Você está na página 1de 11

jusbrasil.com.

br
8 de Novembro de 2021

[Modelo] Contrarrazões de recurso inominado - NCPC

Juizado Especial Cível.

Nobres Doutores (as),

Segue modelo de contrarrazões de recurso inominado (juizado) para


melhor ajudá-los nas atividades jurídicas diárias.

Espero ter contribuído para a nação jurídica!

AO JUÍZO DA VARA DO ______ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA


CIRCUNSCRIÇÃO DE CEILÂNDIA/DF.

PROCESSO Nº

XXXXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos em epígrafe, por seu


advogado que esta subscreve, com escritório no SAUS Quadra 04, Bloco A,
Sala 309, Ed. Vitória Office Tower, Brasília/DF, CEP: 70.070-938, onde
recebe intimações, nos autos em tela que move contra o
XXXXXXXXXXXXX, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência
oferecer:

CONTRARRAZÕES AO RECURSO
INOMINADO
interposto, na forma do artigos. 42, § 2º da Lei nº 9.099/95, requerendo a
remessa dos autos para a superior instância para a manutenção da
respeitável sentença recorrida.

Termos em que,

pede deferimento.

Brasília, 24 de Agosto de 2017.

JOHNATHAN LUCIANO LAMOUNIER TOMAZ SANTOS

OAB-DF 54.692

CONTRARRAZÕES DO RECURSO INOMINADO

Processo nº:

Recorrente: XXXXXXXXXXX

Recorrida: XXXXXXXXXXXXX

EGRÉGIO COLÉGIO RECURSAL

COLENDA TURMA

ÍNCLITOS JULGADORES

Merece ser mantida integralmente a respeitável sentença recorrida, em


razão da correta apreciação das questões de fato e de direito, conforme
restará demonstrado ao final.

DA TEMPESTIVIDADE
De acordo com o disposto no art. 42, § 2º, da Lei nº 9.099/95, o Recurso
Inominado deverá ser respondido no prazo de 10 dias a contar da intimação
do recorrido.

Desta forma, as contrarrazões são tempestivas.

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, sob as penas da Lei, e de acordo com o disposto no art. 4º, §


1º, da Lei 1.060/50, com a redação introduzida pela Lei 7.510/86, a
recorrida afirma não ter condições financeiras de arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de
sua família, razão pela qual faz jus ao benefício da Gratuidade de Justiça,
uma vez que labora como estagiária no Tribunal de Contas da União – TCU,
conforme documento comprobatório anexado juntamente a presente
petição.

DOS FATOS

A recorrida era cliente da empresa XXXXXXXX (recorrente), sendo titular


da linha telefônica (61) XXXXXXXXXX, e requereu, em meados de 2013, o
serviço de PORTABILIDADE para a operadora de telefonia
XXXXXXXXXXX, o que foi devidamente realizado.

Ocorre que, no mês de abril de 2016, a recorrida percebeu que NÃO


RECEBIA LIGAÇÕES DE OUTRAS OPERADORAS, tão somente de ligações
provenientes da operadora XXXXXXXXX, pois nas tentativas de receber
ligações de outras operadoras era informado uma mensagem que “ESTE
NÚMERO NÃO EXISTE”.

Ao encaminhar-se para a operadora XXXXXXXX, era informado que a


linha estava em pleno funcionamento, até que um técnico específico de
linhas telefônicas informou que sua linha constava com a operadora
XXXXXXXXXXX.
Ao entrar em contato com a recorrente, ficou constatado que a linha da
recorrida continuava em seu banco de dados e que não havia no sistema
NENHUMA SOLICITAÇÃO DE PORTABILIDADE, o que foi devidamente
contestado, haja vista, ter realizado a portabilidade junto a primeira
requerida em 2013 e desde então, utilizava os serviços da atual operadora
(XXXXXX).

A parte recorrida sofreu diversos transtornos, constrangimento e


aborrecimentos com essa situação ocasionadas pelas operadoras acima,
pelo tempo em que ficou sem poder receber ligações, perdendo contatos de
oportunidades de emprego, entre outros fatos.

Após infrutíferas tentativas no escopo de solver imbróglio em questão, não


restou outra alternativa a recorrida, a não ser a busca da tutela
jurisdicional, onde requereu condenação a indenização por títulos de danos
morais, bem como, o funcionamento da linha citada.

Recebida a ação, designou-se audiência de conciliação, que restou


infrutífera, uma vez que o recorrente não mostrou interesse em compor o
litígio. Conclusos os autos, a r. Magistrada julgou procedente a demanda,
cito:

“Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido para


condenar a 1ª ré (Tim Celular S.A.) na obrigação de transferir a linha
telefônica (61) 98101-1959 para a base de dados da 2ª ré (Claro S.A.), no
prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos
reais) até o limite de R$ 2.000,00 (dois mil reais); e a condenar
solidariamente as rés a pagarem à parte autora, a título de indenização por
danos morais, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais). Referido valor será
corrigido monetariamente pelo INPC desde a presente data e acrescido de
juros de mora de 1% a partir do evento danoso (data do início da falha na
prestação do serviço – 05/04/2016)”.

Assim sendo, justa e equânime foi a decisão do magistrado de primeiro


grau, uma vez que pode-se perceber que houve a correta apreciação das
questões de fato e de direito.
DO DIREITO

Merece ser mantida em todos os seus termos a respeitável sentença uma


vez que o recorrente ofendeu norma preexistente; causou danos a recorrida;
e assim existindo o nexo de casualidade entre um e outro como poderá
observa a seguir.

É nítido o dever de indenizar do recorrente uma vez que a prestação de


serviço oferecida por ele foi defeituosa, em virtude disso causou danos a
recorrida.

No caso em apreço o recorrente, de forma equivocada, não retirou a linha


telefônica (61) XXXXXXXXX do banco de dados após realizado a
portabilidade para operadora XXXXXXX no dia 20.08.2013.

Diante disso, em 2016, pelo equívoco do recorrente ao não retirar a linha


telefônica do seu banco de dados, ocorreram diversas falhas na prestação
do serviço, haja vista que, a recorrida recebia, apenas, ligações oriundas da
operadora XXXXXXX, (ANEXO 01), bem como, inviabilizou acesso aos
diversos aplicativos do aparelho celular, como aplicativo bancário, conta de
registo App Store e o que é mais danoso, vossas excelências, inviabilizou
ligações de oportunidades de emprego, uma vez que o número da linha em
questão, estava cadastrado no currículo da recorrida. (ANEXO 02, 03, 04 e
05).

O artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor contempla a


responsabilidade objetiva dos fornecedores no caso de defeito do serviço,
assim assevera a norma ofendida:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da


existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Código Defesa do
Consumidor - Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990.
Quanto ao dever de indenizar é o entendimento da 1ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF:

I - JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. CÓDIGO DE


ACESSO A SERVIÇO MÓVEL PESSOAL. PORTABILIDADE (...)
CONTRATEMPOS NÃO MINIMIZADOS EM RAZÃO DA POSTURA DE
DESPREZO E FALTA DE CONSIDERAÇÃO ADOTADA PELA RÉ FRENTE
AOS PROBLEMAS VIVENCIADOS PELO CONSUMIDOR. CASO
CONCRETO EM QUE ULTRAPASSADA A FRONTEIRA DO MERO
INADIMPLEMENTO CONTRATUAL E ALCANÇADOS ATRIBUTOS DA
PERSONALIDADE HUMANA. PAZ DE ESPÍRTIO E TRANQUILIDADE
INDEVIDAMENTE AFETADOS PELO DESAPREÇO COM QUE TRATADO
O AUTOR. VIOLAÇÃO A DIREITO DA PESSOA HUMANA
CONFIGURADA. COMPENSAÇÃO MORAL DEVIDA. QUANTUM
INDENIZATÓRIO FIXADO SEGUNDO PRINCÍPIOS DE
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. REDUÇÃO INCABÍVEL.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. CONFORME DISCIPLINA
EXPRESSA EM ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 477, DE 7 DE AGOSTO DE
2007, QUE REGULAMENTA O SERVIÇO MÓVEL PESSOAL, É DIREITO
DO USUÁRIO OBTER RESSARCIMENTO POR DANOS ADVINDOS DA
VIOLAÇÃO DE SEUS DIREITOS (ART. 6º, XII). NO MESMO SENTIDO, O
ARTIGO 10, INCISO V, DO ANEXO À RESOLUÇÃO 460/2007 - ANATEL,
QUE ESTABELECE SER DIREITO DO USUÁRIO OBTER REPARAÇÃO
PELOS DANOS QUE VIER A SUPORTAR POR VIOLAÇÃO DE SEUS
DIREITOS, EM ESPECIAL DO DIREITO À PORTABILIDADE. ADEMAIS,
É DE NATUREZA OBJETIVA A RESPONSABILIDADE DOS
FORNECEDORES DE INDENIZAR OS PREJUÍZOS CAUSADOS AOS
CONSUMIDORES POR DEFEITOS RELATIVOS À PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS (ARTIGO 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (...).
(GRIFO NOSSO)

(TJ-DF - ACJ: 20130110066614 DF 0006661-69.2013.8.07.0001, Relator:


DIVA LUCY DE FARIA PEREIRA, Data de Julgamento: 19/11/2013, 1ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 26/11/2013 . Pág.: 274)
Ao contrário do que fora alegado pelo recorrente, não foi solicitado pela
recorrida a portabilidade da operadora XXXXXXX para XXXXXXXX no dia
05.04.2016, e até o presente momento, a linha telefônica continua na
operadora XXXXXXXX, conforme devidamente comprovado na conta
telefônica (ANEXO 06 e 07) e buscando informações a respeito do
procedimento de PORTABILIDADE, a recorrida dirigiu-se até uma loja
física da XXXXXXXX, e foi orientada de que QUALQUER PESSOA pode
solicitar uma portabilidade via LIGAÇÃO TELEFÔNICA, necessitando
APENAS ter o número da linha telefônica e o CPF do titular, caracterizando
a vulnerabilidade do procedimento, uma vez que, qualquer pessoa poderá
fazer tal procedimento. (ÁUDIO ANEXO 1).

Além disso, outro ponto danoso quanto a má prestação do serviço, é o fato


da recorrente ter comercializado a linha telefônica em chip novo, o que
posteriormente, foi comercializado para o Sr. Sydney de Andrade, não
sendo possível transferir a linha (61) 98101-1959 para a base de dados da
Claro S/A.

Cabe ressaltar que a referida transferência, de forma indevida, da linha


telefônica ativa para terceiros acarreta em dano moral, haja vista que, a
recorrida vem sofrendo com esse fato danoso, já que pessoas, diariamente,
à procuram nessa linha telefônica, expondo a privacidade da recorrida.
(ANEXO 08).

Nesse sentido temos a jurisprudência:

DANO MORAL. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. TRANSFERÊNCIA DE


TITULARIDADE DE LINHA NÃO AUTORIZADA. COBRANÇAS
INDEVIDAS. AMEAÇA DE INCLUSÃO NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO
CRÉDITO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO CONFIGURADO.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

(TJ-BA 262472005 BA, Relator: MARIA CARLOTA SAMPAIO DOS


HUMILDES OLIVEIRA, 1ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS, Data de Publicação: 18/12/2006)
Assim sendo é de extrema importância a manutenção da sentença do juiz de
primeiro grau, para que sirva de óbice a novos casos de condutas lesivas.

Importante ainda salientar que o Código de Defesa do Consumidor em seu


artigo 6º, inciso VIII:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

(...)

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do


ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

Neste sentido é a lição do doutrinador José Geraldo Brito Filomeno:

[...] em geral, como se sabe, a prova de um fato incumbe a quem alega. No


caso do consumidor, contudo, em face de sua reconhecida vulnerabilidade,
pode haver a inversão desse ônus, ou seja, fica a cargo do réu demonstrar a
inviabilidade do fato alegado pelo autor. (FILOMENO, Manual de Direito
do Consumidor, pag. 413, Ed. Atlas, São Paulo, 2014).

Isto posto, ainda deve-se observância o princípio da vulnerabilidade, aquele


que estabelece que o consumidor merece, antes de tudo, ser considerado
como a parte mais débil da relação jurídica material. Ou seja, trata-se de
um “sujeito concreto vulnerável”. A Lei nº 8.078/90 flagrantemente visa
proteger o consumidor. Desta forma, havendo essa proteção direcionada a
este, o princípio da isonomia resta observado, uma vez que outrora o
recorrente encontra-se numa posição de superioridade frente a recorrida.

