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em face de ........ S.A., sociedade empresária inscrita no CNPJ sob o nº ......, com sede na
......., CEP: ......, onde deverá ser citada e intimada para os atos do presente processo consoante
os fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:
DOS FATOS
O autor efetuou uma compra de duas passagens aéreas no dia ......, quais sejam: Rio
(GIG)-Salvador (SSA) voo de ida programada para o dia ...... e volta no dia ...... voo de número
..... partida ..... h com previsão de chegada no RIO (GIG) às ..... h através do “sítio” eletrônico da
Ré, no valor de R$ ..... (por extenso), com o objetivo de comemorar o seu aniversário, conforme
documentos acostados nos autos).
Contudo, o aborrecimento ocorreu no voo da volta no dia ...... voo de número ....
partida ..... h e chegada no Galeão às ...... h, no qual o autor realizou o “check-in”, bem como,
de praxe, despachou a bagagem junto de seus prepostos.
Todavia, o retorno pareceu mais o filme “férias frustradas”, haja vista, o autor, ao
questionar junto aos prepostos da Ré o que estava de fato estava ocorrendo, não havia uma
informação precisa pelos mesmos, apenas foi informado que era para o autor e demais
passageiros aguardarem.
Assim sendo, após mais de 2 (duas) horas e muito despreparo dos prepostos da Ré, os
mesmos informaram que no momento nada poderia fazer pois não existia nenhuma aeronave
em solo no aeroporto de Salvador e que a aeronave mais próxima se encontrava em Recife,
fazendo com o que todos os passageiros, bem como, a tripulação do referido voo, aguardassem
no saguão.
Finalmente, quando houve a confirmação do voo as ...., ou seja, após uma longa espera
de mais 3 (três) horas, contudo, a aeronave somente decolou às .... horas, chegando em seu
destino no Rio de Janeiro (GIG) às ... horas, quando a previsão de chegada era às .....h.
Vale esclarecer que, o autor foi comemorar seu aniversário ocorrido no dia anterior, ....
e necessitava do primeiro voo para o Rio de Janeiro, devido a seus compromissos profissionais,
já que o autor é advogado, o que de fato esse grande atraso, ultrapassou o mero
aborrecimento acarretando desvios de seus compromissos, atrapalhando-o, lhe gerando
transtornos, angústia, estresse constante e abalo de ordem moral e material.
Assim sendo, vem através desta via judicial buscar a justa reparação pelos danos
morais e materiais sofridos e pleitear a medida necessária para dar fim ao indevido abalo de
crédito promovido pela Ré.
2. DO DIREITO
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Assim, é insofismável que a Ré feriu o direito do consumidor ao agir com total descaso,
desrespeito e negligencia, configurando má prestação de serviços, o que causou danos de
ordem domiciliar, social e profissional.
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
A própria Carta Magna, de 1988, em seu artigo 5º, inc. X, que admite a indenização do
dano moral, nos seguintes termos:
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano
material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a intimidade, a
vida privada e a honra das pessoas:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...] V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem;
O ato ilícito foi configurado, ferindo o direito personalíssimo à honra, imagem, os sem
contar os desatinos causados pela RÉ. AUTOR suportou a dor do constrangimento, nada mais
justo que o dever de indenizar conforme o art. 927, do CC que trata do dever de indenizar:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Entendimento conforme jurisprudência dominante do TJRJ na falha da prestação de
serviços diante do vício de serviço junto às companhias aéreas:
Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [....] VI – a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
3 - DO QUANTUM INDENIZATÓRIO:
4 - DOS PEDIDOS:
6- DO VALOR DA CAUSA
Nesses Termos,
Pede deferimento.
Local e data
ADVOGADO
OAB/UF nº ........