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O Juiz de Direito José de Andrade Neto certifica que

Bianca Ribeiro Malucelli


participou da audiência de Julgamento perante o Tribunal do Júri realizada no processo

0004261-10.2014.8.12.0001
em trâmite na Comarca de Campo Grande - MS
e teve desempenho satisfatório no exame a que foi submetido

27/09/2022

tXHnQmi242
Este certificado confere ao acadêmico a comprovação de 4 horas de atividade complementar
Este relatório é s'ãlido apenas aoz alunos do E2A
Qualquer dúvida entre em contato com o NPI da sua respectiva unidade de estudo.
universidade

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA/SESSÃO DE JULGAMENTO


ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (GRADE E2A)

Aluno: Bianca Ribeiro Malucelli

RA: ___819113884_____________ DATA: 22/03/2023


Turma: DIR1AM-PLD
( ) 7º SEMESTRE ( ) 8• SEMESTRE (X) 9º SEMESTRE ( ) 10º SEMESTRE
autoridade) e assinatura
AUDIÊNCIA/SESSÃO DE JULGAMENTO
Assinale somente a audiência / sessão de julgamento correspondence a este relatório

Audiêncla de conciliação ou instrução e julgamento de uma Vara do Juizado Especlal Civel,


ou Especial Crimlnal, ou Especial da Fazenda Pùblica, ou Especial Federal.
Audiêncla de lnstrução e iulgamento de uma Vara Clvel ou de uma Vara de Famllla e Sucessöes
Audiêncla de lnstrução e julgamento de uma Vara Criminal.
Audiêncla de lnstrução e julgamento de uma Vara da Fazenda Pública.
Audiêncla de lnstrução e julgamento de uma Vara do Trabalho
Audiêncla de lnstrução e iulgamento de uma Vara Federal
Sessão de julgamento de Direito Crlmlnal de TJ ou de TRF
Sessão de julgamento de Direito Prlvado de TJ ou de TRF
Sessão de julgamento de Direito Público de TJ ou de TRF
X Sessão de julgamento do Tribunal do Juri.
Sessào de julgalnento do Tribunal Regional do Trabalho

1. Referència do caso:
- _ ..
Orgao visitado: Comarca de Campo Grande - MS

Vara/Câmara. 2ªVara Criminal da Comarca de Campo Grande - MS

Autos n°. 0004261-10.2014.8.12.0001

Nome do (s) magistrado (s):Dr. José de Andrade Neto

2. Relate: (l) a questão que deu origem a causa: (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento até o
presente momento (lil) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e {iv) a deliberação final do(s)
magistrados.

O representante do Ministério Público formalizou denúncia contra Marcos Roberto Canaver, conforme descrito
na peça acusatória, imputando-lhe a acusação prevista no artigo 121º, § 2º, incisos II e IV do Código Penal
Brasileiro, em relação ao incidente envolvendo a vítima Diogo Barreto Canhoto. A narrativa da acusação relata
que, em 23 de janeiro de 2010, por volta das 18h35, na Rua Bartolomeu, em frente ao lote 19 da quadra 113,
Bairro Jardim Nordeste, o denunciado Marcos Roberto Canaver, impelido por animus necandi e utilizando uma
arma de fogo fornecida por Renan Martinez da Silva, desferiu disparos contra a vítima Diogo Barreto Canhoto,
resultando em sua morte. Após a denúncia, a instrução preliminar probatória transcorreu regularmente.
A denúncia foi recebida em 27-1-2014 (f. 195-6), o acusado foi citado (f. 212) e apresentou Defesa Escrita (f.
214), através do Defensor Público Ronald Calixto Nunes, que o acompanhou até o final. Durante o devido
interrogatório, o acusado confessou, de forma qualificada, ter agido em legítima defesa, conforme consta no
documento f.350. A denúncia foi aceita, permitindo que o denunciado aguardasse o julgamento em liberdade,
uma vez que, até o momento, não estavam presentes os requisitos do art. 312 do CPP. No entanto, o denunciado
foi intimado a comparecer em juízo a cada três meses para atualizar seu endereço.

A promotora de justiça Rosana Cordovil, representante do Ministério Público, absolveu o réu, indo contra a tese
inicial apresentada pelo Promotor Manoel Murrieta. Na denúncia, Murrieta qualificou o crime pelas
circunstâncias do modo de execução, alegando que o ataque ocorreu de forma inesperada, imprevista e
imprevisível.
A promotora apresentou duas teses contra o réu: primeiro, argumentou que não poderia ser considerada
legítima defesa, pois a arma da vítima não foi apreendida, ninguém a viu, e o laudo no local do crime não
mencionou a presença da arma. Segundo, citou o depoimento da esposa da vítima, alegando que o réu atirou
após um desentendimento, mas as testemunhas apresentaram versões conflitantes, e algumas delas mentiram
na delegacia.
Entre as testemunhas, houve relatos divergentes. No entanto, a promotora concluiu que não foi um motivo fútil
ou surpresa, pois houve uma discussão entre as partes. Diante das várias versões apresentadas e das
contradições nas testemunhas, a promotora considerou difícil condenar o réu.
O conselho de sentença, baseando-se no pronunciamento do juiz Aluízio Pereira dos Santos, decidiu absolver o
acusado. O juiz argumentou que, na fase processual, o juízo é de probabilidade e não de certeza. Apesar dos
indícios suficientes de autoria e materialidade, o juiz considerou que a causa deveria ser submetida a
julgamento.
Raimundo Prata de Araújo, acusado de homicídio qualificado, foi absolvido pelo conselho de sentença. O juiz
impôs a pena base de 17 anos de reclusão, sem atenuantes, com agravante da reincidência e sem causas de
diminuição ou aumento de pena. A pena foi estabelecida como definitiva e final, impondo o regime fechado. O
condenado permaneceu preso durante o processo e continuará nessa condição para fins de recurso.

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