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Processo n° xxx
GRERJ XXXX
APELAÇÃO
E. deferimento.
LOCAL, DATA
ADVOGADO
OAB
RAZÕES RECURSAIS
RECORRENTE: RENATO
RECORRIDO: FORNECEDOR S.A
AÇÃO: INDENIZATÓRIA
PROCESSO: XXXX
Colenda Câmara,
DA TEMPESTIVIDADE
DO ERRO DE JULGAMENTO
República, a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CFRB/88) 3, visto que
todos são consumidores.
3
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana
4
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
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Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
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Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
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Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. INDENIZATÓRIA. DANO MORAL. INSISTENTES
COBRANÇAS POR SMS. DÉBITO NÃO COMPROVADO PELO RÉU. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. REFORMA
QUANTO AO VALOR INDENIZATÓRIO. 1. Se o réu, em contestação, alega que a cobrança aqui impugnada
é oriunda de contrato de cartão de crédito, mas traz aos autos apenas um contrato de empréstimo
consignado, celebrado com a autora em data diversa daquela do primeiro instrumento, forçoso é o
reconhecimento do acerto da R. Sentença na espécie, ao atribuir responsabilidade ao apelante pelos
fatos narrados na inicial. 2. Dano moral inafastável, diante do aborrecimento contínuo da autora com as
várias cobranças recebidas em seu celular por débito que nunca contraiu, bem como com a negativação
do seu nome nos cadastros restritivos de crédito, confessada pelo próprio banco réu. 3. Considerados os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade e a função pedagógica da indenização por dano
moral, tem-se que merece ser majorado o quantum indenizatório para R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 4.
Desprovimento do recurso do réu e provimento do apelo da autora para majorar o valor indenizatório
para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), condenado o réu ao pagamento das custas e honorários de 10% sobre
o valor total da condenação. (TJRJ – APELAÇÃO 0009416-96.2019.8.19.0203 – Des(a). GILBERTO CLÓVIS
FARIAS MATOS - Julgamento: 10/11/2020 - DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL)
DOS PEDIDOS
E. deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB