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GRERJ XXXX
AÇÃO INDENIZATÓRIA
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
DOS FATOS
DOS FUNDAMENTOS
Da relação de consumo
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Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
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Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
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Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
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Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.
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Art. 6º, I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
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Art. 6º, VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos;
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Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer
outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e,
quanto aos essenciais, contínuos.
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Art. 14, § 1º - O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode
esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
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Vide nota 3.
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Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens,
salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade.
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Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
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APELAÇÃO CÍVEL. Ação Indenizatória. Sentença de parcial procedência. Acidente em composição da
Supervia. Consumidor. Autor que sofreu queda e lesões em razão de curva de transporte público em alta
velocidade que se encontrava lotado e com as portas abertas. Laudo pericial conclusivo sobre a
incapacidade laboral parcial e temporária do autor de trinta dias. Pensão mensal fixada durante o
período da incapacidade em 100% do salário mínimo vigente à data do efetivo pagamento.
Responsabilidade objetiva. Condição de passageiro demonstrada. Contrato de transporte em que se
encontra ínsita a cláusula de incolumidade. Concessionária ré que não se desincumbiu da prova de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Falha na prestação de serviço. Dano moral e
dano estético configurados. Quantum indenizatório fixados no patamar de R$ 5.000,00 a título de danos
morais que atende aos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. Indenização a título de dano
estético, porém, arbitrada em valor excessivo, devendo ser reduzida para R$5.000,00, considerando o
seu grau mínimo e a ausência de incapacidade permanente, concluído em perícia. Precedentes.
DESPROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR E PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DO RÉU. (TJRJ –
APELAÇÃO 0010684-34.2009.8.19.0205 – Des(a). PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS - Julgamento:
14/10/2020 - DÉCIMA CÂMARA CÍVEL)
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Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações
de consumo, atendidos os seguintes princípios:
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da
proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a
viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre
com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
Do dano estético
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana
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Art. 5º, V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem;
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RESPONSABILIDADE CIVIL. Médico. Cirurgia estética. Lipoaspiração. Dano extrapatrimonial. Dano
moral. Dano estético. Dote. - Para a indenização do dano extrapatrimonial que resulta do insucesso de
DOS PEDIDOS
b) A condenação da Ré ao pagamento de
R$xxx a título de dano moral;
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
E. deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB