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EXMO. JUÍZO DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA


COMARCA DA CAPITAL / RJ

GRERJ XXXX

RENATO, (estado civil), (profissão), portador


da cédula de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, usuário do
email xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, por seu advogado
regularmente constituído, com fundamento no art. 6º VI e art. 14, todos do
CDC, vem propor

AÇÃO INDENIZATÓRIA

pelo rito comum, em face de FORNECEDOR S.A., pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº xxx, e-mail xxx, com sede na
Rua xxx, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

Inicialmente, requer que as futuras publicações


e intimações sejam em nome de ADVOGADO – OAB XXX, com
escritório na RUA XXX, onde receberá toda e qualquer notificação.

DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO (retirar se for JEC)

Desde já, o Autor manifesta o desejo pela


designação da audiência de conciliação prevista no art. 334 do CPC.

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DOS FATOS

O Autor levou seu carro (marca, modelo, ano,


placa, renavam) até o estabelecimento do Réu em xx/xx/xxxx para
manutenção. Após avaliação, o Réu identificou os problemas xxx, yyy e
zzz, apresentando orçamento para reparo no valor de R$xxx, o qual levaria
duas semanas. O Autor aceitou a proposta e pagou integralmente o preço.

Passadas as duas semanas indicadas, o Autor


foi à oficina mas o Réu informou que precisaria ainda de outras duas
semanas, devido à complexidade do problema e do fluxo de serviço.

E assim ocorreram sucessivos adiamentos. O


conserto que duraria apenas duas semanas durou seis meses, com a entrega
do automóvel em xx/xx/xxxx e mesmo assim, com alguns problemas que
não apresentava.

Tendo em vista que um automóvel era


imprescindível para a locomoção e cumprimento dos compromissos do
Autor, desde xx/xx/xxxx se viu obrigado a locar um outro veículo
semelhante ao seu, pagando o valor mensal de R$xxx, o que totalizou um
gasto de R$xxx, data em que devolveu o carro locado.

DOS FUNDAMENTOS

Da relação de consumo

De início, cumpre salientar que o Código de


Defesa do Consumidor consagrou a Teoria Finalista para caracterização da
condição de consumidor. Por tal teoria, todo aquele, pessoa física ou

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jurídica, que adquire ou utiliza produto ou serviço como usuário final fático
e econômico, deve ser considerado consumidor.

O Autor é o destinatário final, fática e


economicamente, eis que não há lucratividade para ele na utilização dos
serviços contratados. Assim, a relação jurídica travada entre Autor e Réu
tem natureza consumerista, na qual aquele figura como consumidor nos
termos do art. 2º do CDC1, enquanto este se apresenta como fornecedor nos
moldes do art. 3º do CDC2.

Desta forma, atrai-se para a presente lide todo


arcabouço protetivo ao consumidor, em especial a inversão do ônus da
prova ope legis (art. 14, § 3º, CDC)3 em razão dos danos oriundos de falhas
na prestação do serviço, sem prejuízo da inversão ope judicis (art. 6º, VIII,
CDC)4.

Do fato do serviço e do dano material

1
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

2
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

3
Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

4
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.

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Um dos principais direitos básicos garantidos


ao consumidor é a efetiva prevenção e reparação de danos sofridos pelo
consumidor, inclusive dos danos morais (art. 6º, VI, CDC) 5. Este direito
concentra o cerne de todo o sentido da legislação consumerista: positivar
regras capazes de prevenir potenciais lesões ao consumidor e garantir a
escorreita reparação das que mesmo assim ocorrerem.

Além deste, outro de especial importância é o


direito básico à informação6, pelo qual os fornecedores estão obrigados a
prestar informações claras, precisas e adequadas sobre o serviço prestado,
suas características, circunstâncias, preço etc. Tal direito impõe o dever de
máxima transparência do fornecedor, privilegiando também a boa-fé na
relação contratual.

Discorrendo pormenorizadamente sobre tais


direitos básicos, o art. 14 do CDC expressa a necessidade de reparação dos
danos sofridos quando o serviço prestado pelo fornecedor for defeituoso ou
falho, inclusive por deficiência de informação, configurando fato do
serviço. Neste ponto importa dizer que a responsabilidade do fornecedor se
dá de modo objetivo, cabendo a este provar não ter ocorrido defeito na
prestação do serviço ou o rompimento do nexo de causalidade, como se
impõe no art. 14, caput e § 3º, do CDC7.

É assente na doutrina e jurisprudência pátria


que a responsabilidade objetiva imputada aos fornecedores abarca a Teoria
do Risco do Empreendimento, pela qual quem colhe o bônus do
5
Art. 6º, VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos;

6
Art. 6º, III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como
sobre os riscos que apresentem;

7
Vide nota 3.

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desenvolvimento da atividade, deve suportar o seu ônus. Com isso, os


eventos imprevisíveis e/ou inevitáveis ligados diretamente à atividade são
chamados de fortuito interno e não afastam a responsabilidade do
fornecedor.

Por força do art. 40, caput e § 2º, CDC 8, o


fornecedor é obrigado a realizar orçamento prévio a execução do serviço,
onde deve relatar valor de mão-de-obra, de peças e também a data do
término do serviço. Ao apresentar orçamento e este é aceito pelo
consumidor, o fornecedor resta obrigado nos termos propostos.

Quanto ao dano material, sua indenização deve


englobar aquilo que o lesado efetivamente perdeu, bem como o que
razoavelmente deixou de lucrar, como dispõe o art. 402 do CC 9. Por sua
vez, o art. 944 do CC10 indica que o quantum indenizatório deve ser medido
pela extensão do dano.

No caso em tela, é notória a falha no serviço


prestado. O Réu indicou que o serviço mecânico duraria apenas duas
semanas, recebendo integralmente o preço cobrado, e posteriormente adiou
ad eternum a entrega do carro. O prazo final com a entrega perfez mais de
12 vezes o informado incialmente.

8
Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento prévio
discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as
condições de pagamento, bem como as datas de início e término dos serviços.
§ 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser
alterado mediante livre negociação das partes.

9
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

10
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

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Por fim, o Réu que antes prestava informações


deficientes, ao fim já não atendia mais as ligações do Autor, deixando o
Autor sem qualquer informação.

Em decorrência direta da falha no serviço


prestado pelo Réu, o Autor amargou significativo prejuízo na medida em
que teve de arcar com a locação de outro automóvel para cumprir com seus
compromissos pessoais e profissionais. Com isso, o dano emergente do
Autor, ou seja, aquilo que ele efetivamente perdeu, totaliza R$xxx como
atestam os comprovantes em anexo.

Ressalte-se que o Autor confiou na


credibilidade e competência do Réu, estabelecendo relação jurídica calcada
no princípio da confiança, o qual foi exterminado pela atitude deste. Ao
se portar da maneira relatada, a conduta do Réu ofende diretamente o
princípio da boa-fé objetiva11, faltando com o dever anexo de lealdade
para com o Autor, inadimplindo substancialmente o prazo inicialmente
previsto para a conclusão do serviço e faltando com a máxima
transparência que se exige dos fornecedores.

Não se pode deixar de observar também que


milita em favor do Autor, consumidor, o princípio vulnerabilidade12,
perante o Réu, empresa sólida e com anos de mercado. A vantagem
econômica, técnica, informacional e operacional do Réu é muito superior
às forças do Autor.
11
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações
de consumo, atendidos os seguintes princípios:
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da
proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a
viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre
com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

12
Art. 4º, I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

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Por estas e outras razões, andou bem o


constituinte de consagrar a proteção do consumidor como um direito
fundamental (art. 5º, XXXII, CRFB/88)13, ganhando status de norma de
eficácia supralegal, conferindo assim maior efetividade a um dos
fundamentos primordiais da República, a dignidade da pessoa humana (art.
1º, III, CFRB/88)14, visto que todos são consumidores!

Do dano moral

Além do dano material, a conduta do Réu


acarretou danos extrapatrimoniais. É cristalino dano moral sofrido pelo
Autor, o qual pode ser descrito sucintamente como a ofensa a qualquer
direito da personalidade, dentre eles, o direito à dignidade, à intimidade, à
vida privada e à honra, dispostos exemplificativamente no art. 5º, X, da
CRFB/8815.

É inegável o sentimento de impotência e de


angústia experimentados pelo Autor. O Réu frustrou a justa expectativa do
Autor de receber seu carro, perfeito para uso, no prazo de duas semanas. O
Réu supera, em muito, o prazo acordado, deixando o Autor extremamente
prejudicado em sua locomoção e fulminando qualquer planejamento

13
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

14
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana

15
Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

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logístico que este tenha feito. Agrava-se a situação pela carência de


informações claras, adequadas e precisas.

Em que pese tal fato, a caracterização dessa


espécie de dano prescinde de demonstração/quantificação da angústia e do
sofrimento suportado. Provado o fato, presume-se o dano. Assim, situações
como esta são reconhecidas por esta E. Corte como merecedoras de
reparação de dano moral in re ipsa16.
16
APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. DEMORA INJUSTIFICADA NO CONSERTO DE VEÍCULO AUTOMOTOR.
FALHA NO SERVIÇO. SEGURADORA E OFICINA CREDENCIADA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. TEORIA
DO RISCO DO EMPREENDIMENTO. DANOS MATERIAIS. DESPESAS COM TRANSPORTE. CORREÇÃO
MONETÁRIA. TERMO INICIAL. ABALO MORAL. OCORRÊNCIA. 1. Mister salientar a natureza consumerista
da relação jurídica entabulada entre as partes, uma vez que o autor é o destinatário final dos produtos
fornecidos pela ré, nos termos do art. 2º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, e as
demandadas, por sua vez, enquadram-se na definição de fornecedor, inserta no art. 3º do mesmo
diploma legal. 2. Pela teoria do risco do empreendimento, aquele que se dispõe a fornecer bens e
serviços tem o dever de responder pelos fatos e vícios resultantes dos seus negócios,
independentemente de sua culpa, pois a responsabilidade decorre do simples fato de alguém se dispor
a realizar atividade de produzir, distribuir e comercializar produtos ou serviços. 3. Nas relações de
consumo, o fornecedor deve comprovar a inexistência do defeito ou que decorreu de culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro, de acordo com a natureza objetiva da sua responsabilidade, nos termos do
art. 14, §3º, do CPDC. 4. Alega a seguradora ré que as condições gerais do contrato preveem, em sua
cláusula 9.2, um prazo de noventa dias úteis para entrega do veículo reparado, de maneira que o último
dia seria a data de 11/01/2019, observando-se um atraso de apenas sete dias. No entanto, tal assertiva
não encontra respaldo no documento entregue ao demandante. 5. O documento juntado pela 1ª ré à
sua contestação, intitulado "Regulamento 2019" (000180), não se aplica à relação contratual mantida
com o autor, haja vista que este aderiu ao seguro no ano de 2018, recebendo o regulamento então
vigente, e não há qualquer prova de que tenha sido cientificado acerca da alteração promovida nas
condições gerais do contrato. 6. Nesse cenário, mantém-se o capítulo da sentença que condenou a 1ª
demandada a ressarcir ao autor as despesas efetuadas com transporte entre os dias 19/12/2018 e
30/12/2018, haja vista que, ao contrário do alegado no recurso, a ré se comprometeu a restituir o
veículo ao autor em 03/12/2018, isto é, 90 dias corridos após a ocorrência do sinistro, e não em
11/01/2019. 7. Entretanto, tais valores deverão ser acrescidos de correção monetária a contar de cada
desembolso efetuado pelo demandante, nos termos da Súmula 43 do Superior Tribunal de Justiça, e não
da citação, como constou da sentença. 8. Por outro lado, assiste razão ao autor, quando pretende que a
oficina, 2ª ré seja condenada solidariamente com a seguradora (1ª demandada) a ressarcir os prejuízos
por ele experimentados. É que a seguradora e suas oficinas respondem solidariamente pelos danos
causados pelo serviço prestado, nos termos dos arts. 7º, parágrafo único, e 25, §1º, da Lei Consumerista.
9. Destaque-se que a oficina não comprovou que a demora no conserto do veículo do demandante se
deveu à falta de autorização da seguradora ou de peças, ônus que lhe incumbia, conforme art. 373,
inciso II, do CPC. Ao revés, limitou-se a meras alegações nesse sentido, as quais não se prestam a eximi-
la de responsabilidade pelo dano causado ao consumidor. 10. A parte ré sequer comprova a ausência de
falha na prestação do serviço, ou seja, que a permanência do veículo pelo prazo de mais de quatro
meses se mostrou essencial e que a demora no reparo se deu por fato exclusivo da vítima ou de
terceiro. 11. Dessa forma, não se pode entender como razoável a permanência de veículo pelo prazo
acima, sem que as prestadoras de serviço justifiquem a razão pela demora no reparo do bem e, se assim
não procede, resta configurada a falha na prestação do serviço, notadamente diante da falha no dever