Observar-se-á ainda o princípio da hipossuficiência, que diz que


Consumidor hipossuficiente é aquele que possui uma debilidade
processual, ou seja, aquele que encontra dificuldade em comprovar seus
direitos.
Assim, a recorrida além de já ser vulnerável, também é hipossuficiente
frente ao recorrente. Devendo a este comprovar que não casou dano à
recorrida, o que este não fez durante todo o curso do processo.

Sobre o assunto retro mencionado é o entendimento jurisprudencial da


Quarta Turma Recursal Cível e Criminal do TJBA:

RESPONSABILIDADE CIVIL. DEVOLUÇÃO INDEVIDA DE CHEQUE.


OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. TRATANDO-SE DE RELAÇÃO
CONSUMERISTA, DEVE A DECISÃO SE NORTEAR SOBRE OS
PRINCÍPIOS ALI ESTABELECIDOS SOBRETUDO A INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA ALÉM DE CONSIDERAR O CONSUMIDOR
HIPOSSUFICIENTE. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO DE
FUNDOS, NÃO OBSTANTE HAVER FUNDOS SUFICIENTES NA CONTA
CORRENTE DO AUTOR. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
FORNECEDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA POR FORÇA DA LEI.
INEXISTÊNCIA DE PROVA QUANTO À AUSÊNCIA DO DEFEITO
ALEGADO E À CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. PRELIMINARES
DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. REJEITADAS.
RESPONSABILIDADE CONCORRENTE DOS ACIONADOS. (...) OS
DANOS MORAIS SE PRESUMEM DIANTE DA MÁ-PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. RECURSO IMPROVIDO, PARA MANTER A SENTENÇA. SEM
ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA EM FACE DA INEXISTÊNCIA DE
CONTRARRAZÕES. (TJBA, Quarta Turma Cível e Criminal. Recurso Cível
dos Juizados Especiais Cível, 585-1/2002, julgado em 30/06/2004).
(Grifos meus)

Depreende-se se então do referido julgado que o entendimento


jurisprudencial é que cabe ao recorrente comprovar que não casou dano à
recorrida. Sendo assim, o recorrente não demonstrou e nem comprovou
durante todo o processo que NÃO casou dano à recorrida, lembrando que, a
imagem da tabela de consulta do histórico, conforme introduzida no
recurso inominado, não corrobora a falta de dano à recorrida.
Destarte, uma vez demonstrado o nexo de causalidade entre a conduta
danosa do recorrente, que por defeitos relativos à prestação do serviço, veio
a causar para a recorrida pela frustração de não poder receber ligações, bem
como, a duplicidade de usuários da mesma linha, configuram, por si só o
dano moral, consubstancia também o dano moral a forma com que o
recorrente vem tratando a questão o que é uma afronta a dignidade da
recorrida.

Sendo assim, importa o recorrente na responsabilidade civil da demanda,


com fundamento no artigo 5º, inciso X da CF e nos artigos 186 c/c o artigo
927 do Código Civil e no artigo 6º, inciso VI do CDC.

Frisa-se mais uma vez que a manutenção da sentença é de suma


importância uma vez que se visa o desestimulo do recorrente de continuar
praticando condutas lesivas.

DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, requer que essa Egrégia Turma Recursal:

a) Que negue provimento ao recurso inominado interposto pela


XXXXXXXX e que seja mantida a respeitável sentença do juiz de primeiro
grau em todos os seus termos, como forma de inteira justiça, caráter
inibitório de condutas lesivas e caráter também educativo.

b) Requer ainda, os honorários advocatícios em 20% sobre o valor da


condenação, nos termos do artigo 55 da lei 9099/95.

c) Que seja concedido a gratuidade da justiça, nos termos da Lei 1.060/50 e


art. 98 do CPC, haja vista que a recorrida não ter condições financeiras de
arcar com as custas processuais e honorários advocatícios.

d) Pela impossibilidade de cumprimento da obrigação de fazer imposta ao


recorrente em 1ª instância, que consiste em devolver a linha à recorrida,
que seja, então, convertida em indenização perdas e danos.
Termos em que,

pede deferimento.

Brasília, 24 de agosto de 2017.

____________________________________________

JOHNATHAN LUCIANO LAMOUNIER TOMAZ SANTOS

OAB-DF 54.692

Disponível em: https://advlamounier.jusbrasil.com.br/artigos/495544108/modelo-contrarrazoes-de-


recurso-inominado-ncpc

Você também pode gostar