Decreto-Lei nº. 4.597/42 e dos arts. 1º e 9º do Decreto nº. 20.910/32. Além disso, o
agravante alegou a nulidade da execução individual por violação aos princípios do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, especialmente ao art. 535
do Código de Processo Civil (CPC). Requereu o provimento do recurso para reconhecer
a prescrição intercorrente ou, ao menos, declarar a nulidade dos atos processuais
praticados, intimando-o a apresentar defesa de acordo com o art. 535 do CPC, ou
ainda, reconhecer o anatocismo. Também solicitou a concessão de efeito suspensivo.
O desembargador relator (Horácio dos Santos Ribeiro Neto) apresentou o caso de
maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que o sindicato atua como
substituto processual dos profissionais da categoria, sendo livre para promover a
execução individual da sentença em favor dos seus representados,
independentemente de filiação ou autorização prévia. Além disso, que a prescrição
da pretensão executiva foi interrompida com a abertura da fase de cumprimento de
sentença nos autos da ação coletiva. Também rejeitou a alegação de cerceamento de
defesa, destacando que o Estado foi devidamente intimado e teve oportunidade de
se manifestar. Quanto ao anatocismo, argumentou que a discussão sobre o valor total
do crédito já foi definida nos embargos à execução coletiva, e não pode ser reaberta
na execução individual. Com base nesses argumentos, negou provimento ao recurso.
Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 14:05
Término da Atividade: 14:08

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0010735-87.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Leandro Carneiro Da Silva
Polo passivo: INSS
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o quinto a ser julgado. Em síntese, trata-
se de um agravo de instrumento interposto por Leandro Carneiro da Silva contra uma
decisão que negou o pedido de gratuidade de justiça feito pelo autor em uma ação de
repetição de indébito movida contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A
decisão também determinou o pagamento das custas processuais no prazo de quinze
dias, sob pena de cancelamento da distribuição. No agravo, o autor reiterou sua
condição de dificuldade financeira, apresentando documentos que comprovam seu
afastamento do trabalho desde fevereiro de 2022, devido a problemas de saúde
relacionados a sua longa vida laboral. Ele destacou que recebe auxílio-doença
previdenciário como sua única fonte de renda atual e possui passe livre para
locomoção devido às consultas médicas e sessões de fisioterapia frequentes.
Mencionou que a ação originária foi proposta para requerer a conversão do auxílio-
doença em auxílio-doença acidentário, o que atrairia a isenção de custas processuais,
honorários advocatícios e despesas periciais, conforme o art. 129, parágrafo único, da
Lei 8.213/91 em conjunto com o art. 5º, LXXIV da Constituição Federal. Ao agravo foi
concedido efeito suspensivo. O desembargador relator (Geraldo da Silva Batista
Júnior) apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo a
jurisprudência majoritária do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
reconhece a isenção para casos como este, que o agravante apresenta documentos
que comprovam sua condição de segurado do INSS, recebendo auxílio-doença, e seu
tratamento para LER/DORT, uma doença crônica relacionada ao trabalho. Com base
nesses argumentos, votou pelo provimento do recurso, deferindo a gratuidade de
justiça pretendida. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo
processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 27/06/2023
Início da Atividade: 14:08
Término da Atividade: 14:12

Sessão da 6ª Câmara de Direito Público do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 6ª Câmara de Direito Público
Processo n.º: 0015774-65.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: Companhia Acucareira Usina Cupim
Polo passivo: Município de Campos dos Goytacazes
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o sexto a ser julgado. Em síntese, a
Companhia Açucareira Usina Cupim interpôs um Agravo de Instrumento contra uma
decisão proferida na execução fiscal que rejeitou a exceção de pré-executividade. A
agravante argumentou que os créditos tributários estão prescritos, pois foi citada
quase quatro anos após o ajuizamento da execução fiscal. Alegou também que o juízo
de primeira instância não considerou o entendimento do Tribunal de Justiça de que a
morosidade processual deve ser atribuída tanto ao Poder Judiciário quanto ao
Município, o que afastaria a aplicação da Súmula 106 do STJ. O pedido de concessão
do efeito suspensivo foi indeferido. A desembargadora relatora (Isabela Pessanha
Chagas) apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo
que a execução foi distribuída em 15/02/2015 para cobrar dívida de IPTU referente
aos exercícios de 2011 a 2014. Após a vigência da Lei Complementar n° 118/2005, que
alterou o art. 174, parágrafo único, do Código Tributário Nacional (CTN), a regra que
prevê a interrupção da prescrição com o despacho que ordenou a citação deve ser
aplicada. Que os créditos tributários referentes aos exercícios de 2011 a 2014 não
estariam prescritos, uma vez que o prazo de prescrição se iniciou em 01/04/2011 para
cada exercício. Assim, foi negado provimento ao recurso, mantendo-se a decisão
recorrida. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 20/06/2023
Início da Atividade: 13:35
Término da Atividade: 1