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A definição do quantum indenizatório é outro


ponto que merece atenção. O Réu é um fornecedor de atuação local e
bastante procurado na região. Não ensejaria a pacificação social, fim último
do direito, a fixação de indenização em valor inexpressivo, por não atender
nem ao caráter punitivo tampouco ao pedagógico.

Pelo exposto, configura-se o dano moral


indenizável reconhecido por esta corte entendendo-se por compensação
justa e razoável o valor de R$xxx.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, pede e requer a V. Exa.:

a) A citação do Réu para comparecer à


audiência de conciliação a ser designada pelo juízo; (se for JEC ou não
quiser a audiência, citação para apresentar contestação)

de informação. 12. No que concerne ao dano extrapatrimonial alegado e reconhecido, verifica-se que o
infortúnio em análise ultrapassou os limites do mero aborrecimento, sobretudo em face da privação de
uso de único veículo, utilizado para o trabalho, conforme afirmado e não impugnado. 13. Embora seja
desarrazoada a tese do autor, no sentido de que as rés deveriam ter abolido o descanso de final de ano
a seus funcionários, somente para que procedessem ao reparo do seu carro, fato é que o prazo pelo
qual o automóvel permaneceu em poder dos réus extrapolou em muito o limite do aceitável. 14. Dano
moral in re ipsa. Quantum indenizatório fixado em R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) que se
mostra consonante com as circunstâncias do caso concreto e os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade. 15. Por fim, o art. 85, §11, do atual Código de Processo Civil, dispõe que o Tribunal,
ao julgar o recurso interposto, majorará os honorários fixados anteriormente. 16. Ante ao exposto,
considerando o trabalho adicional realizado, fixa-se os honorários recursais em favor do patrono da
parte autora, no percentual de 2% (dois por cento) sobre o valor total da condenação. 17. Por outro
lado, ante ao provimento parcial do recurso interposto pelo demandante, mostra-se incabível a fixação
de honorários recursais em seu desfavor. 18. Primeiro apelo (Rômulo Rodrigues Silveira Miranda da
Cunha) provido em parte. Segundo recurso (Global Clube de Benefícios do Brasil) não provido. (TJRJ –
APELAÇÃO 0001553-89.2019.8.19.0203 – Des(a). JOSÉ CARLOS PAES - Julgamento: 25/11/2020 -
DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL)

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b) A condenação do Réu ao pagamento dos


danos materiais que o Autor suportar, atualmente no importe de R$xxx e
que deverá ser apurado em fase de liquidação;

c) A condenação do Réu ao pagamento de


R$xxx a título de danos morais;

d) A condenação do Réu ao pagamento das


custas processuais e dos honorários de sucumbência.

DAS PROVAS

Para provar o alegado, requer a utilização de


todos os meios admitidos em direito, na amplitude do art. 369 do CPC,
especialmente a prova documental superveniente, sem prejuízo da inversão
do ônus da prova aplicável ao caso.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à presente o valor de R$ xxxx.

E. deferimento.

Local, data.

ADVOGADO
OAB

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