Sessão da 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ
Processo n.º: 0015774-65.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: EDUARDO GOMES ALVES PEIXOTO e outros
Polo passivo: PRS XVIII INCORPORADORA LTDA e outros
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o primeiro a ser julgado. Em síntese, os
embargantes, Eduardo Gomes Alves Peixoto e Simone Miranda Faria Alves Peixoto,
opuseram embargos de declaração ao acórdão que negou provimento ao seu recurso.
Eles alegam que o valor dos honorários de sucumbência é exorbitante e que a
exclusão dos danos morais resultou em uma dívida para eles. Os embargos foram
contrarrazoados, defendendo o desprovimento do recurso. A desembargadora
relatora (Sandra Santarém Cardinali) apresentou o caso de maneira suscinta e então
proferiu seu voto, dizendo que os embargos de declaração têm o objetivo de sanar
obscuridade, contradição ou omissão, mas o acórdão em questão foi fundamentado
de forma exaustiva e não apresenta tais vícios. Que argumentam que os honorários
de sucumbência foram fixados sobre uma condenação (danos morais) que foi
afastada, mas o acórdão estabelece que os honorários foram fixados sobre a
condenação por lucros cessantes, a única que restou após a reforma parcial da
sentença. Conclui-se que os embargos têm caráter de revisão de julgamento e não
apresentam os vícios necessários para sua admissibilidade. Votou pelo desprovimento
dos embargos de declaração. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o
próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 20/06/2023
Início da Atividade: 13:42
Término da Atividade: 13:46

Sessão da 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ
Processo n.º: 0009898-32.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: CRISTIANA VERISSIMO DE MELLO CAMPELLO e outros
Polo passivo: CARLA NAYELE NUNES DA SILVA e outros
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o segundo a ser julgado. Em síntese,
trata-se de um agravo de instrumento interposto contra uma decisão proferida pelo
Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca da Capital, que indeferiu as preliminares
de ilegitimidade ativa, falta de interesse de agir e inépcia da inicial, e determinou que
a Ré apresentasse a prestação de contas em quinze dias. A agravante alega
ilegitimidade ativa das Demandantes, falta de interesse de agir, inépcia da inicial e a
inexistência de dever de prestar contas. O pedido de concessão de efeito suspensivo
foi indeferido. O desembargador relator (Arthur Narciso de Oliveira Neto) apresentou
o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que as herdeiras são
partes legítimas para propor a ação de exigir contas, pois ostentam a qualidade de
herdeiras testamentárias, e que a curadora tem o dever de prestar as contas. Por fim,
votou no sentido de negar provimento ao recurso. Os vogais decidiram com o relator.
E se passou para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 20/06/2023
Início da Atividade: 13:46
Término da Atividade: 13:50

Sessão da 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ
Processo n.º: 0014395-89.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: FERNANDO LUCIO CAETANO DA SILVA ME
Polo passivo: HELIO LEAL DA SILVA GOMES
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o terceiro a ser julgado. Em síntese,
trata-se de um agravo de instrumento interposto contra uma decisão que indeferiu a
tutela antecipada requerida pelo agravante em reconvenção na ação indenizatória
movida pelo agravado. O agravante alega que o agravado não pagou os aluguéis e
encargos referentes ao imóvel objeto da disputa, descumprindo o contrato de
locação, e requer a desocupação do imóvel. No entanto, a tutela antecipada foi
indeferida, levando o agravante a recorrer. O agravado apresentou contrarrazões
apoiando a decisão recorrida. A decisão sobre o agravo de instrumento ainda está
pendente. A desembargadora relatora (ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA)
apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo a decisão
agravada indeferiu a tutela antecipada com base na falta de verossimilhança e risco
de dano irreparável. Considerando as questões em disputa e a necessidade de prova,
seria justificado manter a decisão que indeferiu a tutela antecipada. Portanto, o
agravo de instrumento foi negado. Os vogais decidiram com o relator. E se passou
para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 20/06/2023
Início da Atividade: 13:46
Término da Atividade: 13:50

Sessão da 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ
Processo n.º: 0020086-84.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: CARLOS LUIS DE SOUZA ANNECHINO
Polo passivo: ARYLIA DE FREITAS THOME
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o quarto a ser julgado. Em síntese, trata-
se de um agravo de instrumento interposto por Carlos Luís de Souza Annechino contra
a decisão do juiz Roberto Henrique dos Reis, da 4ª Vara Cível da Comarca de Volta
Redonda, em uma ação de reintegração de posse movida contra Arylia de Freitas
Thomé. O agravante busca a revogação da tutela antecipada concedida
anteriormente. O juiz decidiu revogar a tutela com base em fatos supervenientes
apresentados durante a audiência de instrução e julgamento, alegando que houve
prejuízo a um menor de idade que reside com a ré e a existência de direito de retenção
por benfeitorias necessárias realizadas. O agravante argumenta que não apresentou
nenhum fato superveniente para justificar a revogação da tutela e contesta a alegação
de que sua propriedade de outros imóveis impediria a reintegração de posse. O
agravante pede a revogação da decisão agravada e o restabelecimento da liminar de
reintegração de posse. A desembargadora relatora (SANDRA SANTARÉM CARDINALI)
apresentou o caso de maneira suscinta e então proferiu seu voto, dizendo que o juízo
de origem revogou a liminar com base na existência de fatos supervenientes, como a
existência de prejuízo a um menor de idade que reside com a ré e a existência de
direito de retenção por benfeitorias realizadas com a participação da ré. O autor
recorreu alegando que possui vários imóveis e que não há urgência na concessão da
liminar. Assim, há necessidade de dilação probatória para verificar a natureza das
benfeitorias realizadas no imóvel e que não há urgência na concessão da liminar.
Houve o desprovimento do recurso. Os vogais decidiram com o relator. E se passou
para o próximo processo.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA DA UFF (CAJUFF)
Rua Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro

Estagiário: Leonardo Neves Ruiz Matrícula: 119007076


E-mail: leonardoruiz@id.uff.br Estágio Curricular II

Professor-orientador: Arthur Cunha da Costa Lima

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS:

Data: 20/06/2023
Início da Atividade: 13:55
Término da Atividade: 13:59

Sessão da 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ

Carga Horária:

x Processos do CAJUFF e Audiências de 2ª instância (02 horas)


Processos estranhos (01 hora)
Julgamento no Plenário do Júri (05 horas)

Comarca: TJRJ
Vara/cartório: 17ª Câmara de Direito Privado do TJRJ
Processo n.º: 0025264-14.2023.8.19.0000
Ação: agravo de instrumento cível
Polo ativo: EDUARDO GOMES ALVES PEIXOTO e outros
Polo passivo: PRS XVIII INCORPORADORA LTDA
Resumo da Audiência: O caso em questão foi o quinto a ser julgado. Em síntese, trata-
se de um Agravo de Instrumento interposto pelos agravantes contra uma decisão que
indeferiu a tutela de urgência referente à desconsideração da personalidade jurídica
de uma empresa. Os agravantes sustentam a existência de indícios de fraude e
requerem a penhora de determinada quantia para garantir o crédito exequendo. No
entanto, o relator entende que, neste momento inicial do processo, não é possível
aferir a insolvência dos sócios da empresa ou o risco ao resultado prático do processo,
e, portanto, indefere o pedido de tutela de urgência. A desembargadora relatora
(SANDRA SANTARÉM CARDINALI) apresentou o caso de maneira suscinta e então
proferiu seu voto, dizendo que para a concessão da tutela de urgência, é necessário
o preenchimento dos requisitos do artigo 300 do Novo CPC, incluindo a probabilidade
do direito, o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, e a ausência de
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. No entanto, no processo principal,
ainda não ocorreu a citação dos sócios da executada, o que inviabiliza a medida
extrema de constrição de bens antes da prévia oitiva da parte contrária. A
jurisprudência do tribunal também respalda a necessidade de prudência judicial e a
observância dos requisitos legais para a concessão da tutela de urgência. Portanto,
desproveu o recurso. Os vogais decidiram com o relator. E se passou para o próximo
processo.

Você também pode gostar